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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Microcefalia: 1.749 casos confirmados no Brasil

O informe semanal reúne as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde até 23 de julho. Outros 3.062 casos permanecem em investigação

Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (27), aponta que, até 23 de julho, foram confirmados 1.749 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.062 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.892 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados (1.749), 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.749 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 371 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 200 continuam em investigação e 65 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 23 de julho de 2016
Regiões e Unidades Federadas
Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação
Confirmados2,3
Descartados4
Brasil
3.062
1.749
3.892
8.703
Alagoas
63
79
189
331
Bahia
652
282
284
1.218
Ceará
152
136
260
548
Maranhão
93
134
62
289
Paraíba
249
155
494
898
Pernambuco
398
376
1.300
2.074
Piauí
12
92
74
178
Rio Grande do Norte
191
123
135
449
Sergipe
76
117
57
250
 Nordeste
1.886
1.494
2.855
6.235
Espírito Santo
88
22
68
178
Minas Gerais
68
4
63
135
Rio de Janeiro
317
95
187
599
São Paulo
365
11
189
565
Sudeste
838
132
507
1.477
Acre
12
2
30
44
Amapá
2
7
4
13
Amazonas
13
8
5
26
Pará
56
1
0
57
Rondônia*
4
5
9
18
Roraima
4
10
13
27
Tocantins
63
17
88
168
Norte
154
50
149
353
Distrito Federal
4
6
39
49
Goiás
39
15
95
149
Mato Grosso
92
36
128
256
Mato Grosso do Sul
10
5
14
29
Centro-Oeste
145
62
276
483
Paraná
0
4
37
41
Santa Catarina
3
1
6
10
Rio Grande do Sul
36
6
62
104
Sul
39
11
105
155
Por Camila Bogaz, da Agência Saúde


Saúde amplia serviços de radioterapia em Minas Gerais

Em Divinópolis, Ricardo Barros entregou um acelerador linear no Hospital São João de Deus. Já em Belo Horizonte e Ibirité, visitou unidades de saúde

O município de Divinópolis (MG) ampliará os serviços de radioterapia oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta quarta-feira (27), o Hospital São João de Deus recebeu do Ministério da Saúde, mais um acelerador linear – equipamento de última geração utilizado para o tratamento de diversos tipos de câncer. A entrega aconteceu no setor oncológico da unidade hospitalar e contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O acelerador foi adquirido com recursos de emenda parlamentar, por meio de convênio firmado entre o município e o Ministério da Saúde, na ordem de R$ 1,8 milhão. A Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas complementou a verba com o incremento de mais R$ 1,2 milhão. Para o ministro Ricardo Barros, o equipamento vai melhorar o atendimento oncológico na região. “Já temos a liberação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O equipamento tem capacidade para realizar uma média de 100 sessões de radioterapia por dia, ou seja, é uma importante ampliação da oferta de radioterapia para a população”, destacou Barros.

O Hospital São João de Deus é filantrópico e referência nas especialidades de oncologia, cardiologia, nefrologia, ginecologia obstetrícia, pediatria, neurologia, clínica médica e cirurgia geral, além de ser habilitado na Alta Complexidade em Oncologia. Possui ao todo 275 leitos atendendo pelo SUS e 3.391 profissionais, sendo que 267 são médicos. A instituição recebe por ano o valor de R$ 2,2 milhões referentes ao Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC).

HOSPITAL REGIONAL – Ainda em Divinópolis, o ministro Ricardo Barros visitou as obras do Hospital Regional Divino Espírito Santo. Atualmente, unidade está com 78% das obras
concluídas. Orçado em R$ 79 milhões, o Hospital Regional foi projetado para atender a uma população de 1,2 milhão de pessoas da Região de Saúde do Oeste mineiro. Ao início do funcionamento da unidade, estão previstos a disponibilidade de 210 leitos para internação, UTI Adulto e Neonatal, cuidados intermediários e pronto-socorro. “Esse Hospital contará com a ajuda do Governo Federal para seu funcionamento. A expectativa é que a partir de setembro tenhamos fôlego para avançar para retomar novas habilitações, serviços ou contrapartida orçamentária do governo federal”, enfatizou Ricardo Barros.

