Destaques

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

LIBBS LANÇA PEDRA FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DA FÁBRICA DE BIOLÓGICOS E ENTREGA O PRIMEIRO LOTE DE TACROLIMO

O imunossupressor Tacrolimo é indicado para rejeição a transplantes de rim e fígado. O Laboratório Libbs inicia construção de fábrica de medicamentos biológicos, estratégicos para o SUS
O Brasil contará com medicamento utilizado por pacientes transplantados de rim e fígado produzido integralmente com tecnologia nacional. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta quinta-feira (11), em Embu das Artes (SP), da cerimônia de entrega do primeiro lote do imunossupressor Tacrolimo, usado para evitar a rejeição a órgãos e garantir o sucesso do transplante. No mesmo evento, o ministro também participou de atividade que marca o início das obras de nova fábrica do laboratório Libbs, destinada à produção de medicamentos biológicos.
O medicamento Tacrolimo é fabricado pela Libbs Farmacêutica. Em 2009, a empresa firmou parceria para o desenvolvimento produtivo com o Ministério da Saúde, com a transferência de tecnologia para o laboratório Farmanguinhos/Fiocruz. O instituto acompanhou todo o processo de produção do medicamento para internalizar as técnicas e o conhecimento tecnológico da empresa privada.
A previsão é que em 2015 o Farmanguinhos passe a produzir o medicamento, o que vai diminuir o custo na aquisição do Tacrolimo. Desde 2009, a compra do produto passou a ser feita de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, o que gerou a economia de R$ 75 milhões. “Produzir um medicamento 100% nacional é um salto de extrema importância para a indústria brasileira, com impacto na geração de mercado para todo o Brasil, além de garantir segurança aos pacientes atendidos pelo SUS”, afirmou Padilha, durante a solenidade.
O ministro explicou que a qualidade dos medicamentos é um fator decisivo na vida do paciente transplantado porque garante o funcionamento do órgão, sem problemas de rejeição. Ele lembrou que o Brasil está entre os países que mais realizam transplantes do mundo. “Nenhum país fez mais de 24 mil transplantes gratuitos pelo SUS, como o Brasil fez”, afirmou Padilha.
O domínio de todas as atividades de produção resulta em produtos de qualidade a preços competitivos, garantindo o abastecimento dos serviços públicos de saúde com redução da dependência internacional”, ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha. Em 2013, foram adquiridas 53.547.100 e 2.965.050 cápsulas do tacrolimo 1mg e 5mg, respectivamente.
BIOLÓGICOS– A nova fábrica da Libbs Farmacêutica, no complexo industrial do município,  será uma das primeiras plantas industriais brasileiras para a produção de medicamentos biológicos, considerados estratégicos pelo SUS. “A construção da planta reflete o compromisso do governo federal com a pesquisa, a inovação e geração de renda para o país”, afirmou Gadelha. A Libbs retomou os investimentos da empresa em seu Parque Farmoquímico depois que foram firmadas PDPs com o Ministério da Saúde e laboratórios públicos.
A parceria estabelece que o Ministério da Saúde compre, exclusivamente, medicamentos produzidos pela empresa, pelo período de cinco anos, para atender à demanda do SUS. Em contrapartida, os laboratórios privados transferem as tecnologias aos públicos, que dominando a cadeia de produção, podem desenvolver genéricos a preços mais competitivos. O laboratório Libbs está envolvido em sete parcerias.
A fábrica de biotecnologia terá capacidade inicial de produção de 150 kg de medicamentos ao ano. Quando estiver em pleno funcionamento, a produção será ampliada para 400kg. No local, serão produzidos, em parceria com os laboratórios públicos Butantan e Bahiafarma, seis medicamentos biológicos.
O primeiro medicamento fruto dessas parcerias - o oncológico Rituximabe – deverá estar pronto para distribuição no SUS no primeiro semestre de 2016. Os investimentos da empresa farmacêutica em biotecnologia estão estimados em R$ 560 milhões, provenientes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da própria empresa.
O medicamento biológico é feito a partir de material vivo e manufaturado em processos que envolvem medicina personalizada e biologia molecular.  Representam 5% do total da oferta pública de medicamentos e consomem 43% dos gastos do governo federal com medicamentos (aproximadamente R$ 4 bilhões/ano).

