Vacina começa a ser ofertada no SUS a partir de 10 de março para meninas entre 11 e 13 anos.
Meninas entre 11 e 13 anos podem ser vacinadas contra o HPV
A inclusão oficial da vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) — usada na prevenção do câncer de colo do útero, no calendário nacional de imunizações começará a partir de 10 de março para meninas entre 11 e 13 anos. Além dos 36 mil postos de saúde da rede pública, a vacina também estará disponível em escolas públicas e privadas que mostrarem interesse em imunizar suas alunas.
Para atingir a meta de vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas, o Ministério da Saúde está incentivando secretarias estaduais e municipais de saúde, em parceria com as secretarias de educação, a promoverem a vacinação nas escolas.
Caso a instituição ofereça a vacinação, a escola terá o direito de definir seu próprio calendário e informar aos pais. Além disso, o Ministério da Saúde ressaltou que os responsáveis que não concordarem com a imunização devem preencher um termo de recusa e entregar na escola. Segundo a pasta, a autorização não é necessária porque a vacina é um direito da adolescente previsto em lei.
No caso do posto de saúde, para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou o documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira cinco anos após a primeira dose. Para o primeiro ano de campanha, o Governo Federal adquiriu 15 milhões de doses. A pasta reforça que a vacina estará disponível o ano todo nos postos de saúde.
Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e, em 2016, às meninas de nove anos.
Vírus HPV
O vírus HPV é uma das principais causas do câncer de colo do útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres. O SUS vai ofertar a vacina quadrivalente, recomendada pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo.
Fabiana Grillo, do R7
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