Destaques

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dilma anuncia troca de três ministros: Casa Civil, Saúde e Educação - posse será dia 03 de fevereiro às 11h no Palácio do Planalto

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (30) a troca de três ministros de sua equipe dando início à reforma ministerial: Casa Civil, Saúde e Educação. (abaixo, conheça o perfil dos novos ministros)


A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deixarão seus cargos para concorrer nas eleições deste ano. A primeira ao governo do Paraná e o segundo, ao de São Paulo.

Para a chefia da Casa Civil, a presidente indicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O novo ministro da Saúde será o médico Arthur Chioro. No lugar de Mercadante na Educação, Dilma escolheu José Henrique Paim Fernandes, atual secretário-executivo da pasta.

A posse dos novos ministros será na segunda-feira, às 11 horas, no Palácio do Planalto.

Dilma ainda precisa acertar o espaço dos partidos aliados em seu governo: PMDB, PROS e PTB. O Ministério da Integração Nacional, cujo orçamento para 2014 soma R$ 8,5 bilhões, é um dos principais alvos da disputa. 
O PROS confia na “paixão de Dilma pelo Ciro Gomes”, como definiu ao iG o líder do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL).

Conheça o perfil dos novos ministros:

Antes de comandar a parta da Educação, Aloizio Mercadante, de 59 anos, chefiou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação durante um ano. Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp), ele começou sua trajetória política em entidades estudantis. Mercadante foi eleito três vezes deputado federal e uma vez senador.

Em 1994, foi indicado a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro também ocupou o cargo de vice-presidente nacional do PT e participou da formulação dos programas de governo do partido e da campanha presidencial do partido nas eleições de 1989 e 2002. Em 2010, disputou a eleição para o governo de São Paulo, perdendo para Geraldo Alckmin, do PSDB.

Graduado em economia, José Henrique Paim, de 47 anos, é secretário executivo do Ministério da Educação (MEC) desde 2006. Mercadante deixa o MEC após chefiá-lo por dois anos. Entre 2004 e 2006, o gaúcho Henrique Paim presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo repasse de recursos para as políticas educacionais em todos os estados e municípios brasileiros.

Paim também foi subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003. Esta não é a primeira vez que um secretário executivo assume definitivamente a Educação. Em 2005, o petista Fernando Haddad substituiu Tarso Genro após passar pelo cargo de número 2 do MEC.

Ademar Arthur Chioro dos Reis é graduado em medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, com residência em medicina preventiva e social pela Unesp. Mestre em saúde coletiva pela Unicamp, Chioro concluiu em 2011 doutorado em ciências pelo Programa de Saúde Coletiva da Unifesp.

Entre 2003 e 2005, Chioro trabalhou no Ministério da Saúde, como diretor do Departamento de Atenção Especializada. Em Santos, São Paulo, foi professor de saúde coletiva da Faculdade de Fisioterapia e da Faculdade de Medicina. Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo desde 2009, Chioro tornou-se presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo no ano de 2011.

Recentemente, Arthut Chioro anunciou que se afastaria da Consaúde - Consultoria, Auditoria e Planejamento, empresa que dirigia desde 1997, alegando ser exigência da legislação. Na empresa, Chioro prestava consultoria na área de planejamento e gestão de sistemas e serviços de saúde.

Agência Brasil

Posse dos Ministros

Prezados,

A posse dos Ministros será no Palácio do Planalto no próximo dia 3 de fevereiro às 11h.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

PADILHA ESTARÁ EM SP NESTA QUINTA-FEIRA 30 DE JANEIRO

Agenda do Ministro de Estado, Alexandre Padilha
Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014
7h30 – Decolagem de Brasília/DF para São Paulo/SP (Uso da FAB para deslocamento)

10h30 - Solenidade de Assinatura de Portaria da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras
Local: Biblioteca Mário de Andrade – Centro – São Paulo

14h – Participação no Campus Party-2014
Local: Anhembi Parque – São Paulo

15h30 – Lançamento de Peticionamento Eletrônico de Cosméticos – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético – ABIHPEC
Local: Renaissance São Paulo Hote

Dilma começa reforma com Mercadante, Chioro e Paim

Novos ministros deverão ser anunciados hoje; trocas ocorrerão em etapas

A presidente Dilma Rousseff vai começar amanhã a realizar a reforma ministerial da reeleição. Aloizio Mercadante será anunciado oficialmente como o novo ministro-chefe da Casa Civil.

A atual ministra, Gleisi Hoffmann, retomará o mandato de senadora e será candidata do PT ao governo do Paraná.

Para o lugar de Mercadante na Educação, será indicado o número 2 do ministério: o secretário-executivo, José Henrique Paim. É um nome que garante a continuidade das políticas das gestões de Fernando Haddad e de Mercadante nessa pasta.

Também amanhã será anunciado o novo ministro da Saúde. O secretário de Saúde da Prefeitura de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, assumirá o posto de Alexandre Padilha, que disputará o governo paulista pelo PT.
Esses três ministros deverão tomar posse na semana que vem.

A presidente pretende realizar a reforma ministerial em etapas. O próximo e principal nó será decidir a situação do PMDB, o principal partido aliado do governo.

O PMDB, que tem cinco ministérios, deseja ampliar seu espaço e reivindica a Integração Nacional. Mas Dilma tem um compromisso com o governador Cid Gomes (Pros) de que ele faça essa indicação.

Atualmente, o PMDB comanda Minas e Energia (Edison Lobão), Previdência (Garibaldi Alves), Turismo (Gastão Vieira), Agricultura (Antônio Andrade) e Secretaria de Aviação Civil (Moreira Franco).