7º Encontro Anual da Farmacopeia Brasileira


Com a expectativa de receber cerca de 150 profissionais da área farmacêutica, membros da Academia e representantes do setor regulado, além de integrantes da própria Agência, a Anvisa promove, nos dias 16 e 17 de dezembro, o 7º Encontro Anual da Farmacopeia Brasileira.

A Farmacopeia é o compêndio que define as especificações para o controle de qualidade de medicamentos e insumos para saúde.

O encontro, organizado pela  Comissão da Farmacopeia Brasileira, acontece na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), na Av. W5 - SGAS 902 - Bloco C, em Brasília. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail reunioes.farmacopeia@anvisa.gov.br.

Medicamento será rastreado desde a produção

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/414953004225be1d879aaf6d490f120b/remedios.jpg?MOD=AJPERES&CACHEID=414953004225be1d879aaf6d490f120b
O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (11) publica Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa que aprovou na noite da última segunda-feira regras para o rastreamento de medicamentos no País.

Em um prazo de três anos, o sistema, que permitirá acompanhar a trajetória do medicamento da produção até a venda, estará completamente implementado. As embalagens de medicamentos contarão com um código bidimensional.

"No caso de medicamentos controlados, o sistema trará informações desde o produtor até o comprador", informou o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

A Anvisa determinou um prazo de dois anos para que cada empresa farmacêutica apresente um relatório de rastreabilidade completo de pelos menos três lotes. E formará um comitê técnico para acompanhar a implementação da rastreabilidade.

Nadroparina, Cetuximabe não foram incorporados pelo CONITEC

PORTARIA SCTIE-MS No- 55, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013
Torna pública a decisão de não incorporar a nadroparina em pacientes com tromboembolia pulmonar de repetição no Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica não incorporado a nadroparina em pacientes com tromboembolia pulmonar de repetição no âmbito no Sistema Único de Saúde (SUS).

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico:

Art. 3º A matéria poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela CONITEC caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

PORTARIA SCTIE-MS No- 56, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013

Torna pública a decisão de não incorporar o cetuximabe em combinação com FOLFIRI ou FOLFOX no tratamento do câncer colorretal metastático KRAS selvagem com metástases hepáticas exclusivas irresecáveis no Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica não incorporado o cetuximabe em combinação com FOLFIRI ou FOLFOX no tratamento do câncer colorretal metastático KRAS selvagem com metástases hepáticas exclusivas irresecáveis linha no Sistema Único de Saúde (SUS).

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: 

Art. 3º A matéria poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela CONITEC caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

PORTARIA SCTIE-MS No- 57, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013

Torna pública a decisão de não incorporar o cetuximabe para tratamento do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado no Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica não incorporado o cetuximabe para tratamento do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado no Sistema Único de Saúde (SUS).

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico:

Art. 3º A matéria poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela CONITEC caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

Temozolomida, Infliximabe, Insulinas Análogas são objeto de consulta pública do CONITEC

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No- 43/SCTIE-MS, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde da Temozolomida para o tratamento adjuvante de pacientes portadores de Gliomas de Alto Grau nos autos do processo MS/SIPAR n.º 25000.106764/2013-61 apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde - SP. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas.

A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
http:// portal. saude. gov. br/ portal/ saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=39823&janela=1.

A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

CONSULTA PÚBLICA No- 44/SCTIE-MS, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde do Infliximabe para o tratamento da Retocolite Ulcerativa Grave refratária a corticoides e ciclosporina nos autos do processo MS/SIPAR n.º 25000.204993/2013-41 apresentado pela Secretaria de Atenção a Saúde - SAS/MS. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:

A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

CONSULTA PÚBLICA No- 45/SCTIE-MS, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde das Insulinas análogas de longa ação Diabetes Mellitus tipo II apresentado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas.

