Destaques

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Organismos auditores são reconhecidos pela Anvisa

Anvisa reconhece mais dois organismos auditores no Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde (MDSAP) na última quinta-feira (2).

A Anvisa reconhece dois organismos auditores no Programa de Auditoria única em Produtos para a Saúde (MDSAP – Medical Device Single Audit Program).

O reconhecimento das duas empresas Intertek Testing Services NA Inc. e TUV SUD America Inc. pode ser renovado se as instituições seguirem os requisitos estabelecidos pelo MDSAP. Pode ser revogado a critério da Anvisa e tem validade de quatro anos.

As empresas estão localizadas em Massachusetts (MA), Estados Unidos.

O MDSAP permite que fabricantes de produtos da saúde, reconhecidos pelo programa contratem organismos auditores. Também auxilia nas decisões regulatórias e nos requisitos de procedimentos. MDSAP é um programa voluntário e os fabricantes podem aderir a qualquer momento.



Envio de balanços de controlados tem nova mudança

Anvisa muda a forma de envio dos Balanços de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial – BSPO.

 A Anvisa determinou que os Balanços de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial – BSPO trimestrais, sejam enviados por meio digital, como CDs, junto à folha de identificação da empresa e do BSPO impressa para que sejam autorizados. A partir do primeiro trimestre de 2017.

O processo não exige o visto do BSPO pela Vigilância Local antes do envio do balanço à Anvisa.

Esses procedimentos são para as indústrias farmacêuticas e farmoquímicas, laboratórios, importadores e distribuidores de insumos.

As farmácias de manipulação devem enviar o BSPO anual e trimestral à Vigilância Sanitária Local. 




Ministério da Saúde atualiza casos notificados de febre amarela no país

Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo confirmaram casos da doença. Municípios receberão recursos para incentivo à vacinação e custear a assistência aos pacientes 

As secretarias estaduais de saúde atualizaram as informações repassadas ao Ministério da Saúde sobre a situação da febre amarela no país. Até esta quarrta-feira (08), foram confirmados 215 casos da doença. Ao todo, foram registrados 1.060 casos suspeitos, sendo que 765 permanecem em investigação e 80 foram descartados. Dos 166 óbitos notificados, 70 foram confirmados, 93 ainda são investigados e 3 foram descartados. Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados.

Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, 9,9 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.

Distribuição dos casos de febre amarela notificados até 8 de fevereiro, às 13h:
UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
903
656
191
56
73
ES
114
89
20
5
21
BA
11
9
0
2
6
SP
10
5
4
1
9
TO
4
1
0
3
3
UF do LPI em investigação2
6
5
0
1
-
Descartados por outras UF3
12
-
-
12
-
Total
1.060
765
215
80
112
1 Incluídos casos notificados pelas SES BA, ES, GO, SP, SC, PI e DF com LPI em MG.
2 Incluídos casos notificados pelas SES PI, SC, ES e AL com LPI em Investigação.
3 Incluídos casos descartados pelas SES GO, DF, AM e PA.

Distribuição dos óbitos de febre amarela notificados até 8 de fevereiro, às 13h:
UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
144
83
61
0
39
ES
14
8
6
0
8
SP
3
0
3
0
3
BA
1
1
0
0
1
TO
1
1
0
0
1
Descartados  por outras UF2
3
-
-
3
-
Total
166
93
70
3
52

1 Incluídos óbitos notificados pelas SES da BA, SP, ES e DF com Local Provável de Infecção em Minas Gerais.

2 Incluídos óbitos descartados pelas SES GO e DF. 

RECURSOS – O Ministério da Saúde está liberando R$ 40 milhões aos municípios mais afetados pela febre amarela no país. Desse total, R$ 13,8 milhões serão destinados aos 256 municípios de cinco estados, como incentivo à vacinação da população contra a doença. Os municípios estão localizados nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, que abrangem uma população estimada de 8,6 milhões de pessoas. O recurso foi definido a partir da estimativa da população a ser vacinada em cada município. O Ministério da Saúde também está adiantando outros R$ 26,3 milhões que representa 40% dos recursos de vigilância em saúde. Os valores deverão ser aplicados em ações de prevenção na área de vigilância para a febre amarela.

