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terça-feira, 12 de abril de 2016

Pesquisadores testam dez medicamentos contra vírus Zika

Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Instituto Dor de Pesquisa e Ensino conseguiram relacionar o zikavírus e a ocorrência da microcefalia em bebês.

A partir dos resultados encontrados, os cientistas testam agora dez medicamentos para serem usados por mulheres grávidas para conter os danos do vírus zika na formação do cérebro fetal.

O coordenador do estudo, o neurocientista Stevens (Reren) acredita que em 2 meses o grupo vai poder ter uma pista sobre um remédio que possa ser utilizado para prevenir a microcefalia

Em um momento em que a área da Ciência e da Tecnologia tem enfrentado cortes no orçamento, o reitor da UFRJ Roberto Leher elogiou a pesquisa e destacou a importância das política públicas permanentes na área

A pesquisa trabalhou a partir de células-tronco humanas reprogramadas que permitiram a criação de minicérebros e similares ao cérebro em desenvolvimento.

O zika vírus foi inserido nessas estruturas para observar as consequências na formação do cérebro fetal. O estudo foi publicado na revista norte-americana Science, uma das mais importantes da área no mundo.

Joana Moscatteli

Estudo aponta que 1º trimestre pode ser de maior risco para grávidas

Os dados são de pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e CDC dos EUA na Paraíba. Pelo novo boletim são 4.046 casos em investigação de microcefalia, 1.046 confirmados e 1.814 descartados
O estudo de caso-controle realizado na Paraíba mostra, preliminarmente, que mães que tiveram o vírus Zika no primeiro trimestre da gestação apresentaram maior probabilidade de terem crianças com microcefalia. O Ministério da Saúde, em pareceria com o governo da Paraíba e Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos, continua com a análise das amostras de sangue coletadas nas mães e bebês paraibanos. Somente após esta fase, os resultados finais serão divulgados. O resultado inicial do estudo, apresentado em João Pessoa (PB), também não encontrou nenhuma associação da microcefalia com a exposição de produtos como inseticidas, por exemplo.
“Faz parte deste estudo a investigação de pessoas que não foram acometidas pela microcefalia. Somente após o processamento das amostras de sangue coletadas, comparando os casos e os controles, é que poderemos estimar com mais clareza o risco de ser acometido pela doença e a relação do Zika com a microcefalia”, explica o assessor da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, destacando o empenho das equipes na fase de campo da pesquisa. “O estudo se deu de forma ágil, ética e eficaz. As equipes deram passos importantes na busca por respostas para o problema que preocupa o mundo”, acrescentou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Antonio Nardi.
A pesquisa, que começou no dia 22 de fevereiro, contou com a atuação de oito equipes – compostas pelas instituições envolvidas – que investigaram a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao Zika, além do risco da infecção pelo vírus, em 56 municípios do estado. Ao todo, foram entrevistados 165 casos de mães que tiveram bebês com microcefalia e 446 controle (mães e bebês da mesma região sem microcefalia). Entre os bebês, 52% são do sexo feminino e 48% do sexo masculino, na faixa-etária de 0 a 7 meses.
NOVO BOLETIM – Em todo o Brasil, 4.046 casos suspeitos de microcefalia estão em investigação, de acordo com o novo boletim divulgado nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde. Desde o início das investigações, em outubro de 2015, até 2 de abril – foram 6.906 notificações em 1.307 municípios de todas as unidades da federação. Dos casos já concluídos, 1.814 já foram descartados e 1.046 foram confirmados para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. 

Destes, 170 já tiveram confirmação laboratorial para o vírus Zika.  Nestes casos, foi realizado exame laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Até o dia 2 de abril, foram registrados 227 óbitos (fetal ou neonatal) suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 148 continuam em investigação e 28 foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

