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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Anvisa cria a Câmara Técnica de Registro de Medicamentos

Com a Cateme, a Agência aprimora e consolida a participação social e científica nas ações de registro de medicamentos e vacinas.

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Publicado em 14/08/2023 09h11 Atualizado em 14/08/2023 09h22

Foi publicada nesta segunda-feira (14/8) a Portaria n. 875, de 10 de agosto de 2023, que cria a Câmara Técnica de Registro de Medicamentos, a Cateme, e nomeia os seus membros.

A Cateme tem como objetivo realizar estudos técnicos e emitir recomendações referentes ao registro de medicamentos e produtos biológicos, servindo como fonte de orientação técnica e de evidências científicas para auxiliar no processo de avaliação e tomada de decisão no âmbito do registro desses produtos e de suas pesquisas clínicas.

A Câmara também prevê grupos de trabalho que poderão ser criados posteriormente, sob a coordenação de um de seus membros, e que irão desenvolver discussões de temas mais específicos relativas ao registro de medicamentos e produtos biológicos, podendo contar com a participação de convidados.

Além disso, a Cateme amplia a participação social no processo decisório da Anvisa, possibilitando uma discussão qualificada com os segmentos da sociedade civil interessados no acesso da população a medicamentos e produtos biológicos. Ela é composta por dez membros com mandato de três anos, entre representantes dos consumidores e especialistas de universidades, institutos de pesquisa e hospitais públicos e privados, com habilidades e competências afins ao processo de regularização de medicamentos e produtos biológicos.

ANVISA

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Nomeada nova secretária-executiva da SCMED

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos é um órgão ministerial e sua Secretaria-Executiva é exercida pela Anvisa.

Foi publicada no Diário Oficial da União a exoneração, a pedido, do secretário-executivo da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), Romilson de Almeida Volotão. Ele exerceu o cargo por três anos e um mês.

A nova secretária-executiva da SCMED, Daniela Marreco Cerqueira, foi escolhida de forma unânime pela Diretoria Colegiada da Anvisa.

Servidora de carreira da Agência há 18 anos, Daniela já atuou em diversas áreas da Agência, como a Gerência-Geral de Medicamentos, onde foi gerente-geral. Foi ainda assessora da área de autorização e registros sanitários e gerente de produtos biológicos. Também atuou como adjunta da Segunda, da Quarta e da Quinta Diretorias e ocupou outros cargos de assessoria e gestão na Anvisa. É doutora pela Universidade de Brasília (UnB) e ocupava o posto de diretora-adjunta da Terceira Diretoria antes de assumir a chefia da SCMED.

Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é o órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil. A Anvisa exerce o papel de Secretaria-Executiva da Câmara.

A CMED estabelece limites para preços de medicamentos, adota regras que estimulam a concorrência no setor, monitora a comercialização e aplica penalidades quando suas regras são descumpridas. É responsável, também, pela fixação e pelo monitoramento da aplicação do desconto mínimo obrigatório para compras públicas.

Anvisa

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Agenda Regulatória 2024-2025: Anvisa promove webinar sobre consulta dirigida

A consulta dirigida tem o objetivo de ouvir a sociedade e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária sobre a lista preliminar de temas proposta pela Agência.

A Anvisa irá promover um seminário virtual para orientar a sociedade sobre a participação na consulta dirigida a respeito dos temas regulatórios para a Agenda Regulatória (AR) 2024-2025. O webinar ocorrerá no dia 3 de agosto, às 15h. 

Na ocasião, serão apresentados os principais elementos do modelo da AR 2024-2025 da Anvisa, conforme o Manual da Agenda Regulatória, o formulário eletrônico e orientações para o envio de contribuições. 

Para participar do webinar, não é necessário cadastro prévio. Basta acessar este link, no dia e horário marcados.  

Entenda 

A consulta dirigida é a primeira etapa do processo de construção da AR 2024-2025. Seu objetivo é obter subsídios da sociedade e dos entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) sobre a lista preliminar proposta pela Anvisa, bem como captar sugestões de inclusão de outros temas de interesse.  

Leia também: Anvisa aprova Manual da Agenda Regulatória 

ANVISA

terça-feira, 25 de julho de 2023

Anvisa aprova novo registro de vacina bivalente contra a Covid-19

Este é o segundo registro definitivo para esse tipo de vacina no Brasil. O imunizante já estava autorizado para uso emergencial.

A Anvisa aprovou, nesta segunda-feira (24/7), o registro da vacina Comirnaty bivalente contra a Covid-19. O produto é fabricado pelo laboratório farmacêutico Pfizer. 

A vacina está indicada para imunização ativa para a prevenção da Covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença (com uma ou duas doses, dependendo da vacina), com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada. 

Avanço 

Vacinas bivalentes conferem maior proteção contra a Covid-19, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2, sendo a Comirnaty bivalente constituída pela variante original (cepa Wuhan) e uma variante de circulação mais recente (cepa Ômicron).  

Trata-se da segunda vacina bivalente registrada de forma definitiva para uso no Brasil, sendo que essa vacina já estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS), pois já estava aprovada pela Anvisa para uso emergencial. 

Entenda o registro 

A Comirnaty bivalente foi aprovada considerando os requisitos exigidos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 55/2010, que trata do registro de produtos biológicos, incluídas as vacinas. O registro é o padrão ouro de avaliação, com base em dados consolidados. 

