Destaques

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Atividades da EVIPNet Brasil são apresentadas na 12ª Conferência Anual da HTAi, na Noruega

O trabalho da EVIPNet Brasil esteve presente na 12ª Conferência Anual da Health  Technology Assessment International – HTAi, uma organização que promove avaliação de tecnologias em saúde no mundo.  O evento aconteceu em Oslo, Noruega, nos dias 15 a 17 de junho de 2015.

The knowledge translation process and the EVIPNet Brazil (o processo de tradução do conhecimento e a EVIPNet Brasil), trabalho em pôster de Eliana Carlan e Roberta Wichmann, consultoras do Ministério da Saúde, foi exposto no dia 16/06/2015 no período da tarde. O trabalho levou à conferência um resumo das atividades, objetivos e resultados da EVIPNet Brasil no incentivo ao uso de evidências na tomada de decisões em saúde.

Além da apresentação em pôster, o Brasil também recebeu destaque na programação preliminar da conferência. O workshop Dissemination and Uptake of HTA Evidence in Practice: Real World Experiences (disseminação e uso de evidências de avaliação de tecnologias em saúde na prática: experiências do mundo real) teve como objetivo comparar as abordagens de Austrália, Brasil e Coreia nessa temática e contou com a participação da presidente da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec, Clarice Petramale.


Pesquisa sobre o uso de evidências na gestão do SUS financiará até 1,5 milhão de reais

Chamamento Público do Ministério da Saúde irá financiar pesquisa sobre o uso de evidências na gestão do SUS em até 1,5 milhão de reais
O uso de evidências científicas na gestão do SUS é uma das linhas de pesquisa previstas no primeiro de edital de fomento à pesquisa publicado pelo Decit/SCTIE/MS em 2015. Cada pesquisa selecionada no chamamento público receberá um valor entre 100 mil e um milhão e meio de reais. O financiamento total será de 23 milhões e meio de reais. Os projetos podem ser submetidos até o dia 15/07/2015.
A linha de pesquisa sobre uso de evidências está descrita no edital da seguinte forma:
“Quais são os fatores facilitadores, principais barreiras e as estratégias, considerando ambientes institucionais, organização e financiamento, para a institucionalização do uso da evidência científica como subsídio da formulação, implementação e avaliação das políticas de saúde e na gestão do SUS?”.
Outros temas de interesse desta chamada pública são: o impacto do Programa Mais Médicos em áreas vulneráveis; as principais causas de morte materna entre os povos indígenas; a investigação sobre a situação vacinal nas capitais brasileiras; o impacto da implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA); e avaliação da qualidade da atenção hospitalar no país.
Podem participar instituições brasileiras de ensino superior, institutos ou centros de pesquisa e desenvolvimento e empresas públicas que executem atividades de pesquisa em ciência, tecnologia e inovação. Os projetos selecionados terão duração de 24 meses.
O resultado da seleção será publicado 30 dias após o término do prazo de inscrições.
Acesse o edital.
Inscrições pelo site: http://www.saude.gov.br/sisct
Fonte: Unidade de Comunicação - CGGC/Decit/SCTIE


Ministério da Saúde aprimora atendimento para pacientes de 12 doenças raras

Até o final deste ano, os profissionais de saúde que prestam atendimento à população pelo Sistema Único de Saúde contarão com Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) organizados pelo Ministério da Saúde, com orientações a respeito de 12 doenças raras. O objetivo é reduzir a mortalidade e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes de doenças raras, com a incorporação de novas tecnologias no SUS. Esta é a primeira fase da ação que tem como objetivo lançar 47 PCDT para doenças raras até 2018.

Os protocolos clínicos orientam médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais de saúde para estabelecer com mais segurança o diagnóstico, tratamento e reabilitação dos pacientes. Para a elaboração dos documentos, foram consultados cerca de 60 especialistas brasileiros. Ao serem colocados em consulta pública, os protocolos receberam 834 contribuições, sendo 760 de pacientes, familiares, amigos ou associações de pacientes, o equivalente a 91%. “Estas publicações auxiliarão o Ministério da Saúde, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), na tomada de decisões para a inclusão de novos medicamentos e procedimentos seguros e eficazes para as pessoas com doenças raras”, esclareceu o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Todos os protocolos estão organizados dentro da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, lançada em 2014. As publicações têm como base os conceitos das Redes de Atenção à Saúde que contam com sistemas logísticos e de apoio necessários para garantir a oferta de ações de promoção, detecção precoce, diagnóstico, tratamentos e cuidados paliativos e integral no SUS. "Todos os processos incluídos nestes protocolos estão baseados em evidências científicas, levando em consideração aspectos importantes como eficácia, efetividade e segurança, que são fundamentais para oferecer uma linha de cuidado cada vez melhor e que ofereça mais qualidade de vida ao paciente e também aos seus familiares", destacou o coordenador geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Eduardo Fogolin.

