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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Conheça mais sobre a doação de tecido ósseo

O Banco de Tecidos Músculoesqueléticos do Into (Instituto nacional traumatologia e ortopedia) é o responsável pela captação, processamento e distribuição de osso, tendões e meniscos para utilização em cirurgias de transplantes na área da ortopedia e odontologia. Possui equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano.

O desenvolvimento tecnológico e a pesquisa na área de bancos de tecidos fazem parte de suas atividades, com o objetivo de aprimorar constantemente o processamento e a utilização desses tecidos.

Atua em campanhas de divulgação com o intuito de chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pelos bancos de ossos brasileiros, que necessitam urgentemente de doadores.

 QUEM PODE SER CANDIDATO À DOAÇÃO DE TECIDO?
Existem dois tipos de doadores de tecidos: o doador vivo e o doador cadáver. O doador vivo é o paciente que será submetido à cirurgia para colocação de prótese em quadril, na qual é retirada, durante o procedimento, a cabeça femoral. Para ser doador neste caso, deverá o paciente autorizar a utilização da cabeça femoral pelo banco através de consentimento informado. O doador cadáver é o paciente que evoluiu com morte encefálica ou parada cardíaca durante a sua internação hospitalar. A vontade de ser doador deve ser comunicada em vida à família, pois a doação ocorrerá após o óbito e a retirada do tecido só poderá ser feita mediante autorização, por escrito, do parente mais próximo ou responsável legal.

 COMO OCORRE O PROCESSO DA DOAÇÃO DE TECIDOS?
Em todos os casos serão realizados alguns exames sorológicos, um questionário epidemiológico e verificação de prontuário para minimizar a possível transmissão de doenças infecto-contagiosas transmitidas pelo sangue (como hepatites B e C, AIDS, malária e outras). A doação também poderá ser excluída se o doador for portador, entre outros fatores, de alguns tipos de câncer, osteoporose, doenças infecciosas ou tiver utilizado, recentemente e por tempo prolongado, corticóide (substância usada em tratamentos de doenças inflamatórias reumáticas, renais e neurológicas).

No caso do doador vivo, durante a cirurgia de colocação da prótese no quadril, onde a cabeça femoral normalmente seria descartada, é realizada a captação da mesma para o banco.

No caso do doador cadáver, o processo começa com a notificação do óbito, pelo estabelecimento de saúde onde se encontra o doador, à Central Estadual de Transplantes, que irá averiguar as possibilidades deste paciente tornar-se doador. A Central de Transplantes entrará em contato com a família e, caso haja a disponibilidade da doação, a equipe de captação do Into irá ao hospital onde se encontra o doador e realizará a cirurgia de retirada. O maior empecilho à doação de ossos é o desconhecimento da população de que o cadáver é reconstituído com material sintético, mantendo a aparência do doador preservada ao final do procedimento. Em nenhuma hipótese, são retirados ossos da face do doador.

 COMO OCORRE O PROCESSAMENTO DO TECIDO?
O tecido levado para o banco de tecidos é armazenado em ultra-congeladores, que preservam o tecido captado em até 80 graus negativos. O processamento é realizado em área com rigoroso controle de qualidade. Neste momento, são realizados mais testes para comprovar a qualidade do material e do procedimento de processamento do tecido. Exames bacteriológicos, fúngicos, radiológicos e histopatológicos vão minimizar os riscos para a saúde do receptor. Os resultados dos novos exames, juntamente com os resultados dos exames realizados durante a retirada do tecido, vão determinar a aprovação ou não do mesmo para o transplante.

 COMO SOLICITAR UM TECIDO PARA TRANSPLANTE?
Os tecidos, após liberação para uso, atendem a cirurgias realizadas no Into e também em outros hospitais que sejam cadastrados pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes). Somente o médico ou cirurgião-dentista responsável pelo paciente pode solicitar enxertos ao banco, desde que esteja cadastrado no SNT. Para tal, o banco disponibiliza formulários específicos para requisição de tecidos. O enxerto ósseo disponibilizado pelo Banco de Tecidos do Into é totalmente gratuito, sendo financiado pelo Ministério da Saúde.