Para solicitar a autorização, o fabricante apresentou dados completos não clínicos, clínicos e de produção dos estudos que comprovaram a qualidade, a segurança e a eficácia da vacina bivalente quando comparada à versão monovalente (cepa Wuhan), que teve ampla utilização no Brasil. 

Além de fazer uma avaliação detalhada de todas essas informações, a Anvisa analisou o plano de redução de riscos e as medidas de monitoramento. 

Cenário internacional 

A Comirnaty bivalente já está autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA), entre outras.

ANVISA

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Anvisa participa de reunião das autoridades reguladoras de referência das Américas

Fortalecimento da capacidade regulatória dos países está na agenda da reunião.

Nesta quarta-feira (12/7), uma delegação da Anvisa participa da reunião das autoridades reguladoras nacionais de referência da Organização Pan-Americana da Saúde (ARNr/Opas), em Washington, nos Estados Unidos. Este é o segundo dia em que as autoridades reguladoras estão reunidas.

As ARNr são o grupo de reguladores avaliados pela Opas com qualificação máxima, assegurando que os medicamentos produzidos e consumidos em seus países atingem o nível adequado de segurança, qualidade e eficácia. Além da Anvisa, esse grupo é composto pelas agências reguladoras dos seguintes países: Argentina (Anmat), Canadá (Health Canada), Chile (ISP), Colômbia (Invima), Cuba (Cecmed), Estados Unidos (FDA) e México (Cofepris).  

Na agenda da reunião, os dirigentes das autoridades reguladoras e representantes da Opas e da Organização Mundial da Saúde (OMS) discutiram iniciativas para o fortalecimento da capacidade regulatória nas Américas. Também esteve em pauta a participação das autoridades nacionais nos foros internacionais de convergência regulatória, bem como a preparação das autoridades da região para serem avaliadas pela OMS.  

Entre os resultados esperados, as ARNr pretendem elaborar um plano de ação conjunto para contribuir com o fortalecimento dos sistemas regulatórios de medicamentos, vacinas e dispositivos médicos nas Américas.  

Leia também: https://www.paho.org/es/noticias/11-7-2023-ops-autoridades-regulatorias-referencia-regional-buscan-superar-brechas-para 


Da esquerda para a direita: Alejandro Svarch (Cofepris/México), Manuel Limeres (ANMAT/Argentina), Michelle Rodriguez (FDA/Estados Unidos), Antonio Barra (Anvisa), Marcos Espinal (Opas), Olga Jacobo (CECMED/Cuba) e Heriberto Garcia (ISP/Chile). Acompanhando virtualmente, Mariela Pardo (Invima/Colômbia) e Amanda Diniz (Health Canada/Canadá).

ANVISA

Anvisa preside encontro internacional sobre cosméticos

O 17º Encontro Anual da Cooperação Internacional em Regulação de Cosméticos acontece em Brasília, até quinta-feira (13/7).

De hoje a quinta-feira (13/7), será realizado em Brasília (DF) o Encontro Anual da Cooperação Internacional em Regulação de Cosméticos. A ICCR (Internacional Cooperation on Cosmetics Regulation) é um fórum internacional constituído voluntariamente por autoridades reguladoras de cosméticos, que compõem os membros do Comitê Gestor, cujas jurisdições são Brasil, Canadá, Estados Unidos, Israel, Japão, República da Coreia, Taipé Chinesa e União Europeia. Desde julho de 2022, a Anvisa exerce a presidência do ciclo ICCR-17. 

Os membros da ICCR realizam intercâmbio de experiências e alinhamento de requisitos de segurança para produtos cosméticos, de perfumaria e de higiene pessoal, a fim de maximizar a proteção ao consumidor e contribuir para diminuir as barreiras regulatórias ao comércio internacional. As discussões ocorrem em reuniões do Comitê Gestor e de grupos de trabalho criados para tratar de temas específicos.  

O fórum internacional também é uma importante plataforma de diálogo com as associações industriais, reguladores de jurisdições que desejam participar como observadoras e outros grupos interessados. A participação da Anvisa representa, portanto, uma oportunidade de discutir as melhores práticas, princípios e padrões reconhecidos internacionalmente. 

Neste ciclo (ICCR-17), a Agência, por meio da Coordenação de Cosméticos (CCOSM) e da Gerência de Produtos de Higiene, Perfumes, Cosméticos e Saneantes (GHCOS), com o apoio da Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte), foi responsável pela gestão do fórum, realizando as atividades de secretariado e a organização das reuniões preparatórias virtuais, além do evento presencial. A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) auxiliou a Anvisa em atividades relacionadas ao setor industrial. 

Jurisdições observadoras 

As jurisdições observadoras deste ciclo são: Arábia Saudita, Cabo Verde, China, Egito e Reino Unido. Entre os interessados que também participam está a Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC). 

ANVISA

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Anvisa divulga dados do edital sobre produtos biossimilares

Contribuições recebidas entre novembro do ano passado e janeiro deste ano devem apoiar a tomada de futuras decisões regulatórias sobre o assunto.

A Anvisa concluiu a avaliação das contribuições recebidas durante o prazo para participação do Edital de Chamamento 15/2022, iniciado em 9/11/2022 e finalizado em 9/1/2023. O objetivo da iniciativa foi coletar informações sobre as principais dificuldades e desafios da indústria farmacêutica para o desenvolvimento e a aprovação de produtos biológicos, por meio da comparabilidade de produtos. 

