Destaques

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Presidente Dilma sanciona lei que beneficia pessoas ostomizadas

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (24) a Lei 13.031/2014, que trata do Símbolo Nacional de Pessoa Ostomizada. Publicada nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), a lei torna obrigatória a colocação do símbolo, de forma visível, em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas ostomizadas e em todos os serviços que forem postos à sua disposição ou que possibilitem o seu uso, principalmente no acesso aos banheiros públicos e privados.
O projeto (PLC 103/2013) que deu origem à lei foi aprovado pelo Senado no esforço concentrado do início deste mês. O objetivo da lei é assegurar aos ostomizados um local adequado, fora da residência, para o esvaziamento de sua bolsa coletora.
A ostomia é um procedimento que abre uma passagem no abdome, chamada ostoma, para a saída de fezes e urina. O procedimento é necessário em casos de câncer no reto, no intestino grosso e na bexiga e também para pessoas que tiveram perfurações acidentais no abdome, como ferimentos a bala. Depois da cirurgia, o ostomizado utiliza a bolsa coletora para recolher o conteúdo a ser eliminado e, muitas vezes, desiste de sair de casa por não saber se poderá fazer a limpeza desta bolsa em banheiros públicos.
O símbolo nacional da pessoa ostomizada é uma criação do Japão, que cedeu a imagem ao Brasil. O objetivo é tornar visível a luta dos quase 200 mil ostomizados do país. A proposta é de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e teve como relator na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) o senador Paulo Paim (PT-RS).
Fonte: Agência Senado

Entram em vigor novas regras para funcionamento de farmácias

Entrou em vigor nesta quinta-feira (25) a Lei 13.021/2014, sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff, que transforma farmácias e drogarias em unidades de assistência à saúde. Pelas novas regras é obrigatória a presença permanente de um farmacêutico, tecnicamente habilitado e exclusivo, durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.
No caso de micro e pequenas empresas, porém, a exigência está pelo menos temporariamente suspensa, por disposição da Medida Provisória 653/2014. A MP foi publicada no mesmo dia da Lei 13.021 e vale por 60 dias, renováveis por mais 60 dias.
A Lei 13.021 permite ao farmacêutico, após avaliar o paciente, prescrever medicamentos isentos de receita médica. O proprietário não pode desautorizar o farmacêutico, pois o profissional é o responsável pelo estabelecimento, fornecimento dos produtos e autorização e licenciamento nos órgãos competentes. As regras também são aplicadas à indústria farmacêutica.
Outra função que cabe ao farmacêutico, pelo texto, é notificar aos profissionais de saúde, aos órgãos sanitários competentes e ao laboratório industrial os efeitos colaterais, as reações adversas, as intoxicações, voluntárias ou não e a dependência de medicamentos, entre outros pontos.
As farmácias também poderão dispor, para atendimento imediato à população, de vacinas e soros que atendam o perfil epidemiológico da região demográfica, além de garantir assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto da regulamentação das farmácias (PLS 41/1993), que tramitou mais de 20 anos no Congresso, foi aprovado pelo Plenário do Senado em julho. A relatora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que também é farmacêutica, destacou que a proposta foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia.
"O medicamento é importante, mas a população também precisa do farmacêutico presente", defendeu a senadora durante a votação.
Para Pedro Eduardo Menegasso, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), a lei é um avanço por garantir à população a presença do profissional mais acessível na área da saúde.
- As pessoas agora estarão amparadas pelo farmacêutico que é o único profissional na farmácia capacitado para fazer a dispensação do medicamento e orientar no tratamento - comemorou.
MP
A edição da Medida Provisória 653/2014, no entanto, relaxou a obrigação da presença de um farmacêutico em estabelecimentos caracterizados como micro ou pequenas empresas. A permissão para “prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro” é feita pelo órgão sanitário em razão de interesse público, como a necessidade de haver farmácia em pequenos municípios onde não atue um farmacêutico.
Fonte: Agência Senado

