Destaques

quarta-feira, 2 de julho de 2014

SÓCIOS DA LOBOGEN SERÃO OUVIDOS NO CONSELHO DE ÉTICA ÀS 10h NO PLENÁRIO 8

Vaccarezza diz que André Vargas não fez lobby para o doleiro Alberto Youssef
Vaccarezza: "O cidadão disse para mim que não fez, eu acredito que não fez.
Se for provado que fez, eu fico contra ele."(
Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados)
Em depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, nesta terça-feira (1º), o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou que o deputado André Vargas (PT-PR) não fez lobby para o laboratório Labogen, que nunca se reuniu em seu apartamento em Brasília com Vargas e o doleiro Alberto Youssef e reconheceu que o colega errou ao viajar para o Nordeste em um avião pago pelo doleiro.
O deputado André Vargas admitiu ter feito a viagem durante pronunciamento na tribuna do Plenário. Ele responde a processo disciplinar por suposto envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Lava Jato.
A representação proposta pelo PPS, PSDB e Democratas acusa Vargas de ter atuado em favor da Labogen na assinatura de um contrato milionário com o Ministério da Saúde. O laboratório seria uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef.
Debate político

Vaccarezza criticou a postura de membros do Conselho que, segundo ele, fizeram um debate político ao questionarem a posição do PT em relação ao caso Vargas, que já se desfiliou da legenda pela qual militou por 24 anos. No entanto, a desfiliação não foi comunicada oficialmente à Câmara.

"Essa discussão, envolvida com o PT pelo meio, eu acho que é muito ruim. Quando se trata de um assunto ético, você não pode querer misturar política ou se aproveitar disso para fazer debate político em eleições presidenciais, como já foi dito por alguns deputados aí, que eu não quero citar os nomes”, afirmou Vaccarezza.
Júlio Delgado: depoimento de Vaccarezza será confrontado
com as evidências levantadas.(
Zeca Ribeiro)
“Eu não quero responder pergunta de colocar a mão no fogo. Esse tipo de bravata não faz parte da minha postura. Eu defendo o Estado democrático de direito. Alguém é acusado, tem o direito de defesa”, ressaltou. “O cidadão disse para mim que não fez, eu acredito que não fez. Se for provado que fez, eu fico contra ele. Não é uma questão de mão no fogo. A questão é política e ética. E eu acho que o Conselho de Ética tem que fazer uma investigação da ética e não fazer debate político."

Evidências

O relator, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), descartou qualquer tentativa de debate político no Conselho de Ética e disse que o depoimento de Vaccarezza será confrontado com as evidências levantadas.

"Se o deputado André Vargas cometeu algum ato indecoroso e antiético em ano eleitoral a gente não tem culpa. Foi ele que cometeu, e nos coube, no Conselho de Ética, após instaurada a representação, a relatoria”, observou.
“E nós vamos fazer a instrução [do processo] e hoje começamos um dia bastante válido. O depoimento do deputado Cândido Vaccarezza virá a contradizer ou confirmar aquilo que a gente tem apurado e o que a gente vai ter nos autos agora, nesta instrução", destacou o relator.
Tentativa de adiamento

No início da reunião desta terça, a defesa do deputado André Vargas tentou, sem sucesso, adiar o depoimento do deputado Cândido Vaccarezza. O advogado José Roberto Batochio sustentou que não teve tempo hábil para ler as 4 mil páginas do arquivo com o inquérito da Operação Lava Jato enviado ao Conselho (nesta manhã) pelo Supremo Tribunal Federal. O advogado usou o mesmo argumento para não formular qualquer pergunta à testemunha.

Sócios do laboratório
O Conselho de Ética confirmou para esta quarta (às 10, no plenário 8) os depoimentos dos sócios do laboratório Labogen, Leonardo Meireles e Esdras Ferreira.

Já o depoimento de Alberto Youssef previsto para a tarde desta quarta por meio de videoconferência não vai ocorrer. A defesa do doleiro informou à justiça federal no Paraná, onde ele está preso, que o cliente exerceria seu direito de permanecer calado. Diante disso, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, decidiu pelo cancelamento.

Reportagem – Idhelene Macedo - Edição – Newton Araújo  -  'Agência Câmara Notícias'

FINGOLIMODE é incorporado pelo CONITEC para tratamento de esclerose múltipla no SUS

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
PORTARIA No- 23, DE 27 DE JUNHO DE 2014
Torna pública a decisão de não incorporar o fingolimode para a primeira e segunda linhas do tratamento da esclerose múltipla no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Fica não incorporada o fingolimode para a primeira e segunda linhas do tratamento da esclerose múltipla no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://portal.saude.gov.br/conitec .
Art. 3º A matéria poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela CONITEC caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

Instituído o sistema de solução alternativa de conflitos Consumidor.gov.br

PORTARIA Nº 1.184, DE 1º DE JULHO DE 2014
Institui o sistema de solução alternativa de conflitos Consumidor.gov.br.

