Destaques

terça-feira, 19 de junho de 2018

SECRETARIO DA SAS - FRANCISCO DE ASSIS FIGUEIREDO cumprirá missão em Lisboa


FRANCISCO DE ASSIS FIGUEIREDO, Secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, realizará missão a Lisboa - Portugal para conhecer Politicas de Hospitais de Pequeno Porte, utilização da Organização Internacional de Desenvolvimento de Padrões de Terminologias em Saúde SNOMED-CT nos serviços de saúde (hospitais unidades de atenção especializada e primária), em especial o CPARA (Catálago Português de Alergias e outras Reações Adversas - Serviços Partilhados), no período de 19 a 24 de junho de 2018, inclusive trânsito,


MARIANA GOMES DE ALMEIDA é nomeada nova DIRETORA DO DAET da SAS em substituição a FERNANDO MACHADO DE ARAÚJO


MINISTÉRIO DA SAÚDE

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nº 650 - EXONERAR
FERNANDO MACHADO DE ARAÚJO do cargo de Diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 651 - NOMEAR
MARIANA GOMES DE ALMEIDA, para exercer o cargo de Diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5. ELISEU LEMOS PADILHA


Acompanhe a Reunião Pública da Dicol


Diretoria da Anvisa analisa nesta terça-feira (19/6) duas consultas públicas, uma proposta de resolução e uma série de recursos administrativos de empresas.

A reunião da diretoria colegiada desta terça-feira vai avaliar a proposta de resolução para procedimentos de aquisição de medicamentos de referência que não estão disponíveis para comercialização no território nacional.

Os medicamentos de referência servem como padrão para os testes de bioequivalência e biodisponibilidade de genéricos e similares, respectivamente. Os laboratórios adquirem o produto no mercado nacional para a realização dos estudos de comparação.

Também estão na pauta duas consultas públicas que atualizam a relação de monografias de agrotóxicos.

O último bloco da reunião inclui 42 recursos administrativos de empresas com processos na Anvisa.

Acompanhe
Você pode acompanhar a reunião em tempo real por dois diferentes links.
É possível rever depois (opção disponível no link do Skype).


TECPAR E FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA ASSINAM ACORDO PARA PROJETOS DE P&D DO INSTITUTO


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Fundação Araucária assinaram um acordo de cooperação técnica para contratação de doutores e pós-doutores como bolsistas pesquisadores para atuar em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do instituto. Os editais de chamada pública dos pesquisadores devem ser divulgados pela Fundação Araucária ainda este semestre.

O acordo entre as duas instituições busca realizar uma cooperação técnica e científica para programas, projetos e atividades no campo da pesquisa, ensino e desenvolvimento tecnológico nas quatro grandes áreas de atuação do Tecpar: indústria da saúde, desenvolvimento tecnológico e serviços, empreendedorismo tecnológico inovador e educação. O Secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Décio Sperandio, também participou da assinatura do acordo.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, ressalta que o Tecpar tem, atualmente 16 grupos de pesquisa que estão desenvolvendo estudos em áreas que vão da Inteligência Artificial à Saúde Pública, além de 34 projetos de pesquisa em diversas áreas em execução no momento.

Felix destaca ainda que os pesquisadores, de diversas áreas do conhecimento, agregarão suas competências ao desenvolvimento dos programas e projetos do instituto. “O Tecpar, como uma Instituição Científica e Tecnológica Pública do Estado do Paraná, desenvolve Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) oferecendo novas soluções tecnológicas e produtos para melhorar a qualidade de vida dos paranaenses e dos brasileiros”, pontua.

O diretor administrativo e financeiro da Fundação Araucária, José Carlos Gehr, ressalta que uma das principais áreas de atuação da instituição é o apoio à inovação. “Isso se dá por meio de parcerias e chamadas públicas, para que as pesquisas possam ser realizadas de forma compartilhada no setor produtivo e na academia. Essa parceria faz com que os pesquisadores desenvolvam produtos que poderão ser realmente importantes para o mercado e consequentemente úteis para a população como um todo”, salienta.

O acordo entre Tecpar e Fundação Araucária tem validade de cinco anos. Os bolsistas pesquisadores atuarão em projetos estratégicos do instituto por até 30 meses.



