Destaques

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

GSK testa nova vacina contra o ébola em 30 mil voluntários

As autoridades de saúde na Libéria começaram a testar uma nova vacina contra o vírus ébola num grupo de 30 mil voluntários.

Isso representa um grande aumento no número de pessoas que receberão a vacina em comparação com testes anteriores, que envolviam cerca de 200 pessoas no Reino Unido, nos EUA, na Suíça e no Mali.

No entanto, estes primeiros testes constituíram a primeira fase de pesquisa da vacina, que servia para verificar o quão segura ela é para uso em humanos. Nesta segunda fase, os testes terão como objetivo averiguar a eficácia da vacina contra o ébola.

Resultados publicados pela GSK em Novembro de 2014 sugerem que a vacina tem um "perfil de segurança aceitável". Entre os efeitos secundários encontrados estão febre, dor no corpo e mal estar, mas estes sintomas desapareceram após alguns dias.

Voluntários
Esta vacina usa um tipo de vírus de gripe encontrado em chimpanzés como portador do material genético de duas variedades do ébola, entre elas a responsável pela epidemia na África Ocidental.

Nos testes feitos na Libéria, os voluntários serão divididos em três grupos. Um deles será composto por 10 mil voluntários e receberá a nova vacina.

Outro grupo receberá placebo, e um terceiro receberá uma vacina-controle para ajudar a medir a eficácia da nova vacina.

Os cientistas verificarão como o sistema imunológico dos pacientes reage à droga para avaliar se ela realmente os protege contra o ébola.

A ampliação da vacinação e testes para outros países afetados pelo surto, como Serra Leoa e Guiné, dependerá dos resultados obtidos na Libéria e da aprovação por autoridades em saúde destes países e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: BBC

Primeiro curso de Engenharia da Inovação do Brasil

O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (ISITEC), de São Paulo vai inaugurar em fevereiro o primeiro curso brasileiro de graduação em Engenharia de Inovação.
O projeto foi apresentado ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp), Murilo Celso de Campos Pinheiro.
Segundo ele, o curso segue o modelo de universidades internacionais, como os oferecidos nas instituições norte-americanas Universidade do Texas, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Universidade de Harvard.
"É uma faculdade sem fins lucrativos e a primeira montada por uma entidade sindical no País. É a nossa contribuição para a sociedade brasileira, e o ministro ficou muito entusiasmado com isso", afirmou Pinheiro, que aproveitou a ocasião para convidar Aldo para a aula inaugural do curso.
Engenharia da Inovação
O ano letivo começa no dia 23 de fevereiro, e a primeira turma contará com 60 alunos. A expectativa, disse o presidente do Seesp, é a de que o curso seja uma referência para outras faculdades brasileiras, ao inserir uma nova categoria no mercado, voltada à indústria.
"O mercado é extenso e tudo o que se faz em engenharia tem que ser com inovação. Então queremos apresentar ao mercado profissionais que possam trabalhar com inovação", ressaltou Pinheiro.
Segundo ele, os professores estão sendo treinados há dois anos para ensinar engenharia com a preocupação de estimular a inovação e o empreendedorismo.
Os alunos aprenderão conceitos e experimentações para depois escolherem o ramo da engenharia na qual queiram se aprofundar. O curso terá duração de cinco anos em período integral e a grade curricular somará 4.620 horas.

FUNED o novo Presidente, RENATO FRAGA VALENTIM, faz primeira reunião colegiada

Logo no primeiro dia de trabalho na Fundação Ezequiel Dias, o presidente Renato Fraga Valentim, reuniu todos os integrantes do Comitê Gestor. Durante a reunião, ele fez um breve relato de sua carreira profissional, pediu apoio do grupo para essa nova missão à frente da Funed e também ouviu os membros sobre as expectativas em relação à sua gestão.

“Sei que temos um desafio grande pela frente, mas pelo que já pude perceber, com toda a equipe da Funed parece que o desafio se torna pequeno. Tenho certeza de que vamos avançar e conto com o apoio de vocês”, disse o presidente.

