Destaques

sábado, 5 de março de 2016

Audiência interativa discute novas regras para registro de medicamentos

O aumento na transparência e na agilidade do processo de registro de remédios, objetivo do PLS 727/2015, será tema de audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na quarta-feira (9). Foram convidados para o debate o senador José Serra (PSDB-SP), autor do projeto; Gesner Oliveira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV); Antônio Britto, presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa; e representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.


O evento é interativo: o público poderá participar através do portal e-Cidadania e do Alô Senado (0800 612211).
O projeto em debate modifica a Lei 6.360/1976, que regulamenta o registro de medicamentos. Segundo José Serra, essa lei está ultrapassada e desmoralizada. Dados de fevereiro de 2015 mostram que o tempo de concessão de registro de todos os tipos de medicamentos - genéricos, similares, novos e biológicos - "foi espantosamente superior ao prazo máximo de 90 dias determinado pela referida lei", revelou o senador.
Para dar transparência ao processo de registro dos remédios, a iniciativa de Serra estabelece que a Anvisa terá de manter os interessados informados sobre os passos do processo de análise, fundamentos técnicos e previsão de deliberação. Hoje, segundo o autor, as empresas requerentes de registro não recebem feedbackatualizado sobre prazos ou sobre critérios de avaliação da agência.
A proposta de José Serra também altera a Lei 9.782/1999, com o objetivo de melhorar o desempenho da Anvisa. Entre outras medidas, o texto estabelece que, em caso de descumprimento injustificado das metas e obrigações pactuadas pela agência, por dois anos consecutivos, os membros da diretoria colegiada serão exonerados, mediante solicitação do Ministro da Saúde. O texto atual da lei prevê a exoneração apenas do diretor-presidente da Anvisa.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR 

Portal e-Cidadania:
www.senado.gov.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211

Agência Senado
Jimmy Christian/Agência Senado

Proposições legislativas

Convite - 10ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde - GECIS


Prezados,
O MS/SCTIE formalizou a pouco o convite institucional para a próxima reunião do GECIS
 
          Convidamos Vossa Senhoria para a 10ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde – GECIS, a ser realizada no dia 10 de Março do corrente ano, às 15 horas, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), localizado no Setor de Clubes Esportivo Sul Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50 – Asa Sul, BRASÍLIA/DF.
 
         A pauta da referida reunião será encaminhados com a maior brevidade possível.
 
        Solicitamos a confirmação da presença até o dia 08 de março pelo endereço eletrônico: gecis@saude.gov.br .
     Atenciosamente,  COORDENAÇÃO DO GRUPO EXECUTIVO DO COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE

sexta-feira, 4 de março de 2016

Divulgada primeira imagem do vírus zika

Divulgada primeira imagem do vírus zikaImagem do vírus zika

Pesquisadores do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) usaram um microscópio eletrônico para mostrar a "cara" do vírus zika.
Embora as partículas do vírus zika sejam muito pequenas, é possível vê-las no interior da célula infectada que foi observada pelo microscópio.
Cada vírus tem um diâmetro médio de 50 nanômetros, ou seja, 50 bilionésimos de metro.
Os vírus vieram de uma amostra de sangue de uma paciente infectada pelo zika.
Os vírus zika são as pequenas partículas pretas. [Imagem: Debora Barreto Vieira/IOC/Fiocruz]
Células Vero
A infecção foi realizada em laboratório, em um cultivo de células Vero, uma linhagem derivada de células de macacos, e frequentemente utilizada para ensaios de laboratório.
O registro foi obtido durante um estudo que investiga etapas da replicação viral feito por Débora Barreto Vieira e Ortrud Monika Barth.

Polícia deflagra nova fase da Lava Jato na casa do ex-presidente Lula

Ação é realizada desde a madrugada desta sexta-feira (4) em 3 estados. 
Lula e presidente do Instituto Lula são alvos de condução coercitiva.

A Operação Lava Jato, que começou em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, chegou à 24ª fase nesta sexta-feira (4). Segundo a Polícia Federal (PF), a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, e em outros pontos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. O Instituto Lula também é alvo da ação PF.

O ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva e será levado para prestar esclarecimentos, segundo a Polícia Federal. Às 8h04, ele foi levado para depor à PF em um carro descaracterizado. Até este horário, não havia informações sobre onde seria realizado o depoimento.

