Destaques

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SUS passa a ofertar vacina contra HPV a partir de 10 de março

A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres.
Favor encontrar em anexo a apresentação utilizada pelo Ministro durante o lançamento da campanha.
A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 10 de março, para meninas de 11 a 13 anos. A estratégia de vacinação nas unidades da rede pública do país e nas escolas, além da campanha de mobilização ao público-alvo, foram apresentadas, nesta quarta-feira (22), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. O Ministério da Saúde, no entanto, está incentivando às secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas. Para orientar esta mobilização, já foi distribuído informe técnico aos estados e municípios e, em fevereiro, inicia a capacitação a distância aos profissionais de saúde e professores. Também está previsto reforço nas escolas sobre a importância da vacina para adolescentes, pais e professores, com distribuição do Guia Prático sobre HPV.
Ao anunciar a estratégia de vacinação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância desta ação nas escolas. “A experiência mundial mostra que, quando combinamos vacinação com ambiente escolar, são alcançadas maiores coberturas”, ressaltou Padilha. O ministro aproveitou para fazer um apelo a entidades da sociedade civil e as igrejas para que ajudem no processo de conscientização, não apenas das meninas como também de seus pais sobre a importância desta imunização.  
O ministro também explicou por que foi escolhida a faixa-etária de 9 a 13 anos para ser imunizada. “Esta é a faixa-etária em que a vacina contra HPV tem a melhor resposta. Nesta fase,  a menina pré-adoelescente que tomar a vacina vai gerar mais anticorpos para se proteger contra o câncer de colo do útero”, observou Padilha.
DOSES - Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos).  Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos.   
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, explicou que a vacina contra HPV é uma mais eficazes do Calendário Nacional, com proteção de 98% contra o câncer do colo do útero. “Vamos fazer um monitoramento de todas as doses aplicadas nas meninas e busca ativa para garantir o complemento do calendário vacinal”, afirmou a coordenadora. 
Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Será utilizada a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.
CAMPANHA - O Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar. Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser permanente.  As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.
PARCERIA Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará  R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, ressaltou a importância da parceria para o SUS. “A transferência de tecnologia da vacina contra HPV é um marco dentro da política de desenvolvimento produtivo. Quando temos disponibilidade destas vacinas por produtores nacionais, conseguimos garantir autonomia tecnológica, reduzindo a vulnerabilidade do SUS”, observou Gadelha. 
AVALIAÇÃO - O Ministério da Saúde vai realizar estudos sobre o impacto da incorporação da vacina no SUS para avaliar a redução da prevalência de HPV em adolescentes. Também serão desenvolvidos estudos epidemiológicos com objetivo de monitorar a incidência e mortalidade do câncer do colo do útero, entre outras análises.
SEGURANÇA - A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
SOBRE O HPV – É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 óbitos. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. 

Agência Saúde – Ascom/MS 


Número de doses da vacina por UF e Brasil para 2014 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PMDB indica Eliseu Padilha para a Secretaria de Portos

A bancada do PMDB da Câmara deve indicar o deputado federal e ex-ministro dos Transportes Eliseu Padilha (PMDB-RS) para a Secretaria de Portos.  Mas o comando do partido quer manter o Ministério do Turismo para acomodar o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Padilha integrou a Esplanada dos Ministérios entre 1997 e 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Peemedebistas ouvidos pelo Blog demonstraram contrariedade com a possibilidade de a legenda não ser contemplada com mais um ministério. Atualmente, o principal sócio do PT no governo federal está à frente de cinco ministérios.

Até o momento, o PMDB é o principal obstáculo para Dilma concluir a reforma ministerial. Inicialmente, a sigla queria assumir a Integração Nacional, porém, a presidente resiste em repassar essa pasta para o partido. Dilma prefere que a Integração fique dentro da órbita do governador Cid Gomes (CE), que é do PROS

Novartis e UFPE oferecem curso gratuito de pós-graduação em Inovação Tecnológica

Inscrições para o curso “Inovação Tecnológica e Formação Qualificada Farma-Biotec” vão até o dia 24 de janeiro

A Novartis em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) oferece curso de especialização gratuito em Inovação Tecnológica e Formação Qualificada Farma-Biotec. Graduados nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Exatas podem se inscrever para a seleção até o dia 24 de janeiro das 14h às 16h30 na secretaria da Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, situada no 1º andar do prédio do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFPE.