Além disso, o Ministério irá ressarcir os investimentos em infraestrutura para atendimento emergencial. A pasta custeará o aumento da assistência à febre amarela, como abertura de novos leitos clínicos, intensivos e semi-intensivos e atendimentos e serviços laboratoriais. Serão três meses de custeio, podendo ser renovados. Esse repasse será aprovado de acordo com a produção apresentada pelos gestores locais. 

DUAS DOSES – A vacinação de rotina é ofertada em 19 estados do país com recomendação para imunização. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia. Não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que há doses suficientes para atender as regiões com recomendação de vacinação.

Confira as áreas com recomendação de vacinação neste momento:


Confira a lista de municípios com orientação para vacinação de Febre Amarela:

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde


Saúde e Butantan assinam convênio de R$ 54 milhões para produção de biológicos

Serão adquiridos equipamentos para modernização da infraestrutura do laboratório. Ação garante produção de vacinas, estimulando o complexo nacional e gerando empregos

O Ministério da Saúde vai investir R$ 54 milhões na compra de novos equipamentos e melhorias de infraestrutura do Instituto Butantan para produção de biológicos. O convênio foi assinado nesta quarta-feira (08), em São Paulo (SP), pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o presidente do Butantan, Jorge Kalil. O repasse vai ser realizado via Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), que tem como objetivo fortalecer os laboratórios públicos e a infraestrutura de produção e inovação em saúde.

“O incentivo vai ser utilizado não só para a modernização do parque fabril do Butantan, mas também, para que possamos continuar sendo referência na produção de vacinas e de soros para todo mundo. Cada vez mais, a imigração que acontece entre vários países vai necessitar de mais e mais vacinas e nós queremos estar preparados para abastecer o nosso mercado, e também, para sermos exportadores de vacinas para todo mundo”, ressaltou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O valor do convênio é cerca de 50% maior do que foi repassado nos últimos oito anos. O total destinado pelo Ministério da Saúde à infraestrutura do laboratório entre 2008 e 2016 foi de R$ 36,3 milhões. Com o novo recurso, o Butantan poderá garantir a produção de imunobiológicos, além de contribuir para a obtenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação da Anvisa em suas linhas de biológicos, com destaque para a produção de vacinas e anticorpos monoclonais.

Outro benefício será a finalização de produção da vacina Pentavalente, que irá incluir as doses para a imunização contra o tétano, pertussis, hepatite B, difteria e haemophilus influenza B, para gripe. A vacina está preste a ter o seu registro na Anvisa e trará benefícios de armazenamento, logística e de operação, já que será cinco tipos de imunização em apenas um produto.

O Ministério da Saúde destinou para o Instituto Butantan mais de R$ 1,5 bilhão para a compra de vacinas e soros em 2016. O número representa cerca de 40% do total investido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) que distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente para oferecer à população de todo o país todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A pasta também apoia o laboratório estadual em pesquisas, foram R$ 100 milhões para a última fase da vacina da dengue, por exemplo.

O Instituto Butantan fornece tecnologias exclusivamente ao Ministério da Saúde e às demais entidades do Sistema Único de Saúde (SUS), com destaque para o fornecimento de soros e das seguintes vacinas: tríplice (difteria, tétano e pertussis) DTP, dupla (difteria e tétano) adulto e infantil, Influenza Sazonal trivalente, Hepatite A, HPV, Hepatite B e raiva Vero.

INCENTIVO À INDÚSTRIA - Em 2016, o Ministério da Saúde lançou uma novas diretrizes para o fortalecimento do setor farmacêutico e de incentivo às parcerias de transferência de tecnologia. Esses acordos reduzem, pelo menos, em 30% o valor para o SUS de medicamentos e insumos estratégicos. Foram garantidos investimentos na ordem de R$ 6,4 bilhões do setor privado para incentivar produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias em saúde que gerará emprego, renda e benefícios aos brasileiros.

A pasta, também, divulgou recentemente uma lista com 52 produtos estratégicos para o SUS em que se baseou em critérios como: produtos negligenciados, alta tecnologia, medicamentos de alto custo e produtos mais judicializados. Na elaboração da lista foi levado em consideração o atendimento às plataformas que estão inseridas na política de incentivo ao Complexo Industrial da Saúde – biotecnologia, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, hemoderivados, medicina nuclear e síntese química. O acordo vai trazer investimentos e gerar empregos para o país, além de reduzir o custo dos produtos para o SUS.