O PT quer emplacar o deputado federal Ricardo Berzoini (SP) nas Comunicações, pois é praticamente certa a indicação de Paulo Bernardo para comandar a campanha da presidente à reeleição. Dilma resiste a Berzoini, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o defende.

O PP deverá manter Cidades. O PTB deverá ganhar uma pasta. E o PSD poderá receber um segundo ministério.

Sondado por um emissário presidencial, o empresário Josué Gomes da Silva, cotado para substituir Fernando Pimentel no Desenvolvimento, Indústria e Comércio, deu sinais de que gostaria de disputar o Senado pelo PMDB de Minas. Mas Lula ainda fará uma tentativa de convencê-lo a assumir a pasta

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Consulta Pública sobre Medicamentos Equivalentes

Começou na última sexta-feira (24/1) o prazo para contribuições na Consulta Pública 01/2013 que propõe a intercambialidade dos medicamentos similares com os de referência. Até o momento o sistema já registrou sete participações, sendo três identificadas como profissional de saúde e quatro como cidadãos comuns.


A participação na consulta pública é aberta a qualquer pessoa. Para isso basta acessar a página da consulta no site da Anvisa onde estão disponíveis os documentos relativos à proposta. Também é possível acompanhar em tempo real as sugestões e críticas feitas pelos participantes da consulta.

Participe agora:

No último dia 16, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, lançaram a proposta de que os similares sirvam de substitutos aos medicamentos de referência, como já ocorre com os produtos genéricos. A medida vai representar uma ampliação da oferta ao consumidor, que terá à sua disposição medicamentos que comprovam a igualdade com os produtos de referência ou de marca, como também são conhecidos.


Imprensa / Anvisa

Saúde reforça parcerias em medicamentos e Mais Médicos

Em visita a Havana, onde participa da II Cúpula da Celac, ministro da Saúde assina acordo para desenvolvimento de produtos biológicos e se encontra com médicos cubanos que virão ao país.

O grupo de dois mil médicos cubanos que irá participar do terceiro ciclo do programa Mais Médicos reuniu-se nesta segunda-feira (27), em Havana, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e autoridades locais. Os profissionais começam a desembarcar ainda hoje no Brasil. Eles cursarão o Módulo de Acolhimento e Avaliação em três capitais – Fortaleza, Brasília e São Paulo - antes de se deslocarem para os municípios em que vão atuar pelo programa. Na oportunidade, o ministro Alexandre Padilha, que integra a delegação da presidenta Dilma Rousseff na II Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos Caribenhos (Celac), assinou termo de cooperação na área de tecnologia em saúde.

“A atuação dos médicos do programa Mais Médicos, sejam brasileiros que se formaram no Brasil ou sejam médicos que vieram de outros países para o meu país atender à população brasileira, não só vai ter impacto direto nos dados epidemiológicos e no atendimento à saúde, como vai ajudar a provocar uma profunda mudança no Sistema Único de Saúde. Vai ajudar a transformá-lo num sistema mais humano, que valorize a atenção básica e que mude uma certa mentalidade que ainda existe no Brasil de que saúde só pode ser feita se tiver uma máquina do lado”, disse o ministro durante a cerimônia.

Acompanham o ministro nas agendas em Cuba, os secretários de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, e de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Andrade e o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

Durante o evento, foi assinada uma carta de intenções que estabelece parceria bilateral para o desenvolvimento de medicamentos inovadores. A cooperação permitirá que empresas brasileiras e cubanas desenvolvam conjuntamente processos para novos medicamentos contra o câncer e enfermidades autoimunes. A iniciativa permitirá a redução no custo desses medicamentos e produtos e o estímulo à inovação tecnológica no Brasil. 

“A grande expectativa que nós temos com o acordo para produção e desenvolvimento de medicamentos é que rapidamente possamos levar para o Brasil produtos modernos para o câncer, diabetes e vacinas, com preço mais acessível e permitindo que a população brasileira tenha acesso a esses medicamentos”, destacou o ministro. 

A assinatura do documento entre os ministérios da Saúde dos dois países e o Grupo das Indústrias Biotecnológica e Farmacêutica (BioCubaFarma) se dá no âmbito do Comitê Gestor Binacional (CGB), criado em 2011. Ele é responsável por coordenar, monitorar e priorizar os projetos de desenvolvimento conjunto, desde as etapas iniciais de pesquisa até a possibilidade de produção em ambos os países.

Também foi assinado um Termo de Compromisso para a criação de uma empresa mista entre a BioCubaFarma e a Odebrecht para constituição de planta produtiva de biofármacos na Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel (ZEDM). Esse projeto, de empreendimento privado, vai utilizar capacidades tecnológicas tanto do Brasil quanto de Cuba, focando na produção de medicamentos para testes clínicos. A parte cubana contribuirá com produtos, conhecimento tecnológico, recursos humanos qualificados, experiência na condução de ensaios clínicos e certificação da instalação produtiva. Já a empresa brasileira contribuirá com o financiamento para o desenvolvimento da infraestrutura, com a construção da planta produtiva, e realizará os esforços para o acesso de produtos ao mercado brasileiro. A planta será utilizada para o fornecimento de produtos para uso em estudos clínicos no Brasil e em Cuba.

A Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel (ZEDM) permitirá que empresas estrangeiras e brasileiras tenham incentivos legais, tributários e fiscais para produzir inclusive medicamentos em território cubano. O objetivo é aumentar as exportações e promover a substituição de importações, facilitar a transferência de tecnologia e de conhecimento para o território cubano, além de gerar novos empregos e desenvolver a infraestrutura do país. As obras foram iniciadas em 2008 e estão sendo realizadas pela Odebrecht, contando com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A previsão é de que a construção seja finalizada em 2014.

PROJETOS EM ANDAMENTO - Durante a atividade, o ministro Alexandre Padilha destacou o aprofundamento da cooperação entre os dois países, nos últimos anos, com foco no desenvolvimento e utilização de medicamentos biológicos de alta tecnologia. Entre eles está a parceria que envolve 21 produtos e projetos de pesquisa e desenvolvimento em sete temas diferentes: terapia e controle de câncer; estratégias público-público e público-privadas; formação de recursos humanos em pesquisa clínica e avaliação de tecnologias; terapia celular; neurociência; nanobiotecnologia; e genética populacional. O investimento do Ministério da Saúde nesses projetos é de cerca de R$ 200 milhões.

Entre os produtos, está o anticorpo monoclonal Nimotuzumab, indicado para o tratamento de tumores cerebrais, vacinas para a prevenção de câncer de pulmão, e anticorpos para leucemia e câncer de mama, cujos estudos são realizados por pesquisadores brasileiros e cubanos. O desenvolvimento dos produtos e as transferências de tecnologias estão sendo conduzidas por instituições públicas e privadas brasileiras e por instituições cubanas. Com isto o Brasil em parceria com Cuba entra na fronteira tecnológica mundial, associando inovação e ampliação do acesso aos serviços de saúde.

Para fortalecer o complexo industrial da saúde no Brasil, o Ministério da Saúde está investindo R$ 1 bilhão, com a expectativa de dobrar o valor em cinco anos. Para isso, está desenvolvendo mais de 104 Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs). A cooperação com Cuba se insere no contexto da política da pasta para o desenvolvimento tecnológico e industrial do setor da saúde.

BIOLÓGICOS – Atualmente estão em vigor 39 parcerias entre laboratórios públicos e privados articuladas pelo Ministério da Saúde para a produção de 26 medicamentos biológicos no país. O governo federal representa 60% das compras desse tipo de produto. Apesar de equivalerem a cerca de 5% dos medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde, os biofármacos representam 43% dos gastos. Este percentual equivale a quase R$ 5 bilhões por ano, dentro dos R$ 11 bilhões gastos na compra de medicamentos. Com a produção de biossimilares nacionais, o Ministério da Saúde estima uma economia de R$ 1,5 bilhão por ano.

Considerando os biológicos e demais medicamentos e produtos de saúde, são, ao todo, 104 parcerias formalizadas, 72 parceiros envolvidos, sendo 19 laboratórios públicos e 60 privados, totalizando 97 produtos. A economia média estimada por ano com a produção nacional deles é de R$ 4,1 bilhões por ano.

COOPERAÇÃO – A cooperação entre Brasil e Cuba na área de saúde contempla, além de projetos específicos em pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade de medicamentos, vigilância sanitária, saúde bucal e bancos de leite humano, ações para ampliar o acesso da população brasileira à Atenção Básica, através do intercâmbio de médicos por meio do Programa Mais Médicos, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Mais dois mil médicos cubanos chegam ao Brasil na próxima semana

O terceiro ciclo do Programa Mais Médicos contará com a atuação de 2.891 profissionais. O grupo é formado por 891 médicos selecionados por meio de inscrições individuais e dois mil médicos cubanos provenientes da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), chamados para preencher as vagas não ocupadas por candidatos brasileiros e demais estrangeiros.

Os dois mil médicos cubanos desembarcam no Brasil a partir de terça-feira (28) nas três capitais (Brasília, Fortaleza e São Paulo) onde vão cursar o módulo de acolhimento e avaliação do programa. A previsão é que esses profissionais comecem a atuar nos municípios em março, junto com os demais estrangeiros participantes do terceiro ciclo. A aprovação no módulo é obrigatória para receber o registro que autoriza a atuação no Brasil durante o programa.

“Com esses novos médicos, somados aos que já estão atendendo a população nos municípios, serão 9,5 mil médicos atuando nas regiões mais necessitadas e atendendo as populações mais vulneráveis. O Mais Médicos já atinge 23 milhões de brasileiros que não tinham um profissional no seu bairro, na sua cidade, no posto de saúde perto de casa. Vamos chegar, até o final de março e início de abril, a quase 46 milhões de brasileiros sendo atendidos pelo programa”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, em todo o país, 6.658 profissionais estão atuando pelo Mais Médicos em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas. A meta do Governo Federal é preencher 13 mil postos até o fim de março.

Distribuição

Ainda não está definido o local de atuação dos dois mil médicos cubanos que chegam ao país na próxima semana. A distribuição ocorrerá após o encerramento do prazo que os profissionais brasileiros têm para decidir se querem migrar do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) para o Mais Médicos.

Já os 891 profissionais da seleção individual que tiveram sua participação homologada pelo Ministério da Saúde estão distribuídos em 412 municípios e oito Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). São 423 participantes com registro profissional ou diploma revalidado no Brasil e 468 com registro profissional de outros países.

O maior número de profissionais - que corresponde a 30,7% - vai atuar no Nordeste (274 profissionais), seguido do Sudeste (230), Sul (178), Norte (123) e Centro-Oeste (86). Os brasileiros começarão a atuar no dia 3 de fevereiro e os estrangeiros no dia 5 de março.