O curso latu-senso irá fornecer treinamento de elevado nível acadêmico e tecnológico aos pós-graduandos na área da Farmácia, permitindo a habilitação em áreas de grande interesse estratégico para a academia e indústria, com conhecimentos gerais na área de inovação tecnológica, manufatura e controle de qualidade.

Foram disponibilizadas 29 vagas, constando uma adicional para deficientes físicos. Com carga horária de 375 horas, o curso tem inicio no mês de março de 2014 e as aulas acontecem às sextas-feiras no período da noite e aos sábados.

Planta de Biotecnologia em Pernambuco

A Novartis investe R$2 milhões na capacitação de profissionais para gerar mão-de-obra especializada para a Planta de Biotecnologia que está sendo construída na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE). Quando concluída, a fábrica irá gerar 120 empregos diretos.

Desde 2009, a Novartis já contratou 15 engenheiros, biólogos e farmacêuticos brasileiros que estão envolvidos no projeto de construção e formatação da fábrica e recebem treinamentos em outras fábricas da empresa na Itália e nos Estados Unidos.

Hoje, a maioria atua diretamente no projeto da área de engenharia e é responsável pela condução de sistemas e equipamentos de produção e de infraestrutura. Os outros profissionais trabalham na preparação da transferência da tecnologia e da engenharia de manutenção.

Para o presidente da Novartis, Adib Jacob, essa iniciativa “reforça o conceito multiplicador de conhecimentos que a empresa traz como um de seus pilares inovadores. Dessa forma, garante que em um futuro próximo, a companhia terá, cada vez mais, profissionais altamente capacitados para dar andamento ao processo da fábrica em Pernambuco e assim, promover o desenvolvimento e crescimento do Estado.”

Informações sobre o Curso:
Telefone: (81) 2126-8947
E-mail: farm...@gmail.com

Sobre a Novartis
A Novartis oferece soluções de saúde inovadoras que atendem às necessidades em constante mudança de pacientes e da população. Com sede em Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um diversificado portfólio de medicamentos inovadores; cuidados com os olhos; medicamentos genéricos de baixo custo; vacinas preventivas e ferramentas de diagnóstico; e produtos de consumo em saúde e saúde animal. A Novartis é a única empresa global com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2012, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 56,7 bilhões e lucro líquido de US$ 9,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,3 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento em todo o Grupo. Estima-se que em 2012, mais de 1,2 bilhões de pacientes tenham sido tratados com medicamentos Novartis em todo o mundo. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 128.000 pessoas e operam em mais de 140 países ao redor do mundo. Mais informações: www.novartis.com.br

Mercadante pode dar Identidade ao Governo

Na avaliação de Rafael Cortez, cientista político, o petista terá um papel fundamental na Casa Civil porque o governo precisa de um alguém com uma postura mais proativa

A ida do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para a chefia da Casa Civil, em substituição à ministra Gleisi Hoffmann, vai ajudar o governo da presidente Dilma Rousseff a ter uma figura com personalidade e autoridade política, neste ano em que a titular do Palácio do Planalto precisará estar na campanha pela sua reeleição. "Depois de Dilma, não há ninguém com força política e personalidade capaz de dar ao governo e à Casa Civil uma identidade, sobretudo em ano de corrida eleitoral", destaca o cientista político e professor do Insper Carlos Melo.
Na avaliação de Rafael Cortez, cientista político e analista da Tendências Consultoria Integrada, Mercadante terá um papel fundamental na Casa Civil porque o governo precisa de um alguém com uma postura mais proativa, além de melhorar seu canal de comunicação com vários setores e não apenas com o Congresso Nacional, neste ano de eleições gerais. "Certamente será um nome muito importante e se tiver êxito na missão e Dilma se credenciar para um segundo mandato, terá envergadura para ocupar uma posição de destaque no novo governo."

Indagado sobre a propagada informação de que um dos maiores desejos de Mercadante sempre foi ocupar a pasta da Fazenda, Cortez avalia que, num momento em que Dilma enfrenta o desafio de manter a credibilidade da política econômica e evitar o risco significativo de rebaixamento do rating do Brasil, a percepção do mercado não iria ser alterada apenas com a eventual mudança do titular do Ministério da Fazenda.