O PROCIS integra a estratégia nacional de promoção do desenvolvimento e inovação no campo da Saúde, por meio de investimento nos produtores públicos e na infraestrutura pública de produção e inovação. Desta forma, visa fortalecer a indústria brasileira, dando maior autonomia ao país em relação à produção de tecnologias estratégicas ao SUS.

Entre os objetivos estão o apoio à modernização e estruturação produtiva e gerencial; o fortalecimento das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo, visando desenvolver e absorver produtos estratégicos para o SUS; apoiar o desenvolvimento tecnológico e a transferência de tecnologias e manter o aproveitamento das complementariedades entre os produtores, respeitando as vocações e o perfil produtivo.

Por Victor Maciel da Agência Saúde 


Mais de mil profissionais já se inscreveram no novo curso da Dengue

Lançado na última terça-feira, 31/01, o curso Dengue: Casos Clínicos para Atualização do Manejo já contabiliza mais de mil profissionais inscritos em apenas uma semana. Destes, cerca de 30% já finalizaram a capacitação, que tem carga horária de 10h.

Fruto da parceria entre a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), o curso é livre, gratuito, autoinstrucional e utiliza recursos multimídia para facilitar a dinâmica de aprendizagem. As inscrições podem ser realizadas até 21 de maio, pelo site.

Com visual repaginado e protocolo de manejo atualizado, conforme as mudanças anunciadas pelo Ministério da Saúde no ano passado, a nova oferta traz conteúdo ampliado e novos desfechos para os já conhecidos oito casos clínicos apresentados. A partir da análise destes casos, os alunos poderão refletir sobre os sintomas apresentados em situações fictícias e avaliar qual seria a melhor forma de tratamento para cada paciente.
Além do "Dengue: Casos Clínicos para Atualização do Manejo", outros cinco cursos da rede UNA-SUS sobre o aedes aegypti, arboviroses e microcefalia estão com matrículas abertas. São eles:

Manejo Clínico de Chikungunya
Matrícula: inscrições abertas até 1º de março de 2017, pelo link.
Carga horária: 30 horas

Zika: abordagem clínica na atenção básica
Matrícula: inscrições abertas até 1º de março de 2017, pelo link.
Carga horária: 45 horas

Microcefalia e infecção por vírus Zika: abordagem para a estimulação precoce na atenção domiciliar
Matrícula: inscrições abertas até 5 de março de 2017, pelo link.
Carga horária: 30 horas

Organização das ações para vigilância, prevenção e controle de doenças transmitidas por Aedes aegypti
Matrículas: inscrições abertas até 20 de abril de 2017, pelo link.
Carga horária: 30 horas
Fonte: UNA-SUS


Inscrições abertas para capacitação em manejo de arboviroses em Fortaleza

Estão abertas até o dia 16 de fevereiro as inscrições para a Capacitação no Manejo Clínico das Arboviroses, que a Secretaria da Saúde do Estado e o Ministério da Saúde realizarão no dia 20 de fevereiro, das 8 horas às 12h30, no Auditório da Unichristus, Rua João Adolfo Gurgel, 133, Cocó, em Fortaleza. Ministrada pelo médico Rivaldo Venâncio, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a capacitação oferecida pelo Coordenação-Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (CGPNCMD) objetiva preparar médicos da rede estadual de saúde pública e privada no manejo clínico de pacientes com dengue, chikungunya e zika. Clique aqui para fazer a inscrição.

Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus, que incluem o vírus da dengue, da febre chikungunya, da zika e da febre amarela. A classificação arbovírus engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, classificação de insetos e aracnídeos como mosquitos, carrapatos e aranhas. A cada ano, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo são infectadas e mais de um milhão morrem por doenças transmitidas por mosquitos, moscas, carrapatos e outros vetores. São doenças que não passam diretamente de uma pessoa para outra, transmitidas geralmente por insetos, responsáveis pela veiculação biológica de parasitas e microrganismos ao homem e animais domésticos. No Brasil, inúmeras doenças são transmitidas por vetores, com destaque para dengue, malária, doença de Chagas e leishmaniose.