CAE deve votar solução para guerra fiscal no dia 7 de outubro

Luiz Henrique, relator da proposta, avalia que oposição
do governo foi superada. foto 
Moreira Mariz/Agência Senado
Vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) informou à Agência Senado que vai colocar em votação, no próximo dia 7, o projeto que oferece uma possível saída para a guerra fiscal (PLS 130/2014). Segundo ele, o maior obstáculo à proposta, a resistência da base governista, parece superada com declaração da presidente Dilma Rousseff, dada esta semana em Santa Catarina, a favor da votação.
Outro fator que pode acelerar a decisão da CAE e do Plenário do Senado, disse o senador, é a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) colocar em pauta, em novembro, a Proposta de Súmula Vinculante 69, que considera inconstitucionais os incentivos fiscais relativos ao ICMS concedidos sem prévia aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
O presidente da Comissão de Jurisprudência do STF, ministro Gilmar Mendes, manifestou-se em 8 de setembro pela "admissibilidade e conveniência" da edição da súmula. Conforme o magistrado, o verbete vinculante "espelha jurisprudência pacífica e atual" da Corte. Por fim, ele sugeriu sua inclusão na pauta do Plenário do STF.
Riscos
Com a edição da súmula vinculante, todos os órgãos do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, ficariam obrigados a adotar essa jurisprudência consolidada do STF. Com isso, os incentivos fiscais cairiam automaticamente, sem necessidade de ação na Justiça com essa finalidade.
Para Luiz Henrique, seria a instauração de um verdadeiro caos jurídico e econômico, como demonstram as manifestações de empresas e entidades governamentais e de classe formalizadas no Supremo durante a discussão da proposta de súmula vinculante.
Ainda de acordo com o senador, os contribuintes poderiam ser obrigados a recolher os valores dispensados no passado e que, muitas vezes, foram empregados em empreendimentos financiados com os incentivos estaduais, ou repassados aos preços de produtos e serviços, reduzindo-os.
– Grande parte das empresas não teria como pagar essa conta – acrescentou.
O parlamentar observou que projetos desenvolvidos em regiões distantes dos grandes centros consumidores com o auxílio de incentivos estaduais poderiam ser descontinuados, por falta de condições de competir com empresas estabelecidas em locais mais próximos ao mercado, em virtude dos maiores custos envolvidos.
Decisão
O texto que pode entrar na pauta no dia 7 é um substitutivo apresentado por Luiz Henrique e visa afastar o risco de inconstitucionalidade da proposta original, da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que previa a convalidação dos incentivos concedidos sem a unanimidade do Confaz.
A fórmula encontrada pelo relator transfere a decisão para os estados e reduz o quórum para deliberação do Confaz, hoje dependente da unanimidade dos 27 secretários estaduais de Fazenda. O convênio para a convalidação, de acordo com o texto, pode ser assinado com votos favoráveis de dois terços das unidades federadas e um representante do Sul, outro do Sudeste e um do Centro-Oeste, mais dois do Norte e três do Nordeste.
No substitutivo anterior, apresentado em 20 de maio, a exigência era de três quintos das unidades federadas e um terço dos estados integrantes de cada região.
Tanto no texto atual, como no anterior, a redução vale apenas para a convalidação de incentivos fiscais, a remissão (perdão) dos créditos tributários decorrentes da "guerra" entre os estados e a eventual reinstituição dos benefícios.
Conforme o substitutivo de Luiz Henrique, a concessão de remissão pelo estado de origem da mercadoria afasta as sanções previstas na Lei Complementar 24/1975. Entre elas, a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor do produto.
Fonte: Agência Senado

Padilha diz que envolvê-lo em operação da PF 'é absurdo'

O candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta quinta-feira, 25, que não teve responsabilidade em supostas fraudes envolvendo licitações no Ministério da Saúde quando ele era o titular da pasta. Para o petista, o envolvimento do seu nome nas investigações da Polícia Federal (PF) tem caráter eleitoral. "É um absurdo há uma semana da eleição quererem envolver qualquer irresponsabilidade no meu nome", afirmou, após cumprir uma agenda de campanha em São Miguel, na zona leste de São Paulo.
Segundo o petista, as investigações sobre o caso começaram no ministério. "Eu que comecei essa apuração. Recebi a denúncia no começo de janeiro, dia 17, e uma semana depois iniciou toda apuração", disse.
A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira mandados de busca e apreensão em sedes de empresas suspeitas de fraudar uma licitação do Ministério da Saúde em 2013, quando o titular da pasta era Padilha. O ex-ministro, no entanto, não figura entre os alvos da ação realizada nesta manhã. A Operação foi batizada de "Operação Frota" e tem a participação do Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria Geral da União (CGU).
A suposta fraude, segundo nota divulgada pela PF, teria ocorrido na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), um dos órgãos vinculados ao Ministério da Saúde. A licitação sob suspeita foi aberta para contratar uma empresa para alugar veículos para a secretaria na Bahia. No pregão, de acordo com a autoridade policial, "figuraram poucas empresas, todas sediadas em Brasília e de um mesmo núcleo familiar, sendo uma delas declarada vencedora mesmo apresentando preços muito superiores aos de mercado".
Padilha disse que a quadrilha que agia no interior da Bahia já foi desmontada. "Nós que desmontamos a quadrilha que existia, punimos os servidores", disse. Segundo ele, não há responsabilidade do ministro nos processos licitatórios. "Todo processo licitatório é feito pelo distrito, o que o ministério faz é a descentralização das contratações para que as compras aconteçam mais rápido", disse.
O candidato destacou que a PF "deve ter seus motivos" para fazer a apuração, mas insistiu que o envolvimento do seu nome, ainda que indiretamente, é eleitoral. "Qualquer tipo de tentar envolver meu nome é eleitoral, é a disputa eleitoral", disse. "Fizemos toda ação de apuração e punição no ministério da saúde e agora a Policia federal tem que continuar seu trabalho."
Apesar disso, Padilha afirmou que não acredita que o episódio pode atrapalhar sua candidatura. "Tenho certeza absoluta que não. É um absurdo que as pessoas quererem tratar disso do ponto de vista eleitoral", reforçou.

Polícia Federal apreende documentos de empresas suspeitas de fraude no Ministério da Saúde

Justiça questiona licitação de R$ 34 milhões.
A Polícia Federal apreendeu documentos de empresas suspeitas de participação em uma fraude milionária detectada no Ministério da Saúde durante a gestão de Alexandre Padilha.

Para a Justiça Federal, a pasta reduziu de maneira suspeita o números de empresas participantes em uma licitação de R$ 34 milhões que previa a locação de veículos para atendimento de pacientes indígenas.

Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão foram executados nas cidades de Brasília e Salvador.

Apesar de ter autorizado o contrato – licitações com valor superior a R$ 10 milhões exigem aprovação direta dos ministros, Padilha entende que não teve responsabilidade no caso.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Confira os temas da 16ª Reunião Pública da Diretoria Colegiada


A Anvisa realiza, nesta quinta-feira (25/09), a 16ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol). Entre os itens que serão discutidos está a avaliação da primeira turma do programa de Formação Aplicada e proposta de organização das próximas turmas.

Também consta na pauta da reunião a discussão sobre a carta do Vice-Ministro da China, Dr. Wu Zhen, em agradecimento à Anvisa pela realização da Conferência Internacional das Autoridades Reguladores de Medicamentos – ICDRA.

Um Informe sobre o estágio atual da Discussão na CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) sobre preços de medicamentos oriundos de inovações incrementais também será apresentado.

Propostas de Resoluções

A Diretoria Colegiada analisa a criação de uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) sobre os critérios para a concessão e renovação do registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos, classificados como novos, genéricos e similares.

