A Fundação Ezequiel Dias (Funed) importou do laboratório suíço Novartis e colocou à disposição do Instituto Manguinhos (Fiocruz) o concentrado da vacina meningocócica C (MenC), que deverá ser usado para o desenvolvimento da heptavalente.
O acordo foi assinado em janeiro de 2013 e prevê que a nova vacina seja produzida a partir de combinação de outras já desenvolvidas pela Funed, Fiocruz e Instituto Butantan. O novo medicamento será capaz de imunizar, com uma única dose, contra sete doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite, meningite C e outras infecções bacterianas.
Foi montado um plano de trabalho, com prazos e responsabilidades, para que seja possível, no prazo máximo de cinco anos, ou seja, até 2017, disponibilizar a heptavalente no calendário de vacinação brasileiro. O trabalho está sendo realizado com recursos próprios da Funed, Fiocruz, Instituto Butantan e com o apoio do Ministério da Saúde.
A heptavalente será produzida pela combinação das vacinas já existentes: Tríplice Bacteriana (DTP), contra difteria, tétano e coqueluche, e HepB, contra hepatite B. A produção de ambas está sob a responsabilidade do Instituto Butantan.
A composição da heptavalente conta, ainda, com a vacina MenC, contra Meningite C, que será fornecida pela Funed, e com a Vacina Inativada de Poliovírus (IPV), contra a Poliomielite Inativada, e a Haemophilus influenzae tipo B (Hib), contra meningite por Haemophilus, ambas viabilizadas pela Fiocruz.
Futuramente, há a possibilidade de que a Funed, além de participar do desenvolvimento da vacina, assuma parte do controle de qualidade, armazenamento, distribuição e fornecimento da heptavalente. O desenvolvimento da vacina heptavalente tem como diferencial a ampliação de uma tecnologia nacional capaz de agregar sete componentes vacinais em uma só dose. (TM)
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