Doenças raras

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. Para a implementação da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, foram incorporados, inicialmente, 15 exames de biologia molecular e citogenética, além do aconselhamento genético na tabela de procedimentos do SUS. O número exato de doenças raras ainda é desconhecido, mas atualmente são descritas de sete a oito mil doenças na literatura médica, sendo que 80% delas decorrem de fatores genéticos e os outros 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas.

Investimento de R$ 130 milhões

A previsão do investimento para a política é de aproximadamente R$ 130 milhões. O custeio dos procedimentos para diagnósticos de doenças raras é efetuado por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) e repassado aos estados, Distrito Federal e municípios. Para as doenças que ainda não contam com protocolos próprios, a assistência e o cuidado às pessoas com doenças raras continuarão a seguir as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras no SUS.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

BIOMANGUINHOS CONTRATA ANTITOPE para Prestação de Serviço para solução de problema técnico específico

INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS DE MANGUINHOS
EXTRATO DE CONTRATO N° 37/2015
Número do Contrato: 037/2015. N° Processo: 25386.000179/2015- 33.Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS-BIO-MANGUINHOS (CNPJ: 33781055/0015-30). Contratado: ANTITOPE LTDA, Objeto: Contrato de Prestação de Serviço para solução de problema técnico específico. Justificativa: Para realização de estudos de avaliação de imunogenicidade pela empresa ANTITOPE LTDA no âmbito do projeto de Bio-Manguinhos intitulado "Desenvolvimento de anticorpos monoclonais humanizados para o tratamento de infecções por Staphylococcus aureus resistentes à meticlina". Fundamento Legal: Artigo 20 da Lei 10.973/2004; 24, inciso XXXI da Lei 8.666/93. Vigência: 21/05/2015 a 20/11/2015. Data de Assinatura: 21/05/2015.


BIOMANGUINHOS ADITIVA CONTRATO DE FORNECIMENTO DE TECNOLOGIA E PRODUTOS COM GSK PARA SARAMPO E RUBÉOLA

EXTRATO DE TERMO ADITIVO N° 28/2015
N° Processo: 25380.4942/2003-11. Espécie: Aditivo ao contrato de fornecimento de tecnologia e produtos. Partes Envolvidas: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ e GLAXOSMITHKLINE BIOLOGICALS S.A. Objeto: Estabelecimento das condições para a utilização da tecnologia de sarampo e rubéola da GSK para a FIOCRUZ. Signatários: Artur Roberto Couto, Diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiologicos/Bio-Manguinhos/FIOCRUZ e Antoon Loomans, Vice-Presidente Sênior. Vigência: 08/05/2015 a 30/11/2022. Data de Assinatura: 08/05/2015.



Empresas redigem emendas de deputados a projeto de desonerações

Inseminação artificial Empresas privadas e entidades ligadas à indústria redigiram e assinaram emendas que foram apresentadas por pelo menos três deputados na Câmara para beneficiar seus setores no projeto que revê as desonerações. Os deputados “barriga de aluguel” são Tenente Lúcio (PSB-MG), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Jerônimo Goergen (PP-RS), que apresentaram emendas de empresas de call center, têxtil e de máquinas. Os arquivos eletrônicos protocolados revelam os verdadeiros autores.
Alô! Diretor institucional da empresa de call center Contax, Wanderley Mariz é o autor da emenda de Tenente Lúcio para excluir o setor do aumento de impostos.
Costura O assessor da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) João Paulo Barroso assina a emenda de Vanderlei Macris para manter em 1% a alíquota da indústria têxtil e calçadista.
Engrenagem Presidente da frente da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Jerônimo Goergen fez emenda para excluir o setor da medida, assinada por Hiroyuki Sato, diretor da Abimaq.
Tanto faz O arquivo não tem nem o nome do parlamentar –só uma assinatura genérica “deputado federal”.