 QUEM SÃO OS BENEFICIADOS COM A DOAÇÃO DE OSSOS?
Pacientes que precisam realizar cirurgias odontológicas para correção de falhas ósseas relacionadas aos dentes (entre outras) e pacientes que necessitem de cirurgias ortopédicas, como: revisão de artroplastias (cirurgias de revisão de próteses de quadril e joelho), ressecção de tumores ósseos, correção de falhas de consolidação óssea, cirurgias da coluna vertebral, correção de deformidades congênitas em crianças, correção de lesões meniscais ou ligamentares.

 FUTURO BANCO DE TECIDOS DO INTO
A proposta do novo Into, em consenso com o Ministério da Saúde, é de estabelecer um banco de multitecidos, onde serão captados, processados, armazenados e distribuídos alguns tipos de tecidos como: válvula cardíaca e pele, além do tecido musculoesquelético e córnea já disponibilizados atualmente.

Osso: é possível doar?
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, tem uma fila que atende a pacientes do Brasil que necessitam de Tecido Ósseo.

Você sabe que o osso pode ser transplantado?
Com certeza você já ouviu falar em transplante de medula, coração, córnea, rins, fígado. Existe também o transplante de ossos. Mas ainda há muita desinformação e preconceito da população.

Como funciona o processo de doação?
Visando a aumentar o número de doações, quem estiver com parente hospitalizado e que venha a falecer, deve solicitar ao profissional de saúde que acompanha o caso que comunique à Central de Transplante do Rio de Janeiro.  O Into, então, será acionado. Os telefones do programa são: 155 (Estado do Rio de Janeiro) e 08002857557 (outros Estados).  Feita a notificação, um funcionário do programa vai até o hospital e faz uma avaliação sobre a possibilidade da doação, que inclui a realização de um questionário de triagem sobre o possível doador. Após aprovação, o Banco de Tecidos é informado e desloca sua equipe para a unidade de saúde.

 Quem pode doar?
Pessoas com idade entre 18 e 70 anos, que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose ou doenças infecciosas transmitidas através do sangue (como hepatite, AIDS, malária). Também não é permitido doar quem, há menos de um ano, possui tatuagem, fez uso prolongado de corticóides, acupuntura ou recebeu transfusão sanguínea. É muito importante que os futuros doadores expressem, em vida, sua vontade de doar ossos já que, após confirmação do falecimento, a autorização é dada pela família.

Existe risco da retirada de ossos, estando o paciente ainda vivo?
Não. A doação só pode ser feita depois de confirmada a morte do doador, sendo ela encefálica ou cardíaca, com o consentimento da família.

Quais pacientes podem precisar de um transplante ósseo?
Aqueles que apresentem perdas ósseas decorrentes de tumores, trocas de próteses e traumatismo, além de pacientes portadores de deformidades congênitas e de coluna, problemas odontológicos, etc.
Você sabe quantas pessoas podem ser beneficiadas em uma doação de ossos?
Os ossos retirados de um doador, após seu falecimento, podem beneficiar aproximadamente 30 pessoas.

Autorizada a doação, o cadáver ficará mutilado ou deformado?
Não. O cadáver do doador passa por uma cuidadosa reconstrução. Retiram-se os ossos dos braços e das pernas e, em substituição, colocam-se outros de material sintético. Sendo assim, a aparência do doador permanece preservada.

Em quanto tempo pós-morte, com coração parado, é possível a retirada dos ossos?
A equipe tem até 12 horas pós-morte para captar o tecido e armazená-lo no Banco de Tecidos.

Após a retirada dos ossos, como é realizada sua preparação para o transplante?
Os ossos são encaminhados para o Banco de Tecidos do Into, onde são processados em uma área especial, com ar totalmente puro para evitar contaminação por bactérias e vírus. Depois disso, são armazenados a uma temperatura de -80ºC, podendo ser guardados por até cinco anos. O Banco de Tecidos do Into possui capacidade de armazenar ossos de mais de 50 doadores - com nível de segurança semelhante ao dos principais bancos de ossos do mundo -, e controle de qualidade em todos os estágios do processo.

Como os ossos são disponibilizados para os pacientes que precisam de transplante?
Quando um paciente precisa de transplante ósseo, seu médico preenche uma solicitação para que o Banco de Tecidos o inclua em sua fila. A disponibilização dos ossos para transplante segue a ordem cronológica dessa fila. Portanto, a doação não pode ser feita para um paciente específico, a menos que este seja o próximo da fila a receber o transplante.