O Instituto Lula disse que vai divulgar uma nota ao longo do dia sobre a operação desta sexta. O Instituto também afirmou que a entidade e o presidente Lula "sempre prestaram todas as informações solicitadas pelas autoridades".
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, também é alvo de outro mandado de condução. A PF também cumpre mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, na casa e empresa dos filhos dele e no sítio que era constantemente frequentado por Lula, em Atibaia.

Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é intimada para prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal participam da ação, que foi batizada de “Aletheia”. O termo é uma é uma referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”.

No Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos na capital, assim como na Bahia. Já em São Paulo, os municípios em que a operação é realizada são: São Paulo, São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri.

Investigações
De acordo com o Ministério Público Federal (PMF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios daPetrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.


Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e do sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-Presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.

O avanço das investigações revelou, também, evidências de que o ex-Presidente recebeu, em 2014, pelo menos R$ 1 milhão sem aparente justificativa econômica lícita da OAS, por meio de reformas e móveis de luxo implantados no apartamento tipo triplex, número 164-A, do Condomínio Solaris, em Guarujá.

No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol destacou que possíveis vantagens supostamente recebidas por Lula de empreiteiras teriam sido repassadas durante o mandato presidencial do petista.

Confusão em frente à casa do Lula
Manifestantes contra e favoráveis ao ex-presidente Lula estão concentrados em frente à casa dele desde o início do cumprimento de mandados. Pouco antes das 8h, houve uma confusão entre os grupos. Carros buzinam em frente ao prédio onde Lula mora, em São Bernardo do Campo. Equipes da Polícia Militar estão no local.


23ª fase
A 23ª fase, batizada de Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. Os dois são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.


Santana é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.
Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.

Adriana Justi e Camila BomfimDo G1 PR e da TV Globo em Brasília

Especialista afirma que há relação entre o zika vírus e a microcefalia

O epidemiologista Cesar Victora defende, porém, que o perímetro encefálico para identificação da microcefalia seja reconsiderado
Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

Para Victora, no momento é fundamental investir em pesquisa para entender a epidemia, e é preciso cautela na realização de tomografia em crianças para diagnóstico de microcefalia

Especialista em epidemiologia garante que existe uma relação direta entre o zika vírus e a microcefalia. A afirmação foi feita pelo doutor em epidemiologia, Cesar Gomes Victora, durante audiência pública realizada pela comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha das ações relacionadas ao zika vírus e à microcefalia.
De acordo com Cesar Victora, apesar dos 600 casos já confirmados, a incidência da microcefalia é baixa em relação ao número de nascimentos no País, que foi de 3 milhões no último ano. Para ele, nesse momento, o mais importante é investir em pesquisa para que os médicos e cientistas possam entender o funcionamento da epidemia.
O médico defende, contudo, que os exames de tomografia só sejam realizados em crianças com perímetro encefálico abaixo de 30,7 cm, como forma de evitar a exposição desnecessária de crianças que não têm microcefalia à radiação.
"Houve uma evolução no Brasil. Se começou com o ponto de corte de 33 cm, agora se baixou para 32 cm, e estamos com a perspectiva de reduzir mais ainda para identificar realmente as crianças que têm microcefalia devido ao vírus zika e não apenas aquelas crianças normais que tem uma cabeça pequena”, disse Victora.
Segundo ele, “ainda vai sair uma nova recomendação do ministério [da Saúde] muito em breve, baseada na recomendação da OMS e que preconiza que o exame de tomografia só seja realizado em crianças com cabeças bem menores, abaixo de 31 cm, variando em menino e menina".
Trabalho de campo
O coordenador da comissão externa, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que é médico, afirmou que a audiência serviu de apoio para que os deputados possam começar o trabalho de campo a partir da próxima semana.

"Vamos buscar os lugares onde o problema está mais grave e ver o que está sendo feito para poder detectar os gargalos, e em que a Câmara dos Deputados pode ajudar para melhorar esse quadro grave da epidemia no Brasil”, informou Terra.
Na próxima semana, a comissão externa irá para a Bahia e depois deve visitar a Paraíba, São Paulo e o Rio de Janeiro.
Reportagem - Karla Alessandra
Edição - Marcia Becker


Agência Câmara Notícias

Anvisa aprova mais um ensaio clínico fase III para vacina da dengue da TAKEDA PHARMA

A Anvisa aprovou o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) para candidata à vacina contra a dengue enviado pela companhia farmacêutica Takeda Pharma. No documento, constam os resultados não-clínicos e clínicos obtidos até agora com o produto, além dos cumprimentos das exigências técnicas realizadas pela Anvisa para verificar a qualidade e segurança necessárias antes da realização do Ensaio Clínico Fase III pleiteado pela empresa. O ensaio é a última etapa necessária para que o pedido de registro possa ser feito junto à Agência.