Ao todo, foram recebidas 18 contribuições válidas, sendo 16 (89%) de empresas e duas (11%) registradas por associações representativas do setor farmacêutico. Do total de sugestões e comentários, 14 (78%) são de pessoas jurídicas de São Paulo, estado com maior concentração de empresas da indústria farmacêutica no país. As demais contribuições foram de duas empresas do estado do Rio de Janeiro e associações sediadas no Distrito Federal (DF). 

Das 16 empresas participantes, nove (56%) não possuem instalações no Brasil para a fabricação dos insumos biológicos, que é a parte mais especializada para o setor de biotecnologia e que, portanto, representa um maior risco ao abastecimento desses produtos no mercado nacional, devido à dependência do fornecimento de outros países. Sete empresas participantes (44%) possuem capacidade instalada no país para fabricar tanto insumos biológicos quanto o medicamento finalizado. 

De acordo com os dados, sete respondentes da indústria farmacêutica (44%) ainda não possuem registro de biossimilares no Brasil e nem instalações para a fabricação ou envase de produtos. Já 12,5% possuem apenas as instalações para formulação e envase. 

Seis (37,5%) das 16 empresas que responderam ao questionário pretendem disponibilizar apenas produtos importados, sem a intenção de internalização da fabricação de produtos biológicos em território nacional, restando 10 participantes (62,5%) que pretendem ter fabricação no país. 

Além dos dados acima, o levantamento buscou contribuições do setor regulado sobre as principais dificuldades e entraves regulatórios no Brasil, sugestões de melhorias na regulação, medidas para estimular a entrada de novos biossimilares e dificuldades quanto à captação de recursos humanos para o setor. 

Os dados obtidos vão permitir um diagnóstico sobre esse setor e apoiar a Anvisa na tomada de futuras decisões regulatórias. O registro de produtos biossimilares pela Agência contribui para o aumento do acesso da população brasileira a novos produtos, permitindo uma maior oferta de tratamentos mais modernos e com redução de custos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a íntegra da avaliação das contribuições recebidas por meio do Edital de Chamamento 15/2022.

ANVISA

terça-feira, 27 de junho de 2023

Anvisa participa da reunião anual “DIA Global 2023”

A DIA reúne reguladores, indústria e Academia na área da saúde, com foco em todo o ciclo de vida dos medicamentos.

Uma delegação da Anvisa realiza uma missão internacional em Boston, nos Estados Unidos, entre 24 e 29 de junho, para participar da reunião global da Drug Information Association (DIA). A entidade reúne reguladores, indústria e Academia na área da saúde, com foco em todo o ciclo de vida dos medicamentos (desenvolvimento, registro e monitoramento).  

Em 24 de junho, a diretora adjunta da Segunda Diretoria da Agência, Patrícia Tagliari, participou da reunião do Conselho de Reguladores da DIA. Além da Anvisa, que passou a integrar o Conselho em 2022, são membros as autoridades reguladoras de Alemanha (BfArM), Canadá (HC), Coreia do Sul (MFDS), Estados Unidos (FDA), Japão (PMDA), Reino Unido (MHRA), Singapura (HSA), Suíça (Swissmedic) e União Europeia (EMA), e também a Organização Mundial da Saúde (OMS).  

No encontro, o Conselho de Reguladores explorou possibilidades para que a DIA estimule iniciativas que contribuam com as prioridades comuns identificadas. Entre elas, destacam-se os benefícios da inteligência artificial na regulação de medicamentos, a necessidade de aproximação da pesquisa acadêmica com os aspectos regulatórios do desenvolvimento de medicamentos, o papel dos desenvolvedores e dos reguladores na promoção da sustentabilidade ambiental e o enfrentamento do desabastecimento de medicamentos.  

Em 26 de junho, a delegação da Anvisa reuniu-se com a direção da Administração de Medicamentos e Alimentos de Taiwan (TFDA), quando explorou as possibilidades de aumento da cooperação entre ambas as autoridades, com foco no intercâmbio de experiência na regulação de estudos clínicos e de terapias avançadas.  

Na mesma data, o gerente-geral de Produtos Biológicos, Fabricio Oliveira, apresentou as perspectivas da Anvisa em um painel sobre terapias avançadas (Cell and Gene Therapies Pulse Check), enquanto o gerente-geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde, Augusto Geyer, comentou a abordagem regulatória da Agência em uma sessão sobre os produtos de combinação (Disruptive Medicine Innovation: Combination Products).  

Adicionalmente, o diretor-presente, Antonio Barra Torres, participou do debate intitulado Regulatory Cooperation, Coordination, and Reliance in Times of Crisis: The ICMRA Role, sobre o papel da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA, na sigla em inglês). Na ocasião, ele destacou a importância da autonomia, da transparência e da colaboração entre as autoridades reguladoras.

Nos próximos dias, representantes da Anvisa serão painelistas em outras cinco sessões, sendo uma delas (Anvisa Town Hall) dedicada exclusivamente à Agência.  

ANVISA

Anvisa aprova registro de vacina bivalente contra a Covid-19

É o primeiro registro definitivo para esse tipo de vacina no Brasil.

A Anvisa aprovou, nesta segunda-feira (26/6), o registro da vacina Spikevax bivalente contra a Covid-19. O produto é fabricado pelo laboratório farmacêutico Moderna e comercializado pela Adium S.A. no Brasil.