HOSPITAL DA BALEIA – Ainda na quarta-feira (26), ministro foi aos Hospitais da Baleia e do Barreiro, em Belo Horizonte. O Hospital da Baleira atende 90% SUS e é formado por três unidades. O ministro conheceu a ala pediátrica e de cuidados prolongados, que foi reformada com recurso do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) no valor de R$ 300 mil. Além de oncologia, a unidade atende a outras 24 especialidades, sendo referência em cirurgia buco-maxilar, dermatologia, nefrologia, neurocirurgia e pediatria. O hospital da Baleia teve três projetos aprovados no âmbito do PRONON entre 2013 e 2015, no valor de R$ 2,47 milhões. “Vim aqui para colocar luz sob as boas práticas. O Hospital da Baleia é referência, bem administrado e tem credibilidade para ter apoio da sociedade. Sempre visito hospitais que são referência para que os outros aprendam como se faz o equilíbrio financeiro e orçamentário de uma instituição filantrópica”, afirmou Ricardo Barros.

IBIRITÉ – Em Ibirité (MG), Ricardo Barros, foi a Maternidade e Hospital Regional de Ibirité, que faz atendimento 100% gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a uma população de 852 mil pessoas da região de Contagem. A unidade presta serviços especializados como atenção às pessoas em situação de violência sexual, atenção à saúde auditiva, diagnóstico o por imagem, por laboratório clínico, farmácia, fisioterapia, hemoterapia, suporte nutricional, e transplante.  Além do hospital, nas mesmas instalações também funciona uma UPA 24h, que será transferida para um terreno ao lado após a conclusão das obras, que já estão em andamento.

Durante a agenda em Minas Gerais, o ministro pontuou que a prioridade é ajustar as contas, para buscar novas formas de financiamento. “O contingenciamento de R$ 5,6 bilhões foi liberado e nós cumpriremos todas as obrigações já contratadas. Existem novos pedidos de credenciamentos e habilitações que estamos estudando, mas vamos tratar disso quando houver disponibilidade financeira. No momento, o objetivo é cumprir tudo o que já temos contratado com estados e municípios e, nesse sentido, posso garantir que todo o orçamento deste ano está recomposto e tudo será pago em dia”, assegurou.

Outra prioridade do novo ministro é visitar unidades de saúde no país em busca de exemplos de sucesso em gestão para serem implantadas no SUS. Ricardo Barros já foi a sete unidades da federação: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Santa Catarina. “Informação é imprescindível para nortear a gestão de qualquer unidade e temos excelentes exemplos que podem ser replicados no país”, enfatizou Barros.

Por Gustavo Frasão, Diogo Caixote, Carolina Valadares e Fábio Ruas, da Agência Saúde


Ministério da Saúde apresenta o Conselho sobre Judicialização e lança campanha de prevenção às hepatites virais, hoje na OPAS a partir das 8h30

Ministério da Saúde lança campanha de prevenção às hepatites virais 

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa nesta quinta-feira (28) da Reunião Ordinária da Comissão IntergestoresTripartite, onde serão debatidos temas referente à judicialização, com apresentação do Conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Arnaldo Hossepian. Na ocasião, também será lançada a nova campanha de prevenção às hepatites de 2016. O lançamento da campanha faz parte das comemorações do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, nesta quinta-feira (28). A data foi criada a partir de uma iniciativa brasileira que foi proposta à Organização Mundial de Saúde (OMS), em maio de 2010, durante a Assembleia Mundial de Saúde.  
Apresentação do Conselho Nacional de Justiça sobre judicialização
Horário:
 8h30
Apresentação de campanha de prevenção para hepatite C
Horário:
 9h30 
Atendimento à imprensa
Horário:
 10h15
Endereço: OPAS - Lote 19 - Avenida das Nações, SEN - Asa Norte, Brasília - DF

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