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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Congresso cria frente parlamentar para combater o contrabando

O Brasil precisa fazer mais para vencer a guerra ao contrabando, e o caminho passa pela criação de leis mais duras e pela cobrança de ações mais efetivas do poder público. Essa foi a razão que levou 202 deputados federais e 23 senadores a criar a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação, instituída oficialmente no dia 14 de maio, no Congresso Nacional, em Brasília.

A cerimônia contou com a presença de parlamentares e representantes do executivo, do ministério público, do judiciário e de mais de 50 associações da sociedade civil, como o Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, criado em setembro de 2014 e capitaneado pelo ETCO-Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e pelo FNPC-Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade.

A frente parlamentar é presidida pelo deputado federal Efraim Filho (DEM/PB), um dos parlamentares mais dedicados ao combate ao contrabando. Ele foi o autor, por exemplo, do projeto aprovado em 2014 que modificou o código penal e aumentou as penas desse crime, que antes iam de um a quatro anos, para dois a cinco anos. Segundo o deputado, a frente irá se concentrar em quatro linhas de atuação: 1) Elaborar propostas de lei contra a falsificação e o contrabando; 2) Cobrar ações governamentais nos âmbitos federal, estadual e municipal para combater esses crimes; 3) Realizar debates e audiências públicas para envolver toda a sociedade na discussão do problema; e 4) Estudar e implementar outras iniciativas para reduzir o contrabando.

Perda da carteira de motorista e do CNPJ
Como primeiro ato, o deputado Efraim Filho protocolou na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 1530/15, que endurece as penas para o crime. A proposta prevê três novos mecanismos para coibir o contrabando. O primeiro é a perda da carteira de habilitação para quem for preso em flagrante transportando mercadorias contrabandeadas. O medo de sofrer essa punição deve reduzir a oferta de motoristas dispostos a se arriscar na condução de veículos com produtos ilegais.
O segundo é a cassação por cinco anos do CNPJ de empresas condenadas por transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos contrabandeados. O terceiro mecanismo busca estimular denúncias contra o comércio ilegal dessas mercadorias. Ele torna obrigatória a afixação nos pontos de venda de cigarros e bebidas, em local visível, de uma placa com a seguinte advertência: “É crime vender cigarros e bebidas contrabandeados. Denuncie”.

O presidente da frente pretende cobrar mais empenho dos governos na fiscalização das fronteiras. “É preciso entender que aplicar recursos no combate ao contrabando não é custo, mas sim investimento”, disse Efraim Filho, citando o exemplo da Operação Ágata, realizada em 2011. “Estima-se que foram gastos R$ 10 milhões e se conseguiu arrecadar em retorno mais de R$ 300 milhões.”

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), vice-presidente da Frente Parlamentar, defendeu o endurecimento da punição para quem recebe produtos contrabandeados. “A pena do receptador tem de ser quatro vezes maior que a de quem pratica o contrabando”, afirmou. “Acredito que, em curto prazo, apresentaremos resultado contra algo que está destruindo o país.”

Estima-se que o Brasil perca, a cada ano, cerca de R$ 100 bilhões por causa do contrabando, com impactos negativos na arrecadação de impostos, perda de empregos, concorrência desleal com as empresas que cumprem as obrigações legais, riscos à saúde da população e aumento da criminalidade.

PLANEJAMENTO DIVULGA a execução do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais relativa ao bimestre março/abril de 2015, bem como a execução da política de aplicação dos recursos

SECRETARIA EXECUTIVA
DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS
PORTARIA Nº 9, DE 28 DE MAIO DE 2015
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria GM nº 64, de 18 de abril de 2000, publicada no Diário Oficial da União de 19 de abril de 2000, e tendo em vista o disposto no § 3º do art. 165 da Constituição Federal, resolve:
divulgar a execução do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais relativa ao bimestre março/abril de 2015, bem como a execução da política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento, na forma do relatório anexo.
MURILO FRANCISCO BARELLA
ANEXO


MARCAPASSOS MS recebeu um projeto da UFPE com Sorin


APARELHO AUDITIVO: MS recebeu duas propostas TECPAR/PHONAK AG + SONOVA e LAFERGS/Wave Tech + Amplivox


BECLOMETASONA, DURAVIR, FINGOLIMODE, QUETIAPINA E RALTEGRAVIR: MS não aceita proposta de PDP para 2015


SOMATROPINA MS recebeu 3 propostas: IVB/Daewoong, TECPAR/Ares trading(Merck Serono)+Bionovis, Biomanguinhos/Cristália


SALBUTAMOL MS recebeu 2 propostas para PDPs TECPAR/GSK+Nortec e FARMANGUINHOS/Chron Epigen+Nortec


LISTA DAS PROPOSTAS APRESENTADAS PARA PDPs EM 2015

  Prezado(a),

            Segue, para conhecimento, em anexo as Listas das Propostas de Projetos das Parcerias para o Desenvolvimento da Produção (PDP) recebidas em 2015

            Cabe observar que a lista está dividida em duas categorias, medicamentos e produtos para saúde.