A vacina está indicada para uso pediátrico (a partir de 6 anos) e adulto. A indicação é apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença (com uma ou duas doses, dependendo da vacina).

Avanço

Vacinas bivalentes conferem maior proteção contra a Covid-19, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. No caso da Spikevax bivalente, ela é constituída pela variante original (cepa Wuhan) e uma variante de circulação mais recente (cepa Ômicron).

Até então, no Brasil, só haviam sido aprovadas vacinas bivalentes para uso temporário e emergencial, uma vez que os estudos ainda estavam em andamento.

O registro definitivo da Spikevax bivalente representa um avanço para proteger a saúde da população. Futuramente, a nova vacina poderá ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Entenda o registro

A Spikevax bivalente foi aprovada considerando os requisitos exigidos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 55/2010, que trata do registro de produtos biológicos, incluídas as vacinas. O registro é o padrão ouro de avaliação, com base em dados consolidados.

Para solicitar a autorização, o fabricante apresentou dados completos não clínicos, clínicos e de produção dos estudos que comprovaram a qualidade, a segurança e a eficácia da Spikevax bivalente (cepas Wuhan e Ômicron) quando comparada à Spikevax monovalente (cepa Wuhan). A versão monovalente não chegou a ser utilizada no Brasil.

Além de fazer uma avaliação detalhada de todas essas informações, a Anvisa analisou o plano de redução de riscos e as medidas de monitoramento.

Cenário internacional

A Spikevax bivalente já está autorizada em 38 países. O uso da vacina foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA), entre outras.

Especialistas externos

Para analisar a vacina Spikevax bivalente, a Anvisa contou com o apoio de especialistas externos. Eles emitiram parecer consultivo sobre benefícios-riscos do novo imunizante.

Colaboraram representantes das seguintes instituições: Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Há outros pedidos para registrar vacina bivalente?  

Sim. Há outro pedido de registro em fase final de análise técnica.

ANVISA

terça-feira, 6 de junho de 2023

Agência esclarece sobre vacinas e medicamentos com autorização de uso emergencial

Norma publicada nesta segunda-feira (5/6) permite uso dos produtos aprovados durante a pandemia.

A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (5/6), a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 801/2023, que permite a utilização dos medicamentos e vacinas que foram autorizados para uso emergencial durante a pandemia de Covid-19.

Por que essa medida é necessária?
Com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, a norma (RDC 688/2022) que estabelecia as regras para concessão e manutenção das Autorizações de Uso Emergencial (AUEs) perdeu a vigência.

Para que os medicamentos e vacinas aprovados por meio dessas autorizações ainda possam ser utilizados, a Anvisa publicou a nova norma, permitindo o uso, a distribuição e a comercialização desses produtos, desde que tenham sido fabricados até o último dia 21 de maio.

A norma publicada hoje reconhece que os medicamentos e vacinas mantêm sua eficácia e segurança e seguem com avaliação positiva na relação benefícios x riscos.

Quais são os medicamentos e vacinas aprovados para uso emergencial?
- Vacina Comirnaty bivalente BA.1.
- Vacina Comirnaty bivalente BA.4/BA.5.
- Vacina CoronaVac.
- Medicamento Sotrovimabe e Lagevrio (Molnupiravir).
- Medicamento Paxlovid (Nirmatrelvir + Ritonavir).

O que acontece agora?
Para continuarem a ser fabricados após 21 de maio, esses produtos precisam ter seu registro definitivo solicitado pelas empresas.

Até o momento, as vacinas CoronaVac e Comirnaty bivalente BA.4/BA.5, além do medicamento Paxlovid, já possuem pedido de registro em análise na Anvisa.

ANVISA

Anvisa participa da 46ª reunião do ICH

O ICH reúne reguladores internacionais e indústrias para debater aspectos científicos e técnicos do desenvolvimento e registro de produtos farmacêuticos.

Entre os dias 9 e 14 de junho, a Anvisa irá participar da 46ª reunião do Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Produtos Farmacêuticos de Uso Humano (International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticals for Human Use – ICH). As atividades ocorrerão em Vancouver, no Canadá. 

A delegação da Anvisa será composta por 17 representantes, designados conforme os documentos de Governança do Conselho e a Portaria 1.520/2019, que trata do modelo de atuação regulatória para a incorporação de temas desenvolvidos pelo ICH. Os representantes participarão das reuniões da assembleia, do comitê gestor e de 14 grupos de trabalho, que irão se reunir presencialmente e de forma simultânea. Adicionalmente, a Agência enviará outros três representantes para três grupos de trabalho, cujo encontro será realizado em Berlim, na Alemanha, de 12 a 16 de junho. 

Paralelamente às reuniões do ICH, haverá a reunião do Programa Internacional de Reguladores Farmacêuticos (International Pharmaceutical Regulators Programme – IPRP), que reúne somente autoridades reguladoras para o intercâmbio de informações e questões de mútuo interesse, promovendo a cooperação entre os membros.  

Atualmente, a Anvisa ocupa a vice-presidência do Comitê Gestor do IPRP e participa de 27 grupos de trabalho relacionados ao ICH, além de dois grupos de discussão, sendo representada por 50 especialistas. 