Existe algum custo para o doador ou para o receptor?
Não. Todo o processo realizado pelo Banco de Tecidos do Into é gratuito, incluindo a captação, o processamento e a distribuição dos ossos. Não há custo para as famílias do doador e do receptor.



Jarbas Barbosa integra grupo global contra epidemias

Grupo foi instituído pela Organização Mundial da Saúde para coordenar a elaboração de uma estratégia global de controle e enfrentamento de epidemias.

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, está em Genebra, Suíça, onde participa de reunião do Scientific Advisory Group of the research and development blueprint (grupo consultivo científico para um plano de pesquisa e desenvolvimento), da Organização Mundial de Saúde (OMS), conhecido como R&D Blueprint.

Ao lado de outros 20 especialistas na área de saúde de todo o mundo, Barbosa integra, como convidado da OMS, esse grupo, que tem o objetivo de traçar uma estratégia global e um plano de preparação que permitam a rápida intervenção em ações de combate a epidemias.

A partir desta estratégia, o R&D Blueprint busca acelerar a oferta de testes, vacinas e medicamentos eficazes que podem ser usados para salvar vidas e evitar crises de grande escala.

Convocada pela OMS, a ampla coalizão global de origina-se de diversas áreas médicas, científicas e regulamentares. “Essa inciativa vai possibilitar uma melhor coordenação global para que as respostas às novas emergências de saúde pública sejam mais rápidas e efetivas, com o desenvolvimento de kits diagnósticos, vacinas e medicamentos”, destaca Jarbas Barbosa.



Ebserh lança mestrado em Gestão e Inovação em Saúde

Os profissionais que atuam na Rede Ebserh vão contar com mais uma oportunidade de capacitação com o lançamento do Mestrado Profissional em Gestão e Inovação em Saúde. A iniciativa foi detalhada durante a 2ª Reunião dos Superintendentes da Rede Ebserh, realizada nesta terça-feira, 07, em Brasília.

O programa é uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) visando qualificar os profissionais da rede e estimular novas iniciativas de produtos e processos, em prol da qualidade dos serviços.

O pró-reitor de pós-graduação da UFRN, Rubens Maribondo, destacou o esforço que será feito para executar o curso e fazer com que atenda às demandas da Ebserh. “É um embrião que pode crescer com o tempo e dar muitos frutos para os hospitais. Vamos trabalhar com os pés no chão para alcançar os objetivos”, concluiu.

Como participar
O curso, com 15 vagas, está aberto para inscrição de empregados ou servidores públicos, concursados em cargo de nível superior, que atuem na sede ou nos Hospitais Universitários Federais filiados à Ebserh. Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 17 de março de 2017, exclusivamente pelo site: https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/processo_seletivo/lista.jsf?nivel=S&aba=p-stricto

A previsão de início do curso é para julho desse ano e as despesas com deslocamento e hospedagem serão custeadas pela Ebserh.


Trabalho em rede começa no LAIS
A iniciativa está ancorada ao Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUOL-UFRN), que abriga o Laboratório de Inovação em Saúde (LAIS), primeiro laboratório instalado em HU no país com a proposta de promover a inovação tecnológica em saúde.

Para a coordenadora de Pesquisa e Inovação Tecnológica da Ebserh, Nadja Bisinoti, o objetivo da sede é desenvolver o potencial de rede. “O mestrado é uma semente visando disseminar a cultura de inovação e estimular a pesquisa em conjunto”, destacou.



Aplicativo Guardiões da Saúde recebe prêmio internacional

World Government Summit, uma das mais importantes plataformas mundiais de inovação, reconhece iniciativa usada pelo Ministério da Saúde nas Olimpíadas

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, estará em Dubai, nos Emirados Árabes, na próxima semana, para participar da quinta edição da World Government Summit (WSG - Cúpula Mundial de Governo). O evento é um foro internacional de intercâmbio dedicado a gerar ideias inovadoras com ênfase em tecnologia e inovação para resolver desafios universais. Durante o evento, o governo brasileiro receberá prêmio “Best m-Government Service Award” pelo aplicativo Guardiões da Saúde, usado no período das Olimpíadas. 