PESQUISAS – Outro estudo realizado por um grupo de pesquisa sobre a epidemia de Zika (MERG) apontou que, de 100 mães de crianças com microcefalia entrevistas no Estado de Pernambuco, 59 notaram a presença de exantema (erupção cutânea) durante a gravidez, sintoma comum em pessoas infectadas pelo vírus Zika. A pesquisa foi publicada em uma revista científica do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC), dos Estados Unidos.
Fazem parte deste grupo, especialista da Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco – Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (Fiocruz/CPqAM), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), do Ministério da Saúde, do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco, da Universidade Federal da Fronteira Sul, da Universidade de Pernambuco, do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde e da London School of Hygiene & Tropical Medicine.
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 2 de abril de 2016
Regiões e Unidades Federadas
Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação
Confirmados2,3
Descartados4
Brasil
4.046
1.046
1.814
6.906
Alagoas
72
52
131
255
Bahia
663
194
134
991
Ceará
247
76
114
437
Maranhão
135
66
34
235
Paraíba
386
103
364
853
Pernambuco
1.053
303
490
1.846
Piauí
31
70
49
150
Rio Grande do Norte
290
83
35
408
Sergipe
157
31
17
205
Região Nordeste
3.034
978
1.368
5.380
Espírito santo
91
4
18
113
Minas Gerais
28
2
46
76
Rio de Janeiro
297
21
62
380
São Paulo
162*5
0
94
256
Região Sudeste
578
27
220
825
Acre
30
1
2
33
Amapá
2
3
0
5
Amazonas
11
1
1
13
Pará
23
1
0
24
Rondônia
5
3
4
12
Roraima*6
16
0
0
16
Tocantins
116
0
17
133
Região Norte
203
9
24
236
Distrito Federal
1
4
32
37
Goiás
82
9
30
121
Mato grosso
113
14
71
198
Mato Grosso do Sul
5
2
11
18
Região Centro-Oeste
201
29
144
374
Paraná
5
1
25
31
Santa Catarina
0
0
3
3
Rio Grande do Sul
25
2
30
57
Região Sul
30
3
58
91
 Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 27/02/2016).
1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo. 
2 Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais. 
3 Foram confirmados 82 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia). 
4 Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos. 
*5 Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, 162 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Destes, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações. 
*6 Dados de Roraima referente a SE 12, até o dia 23 de março. (Não atualizado).  
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 2/04/2016).

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde

segunda-feira, 11 de abril de 2016

MCTI apoia criação de rede global de pesquisadores em segurança alimentar

Objetivo é reforçar o compromisso dos países com a nutrição, unindo governos e sociedade civil para acelerar as metas definidas em foros internacionais. Lançamento da rede será no Instituto de Pesquisas da Amazônia.
Pesquisadores se reúnem no Inpa para discutir a criação da Rede Global de Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
Crédito: Divulgação / FAO
Pesquisadores de diversos países se reúnem nesta terça e quarta-feira, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em Manaus (AM), para discutir a criação da Rede Global de Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Liderada pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), das Relações Exteriores (MRE) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o objetivo da rede é reforçar o compromisso político global com a nutrição, aumentando os recursos investidos e reunindo governos e sociedade civil para acelerar o cumprimento das metas definidas em foros internacionais.
"Essa reunião será para pensarmos uma forma de implementar a rede que vai congregar instituições de pesquisa e pesquisadores do mundo todo. Temos que colher subsídios para, justamente, ver qual é a melhor forma de implantar esse rede mundial de soberania e segurança alimentar", afirmou o diretor de Ações Regionais para Inclusão Social do MCTI, Osório Coelho.
Segundo ele, a expectativa é que a rede de pesquisadores estimule o compartilhamento e a disseminação do conhecimento científico, técnico e tecnológico em segurança alimentar e nutricional com as políticas públicas desenvolvidas em diversos países. "Queremos criar uma plataforma para receber contribuições e práticas de pesquisadores e instituições do mundo todo. Com esse intercâmbio, a gente faz com que pesquisadores de determinado país conheçam ações de outros nos quais eles não têm ainda muita atuação", avaliou Osório.
O encontro renovará o compromisso do Brasil com a segurança e a soberania alimentar e a promoção dos mecanismos de implementação das metas globais de nutrição, a fim de melhora-la, especialmente na infância, por meio de políticas públicas com impacto comprovado.
O evento está aberto para participação e a inscrição pode ser feita aqui. Consulte ainda os Termos de Referência do evento e asinformações logísticas, caso tenha interesse em participar.
Fonte: MCTI

Saúde e Desenvolvimento Social orientam estados e municípios para cuidado integral de bebês com microcefalia