Uma proposta de RDC que visa alterar a 216/2004, que trata sobre o Regulmento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação também será deliberada.

As medidas a serem adotadas junto à Avisa pelos titulares de registro de medicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de refêrencia também serão propostas em uma resolução.

Clique aqui e confira todos os itens descritos na pauta da reunião.

A transmissão do evento estará disponível, a partir das 10h, pelo seguinte link:http://datasus.saude.gov.br/transmissao-em-tempo-real-7

Serviço:

16ª Reunião Pública da Diretoria Colegiada
Data:25/09/2014
Horário:10h00min
Local: Sala de Reuniões da Diretoria Colegiada - Térreo, Bloco E, Sede da Anvisa: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), trecho 5, área especial nº. 57 – Brasília/DF.

AÇÕES PROPOSTAS PARA APRIMORAMENTO DO SEGMENTO DE SAÚDE

O mercado de fármacos, medicamentos, vacinas, soros, kits diagnósticos e produtos para saúde cresce exponencialmente no Pais, especialmente, com a mudança de espectativa de vida da população brasileira.

Considerado como importante indutor da economia brasileira e uma das principais cadeias produtivas estruturadas local e globalmente, o segmento de saúde, é responsável por cerca de 75 mil empregos diretos e mais de 500 mil indiretos e corresponde a 9% do PIB. Desde 2005, registra expansão superior a dois dígitos.

Em 2013, o mercado farmacêutico cresceu 17% em receita, movimentando um total de R$ 58 bilhões. Segundo o IMS Health, foram vendidas 2,9 bilhões de unidades de medicamentos, um crescimento de 11,6% na comparação aos resultados de 2012, ocupando o sexto lugar no ranking mundial.

Impulsionada pela estabilidade econômica, o aumento do poder aquisitivo das classes C e D, a ampliação da expectativa de vida, e, as políticas do governo proporcionando melhor acesso a população a produtos seguros e eficazes mantem a expectativa de crescimento do mercado brasileiro nos próximos anos. Colando o o país em posição de destaque no segmento e na rota de potencial investimento de grandes grupos farmacêuticos.

Um dos principais fatores que impulsionou o crescimento do mercado foi o lançamento dos medicamentos genéricos, a partir de 2003. Atualmente, 95% das patologias elencadas pelo Ministério da Saúde são cobertas pelos genéricos, que movimenta 23% dos volumes totais de medicamentos no Brasil. Em comparação a 2012, o ano de 2013 teve um aumento de 15,8%.

O marco regulatório do setor farmacêutico brasileiro está subordinado as normas e diretrizes da ANVISA, que tem a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar o segmento de produtos e insumos destinados a saúde humana, objetivando garantir qualidade, segurança e eficácia em todo território nacional.

A indução gerada pela mudança do paradigma que transformou o Complexo Industrial e Econômico da Saúde em oportunidade de desenvolvimento como gerador de riqueza e conhecimento incluiu o segmento na agenda de prioridades do governo com sustentabilidade econômica e constante aprimoramento. O governo brasileiro tem trabalhado para a expansão do acesso a medicamentos, insumos e produtos de saúde inovadores.

O Ministério da Saúde, responsável pelo maior volume de compra de produtos e insumos no País, registrou um crescimento de 78% no orçamento para compra dos medicamentos da Assistência Farmacêutica entre os anos de 2010 e 2014. Em 2010 foram investidos R$ 6,9 bilhões e em 2014 o orçamento previsto é R$ 12,4 bilhões. As compras públicas exercem um papel estratégico como fator indutor do desenvolvimento de tecnologia e inovações.

O avanço das pesquisas, apesar das dificuldades com a autorização para realização dos estudos locais, com o desenvolvimento de produtos inovadores é outro fator que contribui significativamente para ampliação do mercado e do acesso aos produtos e insumos.