Ao relatar sua trajetória, Renato Valentim, ressaltou gosta de trabalhar e que começou cedo, aos 10 anos de idade, tendo sido engraxate, office boy, até cursar a faculdade de engenharia metalúrgica, especializar-se em segurança do trabalho e análises clínicas. “Fiz metalurgia porque era o curso que tinha na minha cidade que mais se aproximava da química. Mas, com as especializações, acabei focando minha carreira na área da saúde”, conta.
Em sua trajetória na área da saúde, Renato Valentim disse que implementou dois laboratórios de análises clínicas em Governador Valadares e participou, em 1987, da construção de um hospital que tinha sua concepção desde 1948. Naquele ano, 87, entrou também para a vida política, quando foi o 3º vereador mais votado na cidade de Governador Valadares. Num segundo mandato enquanto vereador, foi o mais votado e ocupou o cargo de presidente da Câmara dos Vereadores. “O legislativo é uma escola. As dificuldades são inúmeras, é preciso aprender a negociar e acho que isso é válido para qualquer instituição”, disse.

Renato ocupou ainda o cargo de Secretário Municipal de Saúde de Governador Valadares e também de Ipatinga e agora assume o desafio da presidência da Funed.

Expectativas
Durante a reunião, o presidente quis ouvir também cada diretor e assessor sobre as expectativas em relação à sua gestão. De maneira geral, os diretores ressaltaram o prazer em trabalhar na Funed, em poder gerar valor público para a sociedade, as dificuldades e complexidades de uma instituição do tamanho e da Funed e disseram que esperam a continuidade das ações, o fortalecimento das parcerias, o apoio político e de uma liderança forte.

“O meu compromisso é com a gestão pública. O relacionamento político é muito importante para executar qualquer projeto. Conto com a qualificação técnica de toda a equipe da Funed e estou aqui para apoiar aonde for preciso para continuar avançando. Tenho certeza de que essa equipe vai me ajudar e vou facilitar ao máximo durante todo o tempo em que eu estiver aqui”, garantiu o presidente Renato Fraga Valentim.
Reunião Comitê Gestor

Fiocruz Brasília tem inscrições abertas para Especialização em Direito Sanitário

A oitava edição do Curso de Especialização em Direito Sanitário, realizado pela Fiocruz Brasília por intermédio do Programa de Direito Sanitário (Prodisa), oferece 30 vagas em 2015 e está aberto para qualquer profissional de nível superior com interesse no tema. O curso é gratuito e as inscrições acontecem no período de 2 de fevereiro a 25 de março.

O processo seletivo é composto por três etapas. Na primeira, no dia 28 de março, o candidato fará uma prova escrita de interpretação de texto em língua portuguesa e redação sobre tema relevante da atualidade.  O resultado desta fase será divulgado no dia 06 de abril. Análise do currículo, do histórico escolar e de carta de intenção apresentados formam a segunda fase do processo seletivo, que acontece nos dias 7 e 0 de abril. A terceira e última etapa se constitui em entrevista individual.

A divulgação do resultado final é prevista para o dia 13 de abril, a partir das 9 horas. Os selecionados devem matricular-se entre 13 e 14 de abril. As aulas iniciarão no dia 15 do mesmo mês e terminarão no dia 11 de dezembro.

Outras informações estão disponíveis na Plataforma Siga.

Ministro discute inovação industrial com a CNI

Aldo recebeu, nesta tarde, o diretor adjunto de Educação e Tecnologia da confederação, Sérgio Moreira.


