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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Participantes de debate criticam obstáculos à inovação no Brasil

O aprimoramento da atual legislação, a redução da burocracia e a definição de um regime próprio de aquisições para a pesquisa estiveram entre as sugestões apresentadas nesta segunda-feira (29) em audiência pública sobre a integração entre universidades e empresas em favor da inovação tecnológica. O evento foi realizado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), por iniciativa do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que presidiu a reunião.

O Brasil hoje abriga 94 parques tecnológicos, segundo o diretor de Fomento à Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Igor Manhães. Em sua opinião, os núcleos de inovação tecnológica das universidades são fundamentais para o sucesso da integração, mas precisam de mais autonomia na negociação de projetos com as empresas, o que demora muito devido à burocracia.
- É fundamental que os núcleos tenham orçamento próprio para gerir atividades. Precisam de pessoal qualificado, com experiência de mercado e que conheça a realidade da universidade. Os alunos saem da universidade com ideias boas, mas sem conhecimento da realidade de mercado. Precisamos pensar em novas formas de integração entre o empreendedor, a universidade e as novas tecnologias – afirmou.
“Empresas-filhas”
O diretor-executivo da Inova/Unicamp, Milton Mori, destacou o papel pioneiro da universidade na integração com empresas. A Unicamp, afirmou, mantém hoje afiliadas 254 “empresas-filhas”, fundadas por ex-alunos e professores da instituição para a criação de patentes, sobretudo em aplicativos de tecnologia da informação (TI) e engenharia, entre outras áreas. A universidade mantém vigentes 945 patentes.
Entre os entraves à inovação, Mori citou a existência de normas regulatórias e a falta de liberdade para a comercialização de patentes pela Unicamp. Ele também mencionou a Lei de Licitações (8.666/1993), que ele classificou de “lei anti-ciência”, além dos registros demorados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a elevada carga tributária e a morosidade na abertura de empresas.
- O INPI tem que ter autonomia, uma reestruturação forte para avançar na inovação. Sem isso o país não vai. No Canadá, [a abertura de empresas] leva cinco dias. Na Nova Zelândia, meio dia. Nós levamos no Brasil 105 dias – afirmou.
Ameaça à inovação
Para o consultor Cláudio José Marinho Lúcio, as leis trabalhistas são a principal ameaça à inovação no Brasil. Ele citou como exemplo o Porto Digital de Recife, que apontou como um dos mais bem sucedidos na área de tecnologia da informação. Ele observou que o empreendimento, que funciona há 15 anos, reúne 250 empresas que empregam 7.500 pessoas, com faturamento acima de R$ 1 bilhão.
O lucro em atividade de pesquisa e inovação é a única forma de usar recursos livres. A maior parte dos recursos está vinculada à legislação, que ainda é muito armada, diante da fragilidade institucional que temos no país para fazer inovação – afirmou.
O consultor disse que os mecanismos que levariam o Brasil a inovar de forma competitiva ainda são precários, e cobrou a regulamentação dos investimentos em incubação e a participação em startups, já previstas na Lei de Informática (8.248/1991).
- É preciso avançar numa floresta de indefinições. É preciso priorizar o teor de inovação nos projetos pesquisados. Há ambiente de medo diante de tantas restrições. Evoluímos em parques tecnológicos. Precisamos de lei de software. Já temos a lei de hardware. Estamos atrelados às estratégias de empresas de hardware – afirmou.
DNA do estudante
Para o decano de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Luís Afonso Bermudez, a produção de boas patentes está ligada ao DNA do estudante de graduação e de pós-graduação, que precisa ser bem formado. Ele também defendeu melhoria na gestão da transferência do conhecimento, como forma de antecipar às demandas futuras da sociedade.
- Para que a gente tenha inovação e empreendedorismo, temos que ter transgressão e ambiente em que a gente permita isso, com curiosidade e criatividade. E isso é muito difícil hoje. Quem vai produzir não recebeu bagagem de pensar diferente a coisa nova. E nós não estamos ensinando nossa juventude a pensar na coisa nova – afirmou.
O representante da UnB observou que as grandes empresas não precisam de relação com a universidade, pois elas sabem onde está o conhecimento, ao contrario dos pequenos e médios empresários, que necessitam de apoio do governo. Em sua avaliação, o governo dever dar condições de operacionalizar missões de inovação à indústria, comércio, serviços e entidades que colaboram com desenvolvimento regional.
Bermudez disse ainda que o regime jurídico único não serve para gerir parques científicos tecnológicos e incubadoras de empresas. Segundo ele, as compras e contratações precisam de regulamento próprio, a exemplo do que ocorre com o Sistema S, que reúne SENAI, SESC, SESI e outras entidades. O professor também afirmou que falta esclarecimento aos fiscais do trabalho, que na maioria das vezes promovem uma fiscalização sem levar em conta as especificidades da nova economia global.
Conhecimento
Para o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Célio Cabral de Sousa Júnior, o Brasil já atingiu certo patamar de conhecimento científico e tecnológico, o qual precisa ser transformado em realidade, sobretudo para os pequenos negócios.
Cabral disse que a herança cultural ibérica dificulta a relação universidade-empresa, que manifesta uma grande aversão ao risco, tanto do ponto de vista empresarial como do acadêmico, o que acaba causando conflito de interesses entre as partes.
Ele afirmou também que é necessário pensar em uma estratégia de longo prazo para ciência, tecnologia e inovação, para que os institutos de pesquisa mantenham uma diretriz mais ampla e não fiquem reféns de políticas adotadas a cada governo.
O representante do Sebrae avaliou ainda que é preciso facilitar o acesso do pequeno negócio ao conhecimento de ponta. Ele também criticou a Lei de Licitações (8.666/1993) e sugeriu a criação de um regime diferenciado de contratação (RDC) para investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
- Não se pode usar a mesma lógica de fiscalização de construção de uma ponte ou estrada para conhecimentos intangíveis como a ciência e a inovação.
Agência Senado Ana Volpe/Agência Senado