O Ministério da Saúde tem investido em Parcerias para o Desenvolvimento e Produção (PDP) de medicamentos, soros, vacinas, kits diagnósticos e produtos para saúde, através das denominadas PDP com intenso componente de absorção de tecnologia nas instituições públicas, além das encomendas tecnológicas que se propõem a pesquisa e desenvolvimento local de produtos e insumos de interesse estratégico do SUS.

As PDP focadas na inovação promovem o crescimento do parque industrial e tecnológico do complexo produtor brasileiro, proporcionam redução de custos para o SUS, diminui a dependência externa, gera conhecimento e empregos diretos e indiretos além de motivar a Academia a transformar pesquisas em benefícios à população.

O Governo vem priorizando PDP para o desenvolvimento de produtos estratégicos e de alto custo, como os biológicos que representam 41% do total gasto na aquisição de medicamentos pelo Ministério da Saúde.

A garantia da ampliação do acesso a novos produtos e insumos passa pela necessidade de sua inclusão no SUS, pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), objetivando assegurar a incorporação e a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia, atestada pela evidência clínica e o custo-efetividade dos produtos e insumos aprovados.

Apesar desse cenário positivo a população continua apontando o setor da saúde como um dos maiores problemas do País. É evidente a necessidade de melhorias na qualidade da assistência farmacêutica, tanto no âmbito do SUS como da saúde suplementar, com políticas que garantam a ampliação do acesso da população à medicamentos, produtos e insumos inovadores.

Todo este cenário induz a refletir melhor sobre potencias soluções que promovam impactos positivos no acesso da população a medicamentos e insumos estratégicos alinhados com as políticas públicas farmacêuticas e aos princípios e diretrizes do SUS, norteando ações do próximo governo nessa área.
Propostas para aprofundamento
Desenvolver mecanismos que alinhem os interesses da população, do SUS, das indústrias às políticas de Estado, que buscam, principalmente, aumentar o acesso da população brasileira aos medicamentos e produtos inovadores garantindo a assistência farmacêutica básica;

Ampliar investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, eliminando barreiras regulatórias, tributárias e burocráticas que dificultam o crescimento sustentável do setor e soberania do Estado;

Estabelecer medidas do aprimoramento do marco legal, tributário e regulatório, que seja plural e alinhado com a agilidade na pesquisa clínica local em sinergia com a mundial, consistente, transparente e confiável, para servir de base ao desenvolvimento de inovações;

Desenvolver e implementar políticas efetivas de Estado como forma de garantir o direito constitucional ao acesso universal aos medicamentos, para a melhoria da saúde e qualidade de vida da população.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Instituto Vital Brazil comemora o Dia Nacional do Surdo


Há 14 anos, pessoas com deficiência auditiva fazem parte do corpo funcional do Instituto

No dia 26 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Surdo. Em homenagem, o Instituto Vital Brazil realizará uma programação especial com o objetivo de integrar ouvintes ao universo particular dos 31 colaboradores com deficiência auditiva que fazem parte do corpo funcional do Instituto. As atividades terão início a partir das 9h da manhã, com ginástica laboral e dinâmica de promoção da comunicação entre surdos e ouvintes. O presidente do Instituto Antônio Werneck estará presente para participar das atividades e homenageá-los.

Há quatorze anos, o Instituto Vital Brazil fomenta a inclusão destes cidadãos no mercado de trabalho por meio da contratação de prestadores de serviço surdos que atuam na área de limpeza e conservação. “Eles chegaram em 2000 ao Instituto e a Lei de Libras só foi regulamentada em 2002. Ou seja, por um bom tempo, a comunicação entre eles era improvisada até aprenderem a falar numa língua padrão”, explica a supervisora Jenaisa da Cruz, que vai se formar em Pedagogia pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines).

A falta de uma forma “uniforme” de comunicação já rendeu muitas histórias. Além disso, como muitos não são oralizados (leitura labial), eles tendem a ser chamados de mudos, outra barreira a ser transposta, já que o termo “mudinho” é considerado uma forma pejorativa.