OMS divulga nova Classificação Internacional de Doenças (CID 11)


A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta segunda-feira (18) sua nova Classificação EstatísticaInternacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11). A CID é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. O documento fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações de saúde em nível global.

"A CID é um produto do qual a OMS realmente se orgulha", diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. "Ela nos permite entender muito sobre o que faz as pessoas adoecerem e morrerem e agir para evitar sofrimento e salvar vidas.

"Há mais de uma década em desenvolvimento, a CID-11 fornece melhorias significativas em relação às versões anteriores. Pela primeira vez, é completamente eletrônica e possui um formato que facilita seu uso. Houve um envolvimento sem precedentes de profissionais de saúde, que se juntaram em reuniões colaborativas e submeteram propostas. A equipe da CID na sede da OMS recebeu mais de 10 mil propostas de revisão.

A CID-11, que será apresentada para adoção dos Estados Membros em maio de 2019 (durante a Assembleia Mundial da Saúde), entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022. Essa versão é uma pré-visualização e permitirá aos países planejar seu uso, preparar traduções e treinar profissionais de saúde.

A CID também é utilizada por seguradoras de saúde cujos reembolsos dependem da codificação de doenças; gestores nacionais de programas de saúde; especialistas em coleta de dados; e outros profissionais que acompanham o progresso na saúde global e determinam a alocação de recursos de saúde.

O novo documento também reflete o progresso da medicina e os avanços na compreensão científica. Os códigos relativos à resistência antimicrobiana, por exemplo, estão mais alinhados ao sistema global de vigilância da resistência antimicrobiana (GLASS). A CID-11 também reflete melhor os dados sobre segurança na assistência à saúde. Isso significa que eventos desnecessários que podem prejudicar a saúde – como fluxos de trabalho inseguros em hospitais – podem ser identificados e reduzidos.

A 11ª versão da CID também conta com novos capítulos, um deles sobre medicina tradicional; embora milhões de pessoas utilizem a medicina tradicional em todo o mundo, ela nunca havia sido classificada nesse sistema. Outro novo capítulo, sobre saúde sexual, reúne condições que antes eram categorizadas de outras formas (por exemplo, a incongruência de gênero estava incluída em condições de saúde mental) ou descritas de maneiras diferentes. O transtorno dos jogos eletrônicos também foi adicionado à seção de transtornos que podem causar adicção.

"Um dos mais importantes princípios desta revisão foi simplificar a estrutura de codificação e ferramentas eletrônicas. Isso permitirá que os profissionais de saúde registrem as condições de forma mais fácil e completa", afirma Robert Jakob, líder da equipe de classificação de terminologias e padrões da OMS.

Para Lubna Alansari, diretora-geral assistente da OMS para medições e medidas de saúde, “a CID é um pilar da informação de saúde e a CID-11 fornecerá uma visão atualizada dos padrões de doença.”

Nota aos editores
A CID-11 está vinculada às denominações comuns da OMS para substâncias farmacêuticas e pode ser usada para registro de câncer. A ferramenta foi projetada para uso em vários idiomas: uma plataforma de tradução central garante que suas características e resultados estejam disponíveis em todas as línguas traduzidas. As tabelas de transição da CID-10 e  para a CID-10 suportam a migração para a CID-11. A OMS apoiará os países à medida que avancem na implementação da nova classificação.



UNAIDS faz homenagem póstuma a ativista sueco da área de saúde e instituições religiosas


Calle Almedal trabalhou para o UNAIDS de 1997 a 2007, na área de parcerias com a sociedade civil e instituições religiosas. Foto: Skeivt Arkiv

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) prestou uma homenagem a Calle Almedal, assessor sênior do organismo para parcerias com a sociedade civil e organizações religiosas. O especialista sueco ocupou o cargo de 1997 a 2007. Nascido em 1945, o ex-funcionário da ONU faleceu em 7 de junho, após longa batalha contra um câncer.

“Calle Almedal era um excelente profissional, um ativista apaixonado, além de um amigo pessoal e colega. Seu legado vive tanto na vida das pessoas de fé quanto daquelas sem crença em todos os cantos do mundo,” disse o diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sidibé.
Almedal foi pioneiro no trabalho do UNAIDS com uma ampla gama de grupos da sociedade civil. Seu trabalho ficou mais conhecido entre comunidades religiosas, onde promoveu o conceito de igrejas qualificadas para lidar com a AIDS. O especialista foi um defensor apaixonado dos direitos humanos e da justiça para as pessoas que vivem com HIV. Almedal também defendeu os direitos dos indivíduos excluídos da sociedade, particularmente os que eram abandonados pelas comunidades religiosas.

