Destaques

Mostrando postagens com marcador COVID-19. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador COVID-19. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Alerta da Anvisa atualiza dados sobre uso das vacinas contra a Covid-19

O alerta tem como objetivo evitar erros de vacinação, considerando que as quatro vacinas têm características de uso diferentes.

A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (21/6), um alerta com as principais informações sobre as vacinas contra a Covid-19 que são utilizadas no Brasil atualmente

Trata-se de uma atualização do Alerta GGMON 142021/2021, publicado no dia 4 de maio, que tinha o mesmo objetivo: prevenir eventos adversos pós-vacinais, visto que há diferenças sobre as condições de armazenamento, dose e diluição, informações importantes para o sucesso da vacinação. 

As atualizações incluem informações sobre a vacina da Janssen, que tem previsão de distribuição pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde ainda nesta semana. 

Foi incluída também a informação sobre o prazo de armazenamento da vacina da Pfizer, que passou de 5 para 31 dias, a uma temperatura de 2 a 8 graus Celsius. 

Notificação de evento adverso pós-vacinação (EAPV) 

Erros no processo de vacinação deverão ser notificados, ainda que não se tenha informação sobre a ocorrência de reações adversas. 

Profissionais de saúde e cidadãos 

Os eventos adversos deverão ser notificados seguindo o fluxo estabelecido pelo Protocolo de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação. O sistema para notificação definido entre a Anvisa e o Ministério da Saúde é o e-SUS Notifica

Cidadãos e profissionais de saúde sem vínculo institucional podem notificar pelo formulário web do VigiMed. Mais informações estão disponíveis na página do VigiMed, no portal da Anvisa. 

 As queixas técnicas ou desvios de qualidade referentes a problemas observados em vacinas, seringas, agulhas e outros produtos para saúde utilizados no processo de vacinação deverão ser notificados pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (Notivisa).  

Empresas detentoras de registro ou de autorização temporária de uso emergencial 

Em relação a eventos adversos, as empresas deverão utilizar o VigiMed, conforme as RDCs 406/2020 e 475/2021. Mais informações podem ser encontradas na página do VigiMed, no portal da Anvisa. 

Já as queixas técnicas ou desvios de qualidade relativos a problemas observados em vacinas, seringas, agulhas e outros produtos para saúde utilizados no processo de vacinação deverão ser notificados pelo Notivisa.  

Acesse o Alerta 62021/2021 da Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON) da Anvisa

ANVISA

terça-feira, 22 de junho de 2021

Dois novos testes de COVID-19 desenvolvidos no Brasil são patenteados


Maria Fernanda Ziegler |Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) patentearam dois novos testes para detecção do novo coronavírus (SARS-CoV-2) na saliva. Ambos têm alta sensibilidade e, se produzidos em larga escala por empresas parceiras, podem possibilitar a testagem em massa da população brasileira – solucionando um dos gargalos para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

Uma das tecnologias envolve um sensor eletroquímico que permite fazer uma análise quantitativa da proteína spike (espícula) na saliva do paciente. “Esse é um modelo de teste rápido e portátil. Tem grande sensibilidade e se assemelha aos dispositivos que medem a quantidade de glicose [glicosímetro], utilizados por diabéticos. Nele, um sensor eletroquímico capta a proteína spike e o resultado pode ser acessado, em questão de minutos, por meio de um aplicativo de celular”, conta  Ronaldo Censi Faria , pesquisador do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar e coordenador do projeto.

Uma grande vantagem em relação aos testes de antígeno já disponíveis é o fato de o novo método dispensar a coleta de secreção por swab nasal (cotonete longo inserido pelo nariz).

O outro teste desenvolvido pela equipe detecta na saliva o RNA do vírus com precisão semelhante à do RT-PCR – exame considerado padrão-ouro para diagnóstico da COVID-19. No entanto, trata-se de um método mais rápido e econômico, pois usa menos reagentes.

Outra vantagem da inovação está em permitir que mais amostras (de diferentes pacientes) sejam verificadas ao mesmo tempo. Para tanto, foi adaptada a plataforma ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática, na sigla em inglês), amplamente utilizada em laboratórios de análises clínicas de todo o Brasil.

Essa técnica é geralmente usada para fazer testes imunoenzimáticos, que permitem a detecção de anticorpos específicos para um determinado patógeno. A plataforma é composta por uma placa com 96 pequenos poços nos quais fica aderida uma proteína viral capaz de ser reconhecida pelo sistema imune humano, o que permite analisar amostras de 96 indivíduos ao mesmo tempo, garantindo agilidade no diagnóstico.

“O pulo do gato da técnica que desenvolvemos foi adaptar o equipamento, geralmente usado para detecção de anticorpos, para fazer a leitura de material genético [RNA] do vírus. Isso é uma novidade que nunca tinha sido desenvolvida. Como o método ELISA é muito difundido e está disponível em qualquer laboratório de análises clínicas do país, seu uso traria maior capilaridade e agilidade no diagnóstico da COVID-19. No futuro, pretendemos aproveitar essa inovação no desenvolvimento de testes para outras doenças”, diz o pesquisador à Agência FAPESP.

Faria ressalta que a agilidade também está relacionada com o fato de o novo teste pular algumas etapas do RT-PCR, método que requer a extração do material genético, depois um processo de transcrição do RNA em DNA e, por último, a amplificação (multiplicação) do DNA.

“O teste que desenvolvemos é mais direto. Detectamos o material genético por meio de partículas magnéticas atraídas por ímãs e, ao adicionar o reagente, obtemos uma cor que vai indicar se é positivo ou negativo”, explica. 