Sobre o assunto, Carlos Melo avalia que, apesar de ter afinidade com a economia, Mercadante deverá mesmo cumprir seu papel na Casa Civil, até mesmo porque, se fizer uma boa administração, vai se credenciar para postos mais altos e poderá, dependendo do resultado do pleito deste ano, ser um nome forte para disputar a Presidência da República pelo PT nas eleições gerais de 2018.

Para o especialista em marketing eleitoral Sidney Kuntz, um dos maiores desafios do futuro titular da Casa Civil será justamente driblar a sua postura mais altiva e adotar um perfil conciliador, negociador. "Mesmo no PT, Mercadante enfrenta resistências em razão de seu temperamento. E num posto estratégico como a Casa Civil, deverá exercitar a sua capacidade de articulador." Kuntz concorda com Melo e Cortez que, apesar de ter perdido muito prestígio ao longo do tempo, a Casa Civil ainda é um ministério estratégico que poderá alçar Mercadante a voos mais altos, caso ele faça uma boa gestão num ano em que a articulação política será muito exigida.


Novo ministro Arthur Chioro assume Saúde em fevereiro, mas já ACOMPANHA A COMITIVA DE DILMA NA VIAGEM A CUBA NA PRÓXIMA SEMANA.

Secretário de São Bernardo foi convidado pela presidente Dilma para substituir Alexandre Padilha, que deixa a pasta para disputar o governo de São Paulo
A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta terça-feira (21) o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, substituir em fevereiro o posto que será deixado pelo ministro Alexandre Padilha. O encontro ocorreu pela manhã e não estava na agenda oficial da presidente.
                                     Divulgação COSEMS/SP

Arthur Chioro será o novo ministro da Saúde, no lugar de Padilha

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT-SP), conduziu seu secretário à sala da presidente Dilma Rousseff no terceiro andar do Palácio do Planalto. Marinho fez as honras de apresentação do novo ministro da Saúde e saiu à francesa para uma agenda em Brasília.

Chioro ficou sozinho com Dilma, que o sabatinou e expôs o papel que a Saúde terá na sua campanha de reeleição. Ele assume Saúde no início de fevereiro, quando Padilha deixa a pasta para disputar o governo de São Paulo.

O novo ministro foi indicado a Dilma por Lula, que mantém relação pessoal com Marinho. A decisão sobre a escolha de Chioro foi acertada ontem, durante reunião de Dilma com Lula no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

A tarefa de Chioro será manter Saúde como um das principais frentes da campanha de reeleição de Dilma. Caberá ao ministro fortalecer o Programa Mais Médicos, principal componente de marketing da presidente na corrida eleitoral.

Por Nivaldo Souza - iG Brasília

Novo ministro da Saúde acompanhará Dilma a Cuba

Brasília, 21 - A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta terça-feira, 21, o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, assumir o Ministério da Saúde. Chioro entrará no lugar de Alexandre Padilha, que deixará o cargo em fevereiro para ser candidato do PT ao governo de São Paulo.

A troca de comando na Saúde, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, só ocorrerá no início do mês que vem, quando Dilma retornar de suas viagens a Davos, na Suíça, onde vai participar do Fórum Econômico Mundial, e a Havana, capital de Cuba e sede da II Conferência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Padilha e Chioro acompanharão Dilma em Havana. Lá, a presidente vai agradecer o presidente de Cuba, Raul Castro, por ceder profissionais para o programa "Mais Médicos". Carro-chefe da campanha de Padilha à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o plano também será apresentado como "marca" do governo Dilma durante a corrida pela reeleição.

Dilma escolheu Chioro, que é filiado ao PT, porque disse ter ficado "impressionada" com o trabalho dele à frente da Secretaria da Saúde de São Bernardo do Campo. A indicação recebeu a bênção do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O calendário da transição no Ministério da Saúde foi discutido nesta terça durante almoço entre Padilha e Chioro, em Brasília. Assim que deixar a pasta, o ministro iniciará a campanha em São Paulo. A ideia é ressuscitar as antigas "caravanas" do PT, desta vez pelo interior paulista. O percurso, a ser feito de ônibus, começará pela região de Ribeirão Preto.

Até agora, apenas o PR sinalizou apoio à candidatura de Padilha. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer emplacar o usineiro Maurílio Biagi Filho, recém-filiado ao PR, como vice na chapa petista. O PP do deputado Paulo Maluf, que avalizou o petista Fernando Haddad para a Prefeitura, agora negocia a vice na chapa de Alckmin.