Insetos e outros artrópodes são vetores de agentes causadores de doenças para a espécie humana, como vermes, protozoários, bactérias e vírus. Um exemplo é o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika. Mudanças ambientais, aumento substantivo de viagens e do comércio internacional, mudanças nas práticas agrícolas e uma rápida urbanização não planejada estão causando aumento no número e na disseminação de muitos vetores em todo o mundo e tornando novos grupos de pessoas vulneráveis.

A atualização do Plano Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses 2017-2018, realizada pela Secretaria da Saúde do Estado, define responsabilidades dos níveis estadual, regional e municipal quanto às ações de vigilância epidemiológica, vigilância laboratorial e controle vetorial de dengue, zika e chikungunya. O plano vai nortear Coordenadorias Regionais de Saúde (Cres) e municípios na resposta à ocorrência das doenças transmitidas pelo mosquito. No ano passado, o Ceará conseguiu a redução de casos graves da dengue em 70% e queda de óbitos pela doença em 58,3% em relação a igual período de 2015.

Mais informações com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvep/Coprom/Sesa) - (85) 3101.5214

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde do Ceará


Farmacopeia terá aumento de 50% no total de monografias

A Farmacopeia Brasileira reúne requisitos de segurança e qualidade de medicamentos. A utilização de requisitos internacionais e de metodologias avaliadas pela Anvisa também são seguros.

A 6ª edição da Farmacopeia Brasileira, prevista para ser publicada neste ano de 2017, receberá 326 novas monografias, o que representa um aumento de cerca de 50% em relação à edição anterior. A Farmacopeia Brasileira é um documento oficial que lista, por meio de monografias, os requisitos mínimos para a garantia da qualidade e da segurança dos medicamentos comercializados no país, sejam eles de referência, genéricos, similares, fitoterápicos, dentre outros.

O destaque da nova edição da Farmacopeia Brasileira é a inclusão de 150 monografias referentes a plantas medicinais, setor considerado estratégico para o Brasil na área de medicamentos. A Farmacopeia Brasileira, que é periodicamente atualizada, conta atualmente com 813 monografias, das quais 63 foram publicadas no passado.

Farmacopeias internacionais e outras metodologias
Todas as monografias que integram a Farmacopeia Brasileira têm os requisitos de qualidade e de segurança exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas nem todos os medicamentos registrados no Brasil contam com monografias presentes neste compêndio.

Por causa disso, a Agência reconhece o uso de monografias existentes em outras dez farmacopeias internacionais ou o uso de metodologias próprias (não farmacopeicas) desenvolvidas pelos próprios fabricantes de medicamentos. Ou seja: na ausência de monografia oficial de matéria-prima, formas farmacêuticas, correlatos e métodos gerais inscritos na Farmacopeia Brasileira, poderá ser adotada monografia oficial, última edição, de outras farmacopeias reconhecidas pelo Brasil.

Quais são as farmacopeias aceitas pelo Brasil:
  1. Alemanha
  2. Estados Unidos
  3. Argentina
  4. Inglaterra
  5. França
  6. Japão
  7. México
  8. Portugal
  9. Farmacopeia Europeia
  10. Farmacopeia Internacional (OMS)
Nestes casos, quando uma empresa opta por utilizar uma metodologia prevista em uma farmacopeia, ela apresenta para Anvisa dados experimentais, comprovando a adequabilidade do método farmacopeico escolhido à análise de seu produto. Por outro lado, quando decide pela adoção de um método próprio (não farmacopeico), os dados experimentais a serem apresentados são bem mais extensos para a comprovação da adequabilidade do método ao fim proposto.

No caso da adoção de metodologia própria, a geração dos dados experimentais não é realizada conforme a vontade e o entendimento de cada empresa. Pelo contrário: as empresas precisam seguir Resoluções e Guias específicos da Anvisa, os quais apoiam-se em referências internacionais, incluindo farmacopeias e atos normativos de outras autoridades regulatórias.

Em síntese, no caso de se optar pelo uso de uma metodologia própria (não farmacopeica) para o registro de um medicamento, a empresa deve comprovar, por meio de dados experimentais, que os resultados obtidos pelo método interno são tão confiáveis quanto o método constante da Farmacopeia. Tais dados serão devidamente avaliados pela Agência, conforme diretrizes pré-estabelecidas em suas resoluções.