Novo edital

Os profissionais formados no Brasil ou com registro profissional em outros países terão outra oportunidade de se inscrever para participar do Programa Mais Médicos. As regras do quarto edital de chamamento individual foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (17). Os interessados podem se inscrever a partir das 20h desta sexta-feira (24) até às 20h de 5 de fevereiro, pela internet, por meio do endereço eletrônico http://maismedicos.saude.gov.br.
Como nas etapas anteriores, os médicos com registros do Brasil têm prioridade no preenchimento dos postos. Entre os profissionais formados no exterior, só podem participar aqueles com autorização para livre exercício da medicina em país que tenha relação de médico por habitante superior à do Brasil (1,8 por mil). Os estrangeiros somente serão chamados a ocupar os postos não preenchidos pelos brasileiros.

O edital estabelece ainda o prazo para os médicos interessados em fazer a migração do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) para o Mais Médicos. O profissional poderá solicitar a mudança entre 3 e 5 de fevereiro. As transferências serão realizadas a partir de 6 de março. No entanto, o médico deverá permanecer no mesmo município em que já atua e estar em dia com todas as atividades de ensino e serviço, incluindo a frequência obrigatória na especialização.

O Programa

O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.

Conforme previsto na Lei do Mais Médicos, os médicos são selecionados para atuar no programa durante três anos. Neste período, os profissionais formados no exterior terão registro profissional emitido pelo Ministério da Saúde, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica das cidades a que forem designados, com acompanhamento de tutores e supervisores. Além disso, todos os profissionais fazem especialização em Atenção Básica, oferecida pela Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) na modalidade de educação à distância.

Fonte: Ministério da Saúde

Resposta brasileira à aids foi pauta em encontro do secretário de Vigilância Sanitária com Michel Sidibé, diretor do UNAIDS, em Genebra


Nesta semana, o secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Jarbas Barbosa, encontrou-se com o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé, em Genebra. Também participaram do encontro os brasileiros que atuam internacionalmente no enfrentamento da epidemia, como o subsecretário geral da ONU, Luiz Loures, e a diretora do Departamento de Direitos, Questões de Gênero, Prevenção e Mobilização Comunitária do Unaids, Mariângela Simão, ex-diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e o coordenador da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman.

Sidibé falou sobre a agenda da próxima reunião da revista “Lancet”, uma das publicações mais importantes da área médica no mundo, e os rumos a serem tomados pelo Unaids para o ano de 2014. As políticas de enfretamento da aids no Brasil anunciadas no último 1º de dezembro também foram abordadas como o tratamento como prevenção (TCP) e a ampliação da participação da sociedade civil no aperfeiçoamento do diagnóstico precoce do HIV. Para o Unaids, o país reassume a liderança na luta contra a doença. “O Brasil está novamente mostrando a sua liderança na resposta à aids. O governo abriu o diálogo com a comunidade sobre como o país pode ir além das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para oferecer tratamento para o HIV a todos. Isso significa que cada um terá acesso direto ao tratamento”, disse Sidibé. 

Jarbas Barbosa discutiu a possibilidade de o Brasil apoiar a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG), em relação ao objetivo “End the AIDS epidemic” – “Acabar com a epidemia de aids”. Jarbas demonstrou interesse pelo projeto e pela perspectiva de o Brasil exercer papel de liderança no que pode ser considerado um desafio. “O país pode monitorar e provar, por meio de estatísticas, que é possível uma iniciativa como essa”, afirmou o secretário. 

Temas como a situação política do Brasil e a posse do novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, também foram abordados nesse encontro, assim como o interesse de o País indicar um candidato para a direção da Central Internacional para Compra de Medicamentos (Unitaid), uma vez que Denis Broun não ocupa mais o cargo. E Sidibé falou sobre uma possível visita ao Brasil para ver de perto resultados das novas iniciativas da política brasileira de enfrentamento à epidemia de aids.

Fonte: Ministério da Saúde

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Covite para evento Cientifico

Prezado senhor(a),

O Centro de Inovação e Ensaios Pré-clínicos (CIEnP), localizado no Sapiens Parque em Florianópolis, SC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, idealizada pelo governo federal e financiada através dos Ministérios da Saúde e Ciência, Tecnologia e inovação via FINEP e pelo governo do Estado de Santa Catarina.  O CIEnP trabalha de acordo com as boas práticas de laboratório e conta com estrutura física e pessoal altamente qualificado e tem por principal missão contribuir para o avanço da inovação tecnológica na área de medicamentos e apoiar as indústrias farmacêuticas instaladas no Brasil, visando reduzir a médio e longo prazo a dependência externa do Brasil neste setor.

O CIEnP iniciou suas atividades no final de 2013 e estará promovendo nos dias 3 a 5 de abril de 2014, um simpósio internacional que versará sobre “1st SYMPOSIUM ON DRUG DEVELOPMENT IN BRAZIL: THE NEED OF STABLISH A LONG TERM STATE POLICY” (ver programa ainda preliminar em anexo).

Assim, temos o prazer de convidar V. Sa para participar deste evento que ocorrera na sede do CIEnP, localizado no Sapiens Parque, Florianópolis, SC.

O valor da inscrição será de R$500,00.

Abaixo segue uma lista de vários hotéis localizados próximos ao local do evento com seus respectivos telefones:


Esperamos poder contar com sua valiosa contribuição para abrilhantar o nosso evento.

Atenciosamente;


Anexo: Programação 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Anvisa suspende CONJUNTO RADIOLÓGICO DIAGNÓSTICO FIXO DF 150 da CRX IND. COM. EQUIP. MÉDICO E ANEL PARA RONCO

A Anvisa determinou, nesta quinta-feira (23/01), a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação e comércio, em todo o país, do produto Conjunto Radiológico Diagnóstico Fixo DF-150, fabricado pela empresa CRX Ind. Com. de Equip. Médicos Hospitalares. A medida é por conta da ausência de registro válido junto à Anvisa.