Sobre o ICH 

O ICH é uma iniciativa que reúne autoridades reguladoras e a indústria farmacêutica para discutir aspectos científicos e técnicos do desenvolvimento e registro de produtos farmacêuticos. Além do Brasil, são membros as autoridades reguladoras da União Europeia, Estados Unidos, Japão, Canadá, Suíça, México, Singapura, Coreia do Sul, China, Arábia Saudita, Taipé Chinesa e Turquia. 

Em 2019, a Anvisa foi eleita para o Comitê Gestor do ICH, que tem como função propor à Assembleia a deliberação dos temas prioritários para harmonização e treinamento, a supervisão dos grupos de trabalho, bem como as decisões de governança do Conselho. 

Para obter mais informações sobre o ICH e também sobre o que será debatido na 46ª reunião do Conselho, assista ao Webinar "Diálogos Regulatórios Internacionais", realizado em 31 de maio. 

ANVISA

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Anvisa promove workshop sobre prevenção e controle de infecções fúngicas em serviços de saúde

O evento contou com a participação do CDC/EUA e teve como objetivo fortalecer as ações de vigilância, alerta e resposta às infecções e surtos por fungos em serviços de saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, nos últimos dias 30 e 31 de maio, o I Workshop sobre Prevenção e Controle de Infecções Fúngicas em Serviços de Saúde. O evento ocorreu na cidade de Recife – Pernambuco, e foi organizado em parceria com o Ministério da Saúde (MS), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Laboratório Central de Saúde do Paraná (LACEN PR), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA).

O Workshop teve o objetivo de fortalecer as ações de vigilância, alerta e resposta às infecções e surtos por fungos em serviços de saúde, com ênfase na prevenção e controle de surtos por Candida auris. Durante o evento, os participantes compartilharam relatos de experiências bem-sucedidas na detecção, medidas de prevenção, controle, investigação e resposta a surtos envolvendo esse fungo.

Cerca de 400 participantes estiveram presencialmente no Workshop, incluindo representantes das Coordenações Estaduais/Distritais de Prevenção e Controle de Infecção, além de profissionais das Vigilâncias Sanitárias e profissionais de saúde que atuam nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Ademais, a transmissão on-line contou com a participação de cerca de 800 profissionais de todo o Brasil.

O Diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, compôs a mesa de encerramento do evento e ressaltou que a Diretoria Colegiada da Agência está atenta aos casos de Candida auris em Pernambuco e apoiando as ações do Estado. Na ocasião, ressaltou, também, a importância dos órgãos públicos e gestores em empregarem esforços para melhorar a capacidade da rede hospitalar do país. Por fim, ressaltou a efetividade da articulação entre as Vigilâncias Sanitárias locais, sociedades científicas, Anvisa e Ministério da Saúde para contenção do surto de Candida auris em Pernambuco, assim como da formação da rede de enfrentamento a esse fungo, promovendo a adoção de medidas e protocolos de segurança.

Esta é mais uma das ações previstas no Projeto de Fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância da Resistência Antimicrobiana do qual a Anvisa participa, em conjunto com instituições brasileiras e com o CDC/Estados Unidos da América, que visa reforçar a detecção de bactérias e fungos multirresistentes nos hospitais brasileiros, capacitar profissionais e permitir respostas mais certeiras e rápidas dos profissionais de saúde nesses casos.

Projeto de Fortalecimento do Sistema de Vigilância Brasileiro à Resistência Antimicrobiana

O projeto Strengthening the Brazilian Antimicrobial Resistance Surveillance System (Fortalecimento do Sistema de Vigilância Brasileiro à Resistência Antimicrobiana) é coordenado pela Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB/SVSA/MS), em parceria com o Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar (LAPIH/FIOCRUZ/RJ), Laboratório Central de Saúde Pública do estado do Paraná (LACEN/PR) e do Laboratório Especial de Micologia (LEMI) da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (LEMI/LEMC – UNIFESP/SP), com suporte técnico e financeiro do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos da América.

Diante da relevância da prevenção e do controle das infecções (PCI) para prevenir a disseminação de microrganismos multirresistentes e o consequente aumento da resistência microbiana (RM) aos antimicrobianos em serviços de saúde, a Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Gerência Geral de Tecnologias em Serviços de Saúde da Anvisa (GVIMS/GGTES/DIRE3/Anvisa) foi convidada a fazer parte do projeto, coordenando ações voltadas para a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

A GVIMS/GGTES, como coordenadora nacional das ações de prevenção e controle de infecção e tendo como base o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS 2021 a 2025), a situação epidemiológica da resistência microbiana aos antimicrobianos no Brasil e o Plano Nacional de Prevenção e Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde, coordenará duas atividades do projeto:

1. Fortalecimento de ações para prevenir a disseminação de microrganismos multirresistentes emergentes em hospitais brasileiros.
2. Ações para controlar a disseminação de Candida auris em hospitais do país.

A execução das atividades de PCI previstas no projeto Strengthening the Brazilian Antimicrobial Resistance Surveillance System subsidiará ações estratégicas nacionais para prevenir e controlar a disseminação de microrganismos resistentes e para conter o surto de Candida auris nos hospitais do país.

Mais informações:
https://agencia.fiocruz.br/projeto-que-reforca-vigilancia-resistencia-antimicrobiana-tera-financiamento-do-cdc


Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – PNPCIRAS:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/pnpciras_2021_2025.pdf

ANVISA

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Acompanhe a 8ª Reunião Pública da Diretoria de 2023

Encontro será nesta quarta-feira (24/5), a partir das 10h30.