Atualização da Farmacopeia
O processo de inclusão de novas monografias na Farmacopeia Brasileira ocorre de três maneiras:
  1. Adoção/adaptação de monografias de outras farmacopeias.
  2. Adoção/adaptação de métodos desenvolvidos e validados pelos fabricantes.
  3. Desenvolvimento próprio em laboratórios certificados.
Nos dois primeiros casos acima, o processo de inclusão depende de autorização dos desenvolvedores e detentores das metodologias, uma vez que as monografias são protegidas por direitos de propriedade autoral, intelectual e industrial.

Já o processo de desenvolvimento próprio é realizado por laboratórios analíticos de universidades federais. Estas novas monografias são desenvolvidas e validadas em um Laboratório e respaldadas por outros dois, devendo apresentar resultados reprodutíveis e robustos para aprovação.

O processo de escolha e priorização de desenvolvimento próprio de monografias leva em consideração aspectos econômicos (medicamentos mais comercializados), sociais (medicamentos para doenças negligenciadas ou com poucas opções terapêuticas), estratégicos (medicamentos constantes de programas governamentais) e técnicos (medicamentos não constantes em outras farmacopeias reconhecidas).

Quem compõe a Farmacopeia
A Farmacopeia Brasileira é composta  pelo Conselho Deliberativo, pelos Comitês Técnicos Temáticos e pela Coordenação da FB. O Conselho Deliberativo da Farmacopeia Brasileira é formado por representantes da academia (Universidades Federais), setor regulado (indústrias), Ministério da Saúde, Ministério da Ciência e Tecnologia, Conselho Federal de Farmácia e da Anvisa. O Conselho Deliberativo é responsável por definir as prioridades e apreciar o mérito de monografias a serem incorporadas na Farmacopeia Brasileira.

Os Comitês Técnicos Temáticos são formados por especialistas na respectiva temática, especialmente professores universitários e servidores da Anvisa. Os comitês são responsáveis por avaliar os dossiês das monografias candidatas a fazer parte do compendio. Atualmente, estão ativos 17 comitês, com cerca de 140 pesquisadores.
Já a coordenação da Farmacopeia Brasileira é uma unidade organizacional da Anvisa responsável pelo suporte administrativo e técnico-cientifico.

Neste link, você encontra todas as informações sobre a Farmacopeia Brasileira: http://portal.anvisa.gov.br/conceitos-e-definicoes10



Gestores de saúde implementam lei de repasses de verbas e aumentam fiscalização da sua execução


  • As transferências federais serão realizadas em duas modalidades, custeio e investimento. Modelo anterior paralisava recursos: R$ 5,7 bilhões em 2016
  •  Repasse para obras a partir de hoje será em parcela única. Medidas são acompanhadas de maior fiscalização para execução das ações e entrega dos serviços à população

A saúde do Brasil contará com novas medidas para fortalecer a execução das ações nos estados e municípios. Pelo Projeto SUS Legal, os gestores de saúde vão implementar lei de transferência de recursos e aumentar a fiscalização da execução das ações de saúde. Uma das primeiras medidas é a mudança na transferência das verbas federais, que atende pleito das prefeituras e governos estaduais, e cuja proposta foi aprovada na Comissão Intergestora Tripartite. Os repasses, antes realizados em seis blocos temáticos, passam a ser feitos em duas modalidades: custeio e investimento. Com o modelo anterior, muitos recursos acabavam paralisados, mais de R$ 5,7 bilhões em 2016.

“Nós vamos implementar contas únicas previstas em lei. Vamos eliminar todo tipo de interferência que não seja necessária para o seu funcionamento. Passaremos agora a olhar para os planos de saúde, dar autonomia aos prefeitos para agir e aos conselhos municipais de saúde para fiscalizar. Tudo vai ser mais fácil, mais simples. Isso porque a saúde estará mais próxima das pessoas e as ações, responsabilidades e fiscalização mais próximas do cidadão. Com a medida vamos assegurar a eficiência dos serviços hoje prestados no SUS”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Confira a apresentação
Recursos para obras de construção, ampliação e reforma serão transferidos em parcela única