O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, incisos I e II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 4o caput e inciso V da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990 e no Decreto no 7.963, de 15 de março de 2013, resolve:

Art. 1º Fica instituído o sistema de solução alternativa de conflitos Consumidor.gov.br, de natureza gratuita e utilidade pública, com a finalidade de promover a proteção e defesa do consumidor em todo o território nacional, por meio da interlocução direta entre consumidores e fornecedores para solução de demandas de consumo.

Art. 2º São objetivos do sistema Consumidor.gov.br:
I - ampliar o atendimento ao consumidor;
II - prevenir condutas que violem direitos do consumidor;
III - promover a transparência nas relações de consumo;
IV - fornecer ao Estado informações essenciais à elaboração e implementação de políticas públicas de defesa do consumidor; e
V - incentivar a competitividade pela melhoria da qualidade e do atendimento ao consumidor.

Art. 3º Compete a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça - Senacon coordenar, gerenciar e manter o
Consumidor. gov. br.
Parágrafo único. A gestão do Consumidor.gov.br será realizada por meio da Senacon com o apoio dos seguintes comitês:
I - Comitê Consultivo;
II - Comitê Técnico dos Procons integrados; e
III - Comitê Técnico dos fornecedores participantes.

Art. 4º Compete ao Comitê Consultivo apoiar a Senacon na gestão do sistema e o aprimoramento das políticas e diretrizes de atendimento aos consumidores.
§ 1º O Comitê Consultivo será integrado por representantes dos seguintes órgãos e entidades:
I - Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, que o presidirá;
II - Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça;
III - Comitê Técnico dos Procons integrados;
IV - Comitê Técnico dos fornecedores participantes; e
V - Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor.
§ 2º A presidência do Comitê Consultivo convidará o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão a indicar representantes para integrá-lo.

Art. 5º Compete aos Comitês Técnicos:
I - discutir, avaliar e propor políticas e ações voltadas à efetividade dos atendimentos realizados pelos fornecedores participantes do Consumidor.gov.br; e
II - aprimorar a qualidade da informação produzida a partir do registro dos dados armazenados no sistemaConsumidor.gov.br.

Art. 6º A designação dos membros do Comitê Consultivo e dos Comitês Técnicos será feita pelo Secretário Nacional do Consumidor, com respectivos suplentes, a partir da indicação dos órgãos e entidades representados.
Parágrafo único. A participação nos Comitês instituídos nesta Portaria será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Art. 7º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ EDUARDO CARDOZO

Deputado critica desperdício de sangue doado e possíveis lucros com essa situação

Marcos Rogério: caso o cidadão necessite de transfusão de sangue,
 certamente pagará caro por ele.(
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)
O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) afirmou, nesta terça-feira (1), que o desperdício de sangue doado no Brasil pode estar resultando em lucros para quem se aproveitar da situação.

"Sendo a doação gratuita, é compreensível que a maioria imagine que terá acesso ao sangue gratuitamente quando precisar dele. Infelizmente não é o que ocorre”, disse o deputado durante audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família solicitada por ele.

“Caso o cidadão necessite de uma transfusão de sangue, certamente pagará caro por ele. Seja com o próprio dinheiro, seja em forma de impostos que sustentam o SUS. Talvez exista uma razão financeira. Alguém pode estar lucrando com o desperdício de sangue", ressaltou.
A audiência pública discutiu o fornecimento de sangue em clínicas e hospitais brasileiros e debateu os custos dos exames para doação de sangue e os parâmetros estabelecidos para a necessidade de uma transfusão sanguínea.
Críticas à legislação

A vereadora de Ji-Paraná Silvia Cristina Chagas (PDT-RO) criticou a lei (10.205/01) em vigor que regulamenta a coleta, o processamento, a estocagem, a distribuição e aplicação de sangue.
De acordo com a legislação, é vedado qualquer tipo de comercialização de hemocomponentes e hemoderivados. Mas os exames para a seleção do material, bem como os serviços prestados para o manuseio, são cobrados do paciente.
Para a vereadora, a lei deixa brechas para cobranças indevidas: "Para quem doa o sangue não quer saber a respeito disso. Quer saber que seu sangue, que foi retirado do seu corpo, tem que ser doado para aquela pessoa que precise, sem custos. E isso, em hospitais particulares, independente de ser rico ou pobre, está sendo cobrado. Então, uma bolsa que pode custar de R$ 220 reais chega a R$ 1.130".
Parâmetros ultrapassados

A cardiologista do Instituto de Coração e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Ludhmila Hajjar comentou que os parâmetros para transfusões sanguíneas estão ultrapassados e que as indicações desse tipo de procedimento são banalizadas.
"É quase um descaso da classe médica. Mas hoje nós praticamos, em pleno século 21, uma prática transfusional que vem de décadas. Então muitos, se não a maioria, prescreve sem imaginar os efeitos adversos que estão relacionados a esse procedimento. E muitas vezes sem pesar os riscos e os potenciais benefícios", observou.
Ludhmila Hajjar explica que isso aumenta a exposição dos pacientes aos riscos dos efeitos colaterais de uma transfusão sanguínea, como a transmissão de vírus, bactérias, protozoários; infecções; problemas pulmonares; aumento das chances de complicações cirúrgicas e do tempo de internamento.
A especialista da USP propõe que Ministério da Saúde monitore os pedidos de transfusão sanguínea e a qualidade dos materiais e que busque produtos alternativos. Ela acrescenta que a educação da classe médica é fundamental para melhores resultados.
Demanda