A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:

A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

Prezados,

Vejam as fotos tiradas pelo Erasmo Braga, no 6º. GECIS no endereço:


http://farm4.staticflickr.com/3806/11330294934_32c2afbe5f_z.jpg

Brasil produzirá mais 19 itens considerados estratégicos pelo SUS

O Brasil vai produzir mais 19 itens considerados estratégicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 15 equipamentos e quatro medicamentos, usados principalmente em tratamentos cardíacos e renais. O anúncio foi feito hoje (11) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A expectativa da pasta é que, em cinco anos, a produção nacional desses itens, que também atendem às áreas oftalmológica, oncológica, de transplante e diagnóstico e monitoração, gere aos cofres públicos economia de R$ 5,5 bilhões.

De acordo com Padilha, a redução dos gastos com a importação varia entre 14% e 25%, dependendo do produto. As 15 novas parcerias para desenvolvimento produtivo (PDPs) envolvem sete laboratórios públicos e oito privados e ajudam a consolidar a "segurança sanitária" no país, ao garantir o acesso de pacientes que precisam de tais medicamentos.
"Essas parcerias permitem, de um lado, construir uma indústria inovadora, com grande produtividade e incorporação tecnológica, e, ao mesmo tempo, o que é o nosso diferencial, ampliar o acesso da população aos produtos. Modelos de países com inovação tecnológica onde só 10% têm acesso aos equipamentos e medicamentos não nos interessam ", disse o ministro, ao participar do 6º. Encontro do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis).
Padilha ressaltou que, entre os equipamentos que fazem parte das parcerias firmadas, estão dois para hemodiálise – filtro dialisador e máquina – que, sozinhos, vão permitir uma redução de R$ 108 milhões por ano em gastos do SUS. As parcerias na área de cardiologia incluem a fabricação de marcapassos, eletrodos, stentscoronários e arteriais, desfibriladores e cateteres.
Dados do Ministério da Saúde indicam que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Somente em 2011, foram notificadas mais de 335 mil mortes por esse motivo. Entre os produtos que passarão a ser produzidos nacionalmente também estão a vacina HPV, que garantirá a oferta do produto a meninas de 11 a 13 anos nas escolas da rede pública, a partir do início do ano letivo de 2014, e a dTpa (difteria, tétano e coqueluche).
Com as novas parcerias, chega a 104 o número de acordos feitos pelo Ministério da Saúde para a fabricação nacional de 97 produtos em saúde, envolvendo 19 laboratórios públicos e 60 privados. Ao todo, os produtos fabricados no Brasil geram economia de R$ 4,1 bilhões por ano ao governo. Segundo a pasta, os primeiros itens produzidos por meio dessas parcerias – aparelhos auditivos e DIU – já estão prontos e começarão a ser distribuídos ao SUS no ano que vem.
O Ministério da Saúde também informou que a economia decorrente da produção nacional permitiu ampliar, em três anos, de 118 para 303 o número de produtos, entre medicamentos equipamentos considerados estratégicos para o SUS, entre eles vacinas, antirretrovirais e medicamentos oncológicos.
A lista atualizada dos itens produzidos em território nacional por meio dessas parcerias, com o rol de produtos considerados estratégicos, será disponibilizada no site do Ministério da Saúde.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NOVA LISTA DE PRODUTOS ESTRATÉGICOS PARA FUTURAS PARCERIAS

Prezados,

O diário oficial da União deverá trazer amanhã nas páginas sobre o Ministério da Saúde a portaria assinada hoje pelo Ministro, em substituição a 1284 que traz mais de 200 novos itens declarados de interesse do SUS, conforme anexos.