Caça ao tesouro Deputados relatam uma “corrida” de lobistas em busca de parlamentares que apresentassem emendas para reduzir a tributação de vários setores.
Outro lado 1 Tenente Lúcio afirmou que propôs o benefício aos call center para garantir empregos em sua região (Uberlândia) e que pediu ajuda à Associação Brasileira de Telecomunicações.
Outro lado 2 Macris afirmou que debateu a elaboração da emenda com a Abit, mas declarou não saber se a entidade redigiu o texto.
Outro lado 3 Goergen diz que a Abimaq fez um pré-projeto, que foi finalizado por sua equipe. “Juízes, promotores, bolacha Maria… Não vejo problema em representar setores da sociedade”, diz.
Com dados da Folha


Câmara aprova regra sobre reajuste de salário mínimo que inclui aposentados

Deputados aprovaram emenda que aplica critérios de reajuste às aposentadorias e pensões de valor superior a um salário mínimo
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) a Medida Provisória 672/15, que mantém as atuais regras de reajuste do salário mínimo para o período de 2016 a 2019. O reajuste é calculado pela soma da variação da inflação (INPC) e do Produto Interno Bruto (PIB). A matéria, aprovada por 287 votos a 12, será votada ainda pelo Senado.
A novidade em relação ao texto original é a extensão dos reajustes aos benefícios de valor superior a um salário mínimo pagos pela Previdência Social (aposentadorias e pensões).
A regra foi aprovada por 206 votos a 179, por meio de uma emenda do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), apresentada em Plenário e resultante da fusão de emendas dos deputados Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE).
A matéria havia chegado à Câmara sem mudanças, pois o parecer do senador João Alberto Souza (PMDB-MA) rejeitou todas as 114 emendas apresentadas.
O salário mínimo é usado como referência para os benefícios assistenciais e previdenciários, como o abono salarial, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo, os gastos previdenciários e assistenciais sobem R$ 293,6 milhões.
Das 114 emendas sugeridas por parlamentares, 33 pediam que o mesmo reajuste do mínimo fosse concedido a todos os benefícios previdenciários pagos pelo INSS, inclusive aqueles acima do valor do mínimo. Outras 17 propunham alterar a regra de correção para conceder aumentos maiores ao piso salarial nacional.
Regras
O reajuste anual será baseado na variação do INPC acumulado no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB apurada dois anos antes.
Dessa forma, para 2016, 2017, 2018 e 2019, serão acrescidos ao INPC do ano anterior as taxas de crescimento real do PIB de 2014, 2015, 2016 e 2017, respectivamente. Os índices de aumento serão publicados por decreto do Executivo anualmente.
Essas são exatamente as mesmas regras da política de valorização do salário mínimo estabelecida pela Lei 12.382/11 para o período 2012 a 2015 e segue sistemática inaugurada em 2007. O salário mínimo atual é de R$ 788.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Agência Câmara Notícias



CCJ aprova atendimento do SUS em todas as áreas da saúde

A Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (24) proposta que explicita em lei a obrigação de o Sistema Único de Saúde (SUS) oferecer atendimento em todas as áreas da saúde legalmente reconhecidas em suas ações de assistência e prevenção, como nutrição, odontologia e fisioterapia.
O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3077/00, que torna explícita essa norma na Lei Orgânica da Saúde (8.080/90). Hoje, a obrigatoriedade já é prevista em resolução (218/97) do Conselho Nacional de Saúde.O projeto original, aprovado pela Câmara em 2001, tornava obrigatório somente o atendimento odontológico no SUS. O Senado ampliou a norma para todas as áreas da saúde.O relator do texto na CCJ, deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), recomendou a aprovação da proposta.

Tramitação
A proposta ainda será analisada pelo Plenário da Câmara.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Agência Câmara Notícias'


Diretoria da Anvisa aprova regulamento sobre rotulagem de alergênicos

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (24/6), a Resolução que trata dos requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. A norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

Segundo o regulamento – que abrange alimentos e bebidas – os rótulos deverão informar a existência de 17 (dezessete)alimentos:trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas);  crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos;  amêndoa; avelã; castanha  de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas,  além de látex natural.

Com isso, os derivados desses produtos devem trazer a informação: “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, “Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”.

Já nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada dos alimentos (que é a presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente, como no caso de produção ou manipulação), o rótulo deve constara declaração “Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”.