O objetivo do “Best m-Government Service Award”, que já está em sua 4ª edição, é estimular instituições governamentais a desenvolver soluções inovadoras para atender às necessidades públicas em diversos setores. A premiação é promovida pelo vice-presidente, primeiro-ministro e governador de Dubai, Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum.

“A informatização é uma das minhas prioridades. Precisamos usar a tecnologia para integrar os dados da saúde, promover a correta aplicação dos recursos públicos, aprimorar o planejamento das ações e, principalmente, ampliar o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. O uso dessas ferramentas, como foi o aplicativo, é importante para a participação da população na vigilância, como foi o caso do Guardiões da Saúde, e na fiscalização dos serviços”, destaca o ministro Ricardo Barros.

A cúpula contará com oradores de alto nível como o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o presidente do Banco Mundial (Bird), Jim Yong Kim, a diretora do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), Helen Elizabeth Clark, e o economista e conselheiro Sênior da ONU, Jeffrey Sachs.

Durante a conferência, o ministro Ricardo Barros se encontrará com o ministro da Saúde e Prevenção dos Emirados Árabes Unidos, Abdul Rahman Bin Mohammed Al Owais, para uma reunião bilateral que tratará dos principais temas de saúde que abrangem os dois países.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - O aplicativo Guardiões da Saúde, utilizado durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil, saiu vencedor na categoria Melhor Serviço Governamental Mobile. O aplicativo, de vigilância participativa, foi criado para mapear a ocorrência de sintomas similares em determinadas localidades e, com isso, permitir a adoção de providências para informar e proteger a população de forma ágil.

Torcedores brasileiros e estrangeiros utilizaram a ferramenta durante os jogos. O Ministério da Saúde recebeu 5.284 registros de 2,7 mil usuários relatando a sua condição de saúde (muito bem, bem, mal, muito mal). O aplicativo está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store nos idiomas português, inglês e espanhol. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Skoll Fundation e será adaptada para ser utilizada em outros eventos do país.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Organismos auditores são reconhecidos pela Anvisa

Anvisa reconhece mais dois organismos auditores no Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde (MDSAP) na última quinta-feira (2).

A Anvisa reconhece dois organismos auditores no Programa de Auditoria única em Produtos para a Saúde (MDSAP – Medical Device Single Audit Program).

O reconhecimento das duas empresas Intertek Testing Services NA Inc. e TUV SUD America Inc. pode ser renovado se as instituições seguirem os requisitos estabelecidos pelo MDSAP. Pode ser revogado a critério da Anvisa e tem validade de quatro anos.

As empresas estão localizadas em Massachusetts (MA), Estados Unidos.

O MDSAP permite que fabricantes de produtos da saúde, reconhecidos pelo programa contratem organismos auditores. Também auxilia nas decisões regulatórias e nos requisitos de procedimentos. MDSAP é um programa voluntário e os fabricantes podem aderir a qualquer momento.



Envio de balanços de controlados tem nova mudança

Anvisa muda a forma de envio dos Balanços de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial – BSPO.

 A Anvisa determinou que os Balanços de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial – BSPO trimestrais, sejam enviados por meio digital, como CDs, junto à folha de identificação da empresa e do BSPO impressa para que sejam autorizados. A partir do primeiro trimestre de 2017.

O processo não exige o visto do BSPO pela Vigilância Local antes do envio do balanço à Anvisa.

Esses procedimentos são para as indústrias farmacêuticas e farmoquímicas, laboratórios, importadores e distribuidores de insumos.

As farmácias de manipulação devem enviar o BSPO anual e trimestral à Vigilância Sanitária Local. 




Ministério da Saúde atualiza casos notificados de febre amarela no país

Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo confirmaram casos da doença. Municípios receberão recursos para incentivo à vacinação e custear a assistência aos pacientes 

As secretarias estaduais de saúde atualizaram as informações repassadas ao Ministério da Saúde sobre a situação da febre amarela no país. Até esta quarrta-feira (08), foram confirmados 215 casos da doença. Ao todo, foram registrados 1.060 casos suspeitos, sendo que 765 permanecem em investigação e 80 foram descartados. Dos 166 óbitos notificados, 70 foram confirmados, 93 ainda são investigados e 3 foram descartados. Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados.

Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, 9,9 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.