O produto de nome comercial “ Anel para Ronco”, fabricado ou importado por empresa desconhecida, teve sua fabricação ou importação, distribuição, comércio e uso suspensos pela Anvisa, bem como a sua propaganda e publicidade. O produto citado não possui registro ou cadastro na Anvisa e realizava propaganda irregular.


EMS dispara na Liderança em Medicamentos Genéricos

O grupo EMS, de Hortolândia (SP), comandado pelo empresário Carlos Sanchez, disparou na liderança no mercado de genéricos. Dados do IMS Health mostram que a companhia nacional encerrou 2013 com participação de 31,07%, enquanto sua principal concorrente, a Medley, do grupo francês Sanofi, ficou com 19,35%. A Hypermarcas, terceira no ranking, ficou com participação de 12,61%.
Arquirrivais no mercado nacional de genéricos, a Medley e a EMS disputam palmo a palmo cada ponto porcentual de participação e comprimido vendido nesse segmento. A briga pela liderança começou a ficar acirradíssima nos dois últimos anos.
Até 2011, a Medley reinava absoluta nesse mercado. Entre o fim de 2012 e o início do ano passado, o grupo Sanofi promoveu uma verdadeira reestruturação na sua gestão, provocada pela perda de participação da companhia nesse setor. Além da mudança no comando da Medley, com a chegada do executivo Wilson Borges, ex-CEO do laboratório italiano Zambon, o presidente do grupo Sanofi, Heraldo Marchezini, deixou a empresa. O executivo Patrice Zagamé, ex-Novartis, assumiu o comando da farmacêutica no Brasil.
A perda de participação da Medley, que era comandada pela família Negrão até o fim de 2009, quando foi adquirida pelo grupo francês, tem sido significativa. Em 2013, a companhia fechou com 19,35%, queda de 7,1 pontos porcentuais sobre 2012. Em 2012, a Medley tinha 31,2%.
Avanço
Gigantes desse setor, como a Hypermarcas, querem avançar nesse vácuo deixado pela vice-líder. Em 2012, a companhia, dona da Neo Química, encerrou o ano com fatia de 10,01% e subiu para 12,6% no ano passado.
Outras farmacêuticas, que estão entre as dez maiores no ranking, também mudaram de posição. A Teuto, que tem a Pfizer como acionista, saltou da quinta em 2012 para a quarta no ano passado, com participação de 8%. A nacional Eurofarma subiu para a quinta maior (em 2012 era a sexta). O Aché, com 6,24% em 2013, caiu para sexta posição (no ano anterior era o quarto). As companhias Prati-Donaduzzi, Novartis, Nova Química e Merck, respectivamente, completam as dez maiores.
Levantamento da Pró Genéricos mostra que até o fim do ano dez novos medicamentos de referência (inovadores) devem ter suas patentes vencidas. Esses produtos registram, juntos, receita de cerca de R$ 750 milhões, que pode ser absorvida, em boa parte, pelos laboratórios de genéricos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vacinação de meninas contra HPV reduz risco de câncer, diz Dilma

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (20) que a vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o HPV, a partir de março, serve para reduzir as chances de câncer. “Vamos cuidar delas hoje para que, no futuro, tenham menos riscos de desenvolver esse câncer de colo de útero". O vírus é responsável por 90% dos casos de câncer de útero no Brasil.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que cada adolescente deve receber três doses da vacina e que a ideia é expandir a faixa etária imunizada a partir deste ano, quando meninas de 9 a 11 anos também vão receber a vacina.

Ao todo, o governo gastou mais de R$ 1 bilhão na compra de 36 milhões de doses. A aquisição, de acordo com a presidenta, foi feita por meio de uma parceria do Instituto Butantan com um laboratório privado. Em até cinco anos, segundo ela, a transferência de tecnologia deve ser concluída e o Brasil passará a produzir a vacina.

"Uma família que decidisse comprar a vacina de um laboratório particular teria que desembolsar cerca de R$ 1 mil pelas três doses. Com essa parceria, vamos oferecer a vacina de graça para as famílias. O Ministério da Saúde, por sua vez, vai pagar menos de R$ 100."

ANS realiza sua Primeira Audiência Pública

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promove na próxima quinta-feira (23/01), no Rio de Janeiro, sua primeira audiência pública. O diálogo será sobre as boas práticas na relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços, atualmente em consulta pública no portal da ANS. O objetivo é ampliar a participação da sociedade na consulta pública, que resultará na elaboração de um normativo da Agência.

“É a primeira vez que a ANS realiza uma audiência pública. Estamos certos de que a iniciativa irá colaborar para uma participação ainda mais expressiva de representantes do setor de planos de saúde e de toda a sociedade na regulação dessa que é uma questão estratégica para a saúde suplementar”, avalia o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno Sobral.

A proposta de Resolução Normativa visa estabelecer indicadores que permitam à Agência incentivar uma relação mais equilibrada entre as operadoras e os profissionais de saúde, hospitais, clínicas e laboratórios, assegurando que suas práticas propiciem cada vez mais um atendimento de qualidade aos consumidores.

A audiência pública será na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), às 10h30, no Centro da cidade. Os participantes poderão fazer sugestões e críticas aos artigos previstos na proposta de Resolução Normativa que está em consulta pública, bem como esclarecer dúvidas sobre o tema. As Inscrições foram encerradas às 17 horas do dia 22/01.