Essas advertências, segundo a norma, devem estar agrupadas imediatamente após ou logo abaixo da lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo.

Os fabricantes terão 12 (doze) meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.

Confira o áudio com esclarecimentos do Diretor-Relator da matéria, Renato Porto, sobre o tema.


Novo protocolo aumenta acesso ao tratamento com antirretrovirais

Em um ano, foi registrado aumento de 30% no número de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais no Brasil. O crescimento foi observado após a implantação do Novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2013. No período de um ano, o número de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil para 74 mil. Atualmente, cerca de 404 mil pessoas usam estes medicamentos, ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Os dados com o balanço do novo protocolo foram apresentados nesta quarta-feira (24) pela ministra interina da Saúde, Ana Paula Soter, junto com as campanhas das grandes festas populares que acontecem no segundo semestre do ano. Além das festas juninas, também serão realizadas campanhas em outras festas como a do peão de Barretos/SP e a Oktoberfest. A iniciativaé uma continuidade das ações de prevenção lançadas no 1º de dezembro do ano passado e que prosseguiram no carnaval deste ano.

Apenas nos primeiros três meses de 2015, o Ministério da Saúde também registrou um crescimento de 46% no número de pessoas em tratamento com CD4 superior a 500 células por mm3 – que na recomendação anterior não tinham indicação de tratamento. A contagem de linfócitos T CD4+ é um dos indicadores que auxiliam na avaliação do estado imunológico do indivíduo. O acesso precoce ao tratamento não só melhora a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e aids, mas também reduz a transmissão do vírus. Outro dado que demonstra o sucesso da nova estratégia de tratamento é a queda na proporção das pessoas que chegam aos serviços com diagnóstico tardio e o grave comprometimento imunológico. Esta proporção passou de 20%, em 2013, para 13% nos primeiros três meses de 2015.

A ampliação da testagem é outra das frentes da nova política de enfrentamento do HIV e aids no país. Em 2014, nos quatro primeiros meses, foram realizados 1,9 milhão de testes no país, sendo que, em 2015, no mesmo período, foram 2,1 milhões de testagem.

“É fundamental, nesse momento, olhar pra atrás e reconhecer nossas conquistas. Esses dados de aumento de testagem e do número de novos tratamentos demonstram a importância da adoção do novo protocolo”, explicou a ministra interina, durante a coletiva de imprensa. Ana Paula ressaltou que, o fato do novo protocolo possibilitar que as pessoas sejam tratadas de forma mais precoce, irá contribuir para a redução da carga viral, baixando a probabilidade de transmissão na população. 

O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, lembrou a importância da campanha publicitária. “Pela primeira vez, temos um campanha de prevenção ao HIV e Aids que se estende ao longo de todo o ano, abarcando grande parte das festas populares brasileiras”, ressaltou o diretor. Ele lembrou que a campanha iniciou em 1º de dezembro do ano passado e  estará em todas as regiões do país, contemplando desde as festas juninas do nordeste, até a Octoberfest  no sul do país e o festival de Parintins no Amazonas.     

QUEDA ÓBITOS – O incentivo ao diagnóstico e o combate ao tratamento tardio também refletiu na redução da mortalidade e a morbidade do HIV. Desde 2003, houve um queda de 15,6% na mortalidade dos pacientes com aids no país. A taxa caiu de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2003 para 5,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2014.

Esses dados apontam para a efetividade da adoção da política de combate ao HIV e aids no país, que este ano comemora 30 anos de história. A portaria 236/95, que estabeleceu as primeiras diretrizes para um programa amplo de controle da doença em todo o território nacional, foi publicada em maio de 1985.
Todas essas medidas demonstram também a disposição do país de alcançar o cumprimento da meta 90-90-90 (90% de pessoas testadas, 90% tratadas e 90% com carga viral indetectável) até 2020. A meta foi estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). Vale ressaltar que atualmente o país já se encontra em estágio avançado para o alcance dessas metas.

Com relação à testagem, faltam apenas 11% para o alcance da meta Com relação às duas outras metas, faltam 30% para alcance do tratamento e 35% para meta de carga viral indetectável. Além disso, das pessoas atualmente em tratamento, 88% estão com supressão da carga viral, ou seja, não apresentam mais o vírus na corrente sanguínea, o que contribui para diminuir a sua circulação.