Profissional bilíngue, Jenaisa destaca que há muito que se fazer para viabilizar o desenvolvimento dos funcionários surdos em níveis comunicacionais a fim de não só integrar, mas de incluí-los efetivamente na sociedade. “Pretendemos implantar aulas de libras para os surdos e ouvintes do Instituto. O projeto está em fase de aprovação e busca de financiamento. Temos a previsão de conseguirmos cinquenta participantes, com vinte surdos e trinta ouvintes, que ainda terão aulas sobre noções de cultura surda”, explica.

O Instituto - O Instituto Vital Brazil é uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros e um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos para o Ministério da Saúde. Fica na Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, em Niterói.

Assessoria de Comunicação
Instituto Vital Brazil  

Próteses, órteses e equipamentos hospitalares poderão ter preço controlado

o
gério Carvalho afirma que os produtos, hoje, não são acessíveis.
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7579/14, do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), que estabelece controle sobre os preços de órteses, próteses, bolsas coletoras, equipamentos e materiais relacionados à prestação de serviços médicos e hospitalares. Segundo a proposta, os preços serão definidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que vai definir um valor máximo, como já ocorre com os remédios.
As órteses são dispositivos que compensam insuficiências de órgãos, membros ou tecidos, como os óculos de grau. Já as próteses substituem total ou parcialmente órgãos, membros ou tecidos.
Pelo projeto, a CMED também ganhará poderes regulatórios sobre o mercado de órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos de saúde e hospitalares. Além de fixar os preços e critérios para reajustes, o órgão deverá monitorar o mercado, exigindo das empresas dados sobre produção, insumos, matérias primas, vendas e outros dados que considerar necessário. Também poderá opinar sobre a tributação do setor e propor mudanças legislativas que beneficiem o mercado de produtos para a saúde.
O autor argumenta que os produtos não são acessíveis. Ele ressalta que vários países, como Estados Unidos, Austrália e Japão, já exercem algum tipo de controle de preço sobre esses produtos, considerados “produtos sociais e politicamente sensíveis”.
“As empresas hoje podem aumentar e manter os preços acima da concorrência, inclusive, com diferenças injustificadas de preços entre regiões e até entre cidades vizinhas”, disse.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; Seguridade Social e Família; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Anvisa aprova novo regulamento técnico para anorexígenos

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou o novo regulamento técnico referente a anorexígenos no País. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias normatiza o assunto após a publicação do Decreto Legislativo 273/2014, aprovado pelo Congresso Nacional em setembro. O Decreto invalida a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 52/2011, publicada pela Agência em outubro de 2011.

A RDC aprovada nesta terça-feira, (23/09), prevê que as empresas interessadas em comercializar medicamentos contendo mazindol, femproporex e anfepramona deverão requerer novo registro à Agência. A análise técnica dos pedidos levará em consideração a comprovação de eficácia e segurança dos produtos.

Segundo a norma, as farmácias só poderão manipular esses medicamentos quando houver algum produto registrado na Anvisa. Quando as substâncias tiverem registro, tanto o produto manipulado quanto o produto registrado passarão a ter o mesmo controle da sibutramina.

Já a produção industrial e a manipulação da sibutramina continuam permitidas. Porém, o regulamento mantém o mesmo controle já definido para a comercialização da substância, com retenção de receita, assinatura de termo de responsabilidade do prescritor e do termo de consentimento pós-informação por parte do usuário.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Consulte as listas de medicamentos que terão produção descontinuada ou reativada

As listas de medicamentos para os quais os laboratórios notificaram a descontinuação ou reativação da produção já estão disponíveis no site da Anvisa. Com isso, os motivos para interrupção de fabricação ou importação do produto passam a estar acessíveis a qualquer cidadão pelo portal da Agência. As empresas detentoras dos registros também devem divulgar em seus canais de atendimento ao consumidor e profissionais de saúde os produtos que serão descontinuados.