terça-feira, 30 de junho de 2015

Tecpar realiza feira de estágios para aproximar estudantes formados em curso do Centro de Inovação da Microsoft a empresas de TI

Estudantes capacitados pelo programa Students to Business, promovido pelo Centro de Inovação da Microsoft (MIC) instalado no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), participaram, nesta terça-feira (30), de uma feira de empregos para conhecer as oportunidades de estágio em empresas patrocinadoras do programa. Ao todo, 17 vagas para contratação imediata estavam disponíveis, mas muitas outras já estão abertas para projetos futuros nestas companhias.

Sessenta alunos da área de Tecnologia da Informação (TI) participaram da capacitação, gratuita, que formou os estudantes em duas trilhas, a de Desenvolvimento de Sistemas e a de Infraestrutura de TI.

Essa é a primeira vez vez que o MIC-Tecpar desenvolve o curso do programa e o resultado, de acordo com Rogério Oliveira, gerente do Tecpar Informação e coordenador do MIC-Tecpar, foi positivo tanto dentro do instituto, ao aliar diversas competências profissionais da empresa no programa, quanto para os estudantes, que tiveram contato com uma capacitação altamente qualificada.

“O resultado foi excelente, pois envolvemos profissionais do instituto, do Tecpar Informação, do Tecpar Educação, da Incubadora Tecnológica e da Divisão de TI, para capacitar os estudantes. É muito gratificante ver o crescimento profissional desses jovens, que acreditaram no programa e hoje levam o conteúdo na bagagem em seu currículo para o mercado”, salienta.

Essa bagagem a qual Oliveira se refere é a aposta de Rafael Gorges, estudante de Engenharia da Computação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que realizou o programa na trilha de Infraestrutura de TI. Ele participou da feira de estágios e se diz preparado para competir por uma vaga no mercado de trabalho. “O curso foi bastante útil, porque nos ensinou ferramentas que mesmo quem atua na área não consegue aprender sozinho. Esse conteúdo vai ser muito importante para uma futura contratação, porque essa capacitação vou levar no currículo”, pontua.

Esse espírito realizador é um dos pontos procurados pelas empresas, como a Vinces IT, startup formada por oito empresas da área da Tecnologia da Informação, que tem dez vagas para contratação imediata de estagiários. Mauricio Roberto Doebeli, presidente da Vinces IT, participou da feira em busca de profissionais. “Apresentamos a nossa empresa e as vagas aos alunos porque temos necessidade de mão de obra qualificada, que vai nos ajudar a desenvolver novos projetos e produtos”, avalia.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, explica que o curso é um complemento da atuação do Tecpar em empreendedorismo tecnológico inovador, um dos pilares do instituto. “Essa parceria com a Microsoft pode formar profissionais altamente capacitados para atuar nas empresas paranaenses ou futuros empresários, que podem contar com o apoio da nossa incubadora tecnológica. É muito gratificante ajudarmos a capacitar esses jovens para o seu crescimento profissional”, analisa.