O titular do MCTI e o representante da CNI durante o encontro no
 ministério. Crédito: Ascom/MCTI
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, recebeu nesta terça-feira (3) o diretor adjunto de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sérgio Moreira, a fim de direcionar uma série de encontros para debater temas convergentes entre a pasta e a entidade.
"Essa agenda vem sendo trabalhada há muitos anos, junto a MCTI e Ministério da Educação, e está muito bem representada no mapa estratégico da indústria brasileira proposto pela CNI", disse Moreira, após a audiência. "Nosso fórum para debater esses temas é a MEI [Mobilização Empresarial pela Inovação] e sua parte operacional é a Embrapii [Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial], organização social supervisionada pelo governo".
Desde que assumiu o MCTI, Aldo Rebelo já se reuniu com o presidente da MEI, Pedro Wongtschowski, e a diretoria da Embrapii, representada pelo diretor-presidente, João Fernando Gomes de Oliveira, o diretor de Operações, Roberto Vermulm, e o diretor de Planejamento e Gestão, José Luis Gordon.

Fonte: MCTI

Redução da burocracia e simplificação de tributos estão entre prioridades da pauta legislativa da indústria em 2015

Mais de 200 empresários reunidos no Seminário RedIndústria, promovido pela CNI, defenderam aprovação de propostas no Congresso Nacional capazes de resgatar a confiança do setor produtivo


“É inconcebível a retomada de propostas que venham a aumentar a carga tributária, como a recriação da CPMF”, Paulo Afonso Ferreira
A eliminação de entraves à melhora do ambiente de negócios e o resgate da confiança do empresariado do país está atrelada ao avanço do debate de propostas hoje travadas no Congresso Nacional. Para o presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, há um conjunto de projetos em discussão no Legislativo capazes de estimular a retomada do investimento e do crescimento da economia que precisam ser convertidos em leis. “O país passa por um momento difícil e de estagnação. O atual momento deve ser de mudanças”, disse.

O papel estratégico do Congresso Nacional para consolidar normas que melhorem a competitividade do país foi salientado na abertura do Seminário RedIndústria, nesta terça-feira (3). Promovido pela CNI, o evento reúne, em Brasília, mais de 200 empresários das 27 federações estaduais e de 70 associações setoriais da indústria para debater a pauta prioritária do setor no Poder Legislativo em 2015. O debate segue na quarta-feira (4).

Ferreira considerou mais urgentes projetos que reduzam a burocracia, modernizem a legislação trabalhista e simplifiquem o sistema tributário. Ele lembrou que existem mais de 3,5 mil normas tributárias em vigor, que custam às empresas brasileiras em torno de R$ 45 bilhões por ano com pessoal e tecnologia necessários para acompanhar a complexidade da legislação. A criação de novos tributos, frisou, será combatida por todo o setor industrial. “É inconcebível a retomada de propostas que venham a aumentar a carga tributária, como a recriação da CPMF”, afirmou.

DESAFIOS – O Seminário RedIndústria reúne empresários, a cada ano, para analisar como a agenda prioritária do setor pode avançar no Congresso Nacional dentro do contexto político-econômico do país. Na avaliação do jornalista Kennedy Alencar, palestrante convidado, a situação da economia impõe desafios comparáveis aos de 2003, mas os sinais emitidos pela nova equipe econômica são positivos. “O ajuste será gradual. Mas é importante confiar nas medidas para a recuperação do espírito animal”, disse.

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que participou do debate, analisa que a falta de infraestrutura, associada à burocracia, são dois fatores que prejudicam a competitividade da economia. Para estimular os investimentos necessários, ele defendeu avanços no fortalecimento das instituições brasileiras e na redução da burocracia, para que o empresário conte com regras mais claras e processos mais ágeis. “É preciso recriar as condições para que o empresário volte a investir no Brasil”, disse.

REFORMA POLÍTICA – Para o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a melhora do ambiente institucional para as empresas exige um desfecho no debate da reforma política, travada há anos no Congresso Nacional. A prioridade, segundo ele, é chegar a um acordo sobre o modelo de financiamento das campanhas políticas, com regras para o setor empresarial. “Qual é a vantagem de se submeter, do ponto de vista institucional, o setor empresarial ter que se envolver com financiamento de eleições?”, ponderou. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), ressaltou a importância de o empresariado se aproximar do Congresso para defender sua agenda. “O setor produtivo é decisivo para que o Congresso amplie o entendimento do que é essencial para a indústria brasileira”, avaliou.