A Anvisa irá realizar, a partir das 10h30 desta quarta-feira (24/5), a 8ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) de 2023. O encontro dos diretores será transmitido ao vivo pelo canal da Agência no YouTube.    

Consta da pauta uma proposta de norma sobre o registro e a notificação de produtos de limpeza (saneantes). Também estão previstas cinco instruções normativas para incluir e uma para alterar monografias de ingredientes de agrotóxicos. 

Veja aqui a pauta completa

Data: 24/5, quarta-feira. 

Horário: 10h30. 

Local: sala de reuniões da Dicol. 



sexta-feira, 12 de maio de 2023

Entenda as novas regras para laboratórios de análises clínicas

Objetivo é aumentar a segurança sanitária de análises clínicas e permitir a realização de alguns exames em farmácias.

A Anvisa atualizou as normas que tratam das exigências técnicas para o funcionamento de laboratórios que realizam coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças. As regras abrangem também outros serviços que desempenham atividades relacionadas a exames de análises clínicas, como os consultórios isolados (particulares) e as farmácias, consideradas como serviços de saúde desde a publicação da Lei 13.021/2014. A medida poderá permitir a ampliação do acesso da população a procedimentos de diagnóstico no país.   

A nova norma é a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 786/2023, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quarta-feira (10/5). A resolução entrará em vigor em 1º de agosto deste ano, mas os estabelecimentos terão até 180 dias para se adequarem às regras atualizadas.   

A atualização está em sintonia com os avanços tecnológicos na área da saúde, representando um aprimoramento do ponto de vista da regulação sanitária. A norma vai aumentar a segurança sanitária dos exames clínicos em todos os estabelecimentos que realizam os procedimentos de coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças. 

Histórico  

O processo de atualização da norma teve início em 2017 e, desde então, passou por diversas etapas de avaliação técnica, como reuniões e debates com as empresas do setor regulado, mas também por mecanismos de participação social, como consultas e audiência públicas. As contribuições coletadas serviram de base para a avaliação e a tomada de decisão da Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa sobre o tema, resultando na aprovação e na publicação da resolução.   

A atualização levou em consideração fatores como a defasagem das normas sanitárias, o desenvolvimento de novos instrumentos e equipamentos, as tecnologias, as metodologias e os processos tecnológicos que hoje permitem mais agilidade aos exames de análises clínicas, maior segurança aos pacientes e acesso mais ampliado a diagnósticos. Diversas mudanças foram impulsionadas pelas estratégias de enfrentamento à pandemia de Covid-19, que exigiu novas formas de acesso à saúde e à ampliação dos diagnósticos.    

Confira a íntegra da RDC 786/2023.   

Leia também: Anvisa atualiza norma que disciplina requisitos para exames de análises clínicas  

Laboratórios   

As regras da RDC 786/2023 correspondem a uma atualização normativa, que substitui a RDC 302/2005. A nova resolução vale para os estabelecimentos de saúde classificados como laboratórios e serviços que desempenham atividades relacionadas a exames de análises clínicas, tais como as farmácias e os “consultórios isolados”, também conhecidos com consultórios de saúde particulares.   

Entre os laboratórios, existem aqueles destinados a avaliações com finalidades clínicas, como a coleta e análise de amostras biológicas (sangue, urina e saliva, entre outros materiais de origem humana) para o diagnóstico de doenças. Mas a norma destina-se também aos laboratórios de anatomia patológica, que realizam avaliações e diagnóstico de doenças a partir de amostras de fragmentos de órgãos e tecidos, obtidos por biópsia ou cirurgia, para o exame de células e estudo de lesões preexistentes, como no caso de cânceres.    

Farmácias  

A realização de exames em farmácias não será obrigatória, mas opcional. Ou seja, dependerá da adesão do estabelecimento à realização desses procedimentos, uma vez que deverão ser feitos no local e por um profissional habilitado (responsável técnico ou farmacêutico). Esse tipo de procedimento já ocorre em outros países, sendo comum nos Estados Unidos (EUA).   

A farmácia não poderá receber material biológico de outro estabelecimento e nem coletado pela própria pessoa. Portanto, a amostra deverá ser coletada na própria farmácia, em um local preparado e apropriado para isso.    

Com relação ao rol de exames, não há uma lista prefixada para as farmácias. Os exames que poderão ser realizados nesses estabelecimentos são aqueles cuja testagem se dá em etapa única, ou seja, em que a amostra biológica não precisa ser processada em uma fase posterior.   

Por isso, não poderá haver armazenamento de material biológico coletado, nem de forma temporária, e nenhum tipo de processamento da amostra na farmácia. Exames de urina e fezes, por exemplo, não estão permitidos, bem como os de sangue que dependam de punção venosa (coleta de sangue na veia) ou de punção arterial (coleta na artéria).    

Os testes realizados em farmácia não servirão como diagnóstico, mas sim como exames de triagem e como apoio ao diagnóstico de doenças. No entanto, os resultados que indiquem doenças de notificação compulsória, como Covid-19, gripe, dengue e outras, deverão ser notificados ao Ministério da Saúde, conforme previsto na legislação brasileira. Confira aqui quais são as doenças de notificação compulsória.     

O estabelecimento precisará dispor dos equipamentos e tecnologias necessários para a realização de determinados exames. Além disso, precisará ter uma estrutura física mínima, conforme estabelece a norma.   

