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terça-feira, 10 de maio de 2016

Proposta de Carletto obriga o SUS a fornecer repelente a grávidas e lactantes

A Câmara dos Deputados analisa um projeto que exige que o Sistema Único de Saúde (SUS) distribua gratuitamente repelentes para gestantes e lactantes (PL 4587/16). Segundo a proposta, do deputado Ronaldo Carletto (PP-BA), toda mulher, na fase gestacional e de lactação, tem o direito de receber produtos repelentes e eficazes contra o mosquito Aedes aegypti, nas unidades do SUS, nas quais esteja em acompanhamento pré-natal.
Carletto: a prevenção da infecção é a melhor via e a de menor custo
O texto determina ainda que o SUS priorize a aquisição de produtos repelentes que possuam a melhor indicação para uso no período gestacional, como maior tempo de proteção e maior segurança em relação aos riscos sanitários. 
Para o autor da proposta, a medida auxilia na proteção da saúde individual e coletiva, além de ser de fácil execução e ter custos relativamente baixos. 

“Os custos que estariam envolvidos na aquisição e distribuição dos repelentes seriam relativamente pequenos se comparados aos custos dos tratamentos para os doentes com o vírus Zika, em especial para toda uma geração de crianças que podem nascer com sérios problemas neurológicos”, afirmou Carletto.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein

Agência Câmara Notícias

Projeto vai mapear resposta imunológica humana contra o Zika

Pesquisadores brasileiros, ingleses e norte-americanos uniram forças em um projeto que tem como objetivo mapear a resposta imunológica humana contra o vírus Zika. Os resultados poderão servir de base, no futuro, para o desenvolvimento de uma vacina.

No Brasil, o trabalho é apoiado pela FAPESP e coordenado pelo professor João Santana da Silva, do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Os parceiros internacionais são Daniel Altmann, do Imperial College London (Reino Unido), e William Kwok, do Benaroya Research Institute (Estados Unidos).
A proposta foi selecionada recentemente em uma chamada de propostas de pesquisas lançada em parceria com o Medical Research Council (MRC), do Reino Unido.
“Um dos primeiros passos será identificar quais peptídeos virais são reconhecidos pelas células humanas de defesa e induzem uma resposta imunológica. Em seguida, temos de descobrir quais células são ativadas e quais substâncias – citocinas e quimiocinas – são induzidas pelo contato com o material do vírus”, contou Santana da Silva.
A equipe sediada em Londres ficará responsável pela seleção e o desenho de algumas dezenas de peptídeos presentes no envelope viral que serão usados nos ensaios – entre eles aqueles presentes na proteína NS1, cujo papel é modular a interação entre o Zika e o sistema imunológico humano.
Os peptídeos selecionados serão então sintetizados pelo grupo norte-americano na forma de tetrâmeros, ou seja, moléculas formadas por quatro diferentes peptídeos.
“Essa é uma estratégia para agilizar os ensaios de rastreamento, pois ao colocar a célula de defesa em contato com um desses tetrâmeros testamos quatro peptídeos ao mesmo tempo. Se houver resposta, fazemos novos ensaios com cada um dos quatro peptídeos isolados”, explicou Santana da Silva.
Os ensaios in vitro com células humanas serão conduzidos na FMRP-USP. Para isso, serão usados leucócitos (as células brancas do sangue) isolados do sangue de pessoas que já tiveram Zika e se curaram e também de pacientes que estão na fase aguda da doença.
“O contato entre o tetrâmero e o leucócito é feito sobre um papel absorvente e, se houver produção de citocinas, essas substâncias ficam aderidas ao papel. Podemos então fazer ensaios para caracterizar o que foi produzido”, contou o professor da FMRP-USP.
Os peptídeos que se mostrarem capazes de induzir a resposta imune serão testados em camundongos transgênicos, capazes de expressar proteínas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC, na sigla em inglês) humano. Essa modificação genética faz com que o sistema imune do animal mimetize o humano.
“Esse modelo foi desenvolvido em Londres e, a princípio, esses ensaios seriam feitos lá. Mas estamos tentando importar os animais porque temos todas as condições de fazer os testes aqui em Ribeirão Preto”, disse Santana da Silva.
No momento, o grupo da FMRP-USP já realiza testes com diferentes linhagens de camundongo para avaliar quais são suscetíveis à infecção pelo vírus Zika.
“Testamos na linhagem C57BL/6 geneticamente modificada para não expressar os receptores paras as citocinas interferon (INF) alfa e beta, que fazem parte da resposta imune inata contra o vírus. Todos os animais ficaram doentes e acabaram morrendo”, disse Santana da Silva.
“Já os animais da mesma linhagem sem a modificação genética também ficaram doente, mas conseguiram se curar, o que é mais interessante como modelo, pois nos permite estudar qual é o tipo de resposta que está protegendo o animal – avaliar se o mais importante são anticorpos ou linfócitos do tipo TCD4 ou TCD8”, disse.
Karina Toledo  |  Agência FAPESP 