Medida instrui as secretarias de saúde na realização de ações voltadas à confirmação de diagnóstico e encaminhamento das crianças para unidades de saúde e assistência social
O Ministério da Saúde e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome reforçaram nesta segunda-feira (11) a estratégia de cuidado para as crianças nascidas com suspeita de microcefalia. A medida publicada no Diário Oficial da União orienta os estados e municípios sobre a organização e o fluxo para a busca ativa, o diagnóstico e o encaminhamento desses bebês para tratamento e acolhimento nos serviços de saúde e de assistência social.
A Instrução Operacional Conjunta apoia as secretarias de saúde no cumprimento da Estratégia de Ação Rápida para o Fortalecimento da Atenção à Saúde e Proteção Social das Crianças com Microcefalia. Lançada em março deste ano pelos dois ministérios, a iniciativa prevê que a pasta da Saúde destinará, pelo menos, R$ 10,9 milhões às unidades federativas, sendo R$ 2,2 mil por criança, para custear o que for necessário para identificação e diagnóstico, a exemplo do transporte, da hospedagem e dos exames de imagem.
Ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome caberá prover proteção social aos bebês e suas famílias, inclusive para instrução de eventual concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência que tenham renda per capita familiar inferior a R$ 220.
A aplicação da Instrução para organização da Estratégia foi detalhada aos estados pelo Ministério da Saúde, a partir de contatos e videoconferências prévios, nas últimas semanas. Com isso, todas as unidades de saúde deverão informar a pasta o cumprimento das metas, semanalmente, para o monitoramento da Estratégia de Ação Rápida.
“O objetivo desta Instrução Operacional é sistematizar o cuidado integral dos bebês notificados com microcefalia e suas famílias, a partir da implementação da Estratégia de Ação Rápida pelos estados, cujo propósito final é identificar cada caso, concluir o diagnóstico, iniciar a estimulação precoce e os tratamentos complementares necessários, e a proteção social”, destaca o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
A publicação prevê que os estados e o Distrito Federal deverão mobilizar as coordenações de Saúde da Criança e de Vigilância para fazer a busca ativa dos bebês nascidos vivos com suspeita ou confirmação de microcefalia, bem como encaminhá-los para estimulação precoce e confirmação diagnóstica. Esses atendimentos poderão ser feitos em serviços próprios ou contratados para a execução da Estratégia, para os exames de imagem (ultrassonografia transfontanela e tomografia computadorizada do crânio) e demais atendimentos especializados com pediatra, neurologista, otorrinolaringologista e oftalmologista, bem como para a reabilitação em ambulatórios e nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
A normativa também estabelece que o incentivo repassado aos estados pode ser utilizado para o deslocamento e hospedagem das crianças e as famílias para outras localidades, quando não houver disponibilidade de atendimento na região de moradia. Entre as recomendações, está a realização de um planejamento regionalizado para garantir o acesso aos serviços necessários para a conclusão diagnóstica, preferencialmente em um único estabelecimento de saúde e de uma só vez, e a emissão do laudo médico circunstanciado, para todas as crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia.
Também fica estabelecido que os estados definirão quais unidades de saúde serão autorizadas a emitir o laudo médico circunstanciado, incluindo hospitais universitários federais e de ensino. Esses estabelecimentos deverão garantir a avaliação completa da criança, do ponto de vista pediátrico, neurológico, oftalmológico e auditivo, além orientar sobre a importância da manutenção da estimulação precoce e do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na Atenção Básica ou Especializada, quando necessário.
ASSISTÊNCIA SOCIAL – Os serviços emissores do laudo médico circunstanciado deverão instruir o responsável pela criança para que procure o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo da residência, possibilitando o acesso aos serviços e benefícios da assistência social às famílias, inclusive para eventual instrução ao BPC, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesse Centro, as famílias de crianças com suspeita ou diagnóstico confirmado de microcefalia deverão ser inscritas no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), e orientadas sobre os direitos das pessoas com deficiência. O CRAS também é o serviço responsável por atualizar ou inserir as informações da criança no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Outra iniciativa estipulada pela Instrução para os CRAS é a inserção da família de bebês com microcefalia no Serviço de Convivência de Fortalecimento de Vínculos, como público prioritário, além de visitas domiciliares, sempre que necessárias, com o respectivo registro no prontuário SUAS.
MONITORAMENTO – A Instrução indica que deverá ser encaminhada pelas unidades da federação ao Ministério da Saúde planilha atualizada do cumprimento da Estratégia de Ação Rápida, a partir dos dados dos municípios e dos serviços de referência, para monitoramento semanal. Estados e municípios também deverão pactuar as responsabilidades e gestão do incentivo financeiro da Estratégia de Ação Rápida, nas respectivas Comissões Intergestores Bipartites (CIB).
Os dados recebidos pelo Ministério da Saúde serão repassados mensalmente, pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), à Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério do Desenvolvimento Social para fortalecer a integração com os serviços socioassistenciais. Por outro lado, a SNAS vai disponibilizar à SAS a relação das crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia atendidas no âmbito do SUAS, sejam beneficiárias ou não do BPC.
 Por Diogo Caixote, da Agência Saúde