Uma novidade nos anúncios realizados hoje é que o secretário voltou a provocar os potenciais parceiros que apresentem projetos.... inclusive em uma das PDP anunciadas deixou claro que estava considerando apenas 30% do mercado... portanto os demais 70% estão disponíveis para outros projetos...

A RM Consult tem a igual satisfação de verificar que os produtos e medicamentos solicitados por seus parceiros foram inclusos na nova lista.

Permanecemos a disposição, no aguardo de eventual oportunidade para estudarmos o projeto de seu interesse.

Ministro da Saúde participa de solenidade de nova fábrica da LIBBS BIOTEC em Embu das Artes (SP)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa nesta quinta-feira (12) em Embu das Artes (SP) da solenidade delançamento do início das obras da nova fábrica de medicamentos biológicos da Libbs Farmacêutica. No evento também será anunciada a produção de um   imunossupressor (medicamento utilizado na assistência a pacientes transplantados). O novo medicamento será produzido com tecnologia 100% nacional.
Cerimônia de início das obras de fábrica da Libbs Biotec e produção de medicamento para pacientes transplantados, com 100% de tecnologia nacional
Data: 12/12/2013
Horário: 10 horas
Local: Parque Industrial Libbs – Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes, São Paulo

MS ANUNCIA NO GECIS 19 NOVOS PROUD0TOS DE SAÚDE EM PDPS COM FURP E MIDTRONIC, FURP COM SCITECH, IQUEGO COM MEDTRONIC, LIFEMED COM U.EST. DA PB, LIFEMED E LAFERGS. FURP COM J&J, U.FED.PE COM OPTO ELETRONICA, IBMP COM LIFEMED

Brasil vai desenvolver 19 novos produtos de Saúde

Ministério da Saúde firma parcerias entre instituições públicas e privadas para produção de equipamentos para problemas cardíacos e renais, aumentando para 97 itens desenvolvidos no país, o que vai gerar economia de R$ 4,1 bi por ano. Lista de produtos do SUS cresce em 2014

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (11), novos investimentos na indústria brasileira, e a ampliação da lista de equipamentos, medicamentos e materiais ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2014. Serão firmadas 15 novas parcerias para produção nacional de 15 equipamentos e quatro medicamentos com foco no tratamento de problemas cardíacos e renais, mas também produtos voltados para a área oftalmológica, oncológica, transplante e para diagnóstico e monitoração. As parcerias envolvem sete laboratórios públicos e oito privados. A expectativa é que, em cinco anos, a produção nacional desses itens gere economia de R$ 5,5 bilhões aos cofres públicos - a redução dos gastos com importação varia entre 14% e 25% dependendo do produto. Com as novas parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP), o Ministério da Saúde contabiliza 104 acordos para a produção de 97 produtos em Saúde em território brasileiro, envolvendo 19 laboratórios públicos e 60 privados – 30 de capital nacional e 30 estrangeiros. Os produtos desenvolvidos nacionalmente geram economia de R$ 4,1 bilhões ao ano. Os primeiros materiais produzidos por essas parcerias – aparelhos auditivos e DIU - já estão prontos e começam a ser distribuídos no Sistema Único de Saúde a partir de 2014.

Os produtos, já na embalagem nacional, e as novas parcerias foram apresentados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta, em Brasília, durante o 6º encontro do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), que reúne os principais atores da indústria farmacêutica brasileira de equipamentos e materiais além de seis ministérios, a Anvisa, Fundação Oswaldo Cruz e o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). “Este GECIS é marcado pelo incremento do setor de equipamentos, que tem forte impacto na negatividade da balança comercial. Cresceu 72% o número de equipamentos em saúde nos serviços do SUS nos últimos cinco anos”, disse o ministro.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumo Estratégicos, Carlos Gadelha, o momento é um marco para o setor produtivo da saúde. “Superamos a marca de 100 PDPs. Temos hoje 104 parcerias para o desenvolvimento produtivo, com um aumento exponencial nos últimos três anos. Isso é uma mobilização imensa do setor, e ao mesmo tempo é um marco histórico”, acrescenta.