No momento da feira, os empresários apresentaram as vagas aos estudantes e realizaram cadastros do alunos, conhecendo melhor o perfil para efetuar a contratação. O Programa Microsoft Students to Business já capacitou mais de 100 mil estudantes em todo o Brasil, dos quais mais de 10 mil foram incorporados ao mercado de trabalho durante a feira de empregos.

Centro de Inovação da Microsoft no Tecpar
O Centro de Inovação da Microsoft (MIC) no Tecpar foi instalado em 2013, como parte da iniciativa global da empresa em promover o uso de tecnologia em prol da sociedade, contribuindo para o desenvolvimento de pessoas e suas habilidades, especialmente os jovens.

A novidade do MIC no Paraná, em comparação com os outros centros da empresa instalados no Brasil, é a participação das universidades estaduais. Pela parceria, ficam disponíveis opções de programas e softwares que poderão ser implantadas pelo governo nas áreas de educação, qualificação, inovação e empreendedorismo.


Johnson & Johnson, Roche, Stryker, GE Healthcare, Philips Medical Systems, Boston Scientific e Medtronic serão ouvidas hoje pela CPI das Órteses e Próteses

CPI ouve hoje empresas que vendem próteses

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Próteses ouve, nesta tarde, representantes de diversas empresas que vendem próteses e órteses. A pedido do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) foram convidados representantes da Johnson & Johnson, da Roche, da Stryker, da GE Healthcare, da Philips Medical Systems, da Boston Scientific e da Medtronic.

Os deputados do PR João Carlos Bacelar (BA) e Wellington Roberto (PB) querem que as empresas apresentem uma relação de vendas de órteses e próteses realizadas por estado, entidade, procedimento e médico nos últimos 5 anos. Os parlamentares acreditam que esses dados possibilitarão a análise dos valores cobrados pelas empresas de médicos, hospitais e entes da Administração Pública possibilitando fazer um cruzamento de informações e um estudo do mercado de próteses.

Foram convidados para participar do debate:
- o diretor da Stryker do Brasil, Sandro da Costa Dian;
- gerente-geral da Johnson & Johnson do Brasil, Roberto Ferrarini;
- o diretor da GE Healthcare do Brasil, Luiz Verzegnassi;
- a representante dos Produtos Roche Maria Angela Loguercio Bouskela;
- o vice-presidente da Philips Medical Systems, Daniel Mazon;
- a representantes da Boston Scientific do Brasil Lilian Orofino; e
- o diretor da Medtronic Comercial, Oscar Porto.

A reunião será realizada no plenário 13 a partir das 14 horas.

Denúncias
As fraudes investigadas pela CPI foram denunciadas no início do ano em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo. Segundo o programa, a máfia das próteses foi constatada em cinco estados, onde médicos obrigam pacientes a passar por cirurgias e implantes de próteses, muitas vezes sem necessidade. Os profissionais receberiam dos fabricantes entre 15% e 50% do valor dos produtos.

Debate na quarta
Amanhã a CPI vai ouvir representantes de empresas de implantes:
- o sócio-gerente da Oscar Iskin, Miguel Iskin;
- o administrador da Strehl, Fernando Strehl;
- o representante da Medicato Produtos Médicos Daniel Borba;
- o diretor financeiro da Orthoserv, Gregório dos Santos Neto;
- o proprietário da Litormed Comércio de Produtos Médicos, Alexandre Fontele;
- o diretor financeiro da Biocath Comércio de Produtos Hospitalares, Gabriel Anselmo; e
- o diretor financeiro Tellus Rio Comércio e Importação e Exportação, Renato Augusto Guimarães de Almeida.

Os depoimentos foram pedidos pelos deputados Geraldo Resende (PMDB-MS), Dr. João (PR-RJ) e André Fufuca (PEN-MA).

A reunião será realizada partir das 14 horas, em plenário a definir.
Da Redação - ND
Agência Câmara Notícias



BIO Convention 2015 - Agradecimento e acesso às fotos do evento


Campanha de vacinação contra a gripe ultrapassa meta de 80%

Já foram vacinadas 41,9 milhões de pessoas em todo o país. A vacina é segura e considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de casos graves por gripe.

Balanço do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (29), mostra que mais de 41,9 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. O quantitativo representa 84,3% do público-alvo, formado por 49,7 milhões de pessoas consideradas com mais riscos de desenvolver complicações causadas pela doença. A campanha nacional foi iniciada no dia 04 de maio em todo o país e prorrogada pelo Ministério da Saúde no dia 05 de junho.