Por Guilherme Queiroz
Foto: Miguel Ângelo

BIOBRASIL 2015 - 1a. reunião plenária


Movimentos pedem reativação da Frente Parlamentar de Enfrentamento à Aids

Para reativar a Frente Parlamentar Mista, são necessárias as assinaturas de um terço dos 594 deputados e senadores, ou seja, 198 parlamentares.
Entre os desafios da frente está o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a garantia do combate à discriminação.
Deputados e movimentos da sociedade civil pedem a reativação da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às DST, HIV e Aids.
Em evento nos corredores da Câmara, fóruns e ONGs deram início à campanha para recolher assinaturas de parlamentares para recriar a frente nesta legislatura.
A deputada Érika Kokay (PT-DF), que foi coordenadora da frente na última legislatura, explica que o grupo tem o propósito de discutir, em conjunto com a sociedade civil, as proposições legislativas e a atuação do Executivo sobre as políticas de prevenção e tratamento a estas doenças.

Criminalizar a discriminação
Uma das conquistas da frente, na opinião de Érika Kokay, foi a sanção da lei que criminaliza a discriminação contra pessoas com HIV (Lei 12.984/14). A deputada destaca, no entanto, outros desafios, como rever a lei de patentes, a garantia de políticas públicas interdisciplinares, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a garantia do combate à discriminação. "É uma frente muito atuante porque discute as políticas públicas e tem uma relação muito intensa com o Executivo, com o Ministério Público. São muitos desafios, um deles é desconstruir a discriminação. É impossível ter política pública de qualidade com discriminação ou com preconceito."

O policial militar e educador Moyses Toniolo, que faz tratamento contra a aids há 16 anos com antirretrovirais -- ou os coquetéis--, pondera que, apesar dos avanços na estrutura para tratar a doença, ainda é necessário investir em prevenção e diagnóstico para conter a epidemia.
Ele reclama ainda que os pacientes dos SUS que estão começando o tratamento, por exemplo, têm intervalos muito longos entre uma consulta e outra.

Moyses, que também é secretario-executivo da Rede Nacional de Pessoas Convivendo com HIV, relata o aumento da incidência da doença entre jovens. De acordo com o último relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids), houve aumento de 11% de novas infecções entre 2005 e 2013 no Brasil, sendo aproximadamente um terço dessas pessoas jovens com idade entre 15 e 24 anos.

Segundo Moyses, existe uma tendência crescente de jovens que só vão descobrir o HIV no momento do adoecimento (é o diagnóstico tardio do vírus HIV)."A maior parte das pessoas ainda não fez o diagnóstico de HIV, ou seja, não sabe da sua sorologia. Isso acaba colocando para todo Sistema Único de Saúde um grande desafio que é da qualidade de vida. Nós temos serviços, temos tratamento, e poderíamos estar fazendo com que essas pessoas se tratassem e inclusive reduzindo a incidência da transmissibilidade do vírus HIV para a população em geral."

Para reativar a Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às DST, HIV e Aids, são necessárias as assinaturas de um terço dos 594 deputados e senadores, ou seja, 198 parlamentares.

Íntegra da proposta:
·       PL-7658/2014
Reportagem - Emily Almeida
Edição - Regina Céli Assumpção

Agência Câmara Notícias'

Câmara inicia o ano com pauta trancada por projeto da biodiversidade

A proposta, que atualiza a regra para pesquisa com biodiversidade, tranca a pauta desde agosto do ano passado, ainda sem consenso. Fiscalização da agricultura, anistia de multas e poder das comunidades tradicionais são algumas polêmicas que deverão ser decididas no voto. Tema será discutido pelos líderes na terça-feira.

A Câmara dos Deputados inicia a nova legislatura com uma pendência do ano passado: a pauta está trancada desde 11 de agosto de 2014 pelo projeto do Executivo que estabelece novas regras para pesquisa com patrimônio genético da biodiversidade brasileira (PL 7735/14), com o objetivo de desburocratizar o desenvolvimento de novos produtos e alterar a forma de pagamento de royalties. O trancamento impede a análise de outros projetos de lei.