Entre os equipamentos que serão produzidos pelas novas PDPs estão dois para hemodiálise (filtro dialisador e máquina), fruto da parceria entre o laboratório público LAFERGS e o privado Lifemed.A produção destes equipamentos vai gerar economia de R$ 108 milhões por ano ao SUS – uma redução média de 15% em relação aos gastos com importação destes aparelhos. Estima-se que atualmente 90 mil pacientes estão em processo de diálise pelo SUS. Só em 2012 foram investidos R$ 2,2 bilhões em serviços de nefrologia, 31% a mais que em 2008. Para a área da cardiologia estão previstas nove parcerias para produção nacional de equipamentos como marcapassos, eletrodos, stents coronário e arterial, desfibriladores e cateteres. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Em 2011, foram notificadas 335.213mortes.

Outra novidade entre as 21 PDPs é a solução para preservação de órgãos para transplante. O desenvolvimento nacional deste produto, por meio de acordo entre o laboratório público IVB e o privado Institut Georges Lopez (IGL), Grupo da América Latina, vai padronizar a qualidade e ampliar o acesso ao líquido, já que existem poucos produtores mundiais. Também passarão a ser produzidos nacionalmente a vacina HPV e a dTpa (difteria, tétano e coqueluche), assim como o medicamento Biotina e o Citrato de Sildenafila.

Durante o Gecis, também será apresentado o protótipo de um equipamento de ultrassom produzido nacionalmente pela Unicamp em parceria com o Ministério da Saúde e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Ministério da Saúde investiu R$ 10 milhões no desenvolvimento deste protótipo. A próxima etapa é ajustar o projeto para atingir escala industrial e possibilitar o fornecimento do produto nacional ao SUS.

APARELHOS AUDITIVOS – Atualmente, os aparelhos auditivos e DIU ofertados gratuitamente pelo SUS são importados. Em 2014, estarão nas prateleiras da rede pública ambos os produtos desenvolvidos pelo laboratório público Furp em parceria com duas empresas privadas. Com a Politec, a Furp desenvolveu o aparelho auditivo retroauricular, e será capaz de suprir 50% da demanda da rede pública, gerando uma economia de R$ 57 milhões aos cofres públicos com a substituição da importação. Com a Injeflex, a Furp produziu DIUs, que vão substituir os produtos importados, gerando economia de R$ 831 mil. Atualmente, são distribuídos cerca de 300 mil DIUs e 160 mil aparelhos auditivos por ano pelo SUS.

MAIS ITENS –A economia com a produção nacional viabilizou que o Ministério da Saúde ampliasse em 156% a lista dos produtos considerados estratégicos estabelecidos para o SUS entre eles, vacinas, antirretrovirais, medicamentos oncológicos, fármacos destinados a doenças negligenciadas e os de alto valor tecnológico e econômico, como os produtos biotecnológicos. Essa listagem traz os itens de interesse do SUS, e portanto da sociedade, sugeridos para que as instituições públicas e privadas formem novas parceiras para a fabricação nacional, possibilizando o incremento do complexo industrial da saúde. A partir da portaria, que será assinada no GECIS, a lista passará de 118 para 303 produtos: 187 medicamentos e 116 equipamentos que apoiam no diagnóstico e no tratamento dos pacientes.

RELAÇÃO DAS 15 NOVAS PARCERIAS PARA PRODUÇÃO DE 15 EQUIPAMENTOS E 4 MEDICAMENTOS
INDICAÇÃO
PRODUTO
PARCEIROS
ECONOMIA
INVESTIMENTO
Prevenção de Difteria, Tétano e Coqueluche
Vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche - acelular) – para gestante
Instituto Butantan (público)+ GlaxoSmithkline (GSK)
Economia em 5 anos: R$ 48,7 milhões, R$ 117,6 milhões

