Destaques

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Órteses, Próteses e Materiais Especiais, RELATÓRIO FINAL DO GRUPO TÉCNICO EXTERNO

A RM Consult acompanha as questões das OPMEs, e, disponibiliza a seguir os resultados de um dos Grupos, criado entre a ANS e ANVISA, Instituído pela Portaria DIDES n° 06, de 29 de outubro de 2015, publicada no Diário Oficial da União em 03 de novembro de 2015, onde participam também técnicos da ANVISA e representantes de outras Instituições ( Veja aqui a listagem das instituições participantes.), com objetivo de realizar, no âmbito da ANS o acompanhamento e o gerenciamento da implementação do conjunto de propostas definidas no Relatório Final do Grupo Técnico Interministerial de OPME .

Acesse o Relatório Final do Grupo Técnico Externo – OPME, em anexo

A RM Consult assessora Empresas que participam deste mercado, sensibilizadas e preocupadas incluíram o tema no radar, certo que com maior ou menor espaço de tempo a regulação deste segmento será exercida com a limitação dos preços autorizados e com a quebra do paradigma do atual modelo de reembolso de procedimentos, em especial os do SUS.

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, vem sinalizando com o interesse do Ministério em remunerar por efetividade, com base em resultados obtidos na saúde do paciente, mesmo que mantendo o atual orçamento, remunerar melhor os procedimentos e pagar o justo preço pelos insumos é uma meta de curto prazo.

Assessoramos Empresas que estão criando infraestruturas para operar com novos paradigmas e limites de preços, possivelmente controlados pela CMED, olhando para o segmento a médio e longo prazo, e, se propondo a protagonistas na implantação de novos modelos de remuneração.   

A seguir disponibilizamos todo histórico do desenvolvimento do trabalho do GTE, bem como os documentos de referência utilizados.
A última Pesquisa de preço de OPME (DMI), foi encerrada em 23/09/2016.

Portarias de Inclusão
Portarias
Datas
Descrição
Documentos
Portaria nº 1
26/02/2016
Designar os representantes do Grupo de Trabalho
Externo de OPME da ANS - GTE OPME ANS - Parte 1
Designar os representantes do Grupo de Trabalho
Externo de OPME da ANS - GTE OPME ANS - Parte 2
Portaria nº 6
29/10/2015
Designar os representantes do Grupo de Trabalho
Externo de OPME da ANS - GTE OPME ANS
Portaria nº 7
05/11/2015
Designar os representantes do Grupo de Trabalho
Externo de OPME da ANS - GTE OPME ANS


Agenda
Reunião
Local
Data
Hora
Subgrupo 6 (Sistema de informação para o monitoramento do mercado de DMI)
Edifício Sede da ANVISA em Brasília/DF - SIA, Trecho 5, Área Especial 57
07/11/2016
10h30 às 12h30


Reuniões
Sessões
Datas
Pautas
Documentos
Plenária GT
15/07/2016
Lista de Presença 1
Lista de Presença 2
Lista de Presença 3
Lista de Presença 4
Lista de Presença 5
Apresentação ANS
Apresentação ANVISA
08/04/2016
Apresentação GTE OPME ANS E ANVISA
Apresentação QualiRede - Monitoramento de Pacientes Implantados
Apresentação GTE OPME ANS - Protocolos das Sociedades Médicas para a ANS
Parecer Técnico - Cobertura: Implante Coclear
Parecer Técnico - Cobertura: Técnica minimamente invasiva, laser, navegador, robótica, escopias, radiofrequencia
Nota Técnica: Junta Médica - Mecanismo de Arbitramento
Encaminhametos
Entendimento DIFIS nº 7/2016 – Junta Médica ou Odontológica
26/01/2016
Resumo da Reunião
Lista de Presença 1
Lista de Presença 2
Contribuições recebidas pela ANS
Ações da ANVISA para dispositivos médicos implantáveis decorrentes do GTI
Apresentação Amil: Processo de Divergência Médica
Apresentação CROSP: Arbitragem
Apresentação Orizon: Programa OPME-Orizon
16/11/2015
Resumo GT Órteses, Próteses e Materiais Especiais
Simulador D-TISS
Apresentação - Boas Práticas na Indicação de Cirurgia de Coluna no Hospital Israelita Albert Einstein
Apresentação - Indução de melhores práticas no mercado de OPMEs
Grupo 1
(GNDM/DTISS)
04/03/2016
Lista de Presença
Apresentação ANVISA
Apresentação ANS
Grupo 2
(TUSS X DUT)
11/03/2016
(Manhã)
Lista de Presença
Apresentação: GT OPME TUSS X DUT
Grupo 3
(Entendimentos Divergentes)
11/03/2016
(Tarde)
Lista de Presença
Apresentação:  Entendimentos Divergentes
Grupo 4
(Protocolos)
08/03/2016
Lista de Presença
ROL de procedimentos em Saúde
Subgrupo Protocolos
Apresentação Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia / Colégio Brasileiro de Radiologia - Artrose do Joelho: Tratamento Cirúrgico
Normas: Protese de joelho e quadril
Apresentação CONITEC - Protocolo de Uso: Marca-passos cardíacos implantáveis e ressincronizadores
Grupo 5
(Transposição de tabela e modelo)
21/06/2016
Lista de Presença
Apresentação ANS
Rodada SP - 2012
Rodada RJ - 2010
Regras Gerais_Procedimentos Gerenciados 2012
08/03/2016
Lista de Presença
Apresentação SulAmérica - Novos modelos de contratação e Cálculos de transposição de margens
Grupo 6
(ANVISA: preço público/registro)
17/03/2016 (ANVISA)
Apresentação:  Ações da Anvisa para dispositivos médicos implantáveis decorrentes do GTI 



A RM Consult assessora Empresas que participam deste significativo mercado e que com sensibilidade e preocupação incluíram o tema no radar, na expectativa de que com maior ou menor espaço de tempo a regulação deste segmento será exercida com o limites de preços autorizados e com a quebra do paradigma do atual modelo de reembolso dos procedimentos
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, já vem sinalizando com o interesse do Ministério em remunerar por efetividade, com base em resultados obtidos na saúde do paciente, mesmo que mantendo o atual orçamento, remunerar melhor os procedimentos e pagar o justo preço pelos insumos é uma meta de curto prazo
Assessoramos Empresas que estão criando infraestruturas para enfrentar os novos paradigmas e limites de preços, possivelmente controlados pela CMED, olhando para o segmento a médio e longo prazo, e, se propondo a protagonistas na implantação de novos modelos de remuneração.   



ÓRTESES E PRÓTESES - Pesquisa revela variação de até 3.108% em preços

Dados integram relatório do Grupo de Trabalho coordenado pela ANS e Anvisa que discutiu medidas para aumentar a transparência e o controle sobre esses produtos.

Confira o relatório elaborado pelo GT da ANS e pela ANVISA, em anexo.

O mercado de órteses, próteses e dispositivos médicos implantáveis é complexo e vasto – abrangendo desde marca-passo e stent cardíaco até implante mamário de silicone, hastes e pinos – e está mais próximo do nosso cotidiano do que imaginamos. Como envolvem alta tecnologia, têm custo elevado e geram grande impacto na saúde do paciente, a indicação de uso desses produtos precisa ser muito criteriosa. Para ajudar o setor a aprofundar o conhecimento sobre a comercialização de OPME e dar transparência ao tema, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou uma pesquisa inédita que mostra a variação de preços praticados no setor de saúde suplementar. O estudo integra o relatório final do Grupo de Trabalho Externo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (GTE OPME), coordenado pela ANS e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e divulgado na quinta-feira (15). O material também contempla um conjunto de medidas que resultou das discussões do GT composto por mais de 50 instituições do setor e do governo.
A pesquisa avaliou os preços pagos por operadoras de planos de saúde por dois grupos de dispositivos implantáveis – endoprótese vascular e stents farmacológicos – usados para melhorar a circulação sanguínea arterial. Para as comparações, foram consideradas as diferentes Unidades Federativas (UFs) e a forma de aquisição dos produtos – junto ao hospital ou diretamente do fornecedor. Dentre os itens em que houve detalhamento das aquisições a partir do preço médio praticado nas diferentes UFs, o resultado mostra que a maior variação de preços chegou a 3.108,33%. Esse é o caso do valor de um produto – Resolute Integrity – Stent Coronário com Eluição Zotarolimus – adquirido em hospitais de duas regiões distintas. Outro exemplo de alta variação proporcional foi o caso do Sistema de Stent Coronário de Cromo e Platina com Eluição de Everolimus; neste caso, a variação proporcional entre o preço mínimo e máximo de compra chegou a 1.816,67%.

Os resultados da pesquisa detalhados no relatório revelam a imensa variabilidade de custos entre as diferentes Unidades Federativas e as formas de aquisição. Algum grau de variação entre os valores de comercialização é esperado, considerando aspectos como transporte, armazenamento, tributação e poder de negociação, por exemplo. Contudo, o nível de variação de preços observado no mercado de Dispositivos Médicos Implantáveis (DMI) alcança proporções extremamente elevadas, o que pode estar associado a condutas antiéticas, anticoncorrenciais ou ilegais, aponta o relatório.

“A pesquisa de preços ajuda a ampliar e qualificar o conjunto de dados disponíveis sobre o tema, favorecendo a transparência e, dessa forma, contribuindo para o monitoramento do mercado”, explica a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. “Os desafios decorrentes da complexidade e relevância desse tema são imensos e a mobilização que propiciou a realização das atividades do GT, sintetizadas no Relatório que estamos apresentando, precisa ter continuidade”, diz. “Isso porque as consequências para o sistema de saúde e para as pessoas envolvidas, em especial para os pacientes, cujos aspectos relacionados à apropriada aquisição, indicação e utilização de DMI impactam diretamente nos corpos e na vida das pessoas”, destaca.

GUIA PARA PACIENTES – Outro importante produto gerado pelo Grupo de Trabalho é um guia de perguntas sobre implantes para pacientes, um roteiro de indagações que ajudará quem se submeteu ao procedimento a obter informações e a entender os cuidados que deve tomar após a alta hospitalar. A ideia é estimular o paciente a conseguir subsídios e informações essenciais sobre o procedimento. As perguntas abordam desde o que foi implantado no corpo da pessoa, como funciona o dispositivo e se o aparelho precisa de manutenção até orientações sobre cuidados gerais com a saúde do paciente.

“Este produto é resultado de um primeiro esforço para avançar em aspectos relacionados diretamente aos pacientes, em especial no que se refere à necessária ampliação de acesso à informação sobre sua saúde e os fatores decorrentes do uso de dispositivos implantados em seu próprio corpo”, destaca Martha Oliveira.

ORIENTAÇÕES PARA OPERADORAS E PRESTADORES SOBRE O USO DE OPME – O relatório traz ainda um guia com orientações para uso de OPME, sintetizando informações úteis para seu o uso racional. O objetivo é favorecer a transparência nos procedimentos de indicação e autorização desse tipo de material no setor suplementar de saúde. As orientações foram objeto de consenso entre participantes das reuniões do GT. Também foi estabelecido um formato padrão e a sua incorporação por parte das respectivas entidades médicas, possibilitando a continuidade dos trabalhos.

Também foi importante para os resultados do GT a padronização da nomenclatura de OPME. A Anvisa uniformizou nomes técnicos, o que gerou a revisão dos registros de produtos para saúde. Com isso, a ANS também reviu suas tabelas de nomenclatura de OPME. A medida ajuda a identificar os produtos disponíveis no mercado, permite comparar preços para equiparação mercadológica, facilita regulações sanitárias e econômicas e o monitoramento do mercado e o acesso aos produtos.

O relatório traz ainda informações sobre modelos de remuneração, compreendendo que o estudo e a adoção de novos modelos são importantes para favorecer a qualidade e a sustentabilidade do setor, sendo a única ação que pode, de forma perene, alterar a realidade do problema relacionado às OPME. Para isso, o grupo estudou critérios para transposição de tabelas de remuneração, cláusulas de negociação e informações e critérios de revisão de acordos. Como resultado, foi proposto um documento orientador para a transposição de tabelas que envolvam dispositivos médicos implantáveis.

MERCADO – O mercado nacional de produtos médicos movimentou R$ 19,7 bilhões em 2014, dos quais R$ 4 bilhões (cerca de 20%) com Dispositivos Médicos Implantáveis (DMI). O maior faturamento no setor saúde no Brasil se refere aos equipamentos, mas a categoria DMI foi a que teve a maior taxa de crescimento – 249% entre 2007 e 2014. Pesquisa realizada pela ANS, em 2012, junto às cinco maiores operadoras de planos privados de saúde em cada modalidade, evidenciou que cerca de 10% do total das despesas assistenciais referiam-se a despesas com OPME.

