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domingo, 8 de dezembro de 2013

SP: 'ainda nem entrei na pista', diz Padilha sobre 4º lugar em pesquisa

Ministro da Saúde, que é pré-candidato ao governo de SP pelo PT, apareceu na pesquisa Datafolha com 4% das intenções de voto

                 Foto: Bruno Santos / Terra
O ministro da Saúde, José Padilha, viajou a São Paulo para participar de vários eventos nesta sexta-feira 
Thiago Tufano Direto de São Paulo.
O ministro da Saúde e virtual candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira que está tranquilo em relação ao último resultado da pesquisa Datafolha que o colocou em quarto lugar nas intenções de voto do eleitorado paulista para 2014. De acordo com o ministro, o partido está confiante e, no momento, o grande objetivo é focar nas alianças e propostas para o programa de governo.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada na última segunda-feira, Padilha aparece com apenas 4% das intenções de voto. Em primeiro lugar, está o adversário e atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 43%, seguido por Paulo Skaf (PMDB), com 19%, e Gilberto Kassab (PSD), com 8%.
"Estamos muito no começo. Nem entrei na pista, estou na garagem ainda", brincou Padilha. "Não esperava outro resultado para este momento. Vamos evoluindo e estou tranquilo. O PT hoje faz um encontro no fim do dia com o presidente Lula para juntar os vereadores de São Paulo para discutir programa de governo, e como construir uma aliança ampla para disputar as eleições de 2014. Esse é o foco do PT", disse o ministro.
Apesar de demonstrar tranquilidade, Padilha está em São Paulo para uma série de eventos. O primeiro deles, no Hospital Sírio Libanês, abordou a evolução da tecnologia de informação na saúde. Na sequência, o ministro deve falar sobre violência contra mulheres na prefeitura de São Paulo, ao lado da primeira dama municipal, Ana Estela Haddad. Já à noite, o ministro irá se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Padilha disse ainda que São Paulo "está cansado" do PSDB, no governo há 20 anos, e que o Estado tem capacidade criativa para crescer ainda mais. "Estamos convencidos de que existe um esgotamento do projeto atual que está há 20 anos no Estado. Nosso Estado tem um potencial criativo, dinâmico e inovador. Esse partido que está há 20 anos perdeu a sua capacidade de renovação para pensar um novo propósito para São Paulo", afirmou.
Questionado sobre quando deixará o ministério para dedicar-se exclusivamente à campanha eleitoral, Padilha disse que a presidente Dilma Rousseff irá tomar essa decisão. "Ela disse que essa mudança vai acontecer ao longo do mês de janeiro. Eu estou muito tranquilo em relação a isso, me dedicando profundamente ao ministério até essa decisão, com o programa Maios Médicos e inovações tecnológicas. Tem muito trabalho pela frente", disse o ministro.
Inovações tecnológicas na saúde
Padilha esteve no Hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo, para participar do Health 2.0 Latin America. Durante o evento, o ministro falou sobre o chamado "Inova Comunicações", projeto do governo federal que irá apoiar empresas que queiram produzir tecnologias no ramo da saúde e em outras áreas.

Foto: Bruno Santos / Terra
Padilha disse que São Paulo "está cansado" do PSDB, no governo há 20 anos. 

"É um programa junto ao Ministério das Comunicações e o Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Estamos detalhando os editais e faz parte da série de editais dos 'Inovas'. Será para indústrias de telecomunicação para várias áreas, não só para a saúde. Colocamos recursos à disposição do ministério para que projetos sejam soluções tecnológicas para área da saúde. Isso deve ser lançado até o fim de dezembro", disse.

Padilha anunciou ainda um investimento de R$ 8 milhões de 2012 até 2015 também para estimular ações de inovações tecnológicas. "É um investimento do Ministério da Saúde junto ao Finep e BNDES para estimular ações de inovações tecnológicas, como medicamentos, vacinas e equipamento tecnológicos. Isso sem contar os R$ 3 bilhões ano na aquisição de produtos frutos dessa inovação. Esse investimento faz com que o Brasil volte a produzir insulina, 14 medicamentos  biológicos, e que incorpore novas vacinas, como HPV, medicamentos para o câncer. Isso passa a ser incorporado e oferecido pelo SUS", explicou.

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