O ex-funcionário das Nações Unidas mediou uma parceria entre a Federação das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) e a Rede Global de Pessoas Vivendo com o HIV. Como resultado, os escritórios da IFRC passaram a oferecer espaço para redes nacionais recém-formadas de indivíduos vivendo com o vírus.

Como uma pessoa de fé, Almedal desafiou outros devotos e religiosos a enfrentar, dentro de suas próprias comunidades, problemas que colocam as pessoas sob risco de contrair HIV. Sem esse trabalho de busca interna, ele explicava, as igrejas perderiam sua credibilidade. O ativista deu o mesmo desafio ao UNAIDS.

Segundo o UNAIDS, o especialista sueco era conhecido por sua perspicácia, senso de humor aguçado e visão crítica afiada — uma combinação de qualidades que, junto com sua dedicação, paixão e determinação, tornaram seu trabalho muito bem-sucedido na área de parcerias.

Almedal estudou enfermagem, saúde pública e teologia. Antes de ingressar no UNAIDS, trabalhou com a Cruz Vermelha Norueguesa no Líbano, no Laos, em Moçambique, na Tailândia e no Iêmen.



Três proibições: alegações falsas e falta de registro


Produtos prometiam cura sem qualquer comprovação ou registro na Anvisa. Prática pode ser considerada crime.

Três produtos proibidos pela Anvisa estavam sendo comercializados com alegações terapêuticas e de forma irregular, já que são considerados clandestinos. Em alguns casos não é possível identificar nem mesmo quem é o verdadeiro fabricante. Ou seja, são produtos de origem desconhecida e à margem da vigilância sanitária.

Chá da Vida
Proibimos nesta segunda-feira (18/6) o produto Chá da Vida, que era comercializado sem registro na Agência. O produto era fabricado pela empresa clandestina Primavera Comercio Produtos e Medicamentos Naturais Ltda, com CNPJ inválido 00.308.257/0001-39.

A promessa era de curar doenças, como pré-diabetes, diabetes tipo 2, colesterol e perda de peso.

Além da proibição da fabricação, comercialização, divulgação e do uso, o produto Chá da Vida, fabricado por Primavera Comércio Produtos e Medicamentos Naturais Ltda, existente no mercado deve ser inutilizado.

GarcíniaCambogia
GarcíniaCambogia da marca FrutaPlantalife, importado pela empresa Life ImportLtda, foi proibido por falta de registro ou notificação na Agência. O medicamento prometia perda de peso, aumento de metabolismo, reduzir o estresse, combater a depressão, baixar o colesterol e regular o açúcar no sangue, dentre outras.

Kirkland Minoxidil 5%
Na sexta-feira (15/6) também proibimos o produto o Kirkland Minoxidil 5%, além de não ter registro, era fabricado por empresa desconhecida e comercializado pela internet. O medicamento prometia crescimento capilar masculino a curto prazo.




segunda-feira, 18 de junho de 2018

REUNIÃO DOS MINISTROS DE SAÚDE DO MERCOSUL

No âmbito da XLII Reunião Ordinária dos Ministros da Saúde do Mercosul e Estados Associados, realizada no Paraguai, no último dia 15 de junho, a Argentina assinou com os demais países da região diferentes convênios para impulsionar a rotulagem antecipada de alimentos com excesso de gordura e sódio e açúcares; priorizar a estratégia regional de segurança alimentar e nutricional; e fortalecer a cobertura universal de saúde e acesso a medicamentos essenciais.

Durante a reunião, o secretário de Cobertura e Recursos da Saúde, Luis Gimenez, em nome do Ministro da Saúde da Nação, Adolfo Rubinstein, realizou uma reunião bilateral com o ministro da Saúde do Brasil, Gilberto Magalhanes Occhi.

As autoridades falaram sobre política de drogas para continuar aprofundando a cooperação entre os dois países, o que foi refletido no Memorando de Entendimento assinado em Genebra em 21 de maio e na reunião bilateral realizada em Buenos Aires.