Mais informações podem ser obtidas na página da ANS na internet em www.ans.gov.br, menu Participação da Sociedade, item Audiências Públicas. Além das consultas e audiência públicas, a ANS conta com outros canais de participação da sociedade, como a Câmara de Saúde Suplementar, o Comitê de Padronização das Informações, o Comitê da Qualificação de Prestadores, Câmaras e Grupos Técnicos.

Planejamento autoriza provimentos de cargos de nível médio

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou, nesta quarta-feira (22/01), a Portaria Nº 23/2014, que autoriza o provimento de 100 cargos de Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária e 28 cargos de Técnico Administrativo para o quadro de pessoal da Anvisa. A autorização se refere ao número de aprovados para os cargos de nível médio no último concurso da Anvisa.

Uma das condições para que a Anvisa faça a nomeação é a substituição de 28 trabalhadores terceirizados que executam atividades não previstas no Decreto nº 2.271/1997. A portaria também prevê que a Agência declare a adequação orçamentária e a origem dos recursos financeiros antes das nomeações.

A Portaria nº 23, de 21 de janeiro de 2014 foi publicada no Diário Oficial da União. Clique aqui para conferir na íntegra.

Agenda do Ministro Alexandre Padilha em São Paulo

Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014
8h30 - Abertura do Seminário Municipal sobre o Programa Braços Abertos em parceria com Estado de São Paulo
Local: Sala São Paulo - Praça Júlio Prestes, 148 – Santa Cecília – São Paulo/SP
10h - Inauguração do Edifício Doutor Adib Jatene - Complexo Hospitalar do Hospital do Coração/ HCor
Local: Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 130 – Paraíso – São Paulo/SP
14h30 - Inauguração do Centro de Especialidade Odontológica nº 1000
Local: Rua: Ministro Roberto Cardoso Alves, 382 – Alto da Boa Vista – Santo Amaro

SUS passa a ofertar vacina contra HPV a partir de 10 de março

A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres.
Favor encontrar em anexo a apresentação utilizada pelo Ministro durante o lançamento da campanha.
A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 10 de março, para meninas de 11 a 13 anos. A estratégia de vacinação nas unidades da rede pública do país e nas escolas, além da campanha de mobilização ao público-alvo, foram apresentadas, nesta quarta-feira (22), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. O Ministério da Saúde, no entanto, está incentivando às secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas. Para orientar esta mobilização, já foi distribuído informe técnico aos estados e municípios e, em fevereiro, inicia a capacitação a distância aos profissionais de saúde e professores. Também está previsto reforço nas escolas sobre a importância da vacina para adolescentes, pais e professores, com distribuição do Guia Prático sobre HPV.
Ao anunciar a estratégia de vacinação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância desta ação nas escolas. “A experiência mundial mostra que, quando combinamos vacinação com ambiente escolar, são alcançadas maiores coberturas”, ressaltou Padilha. O ministro aproveitou para fazer um apelo a entidades da sociedade civil e as igrejas para que ajudem no processo de conscientização, não apenas das meninas como também de seus pais sobre a importância desta imunização.  
O ministro também explicou por que foi escolhida a faixa-etária de 9 a 13 anos para ser imunizada. “Esta é a faixa-etária em que a vacina contra HPV tem a melhor resposta. Nesta fase,  a menina pré-adoelescente que tomar a vacina vai gerar mais anticorpos para se proteger contra o câncer de colo do útero”, observou Padilha.
DOSES - Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos).  Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos.   
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, explicou que a vacina contra HPV é uma mais eficazes do Calendário Nacional, com proteção de 98% contra o câncer do colo do útero. “Vamos fazer um monitoramento de todas as doses aplicadas nas meninas e busca ativa para garantir o complemento do calendário vacinal”, afirmou a coordenadora. 
Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Será utilizada a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.
CAMPANHA - O Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar. Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser permanente.  As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.
PARCERIA Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará  R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, ressaltou a importância da parceria para o SUS. “A transferência de tecnologia da vacina contra HPV é um marco dentro da política de desenvolvimento produtivo. Quando temos disponibilidade destas vacinas por produtores nacionais, conseguimos garantir autonomia tecnológica, reduzindo a vulnerabilidade do SUS”, observou Gadelha. 
AVALIAÇÃO - O Ministério da Saúde vai realizar estudos sobre o impacto da incorporação da vacina no SUS para avaliar a redução da prevalência de HPV em adolescentes. Também serão desenvolvidos estudos epidemiológicos com objetivo de monitorar a incidência e mortalidade do câncer do colo do útero, entre outras análises.
SEGURANÇA - A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
SOBRE O HPV – É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 óbitos. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. 

Agência Saúde – Ascom/MS 


Número de doses da vacina por UF e Brasil para 2014 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PMDB indica Eliseu Padilha para a Secretaria de Portos

A bancada do PMDB da Câmara deve indicar o deputado federal e ex-ministro dos Transportes Eliseu Padilha (PMDB-RS) para a Secretaria de Portos.  Mas o comando do partido quer manter o Ministério do Turismo para acomodar o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Padilha integrou a Esplanada dos Ministérios entre 1997 e 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Peemedebistas ouvidos pelo Blog demonstraram contrariedade com a possibilidade de a legenda não ser contemplada com mais um ministério. Atualmente, o principal sócio do PT no governo federal está à frente de cinco ministérios.