O Brasil tem adotado ao longo dos anos, e principalmente nos últimos dois anos uma série de medidas de ampliação da testagem de HIV em populações chaves e a facilitação do acesso de medicamentos, com a incorporação de novas formulações mais fáceis de serem utilizadas pelas pessoas vivendo com HIV e aids.

Como resultado deste cenário, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, a revista britânica The Lancet divulgou, em julho de 2014, estudo mostrando que o tratamento para aids no Brasil é mais eficiente que a média global. Segundo o estudo, as mortes em decorrência do vírus HIV no país caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, enquanto a média global apresenta uma queda de 1,5% ao ano.

NÚMEROS AIDS – A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,6 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano. A epidemia tem se concentrado principalmente entre populações vulneráveis e os mais jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens de 15 a 24 anos era de 9,6 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2013, esse número foi de 4,4 mil casos, representando um taxa de detecção de 12,7 casos por 100 mil habitantes.

CAMPANHA – O objetivo é informar e alertar a população, especialmente os jovens, para as medidas de prevenção, como o uso camisinha, a realização do teste de HIV e início do tratamento, em caso de soropositividade. A campanha, focada nas festas populares nordestinas de São João, já está em andamento nas cidades do Campina Grande e João Pessoa (PB); Caruaru e Recife (PE) e em Salvador, com veiculação de filme na Televisão durante este mês e utilização de redes sociais de compartilhamento dos conteúdos, no mesmo período.

As peças publicitárias para rádio, TV, anúncio de revista, e de mobiliário urbano (ponto de ônibus, relógio digital, anúncios em estações de metrô) reforçam o conceito “camisinha + teste + medicamento” de prevenção combinada.  Além da veiculação na TV no mês de junho, a campanha das festas juninas, tem seu conteúdo compartilhado nas redes sociais. Para esta etapa, foram disponibilizados 85 mil folders explicativos da prevenção, combinado com materiais para abrigos de ônibus e placas de rua. Os materiais usam a gíria “#partiu teste”, linguagem típica da faixa etária dos jovens, prioritária para a campanha.

Também está em andamento a campanha do Festival Folclórico de Parintins, realizado entre os dias 26 e 28 de junho, no Amazonas. A campanha que segue o mesmo conceito prevê, além da veiculação na TV, spot de rádio, cartaz, painel eletrônico, revista, internet e porta camisinhas.

Nas cidades com maior concentração de festas juninas (Campina Grande, Salvador, João Pessoa, Caruaru e Recife) está sendo feito um reforço das estratégias de comunicação. Foram instalados 20 displays para a retirada de camisinhas e peças específicas para distribuição nas ruas, como infláveis com mensagens de prevenção. Os equipamentos estão instalados nos banheiros femininos e masculinos dos aeroportos de Recife e Campina Grande e também na rodoviária da dessa cidade. Para esta etapa da campanha, foram distribuídos 160 mil preservativos.

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde – Ascom/MS

quarta-feira, 24 de junho de 2015

VACINA HUMANA DTP - 4.500.000 DOSES SÃO ADQUIRIDAS DO BUTANTAN PELO VALOR TOTAL DE R$ 171.360.000,00

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 545/2015 -
UASG 250005

Nº Processo: 25000176169201474. Objeto: Aquisição de 4.500.000 doses de Vacina Humana Adsorvida DTP. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24, Inciso XXXII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: Trata-se de contratação de insumos estratégicos para a saúde para o 2¨ ano de da Parceria de Desenvolvimento Produtivo. Declaração de Dispensa em 22/06/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenadorgeral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 23/06/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 171.360.000,00. CNPJ CONTRATADA: 61.821.344/0001-56 INSTITUTO BUTANTAN.

Ministério da Saúde apresenta campanha de prevenção das DST e aids para festas populares

A ministra interina da Saúde, Ana Paula Menezes, apresenta nesta quarta-feira (24), em Brasília, as campanhas publicitárias voltadas à prevenção das DST e aids que serão veiculadas nas festas populares do segundo semestre. Durante o evento, também será apresentado balanço sobre o acesso aos antirretrovirais   com base no novo protocolo que estendeu o tratamento a todas as pessoas que vivem com HIV e aids.
Apresentação de campanha publicitária para festas juninas e outros eventos
Data: 24 de junho (quarta-feira)
Horário: 15h
Local: Auditório Emílio Ribas, sede do Ministério da Saúde, Esplanada dos Ministérios – Bloco G – Térreo.


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