A vereadora de Ji-Paraná Silvia Cristina Chagas conta que o único hospital público com este serviço na cidade não consegue atender a demanda de transfusões sanguíneas, o que leva muitos cidadãos a procurarem o serviço privado.
Ao checar os custos, a Câmara de Vereadores procurou o Ministério Público do estado para questionar as cobranças, mas os promotores arquivaram o processo, respaldados pela lei.
A coordenadora geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde (MS) Maria de Fátima Montoril explicou que os valores são tabelados por uma portaria (1469/2006) do MS.

Da Redação – NA - Colaboração – Emily Almeida

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ministério da Saúde cancela participação da Labogen em PDP para produção de sildenafila; autoriza Marinha a buscar outro parcerio e pretende aprimorar o fluxo de análise de projetos para PDPs

A sindicância instaurada pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Defesa e pela Anvisa para apurar a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada com o Laboratório da Marinha para a produção do citrato de sildenafila atestou a regularidade do processo e não identificou indícios de irregularidades praticadas por servidores públicos no andamento do projeto.
Com as conclusões da sindicância e do relatório da Polícia Federal sobre a operação Lava Jato, o Ministério da Saúde decidiu:
a.     cancelar a PDP no formato atual.
b.     Como permanece o interesse na produção nacional do medicamento, que é usado no tratamento da hipertensão arterial, o Ministério da Saúde deu ao Laboratório da Marinha oportunidade para reapresentar o projeto, com outro parceiro que não a Labogen.
c.     A comissão de sindicância também determinou aprimoramentos no fluxo de captação e análise de projetos de PDPs.

OMS convoca reunião sub-regional de emergência sobre o vírus Ébola na África Ocidental = 635 notificados nos últimos 30 dias, 399 mortes... o maior de todos os tempos

Luanda - A Organização Mundial da Saúde vai realizar, de 2 a 3 do próximo mês, em Acra, (Ghana), uma reunião especial dos ministros da Saúde dos onze (11) países e parceiros envolvidos na resposta ao surto epidémico de Ébola, que se tem propagado na Guiné, Libéria e Serra Leoa desde Março deste ano.
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                 Luís Gomes Sambo-Director Regional OMS
                                                foto:Antônio Escrivão
De acordo com um comunicado desta organização, chegada à Angop hoje, sexta-feira, o certame visa discutir e analisar as melhores formas de enfrentar coletivamente a crise e elaborar um plano operacional de resposta abrangente interpaíses.

Refere ainda que o surgimento da doença do vírus Ébola na África Ocidental, ameaça a segurança da saúde pública a nível regional e mundial.
Por seu turno, a OMS informa ainda que até ao momento tem prestado apoio técnico aos países mais afetados com o envio de uma equipa multidisciplinar com mais de 150 peritos, a fim de se dar resposta ao surto, estas ações consubstancia-se em vigilância, comunicação, mobilização social, controlo da infecção, logística e gestão de dados.  
Durante a conferência, os presentes vão discutir avaliação dos riscos, ouvir testemunhos de sobreviventes, assim como farão o resumo das discussões técnicas e a declaração de um plano operacional de resposta à epidemia de Ébola.  
Informa que desde o dia 23 do corrente mês, o total cumulativo de casos notificados foi de 635, dos quais resultaram 399 mortes, o que torna o surto de Ébola no maior de sempre não só em termos do número de casos e de mortes, mas também em termos de propagação geográfica.
Participarão do evento, ministros da saúde da Côte d’Ivoire, Gâmbia, Ghana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa, Uganda e parceiros envolvidos no surto, indústria extrativa dos países afetados, agências da ONU, entre outros convidados.
 A OMS considera urgente e necessário intensificar os esforços de resposta, para promover a colaboração e a partilha de informação transfronteiriça de casos suspeitos e de contatos, com base nas orientações dessa organização e mobilizar todos os sectores da comunidade para assegurar o livre acesso às zonas afetadas.
Para o diretor regional da OMS para África, Luís Sambo, esta é a única forma de se enfrentar eficazmente este surto.

domingo, 29 de junho de 2014

I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil

I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil
7 de agosto de 2014


Descrição: O Brasil tem passado por processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional desde a década de 60. Nesse contexto, os avanços científicos e tecnológicos e a inovação trazem novas soluções e também novos desafios para o campo da Saúde, uma vez que o país não tem autonomia na produção de todos os produtos estratégicos para atender a demanda nacional, sendo necessária a importação com alto valor agregado.

A indústria e comércio dos Produtos para Saúde - que vão desde parafusos para implantes ortopédicos até sofisticados equipamentos de diagnóstico - ocupa lugar de destaque no setor, com crescimento de 72% no número de equipamentos em saúde nos serviços do SUS nos últimos cinco anos. Com o objetivo de conhecer e debater as diferentes visões sobre esse cenário, o Programa Ação Responsável promove o I Fórum Nacional de Produtos para a Saúde no Brasil. O fórum ocorre no Senado Federal, no dia 7 de agosto, das 9 às 14h.

Público: Governos (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário); Setor Privado (Indústrias e Comércio); Profissionais do Setor; Redes Virtuais; Mídias Impressas; Instituições Nacionais e Internacionais; Centros de Pesquisa; Universidades e Terceiro Setor.

Instituições parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis

Serviço: I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil

Data: 7 de agosto de 2014, quinta-feira, das 9 às 14h
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável

Coordenação: Agência de Integração à Saúde ,Meio Ambiente e Desenvolvimento Social do Brasil - Íntegra Brasil – sob coordenação da doutora Edilamar Teixeira


Inscreva-se AQUI

Fiocruz treina instituições para aprimorar segurança em pesquisa clínica

Funcionários de instituições públicas de saúde e pesquisa estão passando por treinamento  no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) para usar o sistema BioForm de relato de caso on-line (e-CRF) em pesquisas clínicas, necessárias para introduzir novos produtos no mercado, como vacinas e remédios.

A ferramenta, desenvolvida pelo Bio-Manguinhos em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), informatiza os processos e é disponibilizada gratuitamente para as instituições interessadas.De acordo com a coordenadora da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos, Maria de Lourdes Sousa Maia, o sistema “democratiza e traz segurança institucional para o pleno desenvolvimento da pesquisa clínica feita pelo setor público no Brasil”, além de ser exemplo de cooperação interinstitucional entre os parceiros públicos envolvidos.


O projeto foi apresentado ao Ministério da Saúde em dezembro de 2013 e os treinamentos começaram em janeiro.“Até então, este tipo de ferramenta esteve vinculado a empresas prestadoras de serviços de pesquisa clínica e patrocinadores privados, de forma que a disponibilização desta ferramenta poderá viabilizar a integração de unidades de pesquisa do país com as características territoriais como as nossas”.

Já passaram pela capacitação profissionais do Grupo Brasileiro de Estudos com Câncer de Mama, da coordenação da Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. No próximo treinamento, deverão participar o Centro de Pesquisa Clínica da Universidade Federal de Minas Gerais, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e a Faculdade de Medicina de Botucatu.

Agencia Brasil

Análise de Mídia - REVISTAS

Revistas que circulam neste fim de semana reproduzem boa parte da agenda dos jornais diários. Há, no entanto, maior ênfase em questões macroeconômicas que têm relação direta com a pauta da indústria, o que diferencia o tom da abordagem geral.

A conjuntura na qual está inserido o setor produtivo está em destaque. Em especial, as reportagens que questionam os rumos da política econômica acentuam alertas já consolidados entre os analistas de mercado. O papel do governo no delicado processo de reaproximação com o empresariado também é um dos pontos fortes da cobertura.

·         VEJA estampa na capa uma abordagem especial sobre os 20 anos do Plano Real. A derrota da hiperinflação, o reordenamento do sistema econômico, a estabilidade da moeda e o lançamento das bases que ajudaram a consolidar o que hoje é uma sociedade de consumo são alguns dos itens abordados.

·         Como ponto de atenção, VEJA adverte que o plano segue incompleto e que os avanços sofrem ameaças decorrentes de equívocos cometidos, nos últimos anos, pela política econômica. “Essas ameaças podem ser resumidas em três pontos: inflação acima da meta, truques nas finanças públicas e baixa produtividade”, aponta a revista.


·         ISTOÉ DINHEIRO destaca em reportagem diferenciada que os bancos estão mais restritivos e os clientes, cautelosos. Esse cenário trava o avanço do crédito e dificulta o crescimento do PIB. Segundo a revista, a confiança nos rumos da economia vem sendo minada por uma sequência de más notícias na área fiscal. “O resultado é que, pela primeira vez desde 2003, o crédito livre (que não possui taxas reguladas) para as pessoas físicas se manteve estacionado em R$ 756 bilhões em maio, mantendo, em valores deflacionados, o mesmo saldo de maio de 2013”, afirma o texto.

·         Na mesma reportagem, ISTOÉ DINHEIRO assinala que a situação preocupa o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que reclama da postura dos bancos.


·         DENIZE BACOCCINA, em artigo na ISTOÉ DINHEIRO, reforça os argumentos da revista e afirma que o consumo das famílias está arrefecendo, com o crédito mais caro e difícil e que, novamente, é a agricultura que vai salvar a economia brasileira.
·         Texto destaca ainda que “o investimento já está caindo, adiando a melhoria da infraestrutura logística para reduzir os custos de produção e trânsito de mercadorias. DENIZE BACOCCINA adverte que a indústria, que ameaçou uma recuperação quando o dólar subiu um pouco mais, no segundo semestre de 2013, vai encolher neste ano. A produção industrial vem caindo desde março e as empresas já começaram a demitir”.