Diferentemente das outras candidatas à vacina, este produto será investigado em um regime de duas doses: uma ao início do tratamento e outra ao final de três meses.

O estudo será conduzido, também, em outros países, incluindo Tailândia, Panamá, Colômbia, Filipinas e Vietnã. Participarão, globalmente, 20.100 crianças de quatro a 16 anos, sendo que o esperado para o Brasil são 4.770 participantes.

A avaliação foi realizada com a maior brevidade possível e de forma a garantir as etapas necessárias e essenciais para segurança e eficácia do produto final, dentro dos padrões estabelecidos pelo Brasil e por organismos internacionais de interesse na área, como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A vacina da dengue é assunto prioritário para a Anvisa. A Agência já participou, inclusive, de diversos fóruns internacionais como o Dengue Vaccine Initiative (DVI).

ACELERADORES LINEARES

Lançada pedra fundamental de 1ª fábrica do país

Construção da indústria foi possível devido a acordo de compensação tecnológica com Ministério da Saúde para maior independência do mercado externo e expansão do tratamento de câncer
O Ministério da Saúde e a Varian Medical Systems lançaram nesta quinta-feira (3/3), em Jundiaí (SP), a pedra fundamental da primeira fábrica de aceleradores lineares da América Latina. A construção da indústria é resultado de acordo de compensação tecnológica, promovido pelo Ministério para maior independência do mercado externo e expansão do tratamento de radioterapia no país. A previsão é que a construção seja finalizada até o final de 2017.
A fábrica está inserida no parque industrial Multivias, localizado em Judiai (SP) e abrangerá uma área de 4,700 metros quadrados de edificação. Além do fornecimento de materiais, estão previstas outras ações de desenvolvimento, qualificação de fornecedores locais, desenvolvimento de softwares e a criação de um centro de treinamento e capacitação profissional no Brasil.
Quando estiver pronta, a indústria de aceleradores lineares aumentará o acesso e a qualidade do tratamento de radioterapia no Brasil. Isso porque atualmente, tanto os aparelhos, aceleradores lineares, como suas peças e softwares utilizados na programação das sessões de radioterapia no país são importados. Isso interfere diretamente nos custos e preços, que sofrem constantemente com flutuações cambiais e tornam o Brasil totalmente dependente do mercado externo. Essa ação faz parte do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde, lançado em 2012, para a construção e aumento da capacidade de atendimento dos serviços de assistência oncológica.
“Isso que está acontecendo hoje é um marco para o Brasil. Antes do Plano de Expansão nós demorávamos de 10 a 15 anos para colocar um acelerador em funcionamento. Em dois anos, com esse acordo, nós já temos nove obras preparatórias para receber esses instrumentos. A fábrica representa o compromisso do Ministério em ampliar o acesso ao atendimento e melhorar a estrutura do SUS, garantindo uma política de saúde correta, abrangente e eficaz”, enfatizou o Diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS) do Ministério da Saúde, Joselito Pedrosa.
A nova indústria terá um centro para treinamento de radioterapia, salas de demonstração e uma área de armazenagem e distribuição de peças. Essa é a terceira unidade da empresa no mundo a produzir aceleradores lineares e a primeira na América Latina e no Brasil.  “Com essa unidade no Brasil, a Varian está fazendo um investimento de  longo prazo para que haja maior difusão  do conhecimento e da melhoria do acesso de tecnologias já utilizadas nos maiores centros mundiais de tratamento do câncer”, explica Humberto Izidoro, diretor geral da Varian no Brasil. 
Por Gabrielle Kopko, da Agência Saúde

quinta-feira, 3 de março de 2016

LOGIN é contratada pela FIOCRUZ por R$ 5.196.000,00 para realizar o agenciamento de cargas internacionais e despacho aduaneiro