O relator do projeto, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), disse que o texto está pronto para a pauta, mas longe da unanimidade. “Nas 94 reuniões que foram feitas, se construiu um texto que é o possível. Não é unanimidade, mas é um consenso muito inteligente”, disse. No final do ano passado, os deputados tentaram, sem sucesso, iniciar a discussão do texto, mas houve obstrução liderada pelo PV. A votação da proposta será negociada em reunião de líderes nesta terça-feira.

Entre os pontos polêmicos está a possibilidade de anistia às multas dadas a empresas que infringiram regras para pesquisa antes de 2000. Pesquisadores que, por exemplo, não pagaram royalties antes do início da exploração, como previa o regramento. “Muitos questionam a anistia porque empresas não pesquisaram à época com receio de serem multadas e, agora, as que pesquisaram e não pagaram multa serão anistiadas?”, questionou Alceu Moreira. “Esse é um ponto polêmico”, disse.

Fiscalização
Outra polêmica está ligada à fiscalização da pesquisa realizada pelo agronegócio para a produção de sementes e desenvolvimento de novas raças. A Frente Parlamentar da Agropecuária quer que o Ministério da Agricultura fiscalize o setor, enquanto outros defendem que o controle seja feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Ambientalistas que defendem interesses de comunidades tradicionais também estão descontentes com o tratamento dado a esses grupos: indígenas, quilombolas, entre outros. No decorrer das negociações, as comunidades tradicionais garantiram o direito de estipular diretamente com a indústria o valor a ser pago em troca da repartição de benefícios por conhecimento tradicional associado. Mesmo assim, eles reclamam que não foram ouvidos.

Alceu Moreira reconhece que o assunto, por ser técnico, pode ter limitado a participação de todos. “As comunidades tradicionais não se sentiram representadas adequadamente ao longo do debate. É uma discussão estritamente técnica em alguns momentos e, caso se abra demais a conversa, corre-se o risco de ela acabar não fechando, então isso é claramente um limitador democrático”, ponderou.

Pesquisa
O objetivo do projeto enviado pelo Executivo é facilitar a pesquisa e renegociar dívidas de multas aplicadas no passado. A legislação em vigor traz uma série de exigências para a comunidade científica: o início da pesquisa e a remessa de amostras para o exterior dependem de autorizações prévias; e a repartição de benefícios tem de ser paga já no início da cadeia, assim que for identificada a possibilidade de exploração econômica da pesquisa.

Já o projeto estabelece que a pesquisa e a remessa de amostra por entidades brasileiras ou estrangeiras associadas por brasileiros serão feitas por meio de cadastro, que estará sujeito à fiscalização. O pagamento sobre a exploração econômica só será feito no final da cadeia, depois do início da comercialização do produto final. As autorizações prévias só serão exigidas para instituições estrangeiras sem associação com entidade nacional.

Agricultura incluída
A versão original do projeto com as novas regras para a pesquisa com patrimônio genético brasileiro, enviada pelo governo, excluía as pesquisas da agricultura, que continuariam regidas pela Medida Provisória 2.186/01.

A Frente Parlamentar da Agropecuária, no entanto, entrou na negociação e garantiu que as novas regras também se apliquem ao setor, cancelando de vez a MP. Pelo novo texto, não haverá pagamento de royalties sobre espécies que não sejam nativas – garantindo a isenção das commodities (café, soja, algodão, entre outros). A proposta garante isenção para pesquisa com espécies introduzidas no País pela ação humana.

Íntegra da proposta:
·       PL-7735/2014
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli
Agência Câmara Notícias'

Bancos de sangue de cordão umbilical aponta redução nas coletas privadas

Apesar do aumento no número de bancos de sangue de cordão umbilical em funcionamento no país, a quantidade total de unidades coletadas, em 2013, pelos bancos privados, sofreu uma redução de 12,5% em relação ao ano anterior.

