Destaques

Mostrando postagens com marcador VACINAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador VACINAS. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Covax Facility: Brasil recebe mais 1 milhão de doses da vacina Covid-19 da AstraZeneca/Oxford

Os imunizantes chegam ao país nesta quinta-feira (15); outras 3 milhões de doses devem ser entregues aos brasileiros nas próximas semanas

Mais 1 milhão de doses da vacina Covid-19 da Astrazeneca/Oxford chegam ao Brasil nesta quinta-feira (15). Esse é mais um lote da farmacêutica, produzido na Coreia do Sul, que desembarca no país por meio do consórcio Covax Facility.

A previsão é que mais 3 milhões de doses cheguem ao País nas próximas semanas por meio da aliança global. Ao todo, mais de 5 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford e 842,4 mil da Pfizer/BioNTech já foram entregues ao Brasil via aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros.

O contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas Covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.

A Covax

O Brasil é um dos quase 200 países que integram a iniciativa global, criada para permitir o acesso justo e igualitário de vacinas Covid-19 por meio de parcerias com laboratórios. Além da OMS, o consórcio é coliderado pela Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI) e pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Pátria Vacinada

Desde janeiro, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 147,3 milhões de doses de vacinas Covid-19. Mais de 117 milhões de doses já foram aplicadas. Somente na última semana, foram entregues 4,3 milhões de doses para todo o País.

Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Vacina BCG completa 44 anos de imunização da população brasileira contra a tuberculose

Além de proteger contra a tuberculose, o imunizante também pode reforçar o sistema imunológico da criança contra outras doenças

Nesta quinta-feira (1°), a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) completa 44 anos de imunização em brasileiros contra a tuberculose. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), incorporou a vacina BCG no calendário nacional de vacinação em 1977, o que tornou obrigatória a administração do imunizante em crianças, juntamente com outras vacinas.

Anualmente o Governo Federal distribui, mensalmente, cerca de 1 milhão de doses da BCG para todo o País, garantindo a proteção da população. A recomendação do Ministério da Saúde é que a vacina BCG seja administrada em recém-nascidos, podendo ser ofertada para crianças até 4 anos de idade, não vacinadas anteriormente.

Apesar da conquista da vacina, um novo desafio está presente: a queda nas coberturas vacinais. Em 2020, a cobertura vacinal da BCG foi de 73,51%, índice bem inferior comparado aos anos anteriores, quando a cobertura chegou, em média, próximo a 95%, do público-alvo para a vacina. Atualmente este grupo é formado por aproximadamente 2,8 milhões de recém-nascidos. O PNI tem como meta vacinar pelo menos 90% do público-alvo com a BCG.

O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, reforça a importância da vacinação e destaca que a BCG, além de proteger contra a tuberculose, também pode reforçar o sistema imune da criança para outras doenças. “Estudos identificaram que a vacina propicia uma resposta imune nas crianças, fazendo com que elas adquiram uma imunidade ‘treinada’ e mais preparada para enfrentar outras infecções. Por isso, é tão fundamental a vacinação das crianças logo nos primeiros dias de vida”, destaca Medeiros.

A vacina é disponibilizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo normalmente administrada na maternidade ou nos postos de saúde logo após o nascimento da criança ou o mais rapidamente possível. A vacina BCG apresenta uma eficácia elevada, principalmente contra a forma disseminada da tuberculose, com cerca de 78% de proteção.

História da vacina BCG

O imunizante foi desenvolvido pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis. A primeira aplicação foi realizada em uma criança recém-nascida de mãe que apresentava tuberculose em 1921. No Brasil, ela começou a ser utilizada em 1927, e desde então tem sido uma importante forma de proteção a contra a tuberculose.

Inicialmente a vacina era administrada de maneira oral, posteriormente foi adotada a aplicação intradérmica.

Saiba mais sobre a tuberculose.

Calendário Nacional de Vacinação

O SUS disponibiliza, atualmente, vacinas para mais de 20 tipos de doença. Boa parte é direcionada ao público infantil, como por exemplo, imunizantes contra tuberculose, hepatite B, coqueluche, pneumonia, sarampo, rubéola e poliomielite.

Na adolescência, a frequência de imunização diminui, mas é igualmente fundamental que a caderneta de vacinação seja frequentemente atualizada. Nessa fase da vida, são recomendadas vacinas como HPV e meningocócica ACWY, e outros imunizantes como a tríplice viral e hepatite B, em adolescentes não vacinados ou com esquema incompleto para essas vacinas.

Os adultos também devem manter atualizados os seus cartões de vacinação. Homens e mulheres devem ficar atentos quanto a vacinação contra difteria, tétano, febre amarela, sarampo e rubéola. Já os idosos, precisam acompanhar o calendário anual de vacinação contra a gripe (Influenza) e seguir outras recomendações de vacinação, quando houver.