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO
EXTRATO DE CONTRATO Nº 7/2016 - UASG 254420 Nº Processo: 25380001674201510. PREGÃO SISPP Nº 10/2015.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 07067114000106.
Contratado : LOGIN TRANSPORTES NACIONAIS E -INTERNACIONAIS LTDA - EPP.
Objeto: Contratação de empresa especializada em agenciamento de cargas internacionais e despacho aduaneiro.
Fundamento Legal: Lei 8.666/93 . Vigência: 06/04/2016 a 06/04/2017.
Valor Total: R$ 5.196.000,00. Fonte: 6151000000 - 2016NE800260. Data de Assinatura: 01/03/2016

GORDURA TRANS INDUSTRIAL EM ALIMENTOS, SERÁ OBJETO DE CONSULTA PÚBLICA DA ANVISA

AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA No - 2, DE 2 DE MARÇO DE 2016
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e IV do art. 15 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, bem como o disposto no inciso IV e nos §§ 1º, 4º e 5º do art. 53 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução RDC nº 61, de 03 de fevereiro de 2016,
considerando o disposto no art. 29 do Decreto 3.029, de 16 de abril de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, resolve:

Realizar Audiência Pública que tem por objetivo debater o uso de gordura trans industrial em alimentos e obter informações adicionais para auxiliar na análise e tomada de decisão quanto a melhor forma de atuação regulatória, conforme deliberado em reunião realizada em 19 e 20 de novembro de 2015, e eu, Diretor-Presidente, determino a publicação do presente Aviso.

A Audiência será realizada no dia, horário e local a seguir indicados:
Data: 28 de março de 2016
Horário: 08:30 às 18h
Local: Auditório Endereço: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 5, Área Especial 57, bloco E

As informações e documentos relacionados ao assunto da Audiência estão disponíveis no endereço eletrônico www.anvisa.gov.br  

Os interessados em comparecer à Audiência Pública devem solicitar sua inscrição, informando o nome, a instituição que representam e o telefone de contato, por meio do e-mail: geare@anvisa.gov.br  

JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.

Lançada Frente Parlamentar contra a dengue é lançada na Câmara

Dep. Odorico Monteiro (PT-MG) concede entrevista
Dep. Odorocp Monteiro: inovação tecnológica é um dos desafios para combater o mosquito


Uma rede parlamentar nacional contra o zika, vírus relacionado à microcefalia em recém-nascidos, foi lançada nesta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, juntamente com a Frente Parlamentar da Dengue e Incorporação Tecnológica no Enfrentamento das Arboviroses, ou seja, das doenças transmitidas por mosquitos e ácaros.
A frente conta com 220 parlamentares. O evento de lançamento contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro, além de representantes de órgãos governamentais, laboratórios, institutos de pesquisa, conselhos e entidades municipais e estaduais.
Presidente da frente, o deputado Odorico Monteiro (PT-CE), ressaltou que um dos desafios é a inovação tecnológica no combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Nós sabemos que muitas situações hoje relacionadas à zika, chikungunya ou dengue estão no limite da ciência, desde o diagnóstico até a incorporação de vacinas”, observou o parlamentar.
Outro desafio seria a criação de uma rede de proteção social para as crianças com microcefalia. “Elas vão precisar de suporte do Estado por toda a vida e também as mães, que vão ter que deixar de trabalhar”, destacou ainda Odorico Monteiro.
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Ministro da Saúde, Marcelo Castro concede entrevista
Ministro da Saúde pediu que população colabore evitando formação de focos de reprodução do mosquito
Envolvimento da sociedade
O ministro Marcelo Castro elogiou a mobilização na Câmara e reiterou ser essencial envolver toda a sociedade no combate ao mosquito, uma vez que mais de 2/3 dos criadouros estão dentro das residências brasileiras.

“Nós temos hoje perto de 6 mil casos notificados de microcefalia. Antes, nós tínhamos em média 150 casos por ano no Brasil. É o vírus zika que está causando essa epidemia. Nós precisamos fazer um esforço. Como não temos remédio nem vacina, ainda, a arma que nos resta é eliminar o mosquito”, avaliou o ministro.
Marcelo Castro convocou a população a separar um dia da semana para inspecionar suas casas em busca dos focos de Aedes aegypti. “Nós estamos pedindo o sábado da faxina: um dia determinado da semana, seja sábado, domingo ou qualquer dia. Mas que seja escolhido um dia para cada pessoa fazer a inspeção na sua residência para eliminar os criadouros do mosquito. Quanto tempo se gasta nisso? Em média, 15 minutos.”
PEC da Saúde
Durante o lançamento da frente, diversos deputados defenderam a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/15, que aumenta o valor mínimo aplicado anualmente pela União na saúde pública. O texto que poderá ser votado na próxima semana pelo Plenário é o substitutivo da relatora na comissão especial que analisou a PEC, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC).