Desde abril, os fabricantes e importadores de medicamentos devem informar à Anvisa a intenção de retirar do mercado produtos com, no mínimo, seis meses de antecedência. Ao informar à Anvisa sobre a descontinuação, a empresa detentora do registro precisa explicar as razões da interrupção. A obrigatoriedade está prevista na RDC 18/2014. O desrespeito à norma poderá acarretar punição com advertência, interdição do fabricante e multa que vai de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Descontinuação

A Anvisa não possui instrumento legal que impeça os laboratórios farmacêuticos de retirarem seus medicamentos do mercado. Seja por motivos técnicos ou comerciais, a Agência entende que a gestão efetiva desse problema envolve o compartilhamento de responsabilidades para o adequado planejamento, monitoramento contínuo, comunicação eficiente e articulação entre fabricantes ou importadores e agentes públicos, profissionais de saúde e usuários para se evitar ou minimizar os possíveis impactos de desabastecimento.

Todas as notificações apresentadas pelas empresas serão disponibilizadas para consulta ao cidadão, mas é importante informar que nem toda descontinuação gera desabastecimento de mercado. Muitas podem ser as causas da falta de um determinado medicamento, por isso a ANVISA realiza o monitoramento das informações a partir dos dados apresentados pelas empresas e poderá adotar medidas adicionais com o objetivo de reduzir o impacto da descontinuação nos casos de risco de desabastecimento que possa comprometer a política de assistência farmacêutica e trazer consequências negativas à saúde da população.

Nos casos de descontinuação temporária ou definitiva da fabricação ou importação de medicamentos que possam causar desabastecimento de mercado, a comunicação à ANVISA deverá ser realizada pela empresa com doze meses de antecedência.

Fonte:Portal  Anvisa

Publicado manual sobre conforto em estabelecimentos de saúde

Já está disponível para consulta online o manual “Conforto Ambiental em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde”. O guia tem orientações para a melhoria de ambientes destinados ao atendimento à saúde a fim de aumentar a comodidade de pacientes, trabalhadores e demais usuários desses estabelecimentos.

O manual também terá versão impressa, com tiragem inicial de três mil exemplares. A obra, direcionado a gestores, projetistas de prédios hospitalares, profissionais da área e autoridades sanitárias, será distribuída a vigilâncias sanitárias, hospitais e profissionais de saúde. O documento conta com 166 páginas, separadas em capítulos como “Conforto Ambiental e Humano” e “Conforto: Sensações e Percepções”.

Desde 2002, a Anvisa regulamenta este tema. Naquele ano, a Agência publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 50, onde apresentava as primeiras disposições sobre o assunto para as unidades de saúde brasileiras, com noções de conforto térmico, acústico e luminoso. O novo manual aprofunda essas diretrizes técnicas e abrange questões como os confortos olfativo, ergonômico e visual.

“Em ambientes onde são realizados serviços de assistência à saúde, fatores ambientais que acabam por definir condições de conforto, devem ser levados em consideração durante o desenvolvimento da concepção arquitetônica desses estabelecimentos”, justifica a gerente de Regulação e Controle Sanitário em Serviços de Saúde da Agência, Maria Ângela da Paz.

As orientações contidas no manual buscam um equilíbrio entre as determinações dos regulamentos técnicos e as diversidades ambiental, social e cultural presentes quando da concepção predial de hospitais, clínicas, postos de saúde, por exemplo.

O lançamento do trabalho se insere nos esforços que a Anvisa tem feito para colaborar com a segurança e humanização nas edificações hospitalares, contribuindo assim com o aumento da qualidade no atendimento aos pacientes, em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

O manual foi escrito pelo doutor em Arquitetura de Ambientes de Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fábio Oliveira Bitencourt Filho. O guia contou com a supervisão de técnicos da Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Anvisa, por meio de cooperação com a Organização Panamericana da Saúde (OPAS).

Para acessar o manual, clique aqui


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