A partir disso, precisará incluir em sua licença sanitária – emitida pela Vigilância Sanitária (Visa) local – a oferta desse novo serviço. A depender de cada localidade, é possível ainda que a Visa local realize uma inspeção física no estabelecimento para a liberação da atividade.   

Tipos de serviços   

A resolução traz uma nova categorização dos serviços de saúde que realizam atividades relacionadas a exames de análises clínicas, divididos em três tipos, de acordo com a sua complexidade e infraestrutura:   

I - Serviço tipo I: farmácias e consultórios isolados.   

II - Serviço tipo II: postos de coleta.   

III - Serviço tipo III: laboratórios clínicos, laboratórios de apoio e laboratórios de anatomia patológica.   

Sobre os dois primeiros, a Anvisa esclarece que os serviços dos tipos I e II são habilitados a realizar coletas e exames de análises clínicas em caráter de triagem. Os resultados dos testes executados nos serviços tipo I não devem ser usados de forma isolada para a tomada de decisões clínicas.  

É importante destacar que a resolução estabelece requisitos técnico-sanitários para a garantia da qualidade dos serviços prestados. A nova norma apresenta capítulos específicos para tratar da gestão de qualidade e do controle da qualidade.  

Dessa forma, ressalta-se que todos os serviços que realizam exames de análises clínicas e a central de distribuição devem implementar um programa de garantia da qualidade (PGQ). Além disso, os estabelecimentos que executam esses exames devem assegurar a confiabilidade dos testes, por meio da gestão do controle da qualidade (GCQ).   

ANVISA

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Anvisa promove 2ª Reunião de Avaliação da Estratégia

Entre os itens de pauta, foi debatido o novo ciclo de planejamento estratégico 2024-2027.


A Anvisa realizou, nesta quinta-feira (4/5), a segunda Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE), momento em que a alta administração e os gestores compartilham resultados e desafios relacionados a metas e projetos estratégicos para que a Agência cumpra sua missão e seus objetivos. 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enviou uma mensagem de vídeo que inaugurou a manhã de trabalhos. Em sua fala, ela destacou a missão histórica da Anvisa e seu reconhecimento internacional na promoção da saúde, no controle sanitário e na execução de políticas públicas, bem como desejou sucesso na elaboração da nova etapa do planejamento estratégico da instituição. 

“A Anvisa é um componente estruturante de nossa missão como Ministério da Saúde para fortalecer o bem-estar da população brasileira. Com seu papel de vigilância sanitária, garantindo a segurança e a eficácia de produtos, a Agência cada vez mais pensa junto com o Ministério da Saúde os desafios da inovação e de tornar acessíveis as inovações à sociedade brasileira”, afirmou a ministra Nísia Trindade. 

Já o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, ressaltou a importância da RAE no sentido de manter o foco institucional a fim de conquistar os objetivos estratégicos e prioritários. “Hoje é um dia importante, em que olhamos para dentro da instituição. Na maioria das vezes, estamos voltados para fora. O planejamento estratégico é fundamental para darmos passos com mais foco e assertividade”, afirmou Barra Torres. 

Programação 

A RAE foi dividida em quatro blocos. No primeiro bloco, gestores da Agência apresentaram a situação dos encaminhamentos da reunião anterior, realizada em dezembro do ano passado. No segundo bloco, o desempenho da Avaliação Global da Estratégia 2020-2023 esteve em pauta. No terceiro momento, foram tratadas as necessidades de tecnologia da informação, bem como seus desafios e perspectivas. Na quarta e última parte, o debate teve como foco o novo ciclo de planejamento estratégico quadrienal 2024-2027. 

Confira abaixo alguns trechos das falas dos diretores. 

“Onde estamos colocando nossas forças? Precisamos a cada ano olhar para o ambiente regulatório e avaliar de que forma podemos fomentar a inovação e o desenvolvimento. A regulação tem que ser mais ágil para recepcionar a inovação” (Meiruze Freitas).  

“A RAE é particularmente importante para o nosso processo de trabalho, no sentido de analisarmos as melhorias, os aprimoramentos e as entregas à sociedade” (Daniel Meirelles Fernandes Pereira). 

“A Anvisa tem uma enorme peculiaridade. Além de regular, ela executa políticas públicas. Ou seja, além da criação da norma, vemos o efeito prático da norma na vida das pessoas. Nesse sentido, a discussão que povoa o pensamento de todos nós é como podemos promover os resultados diante de tantos desafios, incorporando a inovação” (Alex Machado Campos). 

“Falamos muito de dificuldades e desafios, mas é bom ressaltar que nossas conquistas são inúmeras. Basta ver as várias entregas que fazemos à sociedade, a despeito de todas as dificuldades”, Rômison Rodrigues Mota.

ANVISA

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Anvisa atualiza Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira

2ª edição do documento já está disponível para consulta.

A Anvisa atualizou o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. A 2ª edição do documento foi publicada pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), de 13 de abril de 2023. 

A atualização contempla a substituição da monografia Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, cujo título também foi alterado para Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral. A alteração é resultado da Consulta Pública 1.093, de 3 de maio de 2022. 

O arquivo atualizado já está disponível na página eletrônica da Anvisa: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico 

A atualização aprovada é resultado do trabalho do Comitê Técnico Temático de Plantas Medicinais da Farmacopeia Brasileira (CTT PM). 