Conforme o substitutivo, a União deverá investir, pelo menos, 19,4% de sua receita corrente líquida em ações e serviços públicos de saúde ao fim de seis anos. Atualmente, a Emenda Constitucional 86 (orçamento impositivo) define os gastos mínimos da União com saúde em 13,2% da receita corrente líquida para 2016, subindo até 15% em 2020.
Carmen Zanotto, que também é vice-presidente da Frente Parlamentar da Dengue, disse que a não aprovação da PEC vai agravar a situação da saúde no Brasil. “Aí sim, nós vamos gastar mais buscando recuperar aquilo que a gente perdeu, desde as ações de prevenção, até a recuperação de um trabalhador que precisa fazer a sua cirurgia de hérnia para voltar para o mercado de trabalho”, exemplificou.
A PEC é considerada crítica pelo governo por vincular recursos em momento de economizar. Carmen Zanotto rebateu que “a saúde não pode ser vista como gasto”, mas como investimento.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

§  PEC-1/2015
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Mônica Thaty

Agência Câmara Notícias

Termo de cooperação assinado na Câmara visa melhoria do atendimento a portador de doença rara

Seminário Dia Mundial das Doenças RarasDurante o seminário, especialistas ressaltaram as dificuldades enfrentadas por portadores de doenças raras, entre elas, a falta do diagnóstico correto da doença


A Câmara realizou nesta terça-feira (1) o seminário Dia Mundial das Doenças Raras, onde foi assinado um termo de cooperação técnica entre a Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral a Pessoas com Doenças Raras e o portal "Juntos somos raros", mantido pela Sociedade Brasileira de Genética Médica. 

A Organização Mundial de Saúde define como doenças raras aquelas que acometem até 65 pessoas por grupo de 100 mil. As doenças raras são causadas em 80% dos casos por malformações genéticas.

A presidente da Frente Parlamentar, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), afirmou que o objetivo do convênio é deixar disponível um volume cada vez maior de informações sobre as doenças raras para a melhoria do atendimento à população nos estados. A deputada lembrou que o desconhecimento é o primeiro problema enfrentado pelos pacientes dessas doenças.
"A gente quer fazer com que todas as assembleias legislativas dos estados brasileiros tenham frente parlamentar sobre o assunto para fazer com que a informação seja disseminada e os estados façam uma rede de atuação", defendeu.
A presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica, Lavínia Faccini, afirmou que apesar de chamadas de raras, estima-se que essas doenças afetem 13 milhões de brasileiros que convivem com limitações, muitas vezes dolorosas.
"Se a gente imaginar que essas doenças raras muitas vezes afetam famílias - crianças com deficiências importantes, pessoas casadas - o impacto pode ser três vezes isso, se considerarmos apenas o núcleo básico de família", disse.
Política Nacional
Em 2014, entrou em vigor, por portaria do Ministério da Saúde, a Política Nacional de Atenção Integral à Pessoas com Doenças Raras, que tem por objetivo garantir qualidade de vida para essa parcela da população. A portaria prevê a criação de centros de atenção especializada para doenças raras. 

O representante do Ministério da Saúde, Daniel Zanetti, afirmou que já foram solicitados pelos estados cinco centros e três já foram aprovados e esperam financiamento. Mas reconhece que ainda existe muita dificuldade, principalmente em relação ao diagnóstico.

"Há uma necessidade de diagnóstico correto para esses pacientes porque o diagnóstico errado muitas vezes leva a um custo desnecessário para o SUS, além de muitas vezes complicar o quadro clínico desses pacientes. Portanto, a gente tem que trabalhar para que o diagnóstico seja feita o mais rápido possível", defendeu.
O Dia Mundial de Doenças Raras é comemorado no último dia de fevereiro, justamente porque é um mês onde nos anos bissextos existe o dia 29, também raro.

Reportagem - Karla Alessandra
Edição - Luciana César, Foto Luis Macedo


Agência Câmara Notícias

quarta-feira, 2 de março de 2016

Lançamento da Frente parlamentar da Dengue


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