Novos desdobramentos sobre o escândalo
de corrupção na Fifa, análises e prognósticos sobre a gestão do futebol no
Brasil predominam nas revistas que circulam neste fim de semana.
Assunto está nas capas de CARTA CAPITAL (leia a integra em anexo) e ÉPOCA (leia
a integra em anexo).
Textos repercutem a renúncia de Joseph Blatter e seus impactos nas
investigações coordenadas pelo FBI.
CARTA CAPITAL aponta que “cartolas antes tidos como intocáveis estão
enjaulados, foragidos, viram-se obrigados a renunciar a seus cargos ou
enfrentam enormes pressões para tanto”.
ÉPOCA traz uma série de reportagens diferenciadas. Uma delas destaca que o
jogador Neymar está sendo investigado por sonegação fiscal pela Receita Federal
e pelo Ministério Público Federal.
Já em ISTOÉ, reportagem de capa detalha a operação Acrônimo, da
Polícia Federal, que apura supostas irregularidades envolvendo um empresário,
Benedito Rodrigues de Oliveira Neto (Bené), conhecido por ter relações próximas
com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e sua mulher, Carolina de
Oliveira, Bené.
ISTOÉ afirma ter tido acesso a indícios que comprovam o papel da empresa
da primeira-dama mineira no suposto esquema (leia a integra em anexo).
ISTOÉ DINHEIRO, por sua vez, traz como reportagem de capa a
informação de que Bradesco, Santander e Itaú Unibanco “duelam” pela compra da
filial brasileira do HSBC, um negócio que pode passar de R$ 10 bilhões.
VEJA destaca na capa uma pesquisa do IBGE que revela: o número
de famílias que criam cachorros já é maior do que aquelas que têm crianças.
Segundo a revista, causas demográficas e econômicas indicam que o fenômeno,
similar ao de países ricos, vai se acentuar daqui para a frente (leia a integra
em anexo).
CNI NA MÍDIA
Sem grandes assuntos centrados em
economia, as agendas setoriais ocupam posições secundárias no noticiário das
revistas.
No caso do setor fabril, isso implica em menor visibilidade para quase tudo o
que marcou a pauta dos jornais diários ao longo da semana.
Questões ligadas ao emprego reassumem
posições estratégicas na cobertura, embora as abordagens não se destaquem nem
pelo volume nem pelo ineditismo.
· Um dos destaques
está em CARTA CAPITAL, que analisa a conjuntura a partir da recente
divulgação da taxa de desemprego – 8%, em abril, conforme o IBGE.
· Reportagem adverte
que o quadro tende a piorar. Na avaliação de CARTA CAPITAL, porém, “a
escalada desde o início do ano está mais ligada a uma deterioração da atividade
econômica desde 2013 do que a fatores recentes, como o ajuste fiscal, pois
o mercado de trabalho funciona de maneira defasada em relação aos demais
agregados macroeconômicos”.
· “Crônico na indústria,
o desemprego chegou ao setor de serviços, o de maior participação no PIB, com o
fechamento de 7,5 mil postos de trabalho em abril em relação ao mês anterior,
segundo o Ministério do Trabalho”, resume CARTA CAPITAL.
· O segmento reúne
30% das pequenas e médias empresas. Cerca de 56% desses estabelecimentos estão
no comércio, que encerrou 20,8 mil vagas no período, e 14% na indústria,
que eliminou 53,8 mil empregos”, explica a mesma reportagem.
· Como ponto de
atenção, registra-se em ÉPOCA a entrevista exclusiva com Almir
Pazzianotto, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do
Trabalho (TST).
· Pazzianotto critica
a atuação do movimento sindical, defende a mudança da Consolidação das Leis do
Trabalho e afirma que o PT abandonou “bandeiras históricas ao manter o imposto
sindical e a vinculação dos sindicatos ao Estado”.
· Segundo Pazzianotto,
o argumento mais usado contra a terceirização é o da
"precarização" das relações de trabalho, “mas até agora ninguém me
explicou o que isso significa. Não há vínculo de emprego que seja definitivo”
(leia a íntegra em anexo).
Abordagens com foco no ajuste fiscal e outros assuntos relacionados a itens
macroeconômicos também estão em foco.
· ISTOÉ revela
que Dilma Rousseff se tornou uma das presidentes mais impopulares da história
recente do país: “chegaram ao Palácio do Planalto pesquisas internas que, pela
primeira vez, mostram Dilma com menos de 10% de aprovação”.
· ISTOÉ DINHEIRO adverte
que, ao promover a sexta alta consecutiva da Selic, o Banco Central emite
sinais negativos para o setor produtivo. “O que o governo conseguiu até agora
foi virar a indústria de ponta-cabeça”, diz Paulo Skaf,
presidente daFiesp.
· EXPRESSO, coluna da
revista ÉPOCA, informa que “a presidente Dilma Rousseff está espantada com
as previsões da equipe econômica para o final do ano”.
Anexos: