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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ministério da Saúde participa de reunião da ONU sobre HIV/Aids

Brasil apresentará os avanços na resposta ao HIV nos últimos cinco anos e os compromissos para o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030

O Ministério da Saúde participará, a partir desta quarta-feira (7), de reunião de alto nível da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o fim do HIV/Aids. O encontro, realizado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, segue até sexta-feira (10) e contará com a participação do presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, de chefes dos Estados-Membros, funcionários de alto escalão, representantes de organizações internacionais, sociedade civil e de pessoas vivendo com HIV.

A delegação do Ministério da Saúde do Brasil conta com vários representantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Além da nova diretora do Departamento, Adele Schwartz Benzaken, também participam da delegação a chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Juliana Machado Givisiez, o técnico da Coordenação Geral de Prevenção e Articulação Social, Diego Callisto. Também compõem o grupo Thaisa Lima, chefe da Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro, Alessandra Nilo, representante da sociedade civil (ONG Gestos), além do chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Santos Fonseca, que lidera a delegação. 

Durante a reunião, será aprovada uma declaração que visa a assegurar os compromissos políticos assumidos entre os países e que delineará as estratégias para que todas as nações alcancem o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030. A elaboração da Declaração Política sobre HIV/Aids iniciou com consultas informais dos Estados-membros a partir de abril, nas quais foi discutido o rascunho zero do documento. A Declaração Política sobre HIV/Aids de 2011 é o documento base para a elaboração da nova declaração e vem sendo interpretada como exemplo de linguagem acordada a ser preservada, bem como um ponto de partida em relação ao qual não se pode retroceder. 

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, sediou, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), consulta técnica com movimentos sociais, academia, secretarias estaduais e municipais de saúde e outras agências da ONU, para receber sugestões que subsidiaram a contribuição brasileira à declaração. O Brasil apresentará, no encontro, os avanços da resposta brasileira ao HIV nos últimos cinco anos e reafirmará os compromissos assumidos internacionalmente, tendo no horizonte as metas intermediárias para 2020 e o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030.

Por Priscila Silva, da Agência Saúde

terça-feira, 7 de junho de 2016

Will Smith & Dr. Bennet Omalu

Na primeira rodada de conversa Will Smith e Bennet Omalu falam sobre a evolução científica


BIO 2016 abre com os finalistas do BioGENEius

Auditório lotado por mais de 3 mil pessoas homenageia os finalistas do BioGENE 2016



ANS faz inclusão extraordinária de exames para detecção do vírus zika

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu a incorporação extraordinária de exames para detecção de vírus zika ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, lista que estabelece a cobertura obrigatória que os planos de saúde devem oferecer aos seus beneficiários. Os exames previstos são o PCR (Polymerase Chain Reaction) para detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG para verificar se a pessoa já teve contato com zika em algum momento da vida.

Os exames deverão ser assegurados para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo zika. Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika devido à sua associação com o risco de microcefalia nas crianças, quando o cérebro delas não se desenvolve de maneira adequada.

Com a incorporação desses exames ao rol, a ANS estabeleceu prazo de 30 dias para que operadoras de planos de saúde organizar a rede de atendimento e de laboratórios para oferecer o procedimento. O prazo vale a partir da publicação da norma no Diário Oficial da União (D.O.U), realizada nesta segunda (6).

“É importante destacar que a ANS realizou de forma extraordinária a revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde para incorporação de testes laboratoriais para o diagnóstico da Zika por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, informou a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho.

Portanto, essa é mais uma das ações da Agência no enfrentamento da atual situação, além do acompanhando atento das diretrizes do Ministério da Saúde para prevenção e o combate ao vírus zika e as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

GRUPO TÉCNICO
Destaca-se que o texto sobre a incorporação extraordinária dos exames para diagnóstico de zika, aprovado pela Diretoria Colegiada do órgão, foi elaborado em parceria com representantes do setor. O processo foi realizado com o apoio de um grupo técnico criado especificamente com essa finalidade, coordenado pela Gerência–Geral de Regulação Assistencial da Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos (Dipro), e contou com a participação dos principais atores da saúde suplementar. A proposta elaborada pelo grupo encontra-se alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde, da OMS, da AMB e do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) norte-americano.

A discussão e definição da proposta de inclusão dos testes contou com a participação da Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Autogestão em Saúde (Unidas), Confederação Naciional de Saúde (CNS), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Federação das sociedades de ginecologia (Febrasgo), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Unimed Brasil e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

EXAMES APROVADOS E SUAS RECOMENDAÇÕES:
- PCR: recomendado para gestantes sintomáticas (somente até cinco dias após o surgimento dos primeiros sinais da doença).

- IgM: recomendado para gestantes com ou sem sintomas da doença nas primeiras semanas de gestação (pré-natal) com repetição desse procedimento ao final do 2º trimestre da gravidez; e para bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus Zika, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo vírus.

- IgG: recomendado somente para infeção pelo vírus Zika para gestantes ou recém-nascidos que realizaram pesquisa de anticorpos IgM cujo resultado foi positivo.
Acesse a página sobre Prevenção e Combate à Dengue, Chicungunya e Zika

PERGUNTAS E RESPOSTAS - Infecção pelo vírus Zika

O que é a infecção pelo Zika vírus?
É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

Como é transmitida?
O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores (mosquito Aedes aegypti). No entanto, está descrito na literatura científica a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão transfusional.

Qual o prognóstico?
Vem sendo considerada uma doença benigna e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 3 a 7 dias. Ainda não foram descritas formas crônicas da doença.

Há tratamento ou vacina contra o Zika vírus?
Não existe tratamento específico. Não há vacina contra o Zika vírus.

Como evitar e quais as medidas de prevenção e controle?
As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais.

Prevenção domiciliar
Deve-se reduzir a densidade vetorial por meio da eliminação da possibilidade de contato entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, impedindo o acesso das fêmeas grávidas com o uso de telas/capas; ou mantendo os reservatórios, ou qualquer local que possa acumular água, totalmente cobertos. Em caso de alerta ou de elevado risco de transmissão, a proteção individual por meio do uso de repelentes deve ser implementada pelos habitantes.

Individualmente, pode-se utilizar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionando alguma proteção contra as picadas dos mosquitos, principalmente durante surtos; além do uso de repelentes na pele exposta ou nas roupas.

Prevenção na comunidade
As comunidades devem se basear nos métodos realizados para o controle da dengue, utilizando estratégias eficazes para reduzir a densidade de mosquitos vetores. Um programa de controle da dengue em pleno funcionamento irá reduzir a probabilidade de um ser humano virêmico servir como fonte de alimentação sanguínea, e de infecção para Aedes aegypti e Aedes albopictus, levando à transmissão secundária e a um possível estabelecimento do vírus nas Américas.

Os programas de controle da dengue para o Aedes aegypti, tradicionalmente, têm sido voltados para o controle de mosquitos imaturos, muitas vezes por meio de participação da comunidade em manejo ambiental e redução de criadouros.

Procedimentos de controle de vetores (Mosquitos)
As orientações da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil para a dengue fornecem informações sobre os principais métodos de controle de vetores e devem ser consultadas para estabelecer ou melhorar programas existentes. O programa deve ser gerenciado por profissionais experientes, como biólogos com conhecimento em controle vetorial, para garantir que ele use recomendações de pesticidas atuais e eficazes, incorpore novos e adequados métodos de controle de vetores segundo a situação epidemiológica e inclua testes de resistência dos mosquitos aos inseticidas.

Como denunciar os focos do mosquito?
As ações de controle são semelhantes aos da dengue, portanto voltadas principalmente na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.

O que fazer se estiver com os sintomas de febre por Vírus Zika?
Procurar o serviço de saúde mais próximo para receber orientações.

Que exames para o diagnóstico da infecção pelo vírus Zika estão cobertos pelo meu plano de saúde?
Os planos de saúde estarão obrigados a cobrir, a partir de julho, três tipos de exames para o diagnóstico da infecção pelo vírus Zika em gestantes e bebês. São eles: PCR para Zika e pesquisa de anticorpos IGM e IGG para Zika.

Por que a ANS definiu as gestantes e bebês como o grupo prioritário neste momento?
O conhecimento sobre a infecção pelo vírus Zika ainda está sendo construído. Neste momento, sabe-se que a infecção pelo vírus Zika é geralmente benigna e assintomática. Ainda não há tratamento específico. Desta forma, para a população em geral a realização destes exames não altera a conduta clínica.

Nas gestantes e bebês isso é um pouco diferente, uma vez que já foi comprovada a relação da infecção pelo vírus da Zika e a ocorrência de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central. Nestes casos, um teste diagnóstico positivo para infecção pelo vírus Zika pode alterar a conduta clínica no acompanhamento de gestantes e bebês.

Se eu estou grávida o que meu plano irá cobrir?
O acompanhamento pré-natal com o obstetra, exames como a ultrassonografia obstétrica, que pode auxiliar no diagnóstico de feto com microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, bem como todos os exames pré-natais de rotina já são de cobertura obrigatória. Os exames laboratoriais para o diagnóstico da infecção pelo vírus Zika estarão cobertos a partir de julho.

Se o bebê nascer com microcefalia o que meu plano irá cobrir?
As consultas com pediatra e acompanhamento de puericultura, exames para a confirmação da microcefalia e suas complicações. Ultrassonografia transfontanela, tomografia de crânio, exames de audição, neurológicos e de acuidade visual são de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Vários tratamentos para essas crianças também já possuem cobertura obrigatória, entre eles a estimulação precoce de fisioterapia, consultas com terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, entre outros. Os exames laboratoriais para o diagnóstico da infecção pelo vírus Zika estarão cobertos a partir de julho.

Quais são as limitações dos testes disponíveis?
Como o conhecimento sobre a infecção está sendo constantemente atualizado e o desenvolvimento dos testes diagnósticos é recente, estes testes podem apresentar algumas limitações, como positividade devido à reação cruzada com outras infecções como a dengue, por exemplo. Por isso é importante que a gestante procure seu médico para orientá-la quanto à limitação dos testes diagnósticos atualmente disponíveis e o acompanhamento da gestação.

Fontes para consulta:

Fonte: ANS


RENAN CALHEIROS, ROMERO JUCÁ, JOSE SARNEY, EDUARDO CUNHA tiveram prisão solicitada pelo PGR RODRIGO JANOT e depende, TEORI ZAVASCKI do SUPREMO TRIBUNAL

Suspeito de obstruir o andamento das investigações na Operação Lava Jato, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) teve sua prisão solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Além de Calheiros, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-presidente da República, José Sarney, e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), também são alvos do pedido de prisão.

A informação foi confirmada no início desta manhã pelo Jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo. Os três parlamentares são acusados de obstruir a Lava Jato. Conforme informou o Jornal ‘O Globo’ os pedidos de prisão estão com o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, há pelo menos uma semana.

'O Globo' afirma que Janot pediu também o afastamento de Renan da presidência do Senado, a exemplo do afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do comando da Câmara.

A alegação de Janot de que Sarney, Jucá e Renan estariam agindo para barrar a Lava Jato se baseia, segundo o jornal, em conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um dos mais novos delatores da operação.

Leia mais: Renan Calheiros defende mudar lei da deleção premiada em gravação

Os trechos do diálogo, gravado pelo próprio Machado, foram divulgados pelo jornal Folha de São Paulo. A mudança seria para evitar acordos da deleção na investigação, o que beneficiaria Calheiros e Machado, ambos investigados na Lava Jato.

O presidente do Senado é investigado em sete inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal relativos à operação. Sérgio Machado sugeriu um “pacto para passar uma borracha no Brasil” ao senador que completou o diálogo afirmando que “antes de passar a borracha, primeiro precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo (inaudível) fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa”

AddThis Sharing Buttons, Por Redação com agências nacionais

Arquivo/Agência Senado

Ministério da Saúde prorroga estratégia para diagnóstico da doença

Total de casos com conclusão de diagnóstico aumentou 136% durante os 90 dias iniciais da iniciativa. Ação continuará por mais dois meses para ampliar busca ativa e exames

O Ministério da Saúde prorrogou por mais 60 dias a estratégia de busca ativa e de conclusão do diagnóstico de todos os bebês com suspeita de microcefalia. Desde o lançamento, em março, o número de definições de caso aumentou 136%. Os diagnósticos concluídos passaram de 1.927 para 4.561. Antes, havia 745 casos confirmados com microcefalia e 1.182 descartados. Agora, são 1.489 que tem diagnóstico positivo da malformação e 3.072 descartados.

Por outro lado, os casos notificados cresceram em menor velocidade em relação à conclusão dos diagnósticos: 25,4%. Passaram de 6.158 há três meses, com base no Informe Epidemiológico nº 16, para 7.723 no levantamento mais recente, concluído no dia 28 maio. Além disso, os casos que permanecem em investigação oscilaram de 3.162 para 4.231 no período.

A estratégia garantiu o repasse de R$ 2,2 mil do Ministério da Saúde aos estados por cada caso notificado sob suspeita de microcefalia. Esse recurso é aplicado para a localização, o transporte, a hospedagem e exames do paciente. Para isso, cada unidade da federação ficou responsável por elaborar o fluxo desses serviços junto aos municípios e informar a rotina dos atendimentos, semanalmente à pasta.

Estabelecida em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS) para durar 90 dias, a iniciativa tem, também, o objetivo de oferecer proteção e assistência social aos bebês e as famílias. De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a renovação visa à garantia do cuidado integral das crianças, incluindo as consultas na Atenção Básica, os tratamentos permanentes nos serviços especializados e, por fim, os atendimentos na rede de assistência social do MDS.

“A renovação da Estratégia busca identificar e concluir a avaliação de todos os bebês notificados, e é um reforço aos estados para que sejam direcionados imediatamente para o processo de estimulação precoce e de reabilitação, ampliando as oportunidades de minimizar a severidade da malformação, além de serem inseridos nas ações socioassistenciais”, avalia.

ASSISTÊNCIA SOCIAL – Nas unidades de assistência social, as famílias deverão ser instruídas para a solicitação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), um auxílio de um salário mínimo (R$ 880) garantido pela Previdência Social a núcleos com renda per capita comprovada de até R$ 220. Para isso, será emitido um laudo circunstanciado em duas vias, por médico vinculado ao Sistema Único de Saúde e assinado pelo responsável do serviço de saúde. Um via fica com o responsável da criança, para solicitação do BPC. A outra fica sob a guarda do gestor estadual do SUS.

SIRAM – O acompanhamento da assistência à saúde de cada criança diagnosticada com malformação será aprimorado por meio do Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia (SIRAM). A plataforma começou a funcionar em todo o território nacional no dia 25 de maio. Dessa forma, será possível uniformizar, em uma ferramenta única, as informações transmitidas pelos estados, tanto para a vigilância quanto para a atenção à saúde.

Com o SIRAM, tanto o Ministério da Saúde quanto os estados e municípios poderão monitorar o tipo de procedimentos e de tratamento que estão sendo aplicados em cada caso. O sistema registra as entradas nos serviços de saúde, como serviços de reabilitação, exames realizados, entre outras informações sobre o atendimento recebido.

Nas próximas semanas, o Ministério da Saúde treinará os profissionais e gestores dos estados e municípios, prioritariamente das regiões Norte e Nordeste, mais atingidas pela epidemia, que serão responsáveis por preencher as informações sobre o acompanhamento das crianças nos serviços de saúde, bem como disponibilizará guias e manuais sobre o funcionamento do sistema.

Por Diogo Caixote, da Agência Saúde

Pesquisadores brasileiros apoiam a realização dos jogos no Rio de Janeiro

Artigo publicado em revista conceituada apresenta evidências contra o adiamento ou cancelamento dos jogos

Um grupo de cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou, na última sexta-feira (03), um artigo com evidências que comprovam que não há necessidade de adiamento ou cancelamento das Olimpíadas ou das Paralimpíadas no Brasil. O documento esclarece que, ao analisar os riscos de infecção de turistas durante o evento, é preciso considerar diversos fatores, entre eles a sazonalidade das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que tem baixa incidência no mês de agosto.

A incidência da dengue no Rio de Janeiro, por exemplo, varia entre um e sete casos para cada cem mil habitantes neste período. Para avaliar o risco de transmissão do vírus Zika durante as Olimpíadas, os pesquisadores consideraram o histórico de casos de dengue desde 2010. O mesmo comportamento deve ocorrer com o Zika, uma vez que a doença é transmitida pelo mesmo vetor.

Para ler o artigo completo, clique aqui.

De acordo com o texto elaborado pelos especialistas brasileiros, a capacidade de transmissão dessas doenças fica fortemente reduzida quando a temperatura mínima fica abaixo de 22ºC a 24ºC. No Rio de Janeiro, o mês de agosto tem a temperatura mínima média de 19ºC a 26ºC. “Por causa dessa baixa capacidade vetorial, as doenças transmitidas por vetores apresentam risco mínimo de transmissão durante o inverno”, afirmam os cientistas. A expectativa é que o Brasil receba de 350 mil a 500 mil turistas durante o evento. De acordo com estimativa calculada por estudos matemáticos, devem ocorrer quatro casos de dengue entre essas pessoas, com a margem de erro variando entre um e 36.

Outra evidência apresentada no artigo é de que a transmissão do Zika já atinge mais de 60 países. Além disso, o estado do Rio de Janeiro recebeu mais de um milhão de turistas em fevereiro, durante o carnaval, quando a circulação do vírus encontrava-se no auge.

No documento, os pesquisadores ressaltam ainda que as gestantes devem evitar viajar para regiões com transmissão do Zika, conforme preconizado pela OMS. Para o público geral que irá visitar o Rio de Janeiro, as recomendações são as mesmas já divulgadas pelo governo brasileiro e pela OMS: utilizar medidas de proteção individual, como o uso de repelentes, além do uso de preservativo para evitar a transmissão sexual do vírus. “O melhor curso de ação não é adiar os Jogos ou incentivar os estrangeiros a não participar, mas sim informar a população sobre medidas de proteção individual, concluem os pesquisadores”.

O artigo foi publicado na revista 'Memórias', criada em 1909 e considerada um dos mais importantes periódicos científicos da América Latina, e vem como uma resposta à carta aberta de pesquisadores internacionais encaminhada recentemente à Organização Mundial da Saúde (OMS) e que pede o adiamento dos Jogos Olímpicos.

AÇÕES - O Brasil está tomando todas as providências para que Jogos Olímpicos sejam realizados de forma tranquila. Por isso, acompanha com segurança a reunião de especialistas convocada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). O encontro permitirá reforçar a transparência sobre a discussão da realização dos jogos no país e esclarecer qualquer dúvida sobre o evento e a situação do vírus Zika para que as Olimpíadas e as Paralimpiadas sejam realizadas no país.

Neste ano, o Ministério da Saúde já acompanha uma nítida queda antecipada do comportamento dessas doenças, resultado da mobilização nacional contra o Aedes aegypti. Elas continuarão sendo monitoradas e acompanhadas em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e OMS.

O governo brasileiro, de maneira transparente e em contato permanente com a OMS e a Opas, está tomando todas as medidas necessárias para o combate aos focos de mosquitos, com ações específicas voltadas ao Rio de Janeiro e às cidades que receberão as partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, nos dias 23 e 24 de maio, em Genebra (Suíça), reforçou o compromisso brasileiro durante a Assembleia Mundial de Saúde, em encontro com a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, e reunião com o diretor-geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe de Kepper, e com o diretor médico do COI, Richard Budgett. O Brasil mantém toda a atenção e medidas para que os jogos no Brasil sejam um marco histórico dos esportes. O Ministério da Saúde possui mais de 3.000 profissionais na capital fluminense especificamente para o combate ao Aedes aegypti.

Camila Bogaz, da Agência Saúde

Complexo protrombinico tem registro de preços em favor da OCTAPHARMA a 0,1889 UI

EXTRATOS DE REGISTROS DE PREÇOS
Espécie: Ata de Registro de Preços nº 22/2016 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 29/2016; Processo: 25000.004768/2016-59.
Item Descrição do Objeto Quantidade (UI) Preço Unitário (R$) Preço Unitário (US$) Preço To t a l (R$) Preço To t a l (US$)
01 Complexo protrombínico, humano, ae = ou > 0,6UI, frasco-ampola com 500ui, pó liófilo + diluente, uso injetável +. Marca: Octaplex 3.000.000 (UI) 0,6618 0,1889 1.985.400,00 566.700,00
Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE x Empresa Estrangeira OCTAPHARMA AG, representada pela Empresa Nacional OCTAPHARMA BRASIL LTDA. Vigência: 02.06.2016 a 01.06.2017.

CLAUDIO MAIEROVITCH deixa o Governo

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 934 - EXONERAR
ANDRÉ BORN MUNIZ do cargo de Diretor do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 935 - EXONERAR, a pedido,
JULIANA VIEIRA BORGES VALLINI do cargo de Assessora Especial do Ministro de Estado da Saúde, código DAS 102.5, a partir de 31 de maio de 2016.
Nº 936 - EXONERAR, a pedido,
CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES do cargo de Diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA

ONCOLOGIA: Hospital do Câncer amplia capacidade de exames

A partir de agora, a população do norte do Paraná pode contar com um novo serviço de endoscopia. Com o incentivo de mais de um milhão de reais do Governo Federal, o Hospital do Câncer, em Londrina, reinaugurou o setor que vai conseguir ampliar a capacidade de exames, por meio do Sistema Único da Saúde, em quase 20%. A ampliação do local vai possibilitar a realização de mais de três mil atendimentos por ano, o que significa uma média de 271 pacientes por mês. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou da reinauguração e destacou que o ministério está procurando exemplos de boa gestão com qualidade.

“Estou aqui porque o Hospital do câncer é um modelo de boa gestão. É um modelo de mobilização da sociedade. E por isso, vocês atendem o SUS, claro, a sociedade contribui para complementar os recursos, nós sabemos que são insuficientes, mas o serviço está aqui sendo prestado com qualidade. E é esse modelo que deve ser seguido por todas as demais filantrópicas”.

Em todo Paraná, no ano passado, foram realizados mais de 86 mil atendimentos de endoscopia. Para se ter uma ideia, apenas em Londrina, esse número chegou a quase 11 mil exames. O hospital é referência no atendimento oncológico da região, composta por 97 municípios e uma população de aproximadamente dois milhões de habitantes. Durante a viagem ao Paraná, o ministro da Saúde Ricardo Barros anunciou a liberação de um milhão e oitocentos milhões de reais para o Hospital Bom Jesus, que fica no município de Toledo.

Reportagem, Janary Damacena.



Fiocruz participa de workshop internacional sobre o Protocolo de Nagoya

A Fundação Oswaldo Cruz, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o Ministério do Meio Ambiente e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) promoverão, entre os dias 7 e 10/6, o workshop internacional Diálogo entre o Brasil e a União Europeia sobre o Protocolo de Nagoia - Construindo pontes para o intercâmbio de Recursos Genéticos.

Com o objetivo de facilitar o trâmite internacional de produtos que contenham componentes da biodiversidade brasileira e melhorar a rastreabilidade do patrimônio genético intercambiado com o exterior, o evento será realizado no auditório da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília (DF).

O encontro está dividido em três dias de workshop e um seminário final para a apresentação de resultados. O primeiro e o último dia do evento serão abertos ao público. A assessora da Vice-presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPLLR) da Fiocruz, Manuela da Silva, representará a instituição no workshop.

Confira a programação completa no site da Embrapa.



Fiocruz Amazônia: seminário sobre parto e nascimento acontece em 23 e 24/6

Nos dias 23 e 24 de junho, acontecerá na sede do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz/AM) o Seminário Norte sobre Parto e Nascimento. O evento é organizado pela Universidade do Estado do Amazonas, em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz/AM). O evento tem por objetivo debater estratégias e experiências de enfrentamento das dificuldades provenientes de um modelo de atenção caracterizado pelo uso excessivo de medicalização, práticas invasivas e pouca participação da rede de apoio da parturiente.

O público-alvo são gestores e trabalhadores da saúde, estudantes de graduação e pós-graduação da área da saúde e militantes que possam atuar como disseminadores das ideias debatidas ao longo do evento. As inscrições podem ser feitas através do preenchimento do formulário disponível na página do ILMD. No lugar da taxa de inscrição é solicitado a cada inscrito que leve no primeiro dia de atividades fraldas descartáveis ou leite em pó como forma de inscrição social. Os itens arrecadados serão doados a instituições locais. Conheça a programação.

Serviço
Seminário Norte sobre Parto e Nascimento
Data: 23 e 24 de junho
Local: ILMD/Fiocruz Amazônia. Rua Teresina, 476 - Adrianópolis, Manaus (AM)


Fonte: Fiocruz

Calendário Agenda