Tanto o teste eletroquímico rápido quanto o modelo colorimétrico, que possui a precisão do RT-PCR, utilizam partículas magnéticas atraídas por ímã. “Modificamos essas partículas de tal forma que elas conseguem ‘pescar’ o alvo, seja a spike, seja o RNA viral. O método que captura a espícula é eletroquímico, uma resposta de corrente é gerada quando a proteína do vírus é detectada. Já no outro, depois da captura do RNA, utilizamos um reagente que vai gerar cor à amostra quando o resultado for positivo”, conta.

De acordo com Faria, essa estratégia confere maior sensibilidade ao teste. “É ela que possibilita o diagnóstico mesmo com concentrações baixas de material genético na amostra. As partículas magnéticas são o cerne dos métodos que desenvolvemos”, diz.

Os dois projetos tiveram apoio da FAPESP e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Uma fábrica de novos testes

O Laboratório de Bioanalítica e Eletroanalítica (LaBiE) da UFSCar tem desenvolvido uma série de outros testes. De acordo com Faria, a metodologia usada no caso da COVID-19 é uma adaptação de dispositivos que estão sendo criados para diagnosticar doenças como câncer, leishmaniose, hanseníase, zika e Alzheimer.

“O teste eletroquímico é praticamente uma adaptação para a COVID-19 de outro dispositivo que fizemos para detectar Alzheimer. Já o teste colorimétrico, que se compara em precisão ao RT-PCR, é uma tecnologia completamente nova, não tínhamos pensado ainda nesse modelo para nenhuma outra doença”, conta.

O pesquisador conta que costuma trabalhar em parceria com médicos e especialistas de outras áreas. O dispositivo para detecção do Alzheimer, por exemplo, foi uma colaboração com a professora  Márcia Cominetti , do Departamento de Gerontologia da UFSCar. Já os testes de COVID-19 foram desenvolvidos com o grupo da professora  Ester Sabino , docente da Faculdade de Medicina e do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, além de  Matias Melendez, hoje pesquisador no Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba.

Antes de terem as patentes depositadas, os dois testes para detecção do SARS-CoV-2 foram validados em amostras de saliva de pacientes atendidos em hospitais de São Carlos e São Paulo, ambos chegando a uma sensibilidade superior a 90%. Os pesquisadores agora pretendem criar parcerias para utilizar o método colorimétrico em escolas das duas cidades.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA REDE DE ALERTA DAS VARIANTES DO SARS-COV-2

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Segundo estudo da eficácia da vacinação contra SARS-CoV-2 no Uruguai em 8 de junho de 2021

O Ministério da Saúde Pública tem um estudo de eficácia e segurança da vacina em andamento para o SARS-CoV-2, por uma equipe interdisciplinar. Seu objetivo é monitorar a eficácia da vacinação anti-SARS-CoV-2 na prevenção de infecções, doenças graves e mortalidade por SARS-CoV-2. 


O relatório está anexado.
 

Galeria de imagens

Baixe todas as imagens (.zip ~ 1,98 MB)

Baixar

Relatório de eficácia da vacina - atualizado em 8 de junho de 2021 (.pdf 135 KB)

Relatório de eficácia da vacina - atualizado em 25 de maio de 2021 (.pdf 431 KB)

Baixe todos os anexos (.zip ~ 566,23 KB)

terça-feira, 8 de junho de 2021

Ministério da Saúde aprova protocolo de segurança sanitária da Copa América

Jogadores e delegação serão testados a cada 48 horas; estádios não receberão torcedores 

Foto: Myke Senna


O Brasil realizará a Copa América entre 13 de junho e 10 de julho com segurança sanitária. O Ministério da Saúde aprovou, nesta segunda-feira (7/6), o protocolo com as medidas preventivas e de vigilância apresentado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Estádios não receberão torcedores, jogadores e delegação serão testados a cada 48 horas e ficarão isolados em hotéis, podendo sair apenas para treinos e partidas.

Os detalhes do plano de ação para evitar contágio da Covid-19 foram anunciados à noite, em entrevista coletiva, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dirigentes médicos da Conmebol e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), estes de forma remota.

“Será um ambiente sanitário controlado e monitorados pelas autoridades sanitárias dos estados e municípios onde acontecerão essas competições", garantiu o ministro. "Estaremos vigilantes em relação ao transcurso da competição e relação às condições sanitárias do evento, como um todo", completou Queiroga.

A competição será composta por 28 jogos. Serão 10 seleções, com 65 membros, cada, incluindo atletas e delegação. Além disso, está prevista a participação de aproximadamente 450 pessoas trabalhando à disposição da Conmebol. As partidas serão sediadas em Cuiabá (MT), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Rio de Janeiro (RJ).

Também haverá um esquema rigoroso para vigilância e isolamento no transporte, nas viagens, nas hospedagens, nos treinos e nas partidas. Os jogadores e os membros das delegações ficarão em quartos separados. Os trabalhadores que estiverem em contato com as comitivas também serão monitorados e submetidos a testes de detecção de Covid-19.

À medida que as seleções forem eliminadas, estas retornarão a seus países de origem, de modo a reduzir o volume das comitivas nas cidades-sede. Antes da saída do país, também passarão por testagem.

As entidades de futebol no Brasil e na América do Sul apresentaram ao Ministério da Saúde os protocolos de outras competições, que já aconteceram ou estão em andamento, como todos os estaduais, todas as divisões do Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores da América, Sul-Americana e Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

Ministério da Saúde

Calendário Agenda