Mais de 60% dos estados brasileiros atingiram a meta até o momento. Ao todo, 16 estados e o Distrito Federal já vacinaram mais de 80% do público-alvo. No Amapá foram 91,5%; Espírito Santo (90,2%); Goiás (89,5%); Paraná (89,2%); Santa Catarina (89%); Distrito Federal (88,3%); Minas Gerais (87%); Rondônia (86,4%); Maranhão (86,1%); Pará (85,8%); Amazonas (85,8%); Tocantins (85,4%); Alagoas (85,1%); Rio Grande do Sul (84%); Paraíba (83,4%); Rio de Janeiro (81,9%); Mato Grosso do Sul (80,8%).

Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, o cumprimento da meta ratifica o sucesso da estratégia utilizada na campanha. “O Brasil está entre os países que mais ofertam vacinas gratuitamente. Nesta campanha, mais uma vez, cumprimos o papel de proteger a população”, avalia a coordenadora.  

Também foram aplicadas 7,78 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidade, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional. Além do público-alvo da campanha, receberam a vacina outras 559 mil pessoas. Após o encerramento da campanha nacional, no dia 05 de junho, o Ministério da Saúde recomendou aos estados, que não atingiram a meta, a continuidade da vacinação. Ficou a cargo dos estados e municípios, no entanto, avaliar se já tinham sido esgotadas todas as possibilidades de vacinação dos grupos-alvo. A partir desta análise, os estados foram orientados a definir o novo público a ser incluído na campanha, de acordo com as necessidades locais.

Para a campanha deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 54 milhões de doses. Vale ressaltar que a vacina da gripe tem duração de um ano, não devendo ser devolvida. A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de ser respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Ela é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e o documento de identificação. As pessoas com doenças crônicas, ou com outras condições clínicas especiais, também precisam apresentar prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.

PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias que são eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção, tais como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Em caso de síndrome gripal, a recomendação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Por isso, as medidas de prevenção são tão importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.

Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o serviço médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

REAÇÕES ADVERSAS – Após a aplicação da vacina pode ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e enrijecimento. São manifestações consideradas comuns, cujos efeitos costumam passar em 48 horas.  A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
Abaixo tabela com doses aplicadas por UF

Total de doses aplicadas (exceto em pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional)
Estado
Total – 29 DE JUNHO
População prioritária
Doses aplicadas
Cobertura vacinal (%)
RONDONIA
300.828
259.999
86,43
ACRE
170.051
115.619
67,99
AMAZONAS
857.933
735.711
85,75
RORAIMA
146.408
104.472
71,36
PARA
1.479.953
1.269.639
85,79
AMAPA
138.071
126.293
91,47
TOCANTINS
289.772
247.443
85,39
NORTE - TOTAL
3.383.016
2.859.176
84,52
MARANHAO
1.384.208
1.192.319
86,14
PIAUI
641.840
510.799
79,58
CEARA
1.762.872
1.341.490
76,1
RIO GRANDE DO NORTE
666.632
525.941
78,9
PARAIBA
850.986
709.547
83,38
PERNAMBUCO
1.882.286
1.490.654
79,19
ALAGOAS
640.516
545.020
85,09
SERGIPE
408.627
322.447
78,91
BAHIA
2.899.055
2.193.293
75,66
NORDESTE - TOTAL
11.137.022
8.831.510
79,3
MINAS GERAIS
4.099.373
3.567.398
87,02
ESPIRITO SANTO
716.729
646.226
90,16
RIO DE JANEIRO
3.619.929
2.965.505
81,92
SAO PAULO
8.964.148
7.015.658
78,26
SUDESTE - TOTAL
17.400.179
14.194.787
81,58
PARANA
2.231.301
1.991.080
89,23
SANTA CATARINA
1.261.543
1.123.095
89,03
RIO GRANDE DO SUL
2.513.420
2.112.307
84,04
SUL - TOTAL
6.006.264
5.226.482
87,02
MATO GROSSO DO SUL
577.761
466.918
80,82
MATO GROSSO
614.122
487.011
79,3
GOIAS
1.207.592
1.080.878
89,51
DISTRITO FEDERAL
498.302
439.919
88,28
CENTRO-OESTE - TOTAL
2.897.777
2.474.726
85,4
TOTAL
40.824.258
33.586.681
82,27




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