PMDB

A reforma ministerial será feita em duas etapas, uma em fevereiro e a outra no fim de março. Além de Padilha e de Gleisi Hoffmann (PT), que vai concorrer ao governo do Paraná e será substituída por Aloizio Mercadante na Casa Civil, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) também deve deixar a pasta em fevereiro.

O titular do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, pediu a Dilma para ficar à frente do Ministério até o fim de março. Ele será substituído pelo empresário Josué Gomes da Silva, recém-filiado ao PMDB e presidente da Coteminas. Pela Lei Eleitoral, os ocupantes de cargos públicos que forem disputar as eleições têm até 5 de abril para pedir desligamento de suas funções.

Depois de se reunir nesta terça com dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e assegurar que os Jogos de 2016 serão realizados com segurança, Dilma conversou a portas fechadas com o governador do Rio, Sérgio Cabral, com o vice Luiz Fernando Pezão e com o prefeito Eduardo Paes, todos do PMDB. "Fiquem tranquilos porque ainda teremos muita obra para inaugurar juntos, até a Copa", afirmou a presidente, procurando amenizar a tensão na seara peemedebista.

O PMDB até agora não chegou a acordo com Dilma para a reforma do primeiro escalão e muito menos com o PT para a sucessão de Cabral, no Rio. O PT aprovou a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo fluminense, mas o PMDB não abre mão da chapa liderada por Pezão.

Diante do atual cenário, Dilma terá pelo menos quatro palanques no Rio: o de Lindbergh, o de Pezão, o de Anthony Garotinho (PR), hoje em primeiro lugar nas pesquisas, e o de Marcelo Crivella (PRB), atual ministro da Pesca que também disputará o governo.

PROJETO DA INSULINA PODE SER TOCADO COM MAIS LIBERDADE...

Justiça livra Walfrido Mares Guia de acusações do mensalão mineiro

Brasília - A Justiça de Minas Gerais decretou extinta a punibilidade de Walfrido dos Mares Guia, acusado de participar de esquema de desvio de dinheiro público em 1998 para a campanha do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), então candidato à reeleição ao governo de Minas. As denúncias são investigadas no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro.

A juíza Neide da Silva Martins, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, entendeu que as acusações de peculato e formação de quadrilha prescreveram em 2012, quando Mares Guia completou 70 anos. “Tendo transcorrido prazo superior a oito anos entre os fatos e o recebimento da denúncia, declaro extinta a punibilidade do réu Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto, qualificado nos autos, pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do Estado”, decidiu a juíza.

A denúncia contra Mares Guia, que ocupou cargo de ministro do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e foi integrante do governo tucano em 1998,  foi recebida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009. No entanto, a Corte decidiu que apenas réus com foro privilegiado responderiam às acusações no STF, e determinou o desmembramento do processo para que 14 envolvidos respondessem às acusações na Justiça de Minas Gerais. Após o desmembramento, somente Eduardo Azeredo e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), então candidato a vice-governador, são processados no STF.

Nas Ações Penais 536 e 606 são apurados possíveis desvios de dinheiro público durante a campanha de Azeredo. Segundo a Procuradoria Geral da República, o então candidato teria se beneficiado de recursos procedentes de um esquema que envolveu a empresa de publicidade SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado a Ação Penal 470, o processo do mensalão, por fatos semelhantes. De acordo com a procuradoria,  R$ 3,5 milhões foram desviados de empresas estatais mineiras para a campanha.

Na época em que a denúncia foi recebida, Azeredo negou as acusações e disse que não há qualquer documento que confirme o uso de recursos de caixa dois na sua campanha à reeleição. O parlamentar também disse que nunca autorizou repasses para dinheiro para as empresas de Marcos Valério

André Richter - Agência Brasil

Avaliação das Próteses Endoluminais ("stents") convencionais e farmacológicas

Prezados,

Favor encontrar em anexo o boletim ANVISA com a “Avaliação das Próteses Endoluminais (“stents”) convencionais e farmacológicas no tratamento da doença arterial coronariana”

Anexo:

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Saúde terá orçamento de R$ 106 bilhões em 2014