Este é um dos dados do Relatório de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário publicado pela Anvisa. O documento, que traz o levantamento do ano de 2013, inclui também o retrospecto de dez anos de armazenamento privado no Brasil.

Segundo o relatório, das 92.545 bolsas de sangue de cordão umbilical e placentário armazenadas nos bancos privados, apenas 2 (duas) foram empregadas para uso terapêutico ao longo do ano de 2013. De acordo com o documento, se for considerada a década, foram utilizadas para terapia 13 unidades. Destas, apenas 5 (cinco) para uso do próprio bebê.
Em contraposição, a Rede BrasilCord de bancos públicos distribuiu para transplante 29 bolsas entre os anos de 2012 e 2013.

O conhecimento do universo de bancos de sangue de cordão umbilical em funcionamento no país, em conjunto com as informações de dados de produção destes serviços e de indicadores de qualidade especificados por serviço tem o potencial de subsidiar as ações de inspeção e fiscalização sanitária com base em evidências. Além disso, as informações podem ser utilizadas pelos próprios bancos como parâmetros de controle e comparação, para a melhoria dos seus processos.

A Anvisa, em conjunto com as vigilâncias sanitárias locais, assumiu como ação permanente, iniciada ao longo do ano de 2013, o avanço nas ações de inspeção e fiscalização sanitária com base no monitoramento dos indicadores de qualidades dos bancos de sangue de cordão, de forma a promover a melhoria da qualidade dos produtos ofertados à população e a redução dos riscos à saúde decorrentes do uso destes produtos.

Bio-Manguinhos avança na implementação do código bidimensional

Alfaepoetina será primeiro produto a receber código
bidimensional (Imagem: Divulgação)
O Grupo de Trabalho dedicado ao tema tem se reunido com diversos fornecedores e está trabalhando na criação das Especificações de Requisito dos Usuário (ERUs), está se preparando para adequação à Resolução da Diretoria Colegiada nº 54 (RDC 54), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Outra novidade é a escolha da alfaepoetina 4000 UI como produto que irá receber a impressão do código bidimensional para os lotes pilotos. Tal escolha se deve aos estudos realizados, que demostraram ser este o produto que causará menor impacto no orçamento e nos processos produtivos da unidade. Para analisar se a embalagem do produto está apta ao novo padrão, foram enviadas amostras para quatro fornecedores, das quais duas já foram recebidas, com resultados positivos. 
De acordo a RDC 54, até dezembro de 2015, os laboratórios deverão ter produzido três lotes pilotos rastreados na cadeia produtiva e até 2016, todos os produtos e movimentações devem estar atendendo à Resolução. Bio-Manguinhos vem se preparando, através da união de profissionais de diversas áreas e diretoria, para a aquisição das máquinas e sistemas que farão a impressão do código bidimensional em seus produtos.

ALEXANDRE PADILHA ASSUME A SECRETARIA MUNICIPAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS DE SÃO PAULO

Ao assumir, nesta segunda-feira (2) a Secretaria Municipal de Relações Governamentais de São Paulo, Alexandre Padilha (PT) destacou em seu discurso o trabalho conjunto que fez com o prefeito Fernando Haddad (PT), quando os dois eram ministros - ele de coordenação política e Haddad da Educação.
— Tenho muita honra do trabalho que fizemos como ministros
Ele citou o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e a implantação de unidades de ensino superior.
Derrotado nas eleições para o governo paulista depois de ter deixado o ministério da Saúde, Padilha disse estar feliz por voltar a trabalhar na cidade onde nasceu. Ele ressaltou também sentir-se honrado por ter trabalhado nas gestões federais da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula. Sobre a gestão de Haddad na Prefeitura, elogiou as políticas que trazem em sua visão mudanças positivas para a cidade e busca pela "transparência" no governo municipal.
Acompanham a posse de Padilha e a posse de Eduardo Suplicy, que assume a secretaria municipal de Direitos Humanos, os ministros da Saúde, Arthur Chioro, e a ministra da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, além do prefeito e outros secretários municipais.

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