Distribuição dos casos de febre amarela notificados até 8 de fevereiro, às 13h:
UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
903
656
191
56
73
ES
114
89
20
5
21
BA
11
9
0
2
6
SP
10
5
4
1
9
TO
4
1
0
3
3
UF do LPI em investigação2
6
5
0
1
-
Descartados por outras UF3
12
-
-
12
-
Total
1.060
765
215
80
112
1 Incluídos casos notificados pelas SES BA, ES, GO, SP, SC, PI e DF com LPI em MG.
2 Incluídos casos notificados pelas SES PI, SC, ES e AL com LPI em Investigação.
3 Incluídos casos descartados pelas SES GO, DF, AM e PA.

Distribuição dos óbitos de febre amarela notificados até 8 de fevereiro, às 13h:
UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
144
83
61
0
39
ES
14
8
6
0
8
SP
3
0
3
0
3
BA
1
1
0
0
1
TO
1
1
0
0
1
Descartados  por outras UF2
3
-
-
3
-
Total
166
93
70
3
52

1 Incluídos óbitos notificados pelas SES da BA, SP, ES e DF com Local Provável de Infecção em Minas Gerais.

2 Incluídos óbitos descartados pelas SES GO e DF. 

RECURSOS – O Ministério da Saúde está liberando R$ 40 milhões aos municípios mais afetados pela febre amarela no país. Desse total, R$ 13,8 milhões serão destinados aos 256 municípios de cinco estados, como incentivo à vacinação da população contra a doença. Os municípios estão localizados nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, que abrangem uma população estimada de 8,6 milhões de pessoas. O recurso foi definido a partir da estimativa da população a ser vacinada em cada município. O Ministério da Saúde também está adiantando outros R$ 26,3 milhões que representa 40% dos recursos de vigilância em saúde. Os valores deverão ser aplicados em ações de prevenção na área de vigilância para a febre amarela.

Além disso, o Ministério irá ressarcir os investimentos em infraestrutura para atendimento emergencial. A pasta custeará o aumento da assistência à febre amarela, como abertura de novos leitos clínicos, intensivos e semi-intensivos e atendimentos e serviços laboratoriais. Serão três meses de custeio, podendo ser renovados. Esse repasse será aprovado de acordo com a produção apresentada pelos gestores locais. 

DUAS DOSES – A vacinação de rotina é ofertada em 19 estados do país com recomendação para imunização. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia. Não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que há doses suficientes para atender as regiões com recomendação de vacinação.

Confira as áreas com recomendação de vacinação neste momento:


Confira a lista de municípios com orientação para vacinação de Febre Amarela:

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde


Saúde e Butantan assinam convênio de R$ 54 milhões para produção de biológicos

Serão adquiridos equipamentos para modernização da infraestrutura do laboratório. Ação garante produção de vacinas, estimulando o complexo nacional e gerando empregos

O Ministério da Saúde vai investir R$ 54 milhões na compra de novos equipamentos e melhorias de infraestrutura do Instituto Butantan para produção de biológicos. O convênio foi assinado nesta quarta-feira (08), em São Paulo (SP), pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o presidente do Butantan, Jorge Kalil. O repasse vai ser realizado via Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), que tem como objetivo fortalecer os laboratórios públicos e a infraestrutura de produção e inovação em saúde.

“O incentivo vai ser utilizado não só para a modernização do parque fabril do Butantan, mas também, para que possamos continuar sendo referência na produção de vacinas e de soros para todo mundo. Cada vez mais, a imigração que acontece entre vários países vai necessitar de mais e mais vacinas e nós queremos estar preparados para abastecer o nosso mercado, e também, para sermos exportadores de vacinas para todo mundo”, ressaltou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O valor do convênio é cerca de 50% maior do que foi repassado nos últimos oito anos. O total destinado pelo Ministério da Saúde à infraestrutura do laboratório entre 2008 e 2016 foi de R$ 36,3 milhões. Com o novo recurso, o Butantan poderá garantir a produção de imunobiológicos, além de contribuir para a obtenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação da Anvisa em suas linhas de biológicos, com destaque para a produção de vacinas e anticorpos monoclonais.

Outro benefício será a finalização de produção da vacina Pentavalente, que irá incluir as doses para a imunização contra o tétano, pertussis, hepatite B, difteria e haemophilus influenza B, para gripe. A vacina está preste a ter o seu registro na Anvisa e trará benefícios de armazenamento, logística e de operação, já que será cinco tipos de imunização em apenas um produto.