Imunidade garantida

A caderneta de saúde da criança foi criada pelo Ministério da Saúde para registrar o histórico de vacinação dessas crianças, garantindo a imunidade contra todas as doenças preveníveis. Como a quantidade de doses é muito grande, o calendário de vacinação infantil deve ser sempre acompanhado por um profissional de saúde para que as vacinas sejam administradas na idade correta, e assim garantir a proteção oportuna contra várias doenças.

O secretário Arnaldo Medeiros explica que a atualização da caderneta de vacinação é de extrema importância para saúde da criança. “Ela será utilizada e requisitada durante toda a vida, inclusive na fase adulta, e por isso, os pais devem se preocupar em seguir corretamente as indicações de imunização, além de manter a caderneta preenchida e de fácil acesso, pois ela é um documento importante e deve estar presente sempre que procurar um serviço de saúde para atendimento”, conclui.

Ministério da Saúde

segunda-feira, 10 de maio de 2021

PRODUÇÃO DE FÁRMACOS E VACINAS - COMPLEXO INDUSTRIAL DOS PRODUTORES PÚBLICOS DE MEDICAMENTOS SERÁ TEMA DE DEBATE NA SUBCOMISSÃO CSSF, AMANHÃ(10)

Subcomissão vai avaliar as proposições legislativas que tratam de vacinas e fármacos


A Subcomissão Especial de Desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial em Saúde realiza audiência pública nessa segunda-feira (10) para ouvir especialistas do setor e avaliar as proposições e indicações já sugeridas na Câmara dos Deputados neste tema.

A subcomissão, ligada à Comissão de Seguridade Social e Família, tem como foco propiciar o debate sobre a produção de fármacos, vacinas, imunobiológicos, equipamentos, serviços, tecnologias e outros insumos que abastecem o sistema de saúde nacional, bem como as políticas públicas adotadas para o setor.

A audiência atende requerimento do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), relator da subcomissão, presidida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

O debate será às 10 horas, em local e ser definido, e poderá ser acompanhado de forma interativa.

Foram convidados:

  • o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 2007 e 2010, Reinaldo Guimarães;
  • o ex-Secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 2011 e 2014), Carlos Gadelha;
  • o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 2014 e 2015, Jarbas Vasconcellos;
  • o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde em 2016, Adriano Massuda;
  • o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 2016 e 2018, Marco Antônio Fireman;
  • o ex-secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde entre 2019 e 2020, Denizar Vianna; e
  • a representante da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) Socorro Gross Galiano.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 27 de abril de 2021

INDÚSTRIAS VETERINÁRIAS PODERÃO PRODUZIR VACINAS ANTICOVID - 19

O Senado aprovou hoje (27) por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 1.343/2021 com emendas que autoriza o uso de fábricas de imunizantes de uso veterinário a produzir vacinas contra a covid-19.

Caberá a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nos termos da Lei 9.782, de 1999, executar o controle e fiscalização da produção das vacinas para uso humano, deverá ainda considerar e observar a capacidade de produção dos estabelecimentos de forma que não haja desabastecimento dos demais insumos produzidos hoje por eles, de forma a garantir a necessária para a manutenção do abastecimento e a regularidade sanitária.

Após as adequações e atendimento à todas as normas regulatórias preconizadas pela ANVISA a Autoridade Federal terá o prazo de 7 dias, para avaliar e deferir a autorização para produção da vacina Covid para humanos, produzidas em plantas originalmente destinadas ao segmento veterinário.

O Governo poderá conceder benefícios fiscais às empresas que promoverem as adaptações de suas estruturas industriais.  

Uma comitiva composta por membros da Comissão e convidados do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Instituto Butantan realizarão visitas, ainda sem data marcada, para conhecer as instalações e identificar as possíveis adaptações e investimentos para que os três parques fabris possam ser aproveitados. 

No Brasil se consolidam convicções sobre nossas jaboticabas, somos o único país no mundo a construir negócios públicos só para gastar, Instituições que não tem qualquer expectativa de faturamento ou de buscar e obter resultados, para seu próprio custeio como: EBSERH, REDE SARAH, HEMOBRÁS, EMBRAPII, onde a União aporta recursos para que eles se mantenham e pronto!!! 