Atenciosamente,
 COORDENAÇÃO DO COMITÊ EXECUTIVO E CONSELHO DE COMPETITIVIDADE DO COMPLEXO DA SAÚDE.

Anexos:

MESILATO DE IMATINIBE fruto da PDP entre Laqfa/Farmanguinhos/IVB e Cristália estão realizando a 4a. entrega do ano

Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) inicia mais uma distribuição do mesilato de imatinibe, medicamento usado no tratamento de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e Estroma, um tumor gastrointestinal.

Serão distribuídas 556.590 unidades farmacêuticas para todos os estados e Distrito Federal. Cada unidade dessas equivale a um comprimido. A programação para 2015 abrange um total de quase 2,5 milhões de comprimidos.

De acordo com a pauta enviada pelo Ministério da Saúde, serão enviados 639.060 comprimidos de 100mg, e 1.815,420 de 400mg ao longo das cinco parcelas previstas para este ano. Nesta quarta distribuição, serão 132.210 comprimidos de 100mg e 424.380 drágeas de 400mg. A última está prevista para setembro.

O mesilato de imatinibe é fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) celebrada em 2012 envolvendo, dentre outras empresas, a indústria farmoquímica Cristália, o Instituto Vital Brazil (IVB), o Laboratório Químico Farmacêutico da Aeronáutica (Laqfa) e Farmanguinhos. Nesta formatação, a unidade da Fiocruz e o IVB serão responsáveis pela distribuição. A produção ficará a cargo do Laqfa, que possui uma planta de oncológicos.

Redação Bonde / Fiocruz - 28/05/2015 -- 13:43


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tecpar sedia evento sobre processos para buscar melhor custo-benefício na produção farmacêutica

A validação de plantas industriais é um processo caro, que pode custar até 10% do investimento no empreendimento, mas que traz retorno à sociedade com produtos para a saúde com o melhor custo-benefício. Para conhecer as melhores ferramentas para cumprir a legislação e baratear o processo de produção, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) sedia, entre quinta e sexta-feira, o workshop “Validação de Processos Industriais Farmacêuticos”.

Promovido pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), o evento reúne laboratórios públicos e privados de todo o país para debater a validação e qualificação das plantas industriais.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, que também preside a Alfob, a validação na indústria farmacêutica tem um custo elevado, mas esse investimento garante a produção na área da saúde atendendo de melhor forma os critérios das Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Ele exemplifica o custo do processo de uma planta produtiva de produtos biológicos, que tem um investimento mínimo de R$ 100 milhões, sendo que 10% desse valor é necessário apenas para validar a planta industrial. “O workshop nos permite debater como investir esse valor da melhor forma possível, aplicando os recursos para que os laboratórios, públicos e privados, possam atender as necessidades da sociedade brasileira com o menor custo e com garantia de qualidade”, salienta.

O gerente de Fármacos e Biotecnologia da Finep Inovação e Pesquisa, João Florêncio da Silva, analisa que a validação é um processo importante para o controle e a garantia da qualidade da fabricação, em um momento em que laboratórios públicos aumentaram a capacidade de fabricação de produtos para a saúde. “O país está aumentando a capacidade própria para produzir medicamentos, estratégia de segurança nacional em uma área tão importante quanto à saúde. Para procurar otimizar o processo e garantir a produção de medicamentos, a validação das plantas industriais é fundamental”, explica.

Dentro dessa estratégia de produzir no país os medicamentos necessários para a saúde pública brasileira, os laboratórios oficiais têm papel predominante, avalia Leandro Safatle, secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A saúde é uma das agendas nacionais que mais avançou recentemente e para continuar com o bom desempenho no setor é preciso buscar sempre a melhoria nos processos”, ressalta.

Participaram ainda da cerimônia de abertura o assessor técnico do gabinete da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aroldo Messias de Melo Junior; Rubens Gusso, do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), representando a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa); e Giselle Kosiak Poitevin Pirih, coordenadora da Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Palestras
O evento, realizado até esta sexta-feira (29), tem como objetivo debater a importância do processo de validação e fornecer noções teóricas sobre esse processo no ambiente industrial farmacêutico, segundo normativas da Anvisa. Entre os palestrantes estão Leila Mello, da Marca Projetos e Consultoria; Emerson Aparecido Miguel, da Orion Consultoria e Engenharia; Rodinei Esser Dalcin, da Esser Consultoria; Claudio Sarza Filho, do Laboratório Herbarium; e o italiano Paolo Curtò, da Stilmas.



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