Formulário de Fitoterápicos 

O Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira é um compêndio de monografias, organizadas por espécie vegetal (e droga vegetal). Nele estão descritos o modo de preparo das fórmulas, a sua indicação, o modo de usar e as principais advertências relacionadas. 

A 2ª edição do Formulário contém 85 monografias que contemplam 85 espécies, com um total de 236 formulações. A nova publicação revoga as anteriores (1ª edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira e seu Primeiro Suplemento). 

As formulações relacionadas no Formulário de Fitoterápicos são reconhecidas como oficinais ou farmacopeicas, servindo de referência para o sistema de notificação desses produtos na Anvisa. Também podem ser manipuladas, de modo a se estabelecer um estoque mínimo em farmácias de manipulação e farmácias vivas (integrantes de um programa de assistência social farmacêutica baseado no emprego científico de plantas medicinais e fitoterápicos). 

ANVISA

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Anvisa participa de evento na Suíça

Trata-se do principal evento sobre pesquisa e desenvolvimento, que discute, entre outros temas, aspectos regulatórios voltados à inovação em saúde.

A Anvisa participa, nesta terça-feira (25/4), do “Swiss Biotech Day 2023”, principal evento sobre pesquisa e desenvolvimento, que reúne representantes de toda a cadeia produtiva do setor. O evento, que teve início na segunda-feira (24), é realizado na Basileia, terceira maior cidade da Suíça. 

Na pauta do evento, entre outros temas, estão aspectos regulatórios voltados à inovação em saúde e startups. O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, esteve presente em um painel com a alta administração da Swissmedic, agência reguladora de saúde suíça. É importante observar que o segmento de biotecnologia, que agrega tecnologia de inovação de ponta, representa um campo bastante promissor para o desenvolvimento de medicamentos e para novas abordagens no tratamento de doenças. 

Numa programação paralela ao evento, foi realizada uma reunião bilateral entre a Anvisa e a Swissmedic. As duas autoridades na área da saúde mantêm diálogo e cooperação permanentes. Vale lembrar que, em 2019, elas estabeleceram um projeto-piloto sobre o reconhecimento mútuo de inspeções de boas práticas de fabricação de medicamentos. 

ANVISA

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Anvisa publica perguntas e respostas sobre bioisenção de medicamentos

Documento esclarece principais dúvidas sobre a RDC nº 749/2022, IN nº 182/2022 e IN nº 183/2022

A Anvisa publicou, nesta quinta-feira (20/4), o PERGUNTAS & RESPOSTAS sobre a RDC nº 749/2022, IN nº 182/2022 e IN nº 183/2022.

Para a elaboração deste documento qforam consideradas as dúvidas trazidas pelos agentes impactados pela medida, recebidas por meio da Central de Atendimento da Anvisa e de documentos protocolados na Agência.  

A RDC nº 749/2022 atualiza os requisitos para bioisenção com base no conhecimento científico atualmente disponível e favorece a convergência internacional. Complementarmente, a Instrução Normativa nº 182/2022 dispõe sobre a validação e ensaios de permeabilidade com células Caco-2; e a Instrução Normativa nº 183/2022 institui a lista de fármacos de uso oral destinados à ação local no trato gastrintestinal candidatos à bioisenção.

Nota: Também foi disponibilizado o Modelo de relatório para solicitação de bioisenção baseada no sistema de classificação biofarmacêutica (SCB).

ANVISA

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Acompanhe a 5ª Reunião Pública da Diretoria da Anvisa de 2023

Diretores se reúnem nesta quarta-feira (12/4) a partir das 9h30.

A Anvisa realiza, a partir das 9h30 desta quarta-feira (12/4), a 5ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) de 2023. O encontro dos diretores será transmitido ao vivo pelo canal da Agência no YouTube.   

Entre os itens da pauta estão propostas para discutir a modernização do marco regulatório, fluxos e procedimentos para novos alimentos e novos ingredientes. Uma das iniciativas pretende alterar a lista de funções tecnológicas, limites máximos e condições de uso para aditivos alimentares e coadjuvantes de alimentos.

A pauta traz ainda propostas para atualização do Formulário da Farmacopeia Brasileira e de estabelecimento de uma lista de aditivos permitidos em cosméticos para alisar ou ondular cabelos.

Veja aqui a pauta completa

Data: 12/04/2023

Horário: 9h30

Local: sala de reuniões da Dicol (sem público externo).  

Acompanhe a reunião abaixo: https://youtu.be/wY-4pggnEN8



Participe do Simpósio Indústria Farmacêutica e Reguladores 2023

Evento será realizado nos dias 17 e 18 de maio, no auditório da Anvisa. Interessados têm até 9/5 para realizar a inscrição.

Nos dias 17 e 18 de maio, será realizado no auditório da Anvisa, em Brasília, o 2023 Pharmaceutical Industry and Regulators Symposium. O evento é uma parceria da Agência com a Lhasa Limited. Os interessados têm até 9 de maio para realizar a inscrição

Estarão reunidos palestrantes nacionais e internacionais para debater temas relacionados à avaliação de impurezas. Entre os assuntos que serão abordados, destacam-se: Guia ICH M7, nitrosaminas, fator de purga de controle de impurezas e impurezas não mutagênicas. Será, portanto, uma oportunidade de discutir essas questões relevantes com experts da área, com o setor regulado e com especialistas da Anvisa. 

 Acesse a agenda preliminar do evento

Categoria

Saúde e Vigilância Sanitária

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