O GT Externo de OPME foi criado em 2015. Além da ANS e Anvisa, que coordenaram as atividades, o grupo contou com a participação de mais de 50 instituições do setor, entre representantes de operadoras de planos de saúde, de serviços e profissionais de saúde, da indústria de OPME e de órgãos de governo.

Ao todo, foram realizadas 15 reuniões ao longo de um ano de trabalho. Os temas discutidos foram divididos em seis subgrupos:
1 – Global Medical Device Nomenclature (GMDN) x Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS);
2 – Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS) x Diretrizes de Utilização (DUT);
3 – Entendimentos divergentes;
4 – Protocolos (orientações de uso);
5 – Transposição de tabelas e modelos de remuneração; e
6 – Sistema de Informação para o monitoramento do mercado de DMI.

Anexo:




Em busca das melhores substâncias para combater envelhecimento

Em busca das melhores substâncias para combater envelhecimento

Protetores geriátricos

Cientistas russos desenvolveram um algoritmo de computador - que eles batizaram de Geroscópio - para identificar substâncias que prolongam a vida saudável das pessoas, os chamados geroprotetores.

Centenas de compostos foram rastreados para medir sua atividade geroprotetora utilizando simulações por computador com o novo programa. A equipe então conduziu experimentos de laboratório para avaliar na prática as 10 substâncias mais promissoras identificadas pelo algoritmo.

"O envelhecimento da população é um problema global. Desenvolver abordagens eficazes para criar geroprotetores e validá-los para uso no corpo humano é um dos desafios mais importantes para a biomedicina. Nós propomos uma possível abordagem que nos aproxima da solução deste problema," disse Alexey Moskalev, do MIPT (Instituto de Física e Tecnologia de Moscou).

Algumas substâncias analisadas confirmaram os efeitos geroprotetores, mas outras não justificaram a fama

Simulador do envelhecimento humano

A equipe começou analisando dados transcriptômicos (a informação que é lida do DNA e transcrita em RNA) em jovens (doadores com idades entre 15 e 30 anos) e em idosos (doadores com idade superior a 60 anos).

Os dados foram inseridos no programa de computador, projetado para identificar e reconstruir as vias moleculares associadas ao envelhecimento - o algoritmo é essencialmente um simulador do envelhecimento humano. O Geroscópio modelou as vias moleculares e analisou as reações celulares envolvendo várias substâncias previamente identificadas como promissoras quanto a seus efeitos protetores contra o envelhecimento.

As 10 substâncias selecionadas pelo modelo de computador demonstraram resultados variados nos ensaios feitos usando culturas de células humanas.

Geroprotetores

Por exemplo, o ácido nordi-hidro-guaiarético (NDGA), encontrado na planta medicinal Chaparral (Larrea tridentata), não revelou qualquer efeito no rejuvenescimento, e de fato diminuiu a sobrevivência celular a curto e a longo prazo.

A miricetina, um composto vegetal da classe dos flavonoides, considerados antioxidantes, teve um efeito rejuvenescedor suave, enquanto a epigalocatequina-galato (EGCG) mostrou um forte efeito rejuvenescedor. A acetilcisteína (N-acetil-L-cisteína) mostrou um efeito rejuvenescedor suave, mas aumenta drasticamente a sobrevivência a curto e longo prazo.

Já o PD-98059 apresentou um efeito rejuvenescedor muito forte e ainda aumentou a sobrevida a curto e a longo prazos.

Esqueça (quase) tudo que você sabe sobre oxidantes e antioxidantes
Combinações rejuvenescedoras

Várias dessas substâncias já são vendidas como suplementos dietéticos individualmente. A análise mais aprofundada dos efeitos ao nível das vias moleculares destes compostos trouxe novas informações sobre as possíveis combinações que proporcionam efeitos cumulativos e minimizam os possíveis efeitos adversos.

O artigo descrevendo os resultados, que agora deverão ser utilizados por outros pesquisadores para testes em maior escala e in vivo, foi publicado na revista Aging (DOI: 10.18632/aging.101047).

O que a ciência diz é: Cuidado com os antioxidantes

Redação do Diário da Saúde, imagem: Alexander Alie


LUCAS BETTI DE VASCONCELOS, nomeado Diretor do Dep. Ouvidoria Geral do SUS

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2o do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve
Nº 2.322 - NOMEAR
LUCAS BETTI DE VASCONCELLOS, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, código
DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA


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