Novos ministros deverão ser anunciados hoje; trocas ocorrerão em etapas
A presidente Dilma Rousseff vai começar amanhã a realizar a reforma ministerial da reeleição. Aloizio Mercadante será anunciado oficialmente como o novo ministro-chefe da Casa Civil.
A atual ministra, Gleisi Hoffmann, retomará o mandato de senadora e será candidata do PT ao governo do Paraná.
Para o lugar de Mercadante na Educação, será indicado o número 2 do ministério: o secretário-executivo, José Henrique Paim. É um nome que garante a continuidade das políticas das gestões de Fernando Haddad e de Mercadante nessa pasta.
Também amanhã será anunciado o novo ministro da Saúde. O secretário de Saúde da Prefeitura de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, assumirá o posto de Alexandre Padilha, que disputará o governo paulista pelo PT.
Esses três ministros deverão tomar posse na semana que vem.
A presidente pretende realizar a reforma ministerial em etapas. O próximo e principal nó será decidir a situação do PMDB, o principal partido aliado do governo.
O PMDB, que tem cinco ministérios, deseja ampliar seu espaço e reivindica a Integração Nacional. Mas Dilma tem um compromisso com o governador Cid Gomes (Pros) de que ele faça essa indicação.
Atualmente, o PMDB comanda Minas e Energia (Edison Lobão), Previdência (Garibaldi Alves), Turismo (Gastão Vieira), Agricultura (Antônio Andrade) e Secretaria de Aviação Civil (Moreira Franco).
O PT quer emplacar o deputado federal Ricardo Berzoini (SP) nas Comunicações, pois é praticamente certa a indicação de Paulo Bernardo para comandar a campanha da presidente à reeleição. Dilma resiste a Berzoini, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o defende.
O PP deverá manter Cidades. O PTB deverá ganhar uma pasta. E o PSD poderá receber um segundo ministério.
Sondado por um emissário presidencial, o empresário Josué Gomes da Silva, cotado para substituir Fernando Pimentel no Desenvolvimento, Indústria e Comércio, deu sinais de que gostaria de disputar o Senado pelo PMDB de Minas. Mas Lula ainda fará uma tentativa de convencê-lo a assumir a pasta
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