Durante a jornada de trabalho na cidade de Assunção, os titulares das pastas de saúde do Mercosul revisaram a atualização do Relatório Epidemiológico Regional, no qual discutiram o status das doenças reemergentes.

Depois de ler os projetos de acordos e declarações, os Ministros assinaram um acordo para priorizar questões no âmbito de uma estratégia regional sobre segurança alimentar e nutricional e outro sobre Princípios no Mercosul para a rotulagem inicial de alimentos com conteúdo excessivo de alimentos. gorduras, sódio e açúcares, para melhorar a informação nutricional dos alimentos embalados através da implementação de um rótulo nutricional de fácil leitura para a população.

Também assinaram acordos sobre o problema da migração em massa, a fim de manter o compromisso de fortalecer as políticas nacionais e regionais de saúde que garantam a proteção da segurança, dignidade, direitos humanos e liberdades fundamentais de todos os migrantes e os povos dos estados membros; outro sobre o fortalecimento das autoridades reguladoras de saúde no Mercosul, visando a vigilância em saúde; e um acordo para posicionar a Saúde Fronteiriça como uma área prioritária, com alto impacto político e estratégico, sob a perspectiva da saúde internacional em termos de vigilância e informação em saúde, redes e serviços de saúde e desenvolvimento de recursos. para este campo e a abordagem dos determinantes sociais através da articulação intersetorial.

Dentro dos pronunciamentos formais da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, foram assinadas declarações sobre a importância de continuar fortalecendo as estratégias nacionais de cobertura universal de saúde e acesso a medicamentos essenciais; e a urgência da ratificação da Convenção Snuff Controle Framework e ratificação do protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos de rapé para a sua entrada em vigor.

Finalmente, os representantes da Saúde do Mercosul assinaram uma declaração para o risco de reintrodução na Região das Américas doenças já eliminadas com ênfase em sarampo, rubéola e poliomielitis, que ratificou seus compromissos com a sustentabilidade a eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita nas Américas 2018-2023. Eles também solicitam à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) encontros regionais para coordenar a resposta de saúde destinados a conter surtos e prevenir a reintrodução de doenças evitáveis ​​já eliminados na Região das Américas.


BAHIA VAI FABRICAR BIOFARMACOS - GOVERNO FIRMA ACORDO COM GENNOVA BIOPHARMACEUTICALS SUBSIDIÁRIA DA EMCURE NA ÍNDIA


Depois da passagem pela China, a equipe do governador Rui Costa foi até Pure, na Índia,  para acordar a  implantação de uma empresa de fabricação de biofármacos, constituídos a partir de organismos vivos, dentro do sistema do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec).

A empresa indiana Gennova Biopharmaceuticals Limited, especializada na área, será responsável pela transferência de tecnologia para a produção dos medicamentos biológicos na Bahia. Em reunião nesta terça-feira (12), um protocolo de intenções foi assinado ratificando a associação e o interesse mútuo da Gennova e do Cimatec, com o apoio do Governo do Estado, para que, a curto prazo, a Bahia já possa fabricar esses medicamentos. Além do vice-governador, João Leão (PP), e do presidente da Gennova, Sanjay Singh, estavam presentes no encontro o senador, Roberto Muniz, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Antônio Alban, o diretor de Tecnologia e Inovação do Cimatec, Leone Andrade, e o cientista chefe de pesquisa da unidade de ensino, Roberto Badaró.

A Gennova Biopharmaceuticals Ltd., subsidiária da Emcure Pharmaceuticals, uma empresa de biotecnologia, desenvolve e fornece produtos biofarmacêuticos especiais avançados. A empresa fabrica e comercializa suas próprias marcas de TNK-tPA (ativador de plasminogênio tecidual), GM-CSF (fator estimulante de colônias de granulócitos e macrófagos) e EPO (eritropoietina humana recombinante). Constituída em 2001, com sede em Pune, na Índia.

No Brasil a Emcure desenvolve uma joint venture com a Biolab Farmacêutica no projeto Biolab-Emcure que terá uma fábrica na cidade de Taboão da Serra (SP) e fornecerá matéria-prima para o desenvolvimento de moléculas quirais no País. Uma molécula quiral tem os dois lados iguais, porém, apenas um deles possui o efeito terapêutico. A tecnologia da quiralidade permite separá-los e usar apenas a parte com as propriedades desejadas. O relacionamento com a Emcure começou com a negociação da licença de fabricação local de uma molécula inovadora para o tratamento da hipertensão.