O Ministério da Saúde destinou para o Instituto Butantan mais de R$ 1,5 bilhão para a compra de vacinas e soros em 2016. O número representa cerca de 40% do total investido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) que distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente para oferecer à população de todo o país todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A pasta também apoia o laboratório estadual em pesquisas, foram R$ 100 milhões para a última fase da vacina da dengue, por exemplo.

O Instituto Butantan fornece tecnologias exclusivamente ao Ministério da Saúde e às demais entidades do Sistema Único de Saúde (SUS), com destaque para o fornecimento de soros e das seguintes vacinas: tríplice (difteria, tétano e pertussis) DTP, dupla (difteria e tétano) adulto e infantil, Influenza Sazonal trivalente, Hepatite A, HPV, Hepatite B e raiva Vero.

INCENTIVO À INDÚSTRIA - Em 2016, o Ministério da Saúde lançou uma novas diretrizes para o fortalecimento do setor farmacêutico e de incentivo às parcerias de transferência de tecnologia. Esses acordos reduzem, pelo menos, em 30% o valor para o SUS de medicamentos e insumos estratégicos. Foram garantidos investimentos na ordem de R$ 6,4 bilhões do setor privado para incentivar produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias em saúde que gerará emprego, renda e benefícios aos brasileiros.

A pasta, também, divulgou recentemente uma lista com 52 produtos estratégicos para o SUS em que se baseou em critérios como: produtos negligenciados, alta tecnologia, medicamentos de alto custo e produtos mais judicializados. Na elaboração da lista foi levado em consideração o atendimento às plataformas que estão inseridas na política de incentivo ao Complexo Industrial da Saúde – biotecnologia, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, hemoderivados, medicina nuclear e síntese química. O acordo vai trazer investimentos e gerar empregos para o país, além de reduzir o custo dos produtos para o SUS.

O PROCIS integra a estratégia nacional de promoção do desenvolvimento e inovação no campo da Saúde, por meio de investimento nos produtores públicos e na infraestrutura pública de produção e inovação. Desta forma, visa fortalecer a indústria brasileira, dando maior autonomia ao país em relação à produção de tecnologias estratégicas ao SUS.

Entre os objetivos estão o apoio à modernização e estruturação produtiva e gerencial; o fortalecimento das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo, visando desenvolver e absorver produtos estratégicos para o SUS; apoiar o desenvolvimento tecnológico e a transferência de tecnologias e manter o aproveitamento das complementariedades entre os produtores, respeitando as vocações e o perfil produtivo.

Por Victor Maciel da Agência Saúde 


Mais de mil profissionais já se inscreveram no novo curso da Dengue

Lançado na última terça-feira, 31/01, o curso Dengue: Casos Clínicos para Atualização do Manejo já contabiliza mais de mil profissionais inscritos em apenas uma semana. Destes, cerca de 30% já finalizaram a capacitação, que tem carga horária de 10h.

Fruto da parceria entre a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), o curso é livre, gratuito, autoinstrucional e utiliza recursos multimídia para facilitar a dinâmica de aprendizagem. As inscrições podem ser realizadas até 21 de maio, pelo site.

Com visual repaginado e protocolo de manejo atualizado, conforme as mudanças anunciadas pelo Ministério da Saúde no ano passado, a nova oferta traz conteúdo ampliado e novos desfechos para os já conhecidos oito casos clínicos apresentados. A partir da análise destes casos, os alunos poderão refletir sobre os sintomas apresentados em situações fictícias e avaliar qual seria a melhor forma de tratamento para cada paciente.
Além do "Dengue: Casos Clínicos para Atualização do Manejo", outros cinco cursos da rede UNA-SUS sobre o aedes aegypti, arboviroses e microcefalia estão com matrículas abertas. São eles:

Manejo Clínico de Chikungunya
Matrícula: inscrições abertas até 1º de março de 2017, pelo link.
Carga horária: 30 horas

Zika: abordagem clínica na atenção básica
Matrícula: inscrições abertas até 1º de março de 2017, pelo link.
Carga horária: 45 horas