Valor destinado à pasta cresceu 31% em três anos. Orçamento da União para este ano foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial desta terça-feira (21) 
A presidenta da República Dilma Rousseff sancionou o Orçamento da União para o ano de 2014. De acordo com o texto, publicado na edição desta terça-feira (21) no Diário Oficial da União (DOU), o orçamento do Ministério da Saúde para o ano de 2014 será de R$ 106 bilhões. A proposta já havia sido aprovada pelo Congresso Nacional em 18 de dezembro e seguiu para a sanção presidencial que não apresentou vetos. 
O valor estipulado para o ano de 2014 representa um aumento de 31% em relação a 2011, quando o orçamento foi de R$ 80,9 bilhões. Desde esse período, foram executados pelo Ministério da Saúde R$ 258 bilhões em ações e serviços públicos. Em 11 anos, os recursos destinados ao setor mais que triplicaram. Em 2003, o valor disponível para as ações da pasta era de R$ 31,2 bilhões. 
Este crescimento permitiu aos estados e municípios, responsáveis pela execução das ações em saúde, ampliar programas estratégicos como UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), expandir a Atenção Básica no país, além de incorporar novas tecnologias para o tratamento de câncer e ofertar medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma por meio do Saúde Não Tem Preço. 
Todos os repasses financeiros realizados pelo Ministério da Saúde são feitos por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e levam em consideração fatores como a adesão aos programas federais. Além disso, são utilizados critérios populacionais e epidemiológicos, considerando as características de doenças transmissíveis ou crônicas existentes em cada região. 
O Fundo Nacional de Saúde é o gestor financeiro, na esfera federal, dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de atender às despesas do Ministério da Saúde e de seus órgãos e entidades da administração indireta, os recursos geridos pelo FNS são transferidos mensalmente para o custeio e investimento na área da saúde.


Ministério da Saúde apresenta estratégia de vacinação contra HPV

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta nesta quarta-feira (22), a estratégia para incorporação da vacina contra HPV no Sistema Único de Saúde e a campanha de mobilização ao público alvo. 
O evento será transmito ao vivo pela NBR; pelo Blog da Saúde (www.blog.saude.gov.br), Web Rádio Saúde (webradio.saude.gov.br/radio) e pelo Twitter  @minsaude.
 Apresentação da campanha de mobilização e estratégia de vacinação  contra HPV

Data: 22/01 – Quarta-feira
Horário: 10h30
Local: Auditório Emílio Ribas, edifício-sede do Ministério da Saúde (Esplanada dos Ministérios - Bloco G)

PRIORIDADES PRECONIZADAS PELO CNS PARA LDOs DE 2014, CRIAÇÃO DA COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR - CIST NOS ÂMBITOS ESTADUAL, DISTRITAL E MUNICIPAL

                                  CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE                                       
RESOLUÇÃO No- 467, DE 11 DE ABRIL DE 2013

O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua 244ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 10 e 11 de abril de 2013, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e pelo Decreto no 5.839, de 11 de julho de 2006,e

Considerando o processo de elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para 2014, especialmente a programação a ser apresentada pelo Ministério da Saúde;
Considerando a reflexão e os produtos gerados pelo Conselho Nacional de Saúde durante o processo de planejamento estratégico recentemente realizado; e