Estados receberão 100% das doses da vacina contra gripe até esta sexta

A campanha acontece até o dia 20 deste mês, mas o Ministério da Saúde já enviou aos estados 93% do total de doses. O país já registrou 2.467 casos de influenza neste ano 


Até esta sexta-feira (13), todos os estados do país já terão recebido 100% das doses da vacina (54 milhões) para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de 4 milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação. Portanto, o Ministério da Saúde reafirma que não há falta de vacina e que todo o público-alvo da campanha será vacinado.



Até o momento, 49,5 milhões de doses do imunobiológico foram entregues aos estados, o que representa 93% do total de doses da campanha. Algumas regiões e estados já receberam 100% das doses, como é o caso dos estados da região Norte e do estado de São Paulo. Desde o dia 1º de abril, o Ministério da Saúde está enviando em etapas aos estados a vacina contra a influenza de 2016. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados. 



Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida em que chegam as doses, são distribuídas, imediatamente, aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo. A Campanha acontece em todo o país até o dia 20 de maio. 



“O Ministério da Saúde adquiriu doses em quantidade superior ao público-alvo, o que chamamos de reserva técnica. Portanto, não há necessidade de correria aos postos de saúde porque tem vacina para todos que fazem parte do público-alvo”, observou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, reforçando que a campanha vai até o dia 20 de maio. 



Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação. 



A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. 



SEGURANÇA - A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. “Temos milhões de pessoas vacinadas, não só no Brasil, mas no mundo. Esta é uma vacina de vírus inativado, desta forma não tem capacidade de ocasionar um quadro gripal. O que pode ocorrer é que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de vírus em circulação e que não estão incluídos na vacina, inclusive aqueles que causam resfriados”, explicou a coordenadora Carla Domingues.  



CASOS DA DOENÇA – Neste ano, até 30 de abril, foram registrados 2.467 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.085 por influenza A (H1N1), sendo 411 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.



O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).



A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.279) influenza A H1N1, sendo 1.130 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (140); Goiás (136); Paraná (102); Santa Catarina (100); Pará (82); Distrito Federal (62); Rio de Janeiro (57); Bahia (56); Minas Gerais (51); Espírito Santo (41); Mato Grosso do Sul (36); Pernambuco (32); Ceará (15); Paraíba (12); Alagoas (11); Rio Grande do Norte (10); Mato Grosso (4); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).



Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 202, seguido por Rio Grande do Sul (31); Goiás (22); Rio de Janeiro (22); Santa Catarina (21); Paraná (16); Minas Gerais (13); Pará (13); Bahia (13); Espírito Santo (11); Paraíba (8); Mato Grosso do Sul (8); Pernambuco (7); Ceará (5); Rio Grande do Norte (5); Distrito Federal (5); Mato Grosso (3); Amapá (2); Alagoas (2) e Maranhão (1).