A transferência será realizada em conta financeira única e específica para cada uma das categorias econômicas. O novo formato vai possibilitar ao gestor mais agilidade e eficiência na destinação dos recursos hoje disponíveis, com base a necessidade e realidade local. O intuito é assegurar o cumprimento da legislação que rege o Sistema Único de Saúde (SUS) e a realização dos Planos de Saúde dos estados e municípios, uma vez que a destinação das verbas estará vinculada a esse planejamento, garantindo assim o andamento das ações.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), João Garbbardo, enfatizou que, com a nova forma de financiamento das obras, o ministério cumpre a constituição, além de possibilitar maior concorrência do mercado, otimizando os orçamentos. “Vai aumentar a competição, garantir o menor gasto e facilitar o processo finalização das obras. Com o cumprimento da Lei, vamos poder responsabilizar quem executa a obra. A ação possibilita ainda fazer um planejamento de gastos de novas construções. Vamos acabar com as obras inacabadas, vamos ter o começo, meio e fim. Nós, secretários de saúde estaduais, estamos em pleno acordo com o Ministro que tem nosso total apoio”, afirmou.

O projeto deverá ser qualificado, e conter indicadores e metas em conformidade com as políticas públicas governamentais de saúde estabelecidas pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e Conselho Nacional de Saúde. Cabe ao Ministério da Saúde acompanhar e avaliar o plano. Esse monitoramento será feito por meio de sistema online. O não cumprimento do plano implicará na redução dos recursos repassados. A transição será discutida por Grupo de Trabalho, que terá 60 dias para apresentar uma proposta à CIT.

OBRAS PLANEJADAS - Para garantir o custeio de novos serviços de saúde, governo federal, estados e municípios também pactuaram na CIT anuência prévia sobre a implantação de novos serviços. Independente de quem for financiar a obra, os três entes federativos devem ser avisados. Dessa forma, será possível prever no orçamento do Ministério da Saúde recursos para custeio, garantindo o funcionamento do serviço após a conclusão da obra.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, reforça a mudança proporciona maior autonomia ao gestor o que impacta diretamente no planejamento local. “A medida é um avanço na história do Sistema Único de Saúde. O prefeito vai conseguir gerenciar as ações de saúde, sem se preocupar se vai faltar investimento para sua obra e já tendo planejado o custeio para o serviço”, ponderou.

Outro anúncio feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi a mudança na forma de financiamento das obras de construção, ampliação ou reforma da saúde. A partir de agora, o repasse de recursos federais para essas construções será feito em parcela única, substituindo gradativamente os modelos atuais de financiamento.

Com a nova portaria, quem fizer o pedido para UPA, UBS e demais serviços terá que enviar projeto completo, com cronograma, capacidade técnica e financeira e estrutura necessária para manter o serviço.  Após a aprovação do projeto pela Vigilância Sanitária e comprovação de que a obra já pode ser iniciada, o repasse do Ministério da Saúde será feito integralmente. Por outro lado, será feito acompanhamento online de cada fase da obra e, caso alguma etapa ou prazo não sejam cumpridos, os recursos poderão ser resgatados automaticamente.

As etapas deverão ser informadas e atualizadas no novo SISMOB, Sistema de Monitoramento de Obras, que permite controle e acompanhamento de forma muito mais eficaz. Periodicamente, o Ministério da Saúde fará visitas amostrais para verificar se a situação informada no sistema condiz com a realidade da obra.

A medida inibe a criação de estruturas sem capacidade de manutenção dos serviços ofertados, além de otimizar o investimento dos recursos, qualificar os resultados para a população e reduzir o orçamento da obra, uma vez que os empreiteiros terão a segurança do pagamento já que toda a verba estará na conta dos respectivos fundos estaduais e municipais de saúde.

Atualmente, existem no país oito mil obras em execução, com R$ 2,5 bilhões em empenhos, e outras 3,8 mil em ação preparatória, que somam mais R$ 922 milhões.  Outras 4 mil não saíram do papel e foram canceladas. Até março de 2017, os entes que ainda tiverem obras em execução com prazos de conclusão expirados serão notificados pela última vez para informação sobre prazo de conclusão. O Ministério da Saúde também está adotando medidas necessárias para reaver R$ 237 milhões de propostas com obras canceladas.

A iniciativa fortalece o processo de planejamento integrado dessas construções e segue recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) no monitoramento dos projetos, unificando e simplificando o fluxo de financiamento.

ACOMPANHAMENTO ONLINE - Nos casos de impropriedade – prazo expirado, documentação inconsistente, ausência de alimentação no Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB) – o ente será notificado em até três vezes para solucionar a situação, caso contrário os recursos transferidos serão integralmente devolvidos, de forma automática, sem necessidade de consulta prévia.