Considerando o disposto no §4o do art.30 da Lei Complementar no 141/2012 resolve:
Art. 1o - Para o estabelecimento de prioridades para as ações e serviços públicos de saúde que integrarão o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014 da União, o Ministério da Saúde deverá observar as seguintes diretrizes:
I - priorizar a alocação de recursos orçamentários e financeiros públicos de saúde para o fortalecimento das unidades próprias de prestação de serviços no âmbito do SUS;
II - ampliar a alocação de recursos orçamentários para as ações de Atenção Básica (AB) em saúde, em proporção superior aos recursos destinados às ações de Média e Alta Complexidade (MAC), de modo que diminua a razão "MAC/AB" na programação orçamentária para 2014 comparativamente aos anos anteriores;
III - criar dotação orçamentária específica para a aplicação, adicional ao mínimo exigido para ações e serviços públicos de saúde em 2014, dos valores de Restos a Pagar cancelados desde 2000, sendo 100% dos valores dos cancelamentos efetuados em 2013 acrescidos de um percentual correspondente aos valores acumulados dos
cancelamentos de Restos a Pagar ocorridos em 2012 e anos anteriores;
IV - ampliar o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e otimizar a aplicação dos recursos públicos mediante a ausência de contingenciamento orçamentário e financeiro das dotações que integrarem o Ministério da Saúde na Lei Orçamentária de 2014, com a efetiva disponibilização desses recursos;
V - realizar em 2014 as etapas municipais da 15ª Conferência Nacional de Saúde;
VI - fortalecer o processo de qualificação e valorização da força de trabalho do SUS;
VII - formular e implantar o Plano Nacional de Cargos, Carreiras e Salários do SUS; e
VIII - alocar recursos orçamentários e financeiros para fixação dos profissionais de saúde na Região Norte do Brasil, bem como em todas as áreas rurais e de difícil acesso.
Art. 2o - Além das diretrizes para o estabelecimento de prioridades fixadas no artigo anterior, o Ministério da Saúde deverá observar as seguintes diretrizes e objetivos do Plano Nacional de Saúde:
I - garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica e atenção especializada;
II - reduzir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde;
III - promover atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementar a Rede Cegonha, com especial atenção às áreas e populações de maior vulnerabilidade;
IV - aprimorar a rede de urgência e emergência, com expansão e adequação de UPAs, SAMU, PS e centrais de regulação, articulando-a com outras redes de atenção;
V - fortalecer a rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da dependência de Crack e outras drogas;
VI - garantir a atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, estimulando o envelhecimento ativo e saudável e fortalecendo as ações de promoção e prevenção;
VII - implementar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, articulado com o SUS, baseado no cuidado integral, observando as práticas de saúde e as medicinas tradicionais com controle social, garantindo o respeito às especificidades culturais;
VIII - contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações do trabalho dos profissionais e trabalhadores de saúde;
IX - implementar novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e financiamento estável;
X - qualificar instrumentos de execução direta, gerando ganhos de produtividade e eficiência para o SUS;
XI - garantir assistência farmacêutica no âmbito do SUS;
XII - fortalecer o complexo industrial e de ciência, tecnologia e inovação em saúde como vetor estruturante da agenda
nacional de desenvolvimento econômico, social e sustentável, reduzindo a vulnerabilidade do acesso à saúde e da assistência farmacêutica no âmbito do SUS;
XIII - aprimorar a regulação e a fiscalização da saúde suplementar, articulando a relação público--privado, gerando maior racionalidade e qualidade no setor saúde;
XIV - promover internacionalmente os interesses brasileiros no campo da saúde, bem como compartilhar as experiências e saberes do SUS com outros países, em conformidade com as diretrizes da Política Externa Brasileira;
XV - implementar ações de saneamento básico e saúde ambiental, de forma sustentável, para a promoção da saúde e redução das desigualdades sociais; e
XVI - contribuir para erradicar a extrema pobreza no País.
Art.3o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
MARIA DO SOCORRO DE SOUSA
Presidenta do Conselho Nacional de Saúde