Na governança e regulação sanitária, por razoes por vezes mais paroquiais do que qualquer outra motivação técnica, mantemos inúmeros sistemas paralelos duplicados e até triplicados, vejamos; MAPA - LANAGRO, MS - ANVISA, FIOCRUZ – INCQS, BUTANTAN – ADOLFO LUTZ, FUNED e LAB. REFERENCIA, TECPAR – CPPI, ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA CONTRA FEBRE AFTOSA, etc... posso alinhar o rosário inteiro e teremos evidenciadas todas as dicotomias que criamos dentro da mesma plataforma, muitas vezes para produzir medicamentos análogos 

Quando olhamos para o segmento de produção local de vacinas de uso humano, a primeira imagem vista é a Fiocruz e o Butantan plantas que supostamente poderiam e deveriam ser autossustentáveis e que produzem vacinas para uso humano e o Tecpar com raiva animal, embora inoperante há mais de 3 anos. Embora existam projetos como o da FUNED para vacinas, IVB e CPPI para os soros. As vacinas de uso humano são fruto de parcerias com detentores de tecnologia que se propuseram a transferir os conhecimentos para os laboratórios públicos.

A maioria dessas plantas, como a Fiocruz, Butantan, IVB, FUNED, Ataulpho de Paula, CPPI, e outras, nasceram e se desenvolveram sobre plataformas biológicas produtoras de IFA de origem não humana, utilizam animais, como; cavalos, carneiros, galinhas e mantém toda cadeia biológica sustentável, para garantir matérias primas, especialmente para os soros hiperimunes.

Em recente reportagem da “BBC Brasil” veiculada no final de fevereiro passado, o segmento da saúde foi surpreendido com a manchete de que o País tem 2 fabricas para vacinas humanas e 30 plantas para vacinas animais, na verdade são 23, sendo um 22 privadas, onde 13 unidades para bovinos, 11 para aves, 5 para suínos e 10 para animais de companhia, totalizando 39 linhas de produção nessas 22 fábricas.

A produção é destinada aos programas oficiais de vacinação e para a prevenção de doenças específicas, sempre com o objetivo de manter a sanidade dos animais de produção e pets no Brasil. As vacinas para bovinos, aves e suínos garantem proteínas com qualidade e segurança para a comercialização e exportação, segmento que o Brasil é líder mundial. 

O MAPA é o responsável pela regulação sanitária das atividades. Quatro plantas produtoras de vacinas para febre aftosa, validadas e certificadas com nível de segurança NB4 (o mais elevado padrão global para a indústria de vacinas para humanos, que permite até o manuseio do vírus Ebola), que cumprem regras de boas práticas de fabricação e biossegurança estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e contam com infraestruturas, como; sistemas de biocontenção, estanqueidade das instalações, tratamento de ar e efluentes e controle de descarte e rastreabilidade, entrada e saída de pessoal e insumos, são candidatas ao projeto Covid.

Alguns requisitos da OMS e do MAPA são iguais ou até superiores às exigências do MS, uma planta de fabricação de vacina para febre aftosa pode ser superior às plantas mais antigas, como a da FAP ou de outras que produziam vacinas para o PNI até a poucos anos. Hoje com os processos de validação, limpeza, filtração dedicada, etc... não vemos qualquer heresia em dedicar uma ou duas das plantas privadas, existentes no País, a fabricação de vacina humana. 

Evidentemente alguns investimentos serão necessários no processo de envase, em especial, mas a plataforma tecnológica é a mesma, os equipamentos idem, o nível NB 4 de segurança biológica das plantas em alguns casos podem ser até superior às que temos disponíveis. Um pouco mais de cuidados e procedimentos somados a controles intermediários de processo, o Brasil pode ganhar grande potencial produtivo dentro de 6 a 8 meses. Embora ainda demandem investimentos se reduz consideravelmente o tempo de protificação, se comparados a uma nova planta.

A indústria de saúde animal detém a tecnologia necessária para o cultivo, inativação e preparo de vacinas de vírus inativados, como é o caso de algumas das vacinas contra o novo coronavírus. Felizmente a aftosa vem sendo gradativamente erradicada em todo país, induzindo a ociosidade de algumas plantas superdimensionadas para as atuais demandas.

O segmento há muitos anos avalia com os organismos de regulação na busca de harmonização das normas para utilização da mesma a planta para fabricar medicamentos para humanos e animais, com alguns avanços já conquistados, a ANVISA já autoriza a produção de medicamentos iguais em plantas comuns... já é possível produzir vermífugos, por exemplo, na mesma linha

O avanço deste processo, no entanto, depende agora de fatores externos, como dos detentores de tecnologias que tenham interesse em produzir no Brasil, através de parcerias privadas que absorvam os conhecimentos para fabricação local, além da adequação e certificação das fábricas pelas autoridades competentes.

O Sindan que representa os produtores de vacina animal, tem sido demandado por entidades governamentais federais e estaduais, bem como Ministério da Agricultura, Instituto Butantan para juntos construir o caminho que viabilize a verticalização das plantas em benefício da população brasileira.

Calendário Agenda