A partir de final de fevereiro, o gestor terá à disposição a versão online com o campo para inserção de propostas já prevendo a transferência de parcela única dos recursos e também os campos para cadastro das informações sobre o andamento da obra, com possibilidade de inserção de fotos ilustrativas. Além da versão web, também estará disponível um aplicativo para android que permitirá, por meio de celular ou tablet, atualizar a situação de execução da obra. Além dos gestores, as ferramentas estarão à disposição dos órgãos de controle e poderão ser utilizadas para verificação de informações.

Por Alexandre Penido e Gustavo Frasão, da Agência Saúde

HEMOBRÁS LICITA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA MANUTENÇÃO DE SISTEMAS HVAC-R

EMPRESA BRASILEIRA DE HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA
AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO No - 2/2017 UASG 926171
Processo: 25800.006784/2016 .
Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de manutenção preventiva, corretiva e preditiva em sistemas de HVAC-R, com fornecimento de mão de obra, material de consumo, ferramental, estoque de peças e materiais, equipamentos e peças sobressalentes (com ressarcimento), a serem realizados na unidade fabril da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), localizada no Município de Goiana/PE. Total de Itens Licitados: 00001. Edital: 08/02/2017 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00. Endereço: Avenida Engenheiro Antonio de Goes, 60, Pina RECIFE - PE ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/926171-05-2-2017. Entrega das Propostas: a partir de 08/02/2017 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura
das Propostas: 20/02/2017 às 10h00 no site www.comprasnet.gov.br .
TIAGO BANHA LOPES FREIRE
Pregoeiro
(SIDEC - 07/02/2017) 925305-00001-2017NE000011


Agenda do Ministro de Estado, Ricardo Barros, quarta-feira, 08 de Fevereiro de 2017

07h30 – Decolagem de Brasília (DF) para São Paulo (SP) (Uso da FAB para deslocamento)
Comitiva FAB: Secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo
Assessora Chefe de Cerimonial, Marylene Souza
Assessor de Imprensa/ ASCOM, Renato Strauss
Fotógrafo/ASCOM, Rodrigo Nunes

10h00   –  Cerimônia de assinatura de Convênio entre o Instituto Butantan e Ministério da Saúde
Local: Instituto Butantan - Avenida Vital Brasil, 1500, Butantã - São Paulo/SP

14h00   –   Reunião com a Diretoria e demais associados da Associação Médica Brasileira - AMB
Local: Rua São Carlos do Pinhal, 324, Jardim Paulista - São Paulo/SP - Auditório Nobre Professor Doutor Adib Jatene

17h00   –   Reunião com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
Local: Av. Paulista, 2163 – 3º andar – Prédio do Banco do Brasil, Bairro Cerqueira César,
                   São Paulo/SP

19h30 - Simpósio Internacional de Healthcare
Local:  Auditório do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque do Ibirapuera – São Paulo (SP)

21h30   –   Decolagem de São Paulo (SP) para Brasília (DF) (Uso da FAB para deslocamento)
Comitiva FAB: Secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo
Assessora Chefe de Cerimonial, Marylene Souza
Assessor de Imprensa/ ASCOM, Renato Strauss
Fotógrafo/ASCOM, Rodrigo Nunes


SANGUE - PROJETO REGULAMENTA POSTOS ITINERANTES DE COLETAS

A Câmara analisa projeto que regulamenta postos itinerantes de coletas de sangue (PL 5606/16). A proposta, do deputado Felipe Bornier (Pros-RJ) estabelece que o atendimento móvel para coleta de sangue seja realizado em veículos adaptados e exclusivos e que os serviços e locais de coleta sejam divulgados pelos meios de comunicação local.

De acordo com Bornier, a medida pode melhorar as condições nos hospitais para os que necessitam de sangue e aumentar as doações.

“Portanto a necessidade de estruturação, por parte do Poder Público, de rede regionalizada e hierarquizada de cuidados integrais às urgências, de modo a desconcentrar a atenção efetuada exclusivamente pelos meios imóveis das coletas hoje apresentadas”, explicou o parlamentar.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier, Edição - Rachel Librelon, Agência Câmara Notícias'


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