Até o momento, o PMDB é o principal obstáculo para Dilma concluir a reforma ministerial. Inicialmente, a sigla queria assumir a Integração Nacional, porém, a presidente resiste em repassar essa pasta para o partido. Dilma prefere que a Integração fique dentro da órbita do governador Cid Gomes (CE), que é do PROS

Novartis e UFPE oferecem curso gratuito de pós-graduação em Inovação Tecnológica

Inscrições para o curso “Inovação Tecnológica e Formação Qualificada Farma-Biotec” vão até o dia 24 de janeiro

A Novartis em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) oferece curso de especialização gratuito em Inovação Tecnológica e Formação Qualificada Farma-Biotec. Graduados nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Exatas podem se inscrever para a seleção até o dia 24 de janeiro das 14h às 16h30 na secretaria da Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, situada no 1º andar do prédio do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFPE.

O curso latu-senso irá fornecer treinamento de elevado nível acadêmico e tecnológico aos pós-graduandos na área da Farmácia, permitindo a habilitação em áreas de grande interesse estratégico para a academia e indústria, com conhecimentos gerais na área de inovação tecnológica, manufatura e controle de qualidade.

Foram disponibilizadas 29 vagas, constando uma adicional para deficientes físicos. Com carga horária de 375 horas, o curso tem inicio no mês de março de 2014 e as aulas acontecem às sextas-feiras no período da noite e aos sábados.

Planta de Biotecnologia em Pernambuco

A Novartis investe R$2 milhões na capacitação de profissionais para gerar mão-de-obra especializada para a Planta de Biotecnologia que está sendo construída na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE). Quando concluída, a fábrica irá gerar 120 empregos diretos.

Desde 2009, a Novartis já contratou 15 engenheiros, biólogos e farmacêuticos brasileiros que estão envolvidos no projeto de construção e formatação da fábrica e recebem treinamentos em outras fábricas da empresa na Itália e nos Estados Unidos.

Hoje, a maioria atua diretamente no projeto da área de engenharia e é responsável pela condução de sistemas e equipamentos de produção e de infraestrutura. Os outros profissionais trabalham na preparação da transferência da tecnologia e da engenharia de manutenção.

Para o presidente da Novartis, Adib Jacob, essa iniciativa “reforça o conceito multiplicador de conhecimentos que a empresa traz como um de seus pilares inovadores. Dessa forma, garante que em um futuro próximo, a companhia terá, cada vez mais, profissionais altamente capacitados para dar andamento ao processo da fábrica em Pernambuco e assim, promover o desenvolvimento e crescimento do Estado.”

Informações sobre o Curso:
Telefone: (81) 2126-8947
E-mail: farm...@gmail.com

Sobre a Novartis
A Novartis oferece soluções de saúde inovadoras que atendem às necessidades em constante mudança de pacientes e da população. Com sede em Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um diversificado portfólio de medicamentos inovadores; cuidados com os olhos; medicamentos genéricos de baixo custo; vacinas preventivas e ferramentas de diagnóstico; e produtos de consumo em saúde e saúde animal. A Novartis é a única empresa global com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2012, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 56,7 bilhões e lucro líquido de US$ 9,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,3 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento em todo o Grupo. Estima-se que em 2012, mais de 1,2 bilhões de pacientes tenham sido tratados com medicamentos Novartis em todo o mundo. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 128.000 pessoas e operam em mais de 140 países ao redor do mundo. Mais informações: www.novartis.com.br

Mercadante pode dar Identidade ao Governo

Na avaliação de Rafael Cortez, cientista político, o petista terá um papel fundamental na Casa Civil porque o governo precisa de um alguém com uma postura mais proativa

A ida do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para a chefia da Casa Civil, em substituição à ministra Gleisi Hoffmann, vai ajudar o governo da presidente Dilma Rousseff a ter uma figura com personalidade e autoridade política, neste ano em que a titular do Palácio do Planalto precisará estar na campanha pela sua reeleição. "Depois de Dilma, não há ninguém com força política e personalidade capaz de dar ao governo e à Casa Civil uma identidade, sobretudo em ano de corrida eleitoral", destaca o cientista político e professor do Insper Carlos Melo.
Na avaliação de Rafael Cortez, cientista político e analista da Tendências Consultoria Integrada, Mercadante terá um papel fundamental na Casa Civil porque o governo precisa de um alguém com uma postura mais proativa, além de melhorar seu canal de comunicação com vários setores e não apenas com o Congresso Nacional, neste ano de eleições gerais. "Certamente será um nome muito importante e se tiver êxito na missão e Dilma se credenciar para um segundo mandato, terá envergadura para ocupar uma posição de destaque no novo governo."

Indagado sobre a propagada informação de que um dos maiores desejos de Mercadante sempre foi ocupar a pasta da Fazenda, Cortez avalia que, num momento em que Dilma enfrenta o desafio de manter a credibilidade da política econômica e evitar o risco significativo de rebaixamento do rating do Brasil, a percepção do mercado não iria ser alterada apenas com a eventual mudança do titular do Ministério da Fazenda.

Sobre o assunto, Carlos Melo avalia que, apesar de ter afinidade com a economia, Mercadante deverá mesmo cumprir seu papel na Casa Civil, até mesmo porque, se fizer uma boa administração, vai se credenciar para postos mais altos e poderá, dependendo do resultado do pleito deste ano, ser um nome forte para disputar a Presidência da República pelo PT nas eleições gerais de 2018.