Total de público-alvo e doses da vacina já entregues por UF

UF
Total Público-alvo
Doses já entregues

%
Total de doses para a Campanha 2016
RO
350.256
376.700
100%
376.700
AC
195.184
210.600
100%
210.600
AM
942.947
1.037.900
100%
1.037.900
RR
164.345
175.600
100%
175.600
PA
1.704.531
1.846.400
100%
1.846.400
AP
165.484
177.100
100%
177.100
TO
326.013
349.700
100%
349.700
NORTE
3.848760
4.174.000
100%
4.174.000
MA
1.529.100
1.415.790
87%
1.635.900
PI
732.193
678.170
87%
783.500
CE
2.017.553
678.170
87%
2.158.800
RN
776.019
1.874.910
87%
830.400
PB
946.103
723.080
87%
1.012.400
PE
2.095.962
1.939.980
87%
2.242.300
AL
699.104
647.820
87%
748.100
SE
454.675
425.190
87%
486.600
BA
3.268.957
3.027.890
86%
3.499.700
NORDESTE
12.519.666
11.611.050
87%
13.397.700
MG
4.932.010
4.663.830
88%
5.278.400
ES
849.659
853.870
94%
909.200
RJ
4.165.042
3.946.370
89%
4.456.600
SP
11.900.190
12.696.400
100%
12.733.200
SUDESTE
21.846.902
22.160.470
95%
23.377.400
PR
2.922.568
2.881.080
92%
3.128.400
SC
1.759.539
1.733.190
92%
1.885.300
RS
3.574.750
3.527.430
92%
3.824.500
SUL
8.256.857
8.141.700
92%
8.838.200
MS
667.922
664.990
92%
722.200
MT
698.212
682.500
91%
750.000
GO
1.433.414
1.438.410
94%
1.533.800
DF
609.105
607.120
93%
651.800
C.OESTE
3.408.653
3.393.020
93%
3.657.800
BRASIL
49.880.838
49.480.240
93%
53.445.100

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde


Transfusão sanguínea pode transmitir dengue e zika

Os vírus da dengue e da zika podem ser transmitidos por meio de transfusões sanguíneas—além da via mais comum, que é a picada do mosquito Aedes aegypti.


A constatação vem de estudos recentes e abriu discussão sobre a necessidade ou não do uso de novos testes no sangue doado e de tecnologias de inativação dos vírus.



Em março, uma pesquisa publicada no “The Journal of Infectious Diseases” mostrou que a taxa de transmissão de dengue por transfusão sanguínea é de 37,5%.



O trabalho foi feito nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Recife (PE) durante a epidemia de dengue de 2012. É o maior levantamento sobre transmissão transfusional de dengue já feito no mundo (veja infográfico ao lado).



Segundo Ester Sabino, diretorado Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da USP e uma das autoras do trabalho, os infectados foram comparados com um grupo que não recebeu sangue contaminado (grupo controle) e não houve diferença em relação à mortalidade ou à gravidade de sintomas—como diminuição no número de plaquetas no sangue.



Sintomas mais leves, como febre ou mal-estar, são comuns tanto em pacientes com dengue como em pacientes internados. Ou seja, não dá para saber se eram relativos ao vírus ou à própria condição clínica do doente.



Em relação ao vírus da zika, dois casos de transmissão da infecção por meio de transfusões sanguíneas foram relatados no fim de 2015 na região de Campinas (SP) e ainda estão sendo investigados para, posterior, publicação.



Estudos feitos na Polinésia Francesa encontraram resultados positivos para o vírus da zika em quase 3% dos doadores de sangue. Não houve, porém, caso de transmissão sanguínea documentado.



TESTES


No momento, a USP desenvolve um novo estudo que avaliará o impacto das três arboviroses (dengue, zika e chikungunya) em pacientes que receberam transfusões em três institutos ligados ao Hospital das Clínicas.


Para Ester Sabino, é preciso buscar evidências que apontem o impacto dessas infecções nos receptores para, então, avaliar se é preciso introduzir novos testes no sangue dos doadores.
“Há várias infecções que podem ser transmitidas nas transfusões, mas que hoje não são testadas porque o impacto no paciente não é tão significativo e os custos são altos”, explica a médica.