Anvisa e FDA firmam Termo de Cooperação Contínua para enfrentar o Zika Vírus

A Anvisa e o FDA (United States Food and Drug Administration) firmaram Termo de Cooperação Contínua para oferecer apoio mútuo e trabalhar conjuntamente no enfrentamento da emergência de saúde pública causada pela epidemia do vírus Zika.

Para atingir esse objetivo, as duas agências irão aprimorar seu esforços de cooperação com a vigorosa troca de informações técnicas e científicas, por meio de uma comunicação eficaz e com a urgência necessária.

Nesse espírito de cooperação e suporte mútuo, o FDA e a Anvisa assumem o compromisso de avançar em suas missões e de reduzir o impacto do vírus zika na saúde pública.

Anvisa suspende lotes do medicamento Varicell

A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, comercialização e uso dos lotes 15D041, 15D042, 15D043, 15D044 e 15D045, fabricado em abril de 2015, além dos lotes com a data de fabricação entre maio de 2015 a dezembro de 2015 do medicamento VARICELL (PARAPAHLEBON + ASSOCIAÇÃO), drágea. Os produtos são registrados pela Vidfarma Indústria de Medicamentos Ltda.

O fabricante comunicou à Anvisa o recolhimento voluntário dos lotes após a investigação realizada pela empresa. A análise verificou a existência de blísteres com infiltrações, além de comprimidos umedecidos, esfarelando ou com rachaduras nos lotes citados.
A empresa deverá promover o recolhimento do estoque existente no mercado.

Caso o consumidor possua um desses lotes, deverá entrar em contato com a vigilância sanitária de seu estado ou município ou com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa.

A medida está na Resolução RE924/2016 publicada nesta segunda- feira (11/4) no Diário Oficial da União (DOU).

Reunião pública da diretoria da Anvisa ocorre nesta terça-feira

A Diretoria Colegiada da Agência realiza, nesta terça-feira (12/04), a 9ª Reunião Ordinária Pública do ano. O encontro será transmitido, ao vivo, a partir das 14h30. (Acesso disponível apenas por meio do Internet Explorer).

Na ocasião, será analisada a proposta de Consulta Pública que prevê a revisão de itens da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 34. A norma dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue com objetivo de atualização de requisitos para os serviços de hemoterapia pela inclusão da obrigatoriedade de realização de testes para detecção dos vírus HBV na triagem de doadores de sangue e componentes.

Haverá, ainda, o julgamento de dezenas de recursos administrativos interpostos pelo setor regulado relativos a produtos ortopédicos, equipamentos médicos, produtos fumígenos e insumos agrícolas, entre outros.

O encontro ocorre a partir das 14h30 na sala de reuniões da Diretoria Colegiada da Agência. A reunião será transmitida pelo link http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (usar o navegador Internet Explorer).


Serviço: Reunião Ordinária Pública 9/2016
Data: 12.4.2016
Horário: 14h30

Local: Sala de Reuniões da Diretoria Colegiada – Térreo do Bloco E, na Sede da Anvisa (Setor de Indústria e Abastecimento – SIA – Trecho 5 Área Especial 57 – Brasília/DF).

Calendário Agenda