Microcefalia e infecção por vírus Zika: abordagem para a estimulação precoce na atenção domiciliar
Matrícula: inscrições abertas até 5 de março de 2017, pelo link.
Carga horária: 30 horas

Organização das ações para vigilância, prevenção e controle de doenças transmitidas por Aedes aegypti
Matrículas: inscrições abertas até 20 de abril de 2017, pelo link.
Carga horária: 30 horas
Fonte: UNA-SUS


Inscrições abertas para capacitação em manejo de arboviroses em Fortaleza

Estão abertas até o dia 16 de fevereiro as inscrições para a Capacitação no Manejo Clínico das Arboviroses, que a Secretaria da Saúde do Estado e o Ministério da Saúde realizarão no dia 20 de fevereiro, das 8 horas às 12h30, no Auditório da Unichristus, Rua João Adolfo Gurgel, 133, Cocó, em Fortaleza. Ministrada pelo médico Rivaldo Venâncio, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a capacitação oferecida pelo Coordenação-Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (CGPNCMD) objetiva preparar médicos da rede estadual de saúde pública e privada no manejo clínico de pacientes com dengue, chikungunya e zika. Clique aqui para fazer a inscrição.

Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus, que incluem o vírus da dengue, da febre chikungunya, da zika e da febre amarela. A classificação arbovírus engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, classificação de insetos e aracnídeos como mosquitos, carrapatos e aranhas. A cada ano, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo são infectadas e mais de um milhão morrem por doenças transmitidas por mosquitos, moscas, carrapatos e outros vetores. São doenças que não passam diretamente de uma pessoa para outra, transmitidas geralmente por insetos, responsáveis pela veiculação biológica de parasitas e microrganismos ao homem e animais domésticos. No Brasil, inúmeras doenças são transmitidas por vetores, com destaque para dengue, malária, doença de Chagas e leishmaniose.

Insetos e outros artrópodes são vetores de agentes causadores de doenças para a espécie humana, como vermes, protozoários, bactérias e vírus. Um exemplo é o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika. Mudanças ambientais, aumento substantivo de viagens e do comércio internacional, mudanças nas práticas agrícolas e uma rápida urbanização não planejada estão causando aumento no número e na disseminação de muitos vetores em todo o mundo e tornando novos grupos de pessoas vulneráveis.

A atualização do Plano Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses 2017-2018, realizada pela Secretaria da Saúde do Estado, define responsabilidades dos níveis estadual, regional e municipal quanto às ações de vigilância epidemiológica, vigilância laboratorial e controle vetorial de dengue, zika e chikungunya. O plano vai nortear Coordenadorias Regionais de Saúde (Cres) e municípios na resposta à ocorrência das doenças transmitidas pelo mosquito. No ano passado, o Ceará conseguiu a redução de casos graves da dengue em 70% e queda de óbitos pela doença em 58,3% em relação a igual período de 2015.

Mais informações com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvep/Coprom/Sesa) - (85) 3101.5214

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde do Ceará


Farmacopeia terá aumento de 50% no total de monografias

A Farmacopeia Brasileira reúne requisitos de segurança e qualidade de medicamentos. A utilização de requisitos internacionais e de metodologias avaliadas pela Anvisa também são seguros.

A 6ª edição da Farmacopeia Brasileira, prevista para ser publicada neste ano de 2017, receberá 326 novas monografias, o que representa um aumento de cerca de 50% em relação à edição anterior. A Farmacopeia Brasileira é um documento oficial que lista, por meio de monografias, os requisitos mínimos para a garantia da qualidade e da segurança dos medicamentos comercializados no país, sejam eles de referência, genéricos, similares, fitoterápicos, dentre outros.

O destaque da nova edição da Farmacopeia Brasileira é a inclusão de 150 monografias referentes a plantas medicinais, setor considerado estratégico para o Brasil na área de medicamentos. A Farmacopeia Brasileira, que é periodicamente atualizada, conta atualmente com 813 monografias, das quais 63 foram publicadas no passado.

Farmacopeias internacionais e outras metodologias
Todas as monografias que integram a Farmacopeia Brasileira têm os requisitos de qualidade e de segurança exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas nem todos os medicamentos registrados no Brasil contam com monografias presentes neste compêndio.