Segundo ela, testes moleculares para detectar zika no sangue doado poderiam se justificar para grupos específicos, como gestantes que vão receber transfusões—já que a infecção pode causar microcefalia nos bebês.



Porém, na opinião de Dante Langhi, coordenador da Hemor rede do Estado de São Paulo, priorizar somente as grávidas pode gerar um debate ético. “A segurança na transfusão tem que ser para todo mundo”, afirma.



Não há, hoje, testes de diagnóstico da infecção pelo vírus zika que sejam registrados ou adequados para a triagem laboratorial de doadores de sangue, segundo Dimas Tadeu Covas, presidente da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular).



Covas afirma que, até o momento, não existem evidências na literatura científica que justifiquem a adoção de novos testes laboratoriais nos bancos de sangue para o diagnóstico das arbovirores.



“A transmissão [dos vírus da dengue, zika e chikungunya] pode estar ocorrendo, mas é um evento raro. A prioridade agora são estudos que e lucidem o real risco do desenvolvimento de doenças, o que ainda não sabemos.”


( Folha de S.Paulo )
Jornalista: CLÁUDIA COLLUCCI

Preferido para a Saúde, deputado do PP já se reúne com estrelas da medicina de SP

O deputado paranaense Ricardo Barros (PP-PR) passou parte do fim de semana em São Paulo conversando com alguns dos mais renomados médicos do país para discutir os problemas da área e também para tentar obter o apoio deles caso assuma o Ministério da Saúde.

Ele se reuniu hoje com os cardiologistas Roberto Kalil Filho e Fabio Jatene, com o oncologista Paulo Hoff, com o pediatra Paulo Chapchap, CEO do hospital Sírio-Libanês, e com Ludhmila Hajjar, chefe da UTI do Sírio e do Incor, entre outros.

O primeiro a ser indicado para o Ministério da Saúde pelo presidente do PP, Ciro Nogueira, a Michel Temer foi o cirurgião Raul Cutait.

Ele foi vetado pelos parlamentares da legenda, no entanto, depois de exigir que todos os cargos de confiança da pasta fossem preenchidos por sua indicação direta.

Nogueira passou a defender então a nomeação de Barros. Engenheiro, ele é casado com Cida Borghetti, vice-governadora de Beto Richa no Paraná.

A pasta da Saúde deve ser destinada à legenda num eventual futuro governo como parte de um acordo feito por Temer para que o partido apoiasse o impeachment de Dilma Rousseff.


( Folha de S.Paulo / Site )

Colunista: Mônica Bergamo

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Alemanha dá passo para facilitar o uso medicinal da cânabis

04/05/2016 - O Executivo alemão deu aval para o relaxamento das regras para o uso medicinal da cânabis.


O Ministério da Saúde do país informou, nesta quarta-feira (4), que uma legislação, que ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento, deverá permitir que médicos prescrevam a substância na forma de flores secas e extratos nos casos em que não houver alternativa de tratamento para os pacientes.

A cânabis estará disponível nas farmácias, sob prescrição médica, e seu custo será coberto pelo sistema público de saúde, de acordo com o projeto que deve entrar em vigor no próximo ano.

Hoje, pacientes graves que querem ter acesso à droga precisam de uma autorização especial e devem pagar por ela.

O ministro Hermann Groehe (Saúde) enfatizou que a medida não significa uma legalização geral da cânabis no país. Somente o cultivo da substância para fins medicinais será permitido, sob supervisão federal.

"Nosso objetivo é que pessoas gravemente doentes sejam tratadas da melhor forma possível", disse o ministro por meio de um comunicado.

Se aprovado o projeto, a Alemanha se somará a outros países que já permitem o uso medicinal da cânabis, como a Itália e a República Tcheca.

Caminhando em outras frentes, Portugal descriminalizou o consumo das drogas para uso pessoal, alguns Estados americanos permitem o uso recreacional da maconha, e o Uruguai tem uma lei para controlar a produção e a distribuição da substância.

( Folha de S.Paulo / Site )

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