Para o especialista em marketing eleitoral Sidney Kuntz, um dos maiores desafios do futuro titular da Casa Civil será justamente driblar a sua postura mais altiva e adotar um perfil conciliador, negociador. "Mesmo no PT, Mercadante enfrenta resistências em razão de seu temperamento. E num posto estratégico como a Casa Civil, deverá exercitar a sua capacidade de articulador." Kuntz concorda com Melo e Cortez que, apesar de ter perdido muito prestígio ao longo do tempo, a Casa Civil ainda é um ministério estratégico que poderá alçar Mercadante a voos mais altos, caso ele faça uma boa gestão num ano em que a articulação política será muito exigida.


Novo ministro Arthur Chioro assume Saúde em fevereiro, mas já ACOMPANHA A COMITIVA DE DILMA NA VIAGEM A CUBA NA PRÓXIMA SEMANA.

Secretário de São Bernardo foi convidado pela presidente Dilma para substituir Alexandre Padilha, que deixa a pasta para disputar o governo de São Paulo
A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta terça-feira (21) o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, substituir em fevereiro o posto que será deixado pelo ministro Alexandre Padilha. O encontro ocorreu pela manhã e não estava na agenda oficial da presidente.
                                     Divulgação COSEMS/SP

Arthur Chioro será o novo ministro da Saúde, no lugar de Padilha

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT-SP), conduziu seu secretário à sala da presidente Dilma Rousseff no terceiro andar do Palácio do Planalto. Marinho fez as honras de apresentação do novo ministro da Saúde e saiu à francesa para uma agenda em Brasília.

Chioro ficou sozinho com Dilma, que o sabatinou e expôs o papel que a Saúde terá na sua campanha de reeleição. Ele assume Saúde no início de fevereiro, quando Padilha deixa a pasta para disputar o governo de São Paulo.

O novo ministro foi indicado a Dilma por Lula, que mantém relação pessoal com Marinho. A decisão sobre a escolha de Chioro foi acertada ontem, durante reunião de Dilma com Lula no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

A tarefa de Chioro será manter Saúde como um das principais frentes da campanha de reeleição de Dilma. Caberá ao ministro fortalecer o Programa Mais Médicos, principal componente de marketing da presidente na corrida eleitoral.

Por Nivaldo Souza - iG Brasília

Novo ministro da Saúde acompanhará Dilma a Cuba

Brasília, 21 - A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta terça-feira, 21, o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, assumir o Ministério da Saúde. Chioro entrará no lugar de Alexandre Padilha, que deixará o cargo em fevereiro para ser candidato do PT ao governo de São Paulo.

A troca de comando na Saúde, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, só ocorrerá no início do mês que vem, quando Dilma retornar de suas viagens a Davos, na Suíça, onde vai participar do Fórum Econômico Mundial, e a Havana, capital de Cuba e sede da II Conferência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Padilha e Chioro acompanharão Dilma em Havana. Lá, a presidente vai agradecer o presidente de Cuba, Raul Castro, por ceder profissionais para o programa "Mais Médicos". Carro-chefe da campanha de Padilha à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o plano também será apresentado como "marca" do governo Dilma durante a corrida pela reeleição.

Dilma escolheu Chioro, que é filiado ao PT, porque disse ter ficado "impressionada" com o trabalho dele à frente da Secretaria da Saúde de São Bernardo do Campo. A indicação recebeu a bênção do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O calendário da transição no Ministério da Saúde foi discutido nesta terça durante almoço entre Padilha e Chioro, em Brasília. Assim que deixar a pasta, o ministro iniciará a campanha em São Paulo. A ideia é ressuscitar as antigas "caravanas" do PT, desta vez pelo interior paulista. O percurso, a ser feito de ônibus, começará pela região de Ribeirão Preto.

Até agora, apenas o PR sinalizou apoio à candidatura de Padilha. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer emplacar o usineiro Maurílio Biagi Filho, recém-filiado ao PR, como vice na chapa petista. O PP do deputado Paulo Maluf, que avalizou o petista Fernando Haddad para a Prefeitura, agora negocia a vice na chapa de Alckmin.

PMDB

A reforma ministerial será feita em duas etapas, uma em fevereiro e a outra no fim de março. Além de Padilha e de Gleisi Hoffmann (PT), que vai concorrer ao governo do Paraná e será substituída por Aloizio Mercadante na Casa Civil, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) também deve deixar a pasta em fevereiro.

O titular do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, pediu a Dilma para ficar à frente do Ministério até o fim de março. Ele será substituído pelo empresário Josué Gomes da Silva, recém-filiado ao PMDB e presidente da Coteminas. Pela Lei Eleitoral, os ocupantes de cargos públicos que forem disputar as eleições têm até 5 de abril para pedir desligamento de suas funções.

Depois de se reunir nesta terça com dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e assegurar que os Jogos de 2016 serão realizados com segurança, Dilma conversou a portas fechadas com o governador do Rio, Sérgio Cabral, com o vice Luiz Fernando Pezão e com o prefeito Eduardo Paes, todos do PMDB. "Fiquem tranquilos porque ainda teremos muita obra para inaugurar juntos, até a Copa", afirmou a presidente, procurando amenizar a tensão na seara peemedebista.

O PMDB até agora não chegou a acordo com Dilma para a reforma do primeiro escalão e muito menos com o PT para a sucessão de Cabral, no Rio. O PT aprovou a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo fluminense, mas o PMDB não abre mão da chapa liderada por Pezão.

Diante do atual cenário, Dilma terá pelo menos quatro palanques no Rio: o de Lindbergh, o de Pezão, o de Anthony Garotinho (PR), hoje em primeiro lugar nas pesquisas, e o de Marcelo Crivella (PRB), atual ministro da Pesca que também disputará o governo.

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