·         Na coluna PODER, em ISTOÉ DINHEIRO, informação é que “o pacote de medidas para estimular a modernização do parque industrial brasileiro, em estudo no governo, foi pedido pelos fabricantes de máquinas e equipamentos, setor com forte queda de vendas neste ano. No entanto, eles não serão atendidos como gostariam. O Ministério do Desenvolvimento estuda linhas especiais de crédito para aumentar a competitividade da indústria, mas não pretende conceder vantagens às máquinas nacionais”.


·         Também em PODER, destaque para a informação de que, a presidente Dilma Rousseff quer dedicar mais tempo a ouvir o setor privado. Segundo a coluna, a petista fez a promessa a empresários da indústria, em encontro realizado no dia 18, no Palácio do Planalto. “Em três anos e meio de governo, Dilma concedeu pouquíssimas audiências ao setor, quase sempre limitadas a presidentes de empresas estrangeiros que vieram anunciar investimentos. Agora, Já prometeu receber a Abinee, do setor eletroeletrônico, para discutir a prorrogação de redução tributária para celulares e tablets, e a Abimaq, de máquinas e equipamentos”.

·         Como outro ponto de atenção, reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO aborda os negócios e as relações comerciais entre o Brasil e a Argentina. Texto revela que o país vizinho, pressionado por credores internacionais, desafia a Justiça americana e flerta com mais um calote da dívida externa.

·         Na mesma reportagem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ROBSON DE ANDRADE, é citado e afirma que um agravamento da crise argentina afetará a indústria brasileira. “Certamente vai prejudicar as exportações brasileiras”, pontua. Segundo DINHEIRO, as empresas brasileiras, preocupadas, tentam blindar seus negócios.

·         O mercado de trabalho é outro tema bastante presente na agenda das revistas.

·         Como ponto de atenção, ISTOÉ registra que o ritmo de criação de vagas desacelerou em maio, conforme dados oficiais divulgados durante a semana. A indústria de transformação cortou 28.533 vagas com carteira assinada e registrou demissões líquidas em 11 de seus 12 subsetores. “Desde abril, a indústria demite mais do que contrata”, aponta a reportagem. Revista assinala que os números do Caged são preocupantes, porque refletem uma desaceleração no ritmo da atividade econômica do País, começando pela produção industrial.

·         Em palestra a 200 executivos e representantes de grandes companhias estrangeiras, na Eurocâmaras, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou convencer o setor produtivo de que não há motivos para pessimismo, registra ISTOÉ DINHEIRO. Texto destaca que, incomodado com os resultados tímidos do governo Dilma Rousseff na economia, o PIB não está crescendo como ele gostaria, e Lula apresentou uma série de indicadores dos últimos 12 anos, ressaltando as transformações sociais pelas quais o País passou. “Geramos 20 milhões de empregos formais em 12 anos”, afirmou Lula. “Qual país conseguiu fazer isso?”

·         A mesma reportagem indica que “de uma forma geral, os empresários nutrem simpatia pelo ex-presidente Lula, mas reclamam das decisões da presidente Dilma Rousseff. As alfinetadas no atual governo, é claro, só são feitas sob a condição do anonimato. Como bem definiu um dos executivos presentes ao evento, não se critica publicamente quem está na liderança das pesquisas”.

·         Em sua coluna semanal na revista CARTA CAPITAL, o ex-ministro Antonio Delfim Netto escreve sobre as perspectivas de investimentos em setores que estão aquecidos, como a infraestrutura. Relacionando o contexto geral com o que está por vir, Delfim afirma que, “desde o início da presente década a economia brasileira mantém o mercado de trabalho funcionando num nível bastante próximo do pleno emprego”.

Análise Diária de Mídia - 29 de junho de 2014

A conjuntura econômica volta a ser alvo de análises bastante pessimistas, reforçando neste domingo (29) velhas preocupações dos jornais quanto à capacidade de a indústria reagir. Cenário descrito por abordagens que retratam principalmente o mercado de trabalho e a competitividade do setor é sombrio.

Dados específicos ligados a segmentos como o automotivo e aqueles cujo foco central é o comércio exterior ajudam a sustentar teses igualmente negativas. Mídia não vê sinais de retomada do crescimento, o que implica em impactos cada vez mais consistentes sobre o consumo das pessoas e a capacidade de investimento das empresas.

Como ponto de atenção, O ESTADO DE S. PAULO informa que o medo do desemprego começa a bater à porta dos trabalhadores da indústria, que até agora tentava segurar a mão de obra na expectativa de uma melhora no quadro.

Reportagem afirma que, diante de um número negativo de 28,5 mil postos no mês passado, o setor levou o país a registrar o pior maio em saldo de empregos formais em 22 anos, com 58,8 mil vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O ramo de mecânica foi que mais cortou (6,6 mil postos), seguido pelo de material de transporte, onde estão montadoras e autopeças, com 5,5 mil demissões, também segundo o Caged.