DESPACHO DO MINISTRO
Homologo a Resolução CNS No 467, de 11 de abril de 2013,
nos termos do Decreto de Delegação de Competência de 12 de novembro
de 1991.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
RESOLUÇÃO No- 493, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Ducentésima Quinquagésima Primeira Reunião Ordinária, realizada nos dias 6 e 7 de novembro de 2013, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e pelo Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e  
Considerando a Constituição Federal em seus artigos:
- Art.196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
- Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
(...)
III - participação da comunidade.
- Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
(...)
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
(...)
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho ;
Considerando a Lei nº 8.080/90, em seus artigos:
- Art. 3º. A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
- Art. 6º. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
- Art. 7º. As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
- Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
- Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
- Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
- Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana;
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa;
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.
- Art. 18. À direção municipal do Sistema Único de Saúde - SUS compete:
(...)
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;
IV - executar serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
Considerando a Lei nº 8.142/90 em seus artigos:
- Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo; e
Considerando que a participação do controle social é um componente fundamental no que se refere à construção e à implementação das ações de saúde do trabalhador, conforme mencionadas nas Portarias nos 3.120/98, 3.908/98, 1.679/02, 2.728/09 e 1.823/12 do Ministério da Saúde.
Resolve:
Que os Conselhos de Saúde nos âmbitos Estadual, Distrital e Municipal promovam a criação da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador - CIST, por meio de resolução para assessorar ao Plenário do referido Conselho resgatando e reiterando os princípios do SUS e do controle social, seguindo as orientações abaixo:
DOS OBJETIVOS E FINALIDADES DA CIST:
- acompanhar e fiscalizar os serviços e as ações realizadas pelos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), observando seus planos de trabalho;
- participar da construção ou sugerir ações no Plano de Trabalho dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST);
- articular políticas e programas de interesse para saúde do trabalhador cuja execução envolva áreas compreendidas e não compreendidas no âmbito do SUS;
- propor às instituições e entidades envolvidas que, no âmbito de suas competências, atuem no sentido de eliminar ou reduzir os riscos à saúde do trabalhador;
- propor e acompanhar a implantação de medidas que objetive a melhoria dos serviços de saúde do trabalhador público e privado;
- integrar as diversas instâncias envolvidas nas ações em saúde do trabalhador em torno de um projeto comum, visando à efetivação dos princípios do SUS;
- avaliar/analisar os projetos e plano de saúde apresentados pela Secretaria de Saúde por meio de seus técnicos, focando nas ações relacionadas à saúde do trabalhador, recomendando ao pleno do Conselho de Saúde alterações, complementações que se fizerem necessárias, bem como sua aprovação ou rejeição;
- acompanhar a implantação/implementação dos projetos e
planos de saúde, recomendando ao Conselho de Saúde que fiscalize e tome as providências cabíveis caso verifique questões que não estejam de acordo com o aprovado;
- contribuir para a promoção da Sensibilização e Educação Permanente dos gestores/prestadores, trabalhadores e usuários do SUS sobre a importância da discussão sobre saúde do trabalhador;
e
- contribuir para dar conhecimento à sociedade em geral da legislação em Saúde do Trabalhador não só do SUS.
DA COMPOSIÇÃO:
- o pleno do Conselho de Saúde, por meio de resolução, deliberará sobre o número de participantes e quais as entidades que comporão a comissão; e
- a composição deve ser o mais representativa possível, garantindo a presença de conselheiros de saúde (titulares e/ou suplentes), órgãos/gestores ligados à política de Saúde do Trabalhador e entidades que atuem em saúde do trabalhador como, por exemplo: centrais sindicais, sindicatos, associação de moradores/bairros, representação de empregadores, universidades, etc. Portanto, não necessariamente deve seguir a paridade do Conselho de Saúde (25% gestores e prestadores de saúde; 25% trabalhadores da saúde e 50% de usuários da saúde).
DA COORDENAÇÃO:
- o Coordenador e o Coordenador-Adjunto, ambos conselheiros de saúde, devendo pelo menos um deles ser conselheiro titular.
DO FUNCIONAMENTO:
- o Conselho de Saúde deve garantir a condição necessária para o seu pleno funcionamento, tanto do ponto de vista político como de infraestrutura para realização das reuniões; e
- a comissão deve discutir e submeter à aprovação do pleno do Conselho de Saúde, seu calendário de reuniões, o plano de ação e suas recomendações.
MARIA DO SOCORRO DE SOUZA
Presidenta do Conselho Nacional de Saúde

DESPACHO DO MINISTRO
Homologo a Resolução CNS No- 493, de 7 de novembro de 2013, nos termos do Decreto de Delegação de Competência de 12 de novembro de 1991.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
Alteração da composição do Conselho Nacional de Saúde
Foi publicada (15.01.2014) no Diário Oficial da União, pelo Ministério da Saúde, a Portaria n° 89, de 14 de janeiro de 2014, que dispõe sobre a alteração dos membros titulares, 1° e 2° suplentes do Conselho Nacional de Saúde para o triênio de 2012/2015.

O Conselho Nacional de Saúde é formado por 48 conselheiros titulares e seus respectivos primeiro e segundos suplentes, representantes de entidades e movimentos sociais de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica, entidades de prestadores de serviço, entidades empresariais da área da saúde e governo federal.

A mudança ocorre nas Entidades Nacionais de Profissionais de Saúde, que começa a ter como conselheira 2° suplente a servidora da Rede Nacional Lai Lai Apejo - População Negra e AIDS -, Michely Ribeiro da Silva. Como 1° suplente foi nomeada pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) a servidora Raimunda Nonata Carlos Ferreira.

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