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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Em 20 anos, Brasil chega a 91 indicações geográficas

Passadas duas décadas após o primeiro registro de uma IG brasileira, país está cada vez mais próximo de chegar a uma centena de territórios protegidos


A mais nova IG brasileira é da erva-mate do Planalto Norte Catarinense

Em 21 de dezembro de 2001, por um decreto do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o Brasil constituiu sua primeira indicação geográfica: a cachaça. Passadas mais de duas décadas, o país chegou a 91 territórios protegidos em forma de indicação de procedência ou de denominação de origem, as duas modalidades de indicação geográfica previstas da Lei de Propriedade Industrial, de 1996. 

Em 2022, o país ganhou duas novas IGs. Em 1º de fevereiro veio o reconhecimento do mel do Norte de Minas Gerais; em 24 de maio, foi a vez da erva-mate do Planalto Norte Catarinense ter o registro concedido.

Ambas são denominações de origem, modalidade em que fica provado que uma região não apenas tem tradição e saber fazer na produção de algo, como seus fatores geográficos - como clima, solo, altitude – são determinantes para que um produto ou um serviço tenha características únicas. 

Confira o mapa das indicações geográficas do Brasil

Existe uma ordem...

Ao contrário da cachaça, todas as outras regiões que buscam o reconhecimento dessa notoriedade precisam passar pelo crivo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base nas estatísticas do INPI mostra que, apesar de 2012 ter sido o ano com o maior número de concessões (18), mais da metade das 91 IGs brasileiras foram concedidas de 2016 pra cá. Só entre 2020 e 2022, foram 25 novos registros.  

O café é rei

O café é o produto que tem mais regiões protegidas no Brasil, com 12 territórios reconhecidos nas regiões Sudeste, Nordeste, Norte e Sul.

O vinho não fica muito atrás, com 8 IGs, predominantemente na região Sul. Os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm o maior número de registros, cada um com 15. 

Conheça os tipos de indicação geográfica

A Indicação de Procedência (IP): é o reconhecimento de país, cidade ou região que se tornou notório pela extração ou fabricação de um produto ou prestação de um serviço. 

A Denominação de Origem (DO): é concedida quando as características de um produto ou serviço resultam de influência do meio geográfico (o terroir) de um país, cidade ou região, incluindo fatores naturais e humanos. 

O Brasil que a Gente Produz é nosso especial sobre indicações geográficas brasileiras

Desde 2018, com o especial O Brasil que a Gente Produz, a CNI apresenta ao público as histórias das pessoas que trabalham diariamente para valorizar o que é produzido de melhor no território brasileiro. 

Em duas temporadas, a reportagem já explorou contos e fatos sobre vinho, queijo, café, cacau, erva-mate, farinha, erva-mate e, claro, a cachaça, esse verdadeiro patrimônio nacional. O conteúdo multimídia também traz um mapa interativo que mostra a distribuição das IGs no país. Confira!

Por: Ariadne Sakkis

Da Agência de Notícias daIndústria

CNI lança chamada para projetos que reduzam gasto com energia na indústria

Segunda fase do Programa Aliança, realizada em parceria com a Eletrobras e a Abrace, destinará R$ 20 milhões em quatro anos para projetos de eficiência energética para 24 plantas industriais


Empresas podem se candidatar para segunda fase do Programa Aliança 2.0

Empresas interessadas em reduzir custos com energia podem participar da chamada pública do Programa Aliança 2.0, que visa aumentar os ganhos de eficiência energética nos processos de produção. A iniciativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), e da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).

Ao todo, serão destinados R$ 20 milhões em quatro anos para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética em 24 indústrias energointensivas – ou seja, que precisam de uma grande oferta de energia para poder funcionar de forma adequada. As empresas selecionadas receberão, cada uma, um aporte de R$ 400 mil e precisarão oferecer uma contrapartida no mesmo valor. Além disso, assumem o compromisso de implementar um plano de ação acordado e construído junto com a equipe técnica do projeto. 

Segundo o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, desde 2015, o Programa Aliança desenvolve projetos que tornam os processos industriais mais eficientes e conseguem reduzir significativamente o consumo e os gastos com energia.

“E o Aliança 2.0 inova na seleção das empresas: é a primeira vez que será realizada uma chamada pública com o objetivo de expandir o atendimento a empresas de todas as regiões do Brasil”, complementa.

Primeira fase gerou economia de R$ 122 milhões por ano a 12 empresas

Na primeira fase do Programa Aliança, foram atendidas 12 plantas industriais de setores como siderúrgico, químico, cimento e automobilístico. De um total de R$ 198 milhões em oportunidades de redução de consumo identificadas, 61% foram aprovadas e implementadas pelas empresas, gerando uma economia anual de R$ 122 milhões, e em termos energéticos, foi evitado o consumo de 176 GWh (o equivalente ao consumo mensal de quase 1,1 milhão de residências). A maioria dos projetos envolveu a otimização de processos, sem a necessidade de troca de equipamentos.

Segundo a superintendente de Programas de Governo da Eletrobras, Renata Falcão: “O Programa Aliança, devido aos seus diferenciais, representa um marco na atuação do Procel. Entre eles costumo sempre destacar: a apresentação de soluções não só voltadas para sistemas elétricos, mas também para sistemas térmicos; a questão do fortalecimento da cultura da eficiência energética; a aproximação exitosa da universidade da indústria; a atuação sinérgica com os sistemas térmicos e motrizes; a coparticipação das indústrias também em termos financeiros; e a adoção de acordo voluntários.” 

Na visão do diretor de Energia da Abrace, Victor iOcca, essa iniciativa mostra-se ainda mais importante no atual contexto de custos crescentes de energia. “Um dos mantras na indústria para ser sustentável e competitiva é produzir mais com menos. Nesta conjuntura, em que os custos energéticos estão exorbitantes, o Programa Aliança 2.0 é uma oportunidade para as indústrias brasileiras trilharem o caminho da eficiência energética”, afirma.

Como se candidatar

Empresas que participaram da primeira fase do Programa podem se candidatar, desde que com plantas industriais que não tenham sido selecionadas na edição anterior. Para isso, basta acessar o site do Programa

Por: Silvia Cavichioli

Da Agência de Notícias daIndústria

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