Por causa disso, a Agência reconhece o uso de monografias existentes em outras dez farmacopeias internacionais ou o uso de metodologias próprias (não farmacopeicas) desenvolvidas pelos próprios fabricantes de medicamentos. Ou seja: na ausência de monografia oficial de matéria-prima, formas farmacêuticas, correlatos e métodos gerais inscritos na Farmacopeia Brasileira, poderá ser adotada monografia oficial, última edição, de outras farmacopeias reconhecidas pelo Brasil.

Quais são as farmacopeias aceitas pelo Brasil:
  1. Alemanha
  2. Estados Unidos
  3. Argentina
  4. Inglaterra
  5. França
  6. Japão
  7. México
  8. Portugal
  9. Farmacopeia Europeia
  10. Farmacopeia Internacional (OMS)
Nestes casos, quando uma empresa opta por utilizar uma metodologia prevista em uma farmacopeia, ela apresenta para Anvisa dados experimentais, comprovando a adequabilidade do método farmacopeico escolhido à análise de seu produto. Por outro lado, quando decide pela adoção de um método próprio (não farmacopeico), os dados experimentais a serem apresentados são bem mais extensos para a comprovação da adequabilidade do método ao fim proposto.

No caso da adoção de metodologia própria, a geração dos dados experimentais não é realizada conforme a vontade e o entendimento de cada empresa. Pelo contrário: as empresas precisam seguir Resoluções e Guias específicos da Anvisa, os quais apoiam-se em referências internacionais, incluindo farmacopeias e atos normativos de outras autoridades regulatórias.

Em síntese, no caso de se optar pelo uso de uma metodologia própria (não farmacopeica) para o registro de um medicamento, a empresa deve comprovar, por meio de dados experimentais, que os resultados obtidos pelo método interno são tão confiáveis quanto o método constante da Farmacopeia. Tais dados serão devidamente avaliados pela Agência, conforme diretrizes pré-estabelecidas em suas resoluções.

Atualização da Farmacopeia
O processo de inclusão de novas monografias na Farmacopeia Brasileira ocorre de três maneiras:
  1. Adoção/adaptação de monografias de outras farmacopeias.
  2. Adoção/adaptação de métodos desenvolvidos e validados pelos fabricantes.
  3. Desenvolvimento próprio em laboratórios certificados.
Nos dois primeiros casos acima, o processo de inclusão depende de autorização dos desenvolvedores e detentores das metodologias, uma vez que as monografias são protegidas por direitos de propriedade autoral, intelectual e industrial.

Já o processo de desenvolvimento próprio é realizado por laboratórios analíticos de universidades federais. Estas novas monografias são desenvolvidas e validadas em um Laboratório e respaldadas por outros dois, devendo apresentar resultados reprodutíveis e robustos para aprovação.

O processo de escolha e priorização de desenvolvimento próprio de monografias leva em consideração aspectos econômicos (medicamentos mais comercializados), sociais (medicamentos para doenças negligenciadas ou com poucas opções terapêuticas), estratégicos (medicamentos constantes de programas governamentais) e técnicos (medicamentos não constantes em outras farmacopeias reconhecidas).

Quem compõe a Farmacopeia
A Farmacopeia Brasileira é composta  pelo Conselho Deliberativo, pelos Comitês Técnicos Temáticos e pela Coordenação da FB. O Conselho Deliberativo da Farmacopeia Brasileira é formado por representantes da academia (Universidades Federais), setor regulado (indústrias), Ministério da Saúde, Ministério da Ciência e Tecnologia, Conselho Federal de Farmácia e da Anvisa. O Conselho Deliberativo é responsável por definir as prioridades e apreciar o mérito de monografias a serem incorporadas na Farmacopeia Brasileira.

Os Comitês Técnicos Temáticos são formados por especialistas na respectiva temática, especialmente professores universitários e servidores da Anvisa. Os comitês são responsáveis por avaliar os dossiês das monografias candidatas a fazer parte do compendio. Atualmente, estão ativos 17 comitês, com cerca de 140 pesquisadores.
Já a coordenação da Farmacopeia Brasileira é uma unidade organizacional da Anvisa responsável pelo suporte administrativo e técnico-cientifico.

Neste link, você encontra todas as informações sobre a Farmacopeia Brasileira: http://portal.anvisa.gov.br/conceitos-e-definicoes10



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