ESTADÃO lembra CUT e Força Sindical, entre outros segmentos da indústria, como montadoras e autopeças, retomaram a discussão em torno da criação de um sistema nacional de proteção ao emprego, com a flexibilização das regras trabalhistas. A proposta já foi discutida em 2012 e em abril passado, mas está parada no governo, reforça o jornal.

Ao ESTADÃO, o diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, ue afirma que os custos de demissão são altos e normalmente as empresas não promovem cortes se acreditam que vai precisar de pessoal no futuro.

Em reportagem correlata, ESTADÃO afirma que a Bosch defende a flexibilização das normas trabalhistas com programa similar ao adotado na Alemanha desde os anos 1950. O modelo prevê que, em tempos de crise, o trabalhador é afastado, mas continua vinculado à empresa e parte do salário é paga pelo governo. A proposta é usar verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), hoje gasta com seguro-desemprego. O grupo reduziu a produção em 10% a 20%, mas tem administrado o corte com férias individuais e seletivas envolvendo de 15% a 20% dos 8,6 mil funcionários no país.

Outro ponto de atenção está na FOLHA DE S.PAULO, que registra: o mercado brasileiro tornou-se uma das maiores apostas dos produtores chineses no exterior. Texto adverte lembra que, no ano passado, as mercadorias produzidas na China representaram 15,6% das importações brasileiras – um recorde histórico e mais que o triplo de dez anos antes -- e que no país asiático vê no Brasil o mercado mais promissor entre os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Conforme a FOLHA, em julho, os chineses trarão ao Brasil duas feiras de negócios com foco em equipamentos elétricos, máquinas e autopeças. Serão 435 fornecedores e mais de 2.500 produtos, que serão exibidos em São Paulo. Haverá ainda expositores de móveis, têxteis e iluminação.

De volta ao ESTADÃO, reportagem diferenciada apresenta a pesquisa "Conectando o Brasil ao mundo: um caminho para o crescimento inclusivo", da consultoria McKinsey, que mostra deficiências na concorrência global e aponta caminhos para que o Brasil se torne mais aberto ao exterior.

Levantamento detecta deficiências do país para concorrer internacionalmente e sinaliza medidas para que ele se tome mais aberto, produtivo e competitivo. Estudos feitos nos últimos 20 anos pelo Instituto Global McKinsey identificaram que países dedicados a ampliar as conexões em escala global registram acréscimo de até 40% na geração de riqueza. Isso ocorreu porque a concorrência internacional criada pela abertura gera choques de gestão, de inovações e um quadro geral de modernização que elevam a produtividade, explica o ESTADÃO.

Associada à pauta de interesse do setor produtivo, a exposição ligada aos 20 anos do Plano Real (LEIA EM ECONOMIA) mostra de que modo a estabilização da moeda proporcionou o fortalecimento das instituições e a expansão da sociedade de consumo.

CORREIO BRAZILIENSE entrevista os economistas Antonio Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo, que refletem sobre a instalação da nova moeda. Para eles, a indústria pagou um preço alto diante do projeto de valorização do câmbio.

O GLOBO traz reportagens bastante importantes sobre as duas décadas do real, reforçando a ideia de que o Brasil tem inflação alta de país pobre e crescimento baixo de nação rica. MIRIAM LEITÃO escreve em sua coluna que “o real exigiu do país muitas reformas. E continua exigindo”.

ANCELMO GOIS, em sua coluna em O GLOBO, reposiciona a pauta de interesse e informa que Benjamin Steinbruch, que assumiu a presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com a saída de Paulo Skaf, é também vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Já o colunista JÂNIO DE FREITAS, na FOLHA DE S.PAULO, opina sobre o desânimo e o pessimismo que imobiliza o país. Citando a forma como a mídia aborda esses e outros assuntos, texto afirma que “o desemprego nos alarma, estamos todos reduzidos a desastres humanos e o país chafurdado na vergonha do seu fracasso”. E registra: “a Confederação Nacional da Indústria, a sádica CNI, ainda tem a perversidade de pagar mais uma sondagem para nos dizer que, nos últimos dias, afundamos mais ainda em nossa humilhação".

Com a convenção do PSB realizada ontem em Brasília e o esperado aval para a candidatura do ex-governador Eduardo Campos ao Palácio do Planalto, noticiário político avança.

Jornais registram que, em seu discurso, Campos atacou o PSDB e o PT. O ESTADO DE S.PAULO, O GLOBO, FOLHA DE S.PAULO e CORREIO BRAZILIENSE afirmam que o ex-governador não poupou Aécio nem Dilma, reforçando que os projetos defendidos por ambos precisam abrir espaços a forças renovadoras. Promessas a estados, municípios e à indústria reforçaram a fala do candidato.

Também na cena eleitoral, alguns veículos informam que o ex-governador José Serra (PSDB) decidiu se candidatar a deputado federal por São Paulo.