Prevenção do papilomavírus (Prevenção do Câncer do colo uterino, verrugas genitais, câncer da vulva, vagina e ânus) Vacina contra HPV
Instituto Butantan (público) +MSD (privado
Economia em 5 anos: R$ 202,7 milhões de R$ 377,3 milhões

Deficiência de Biotinidase – doença rara, tratamento para toda vida. No Brasil aproximadamente 3.200 pacientes, Biotina (medicamento)
Instituto Vital Brazil (IVB) (público) + Laborvida (privado)
Economia/ano: R$ 915,5 MIL, R$ 2,2 milhões
Hipertensão Arterial Pulmonar
Citrato de Sildenafila (medicamento)
Laboratório Farmacêutico da Marinha – LFM (público) + EMS + Laborgen (privados)
Economia em 5 anos: R$ 29,8 milhões, R$ 7,7 milhões
EQUIPAMENTOS PARA ÁREA DE CARDIOLOGIA
Marcapasso Câmara Única e Marcapasso Dupla Câmara
Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima(FURP) (público) + Medtronic Comercial Ltda (privado)
Economia em 5 anos: R$ 7,4 milhões, R$ 6,3 milhões
Economia em 5 anos: R$ 29,7 milhões, R$ 25,3 milhões
Stent Coronário
Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima(FURP)  (público) + SCITECH (privado)
Economia em 5 anos: R$ 57,4 milhões, R$ 49 milhões
Indústria Química do estado de Goiás/AS – IQUEGO (público)  + Medtronic Comercial Ltda (privado)
Economia em 5 anos R$ 57,4 milhões, R$ 49 milhões
Stent arterial
Cateter Balão para Stent Coronário
Cateter Balão para Stent Arterial
Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima(FURP)  (público) + SCITECH (privado)
Economia em 5 anos: R$ 12,2 milhões, R$ 2,6 milhões
Economia em 5 anos: R$ 46 milhões, R$ 9,8 milhões
Economia em 5 anos: R$ 7 milhões, R$ 1,4 milhões
Desfibrilador/Cardioversor
Universidade Estadual da Paraíba e Lifemed
Economia em 5 anos: R$ 8,5 milhões, R$ 29,5 milhões

EQUIPAMENTOS PARA HEMODIÁLISE
Filtro dialisador
Máquina de Hemodiálise
Laboratório farmacêutico do estado do Rio Grande do Sul (Lafergs)  (público) )+ Lifemed Industrial de Equipamentos Médicos (Privado)
Economia em 5 anos: R$ 46,9 milhões, RS 84,6 milhões
Economia em 5 anos: R$ 61 milhões, R$ 82,6 milhões
OUTROS
Grampeador cirúrgico linear
Carga para o Grampeador Cirúrgico Linear
Fundação para o Remédio Popular “Chopin” Tavares de Lima(FURP)  (público) + Jonhson&Jonhson (privado)
Economia em 5 anos: R$ 6,5 milhões, R$ 1,4 milhões
Economia em 5 anos: R$ 2,4 milhões, R$ 500 MIL
Conjunto de equipamentos para oftalmologia
Universidade Federal de Pernambuco(público) + Opto Eletrônica S.A (privado)
Economia em 5 anos: R$ 6,5 milhões, R$ 11,9 milhões
  
Plataforma Multiteste para detecção de Sepse
Instituto de Biologia Molecular do Paraná (público) + Lifemed Industrial de Equipamentos Médicos + Cristália (privados)
PDP para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para melhoria de tratamento de sepsemia. Ainda não há valor de economia e investimentos.

Monitor Multiparamétrico
Universidade estadual da Paraíba (público)  + Lifemed Industrial de Equipamentos Médicos (Privado)
Economia em 5 anos: R$ 10,2 milhões R$ 35,1 milhões

Perfusão e manutenção de órgãos s para transplantes
Solução para preservação de órgãos
Instituto Vital Brazil (IVB) (público) + Institut Georges Lopez - IGL Group América
Economia em 5 anos: R$ 5,8 milhões, R$ 12,3 milhões (faturamento no primeiro ano)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OMS lança no Brasil biblioteca virtual em bi vigilância


Durante o III Encontro Global de Biovigilância da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Brasília, foi lançado nesta segunda-feira (09) o Projeto NOTIFY, também conhecido como Notify Library. O evento foi organizado pela Anvisa e começou no dia 7, sábado.