Os 20 anos do Plano Real estão em destaque em vários jornais, que apostam, sobretudo, em explicações didáticas e em reportagens históricas que resgatam o peso institucional das mudanças econômicas vividas pelo país naquela época.

Cadernos e reportagens especiais relatam os avanços e mostram onde o plano se consolidou e em quais áreas seus pilares estão ameaçados.

CORREIO BRAZILIENSE entrevista com exclusividade o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para ele, os objetivos do Plano Real foram parcialmente alcançados porque houve controle da inflação, processo de recuperação de salários, "mas a reestruturação do Estado para assegurar serviços de melhor qualidade ficou pela metade."

O ex-presidente descarta a necessidade de um Plano Real 2, que envolveria as reformas que vêm sendo adiadas, como a da Previdência e a Tributária, mas condena a prática de intervencionismo.

O GLOBO entrevista Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda, que avalia que as taxas de inflação "são civilizadas à luz de nossa experiência pretérita, mas continuam um pouquinho mais elevadas do que gostaríamos". O ex-ministro, que ficou no governo de maio de 1991 a dezembro de 2002, como negociador da dívida externa brasileira, na presidência do Banco Central (BC) e no Ministério da Fazenda, não vê descontrole na inflação atualmente. "É importante que, passados 20 anos, as taxas de inflação sejam relativamente civilizadas", afirma.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, fala a O ESTADO DE S.PAULO sobre as reservas de 15 bilhões de barris de óleo que a Petrobras recebeu, sem licitação, e aborda questões relacionadas às denúncias de desvios e corrupção na estatal.

Conforme o ESTADÃO, “na tentativa de virar o jogo a favor da estatal, Graça é taxativa em descartar uma nova capitalização até 2030”.

Ainda em O ESTADO DE S.PAULO, reportagem diferenciada informa que no cinturão formado por Nordeste, Centro-Oeste e Norte, o consumo, o mercado de trabalho e a economia como um todo ainda têm fôlego para exibir resultados superiores aos do Sudeste e do Sul, bem como da média do país.

RENATO CRUZ, em sua coluna em O ESTADO DE S.PAULO, escreve sobre a Embrapii e afirma que, há três anos, a ideia pareceu estranha associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial. Texto avança sobre as conquistas da Embrapa – fonte de inspiração inicial do projeto da Embrapii – e reforça: “agora a indústria exige produtos com características próprias, diferentes daqueles oferecidos pelos concorrentes”.

CRUZ entrevista João Fernando Gomes de Oliveira, diretor-presidente da Embrapii, e detalha os primeiros contratos de cooperação assinados pela empresa com institutos de ciência e tecnologia. Texto faz referência aos centros credenciados e menciona o Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). “Para RAFAEL LUCCHESI, presidente do Senai, além de alavancar recursos para projetos, a Embrapii deve aproximar os institutos de pesquisa das demandas reais da indústria”, afirma o colunista do ESTADÃO.

EDITORIAL ECONÔMICO do ESTADÃO observa que o Brasil recebeu, no ano passado, US$64bilhões em Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs), assumindo a quinta posição mundial no ranking dos países-destino do movimento internacional de capitais. O total do fluxo mundial de capitais no ano passado foi de US$ 145 trilhão, com aumento de 9,1% em relação ao ano anterior, quando, na verdade, o fluxo de capitais tinha se reduzido 22%.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento - apresentação do Ministro sobre o Programa

Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento Presentation Transcript
  1. Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento Elevar o patamar e o impacto da CT&I no Brasil
  2. Políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação no Brasil na última década Ø Ampliação e aperfeiçoamento da educação básica (maternal, fundamental e média) Ø Novos sistemas de avaliação (ENEM) e acesso (SISU e cotas) ao ensino superior Ø Expansão e acesso ao ensino superior e técnico: REUNI, PROUNI, FIES, novos IFETs, PRONATEC e expansão do Sistema S Ø Programa CsF (101.000 bolsas em três anos) Ø Expansão da pós-graduação Ø Bolsas de produtividade e chamadas públicas: Universal, INCT, Pro-Infra Ø IV CNCT, ENCTI, Comissões CCT Ø Política de fomento e financiamento (BNDES/FINEP): Inova Empresa Ø EMBRAPII Plataformas como complemento e avanço: articulação da ciência e da tecnologia com as empresas
  3. Programa de Plataformas do Conhecimento Plataformas são arranjos público-privados, que articulam competências com base em uma infraestrutura de CT&I de última geração, com instituições de pesquisa e empresas. As Plataformas serão estruturadas pela lógica da resolução de problemas, orientadas pela demanda de interesses estratégicos do País. Deverão gerar conhecimento, produtos e processos com alto impacto na CT&I, na vida das pessoas e do País.
  4. O que o mundo faz: EUA – 45 Innovation Hubs China – 16 Mega-projetos tecnológicos Europa – 40 Plataformas Tecnológicas
  5. Características das Plataformas Reunir lideranças científicas nacionais e estrangeiras para garantir gestão e cooperação Assegurar recursos e viabilizar pesquisa de fronteira Selecionar base institucional para ancorar consórcios de centros, ICTs, empresas Regime especial de contratação de pessoas e de Compras 10 anos Avaliação sistemática por metas, como condição para continuidade de financiamento
  6. Plataforma limitação geográfica contratos Empresa Empresa Empresa Empresa ICT ICT ICT Liderança Científica ICT Instituição Gestora Empresas Empresa Arranjo institucional LIDERANÇA ORGANIZACIONAL Instituição de direito privado voltada ao gerenciamento dos recursos e pessoas para o atingimento das metas ICT LÍDER Instituição à qual a Liderança Científica pode estar vinculada. Capaz formar RH e de dar suporte científico de referência ao projeto. LIDERANÇA CIENTÍFICA Pesquisador de referência capaz de mobilizar recursos e pessoas para pesquisa de fronteira. EMPRESAS Instituição responsável, desde o início, por inserir os produtos desenvolvidos pela plataforma no mercado. Instituições de fomento e financiamento: CNPq, CAPES, BNDES, FINEP
  7. Áreas e oportunidades estratégicas EnergiaAgricultura Saúde Amazônia Aeronáutica Naval e equipamentos submarinos Manufatura Avançada TICsEm 10 Anos Até 20 Plataformas do Conhecimento DefesaMineral
  8. PROCESSO SELETIVO Lideranças científicas e articulação empresarial serão fundamentais para a consistência e gestão das Plataformas Seleção das Plataformas Chamadas Públicas Julgamento e Contratação Avaliação e Acompanhamento
  9. Governança e Implementação ICTs – Empresas Instituições Executoras Instituições de Apoio Ministério das Comunicações Ministério das Cidades Ministério de Minas e Energia Ministério da Defesa Ministério da Saúde Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Educação Ministérios Parceiros Instituições de Fomento e Financiamento INSTITUTOS SENAI DE INOVAÇÃO - ISI INSTITUTOS SENAI DE TECNOLOGIA - IST Comitê Gestor: CC + MCTI/MDIC/MEC/MPOG/MF Comitê Técnico: MCTI/MEC/MDIC + Ministérios temáticos Governança
  10. Exemplos: Saúde: Energia: Medicamentos Vacinas ServiçosEquipamentos Petróleo Engenharia básica Bioenergia
  11. Exemplos: Agricultura: Aeronáutica: Melhoramento genético Medicamentos e vacinas Mudanças climáticas Agricultura de precisão Avião verde VANTs KC-390 FX-2
  12. Exemplos: TICs: Manufatura avançada: Amazônia: Defesa cibernética Cidades inteligentes Banda larga Automação Robótica Monitoramento e vigilância da Amazônia Análises climáticas Bioeconomia
  13. Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento Elevar o patamar e o impacto da CT&I no Brasil


Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento

Governo lança programa para cientistas

A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta quarta-feira (25) decreto que criou o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento.

O programa pretende aproximar o setor privado dos cientistas, estimulando parcerias para desenvolver novos produtos e conhecimentos em áreas como saúde e energia. Segundo o ministro Clélio Campolina (Ciência, Tecnologia e Inovação), a expectativa é que as primeiras plataformas sejam lançadas em 2015.

O governo divulgará editais manifestando o interesse de desenvolver pesquisas em áreas específicas. Empresas e acadêmicos devem apresentar projetos em conjunto. A expectativa é que o programa tenha à disposição R$ 2 bilhões anuais.​

Acesse:




O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento foi lançado nesta quarta-feira (25). A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto durante reunião do Conselho de Ciência e Tecnologia e Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, de ministros de diversas áreas, e representantes da indústria e de instituições de pesquisa.

As plataformas são arranjos público-privados que articulam competências com base em uma infraestrutura de ciência e tecnologia e inovação (CT&I) de última geração, com instituições de pesquisa e empresas.

Elas serão estruturadas pela lógica da resolução de grandes problemas brasileiros, orientadas pela demanda prioritária estratégica do Brasil, e deverão gerar conhecimento, com o avanço científico, produtos e processos com alto impacto na CT&I e consequentemente na vida social do Brasil.

“As plataformas vêm como um complemento e um avanço da política que estava sendo realizada. É uma articulação da CT&I com o sistema empresarial para o projeto de desenvolvimento brasileiro robusto e consolidado” explicou o ministro de Ciência Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, ao Blog do Planalto.

Uma das metas do programa é criar, em 10 anos, 20 plataformas do conhecimento em áreas como agricultura, saúde, energia, aeronáutica, tecnologia da informação e comunicação, naval e equipamentos, dentro outras.

“Toda nossa preocupação é preparar as bases para a gente dar um salto na CT&I no Brasil. O pressuposto disso é que nós não podemos fazer mais do mesmo”, disse o presidente da Finep, empresa pública vinculada ao MCTI, Glauco Arbix. “Com isso, acredito que o país se coloca no mesmo patamar dos principais países no mundo hoje”, completou

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