O Projeto NOTIFY é um banco de dados que reúne casos emblemáticos de eventos adversos na área de sangue, tecidos, células e órgãos. “A base de dados tem casos documentados e disponíveis para pesquisa que são úteis ao trabalho da vigilância sanitária e para àqueles que atuam no setor”, explicou Luc Nöel, assessor especial do Programa de Segurança do Paciente da OMS na área de vigilância e monitoramento do uso de produtos de origem humana.

De acordo com Nöel, a escolha do Brasil para a realização do evento levou em conta a experiência do país e a estrutura organizacional da Anvisa. “O Brasil tem muito a mostrar sobre biovigilância e a escolha pelo país tem o objetivo de provocar um impacto positivo nas Américas”.

Deidree Fehily, coordenadora do Centro Nacional de Transplante da Itália, entidade colaboradora da OMS, destacou ser “obrigação dos países com maior nível de desenvolvimento apoiar os demais e que a troca de experiências em meio a heterogeneidade de informações colabora para a construção do conhecimento”.

A biblioteca virtual pode ser utilizada por qualquer pessoa no endereço www.notifylibrary.org o acesso é livre. Já a publicação dos relatos sobre os casos adversos é feita após seleção feita por um comitê editorial e ficam disponíveis para consulta. A biblioteca não publica casos sob investigação, somente os casos concluídos. Cerca de 90 países já utilizaram o banco de dados da Notify Library e outros 80 publicaram relatos.

No próximo ano, o espanhol José Nuñez assumirá a coordenação da assessoria especial do Programa de Segurança do Paciente da OMS.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Funed e Fiocruz desenvolvem vacina heptavalente para o país


A Fundação Ezequiel Dias (Funed) importou do laboratório suíço Novartis e colocou à disposição do Instituto Manguinhos (Fiocruz) o concentrado da vacina meningocócica C (MenC), que deverá ser usado para o desenvolvimento da heptavalente

O acordo foi assinado em janeiro de 2013 e prevê que a nova vacina seja produzida a partir de combinação de outras já desenvolvidas pela Funed, Fiocruz e Instituto Butantan. O novo medicamento será capaz de imunizar, com uma única dose, contra sete doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite, meningite C e outras infecções bacterianas.

Foi montado um plano de trabalho, com prazos e responsabilidades, para que seja possível, no prazo máximo de cinco anos, ou seja, até 2017, disponibilizar a heptavalente no calendário de vacinação brasileiro. O trabalho está sendo realizado com recursos próprios da Funed, Fiocruz, Instituto Butantan e com o apoio do Ministério da Saúde. 

A heptavalente será produzida pela combinação das vacinas já existentes: Tríplice Bacteriana (DTP), contra difteria, tétano e coqueluche, e HepB, contra hepatite B. A produção de ambas está sob a responsabilidade do Instituto Butantan. 

A composição da heptavalente conta, ainda, com a vacina MenC, contra Meningite C, que será fornecida pela Funed, e com a Vacina Inativada de Poliovírus (IPV), contra a Poliomielite Inativada, e a Haemophilus influenzae tipo B (Hib), contra meningite por Haemophilus, ambas viabilizadas pela Fiocruz.

Futuramente, há a possibilidade de que a Funed, além de participar do desenvolvimento da vacina, assuma parte do controle de qualidade, armazenamento, distribuição e fornecimento da heptavalente. O desenvolvimento da vacina heptavalente tem como diferencial a ampliação de uma tecnologia nacional capaz de agregar sete componentes vacinais em uma só dose. (TM)

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