Os Biofármacos são medicamentos originados a partir de um processo biológico, capazes de agir praticamente de forma individualizada em determinados tratamentos, ampliando as possibilidades de cura e minimizando os efeitos colaterais. Os medicamentos são administrados por injeções ou infusões, direto na veia, e tratam doenças como do coração e coronárias, AVC, autoimunes, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer.

Com informações do site Bahianotícias


Morosidade no sistema regulatório brasileiro causa perdas que chegam a R$ 25 bilhões


Essa é a conclusão de um estudo encomendado pela ANDEF e apresentado no Fórum Inovação para Sustentabilidade na Agricultura

Atualmente, uma lista com 36 defensivos aguarda análise para obtenção de registro no Brasil. No entanto, 28 deles já têm registros em países como EUA, Japão, Canadá, Austrália e Argentina. Isso porque o processo de avaliação e registro, que nesses países costuma levar cerca de dois anos, no Brasil dura de 8 a 10 anos. Essa realidade motivou o estudo “Defensivo: uma visão sobre inovação tecnológica e os impactos na Economia”, realizado pela MBAgro a pedido da Associação Nacional de Defesa Vegetal – ANDEF e apresentado no Fórum Inovação para Sustentabilidade na Agricultura.

Durante o evento, ocorrido na cidade de São Paulo, na última quinta-feira (14/06), o engenheiro agrônomo e doutor em Economia Aplicada, Alexandre Mendonça de Barros, responsável pelo estudo sobre defensivos e impactos econômicos, apresentou dados que mostram as perdas financeiras decorrentes da morosidade na aprovação de tecnologias agrícolas no Brasil. Uma simulação considerando ganhos relativamente pequenos pelo uso de novos produtos para o controle de pragas, que permitiriam às plantas atingir um potencial maior de produtividade da ordem de 5% a 10%, mostra que as perdas para a economia nacional vão de 12 a 25 bilhões de reais. Além desta queda no Produto Interno Bruto Agrícola, o Governo deixa de arrecadar de 5 a 10 bilhões de reais e não são gerados entre 760 mil e 1,5 milhão postos de trabalho. A análise considera as principais culturas do agronegócio brasileiro: algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, milho e soja.

“Quando falamos que é preciso um programa de agricultura, estamos falando de um programa do País, pois a continuidade da expansão agrícola brasileira, que tem sido fundamental para o nosso desenvolvimento econômico, dependerá da incorporação da tecnologia. Não dá para esperar oito anos para usar uma molécula nova que nossos concorrentes já estão usando. Nós precisamos de um arranjo institucional que seja compatível com a dimensão e posição estratégica que queremos no sistema de produção de alimentos do mundo”, destacou Mendonça de Barros.

O Fórum contou também com a participação do engenheiro agrônomo e doutor em Produção Vegetal, Edivaldo Domingues Velini, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, que abordou a importância das inovações radicais e incrementais no cenário agropecuário brasileiro. Durante a apresentação, o professor destacou dados da produção de grãos no Brasil, mostrando que até 2006 a produção havia se estabilizado em 120 milhões de toneladas e, a partir de 2007, apresentou crescimento contínuo, superando 200 milhões de toneladas. O avanço registrado é explicado, principalmente, pela incorporação de inovações na agricultura, com destaque para as fundamentadas na biotecnologia que sofreram avanços por conta de uma modernização realizada em sua legislação. Nesse contexto, Velini defendeu a modernização da legislação, que está em vigor há quase 30 anos, e a incorporação da análise de riscos ao processo decisório. “A lei em vigor é anterior à nanotecnologia, à revolução biotecnológica e à agricultura digital; o Brasil precisa atualizar sua constituição buscando a convergência regulatória e maior agilidade nas avaliações de registros”, defende. Em relação ao tempo que leva para novos produtos serem avaliados no País, Velini destaca novamente os benefícios das pesquisas recentes. “Os produtos que atualmente estão na fila aguardando liberação são, em média, cerca de 30% mais favoráveis ao meio ambiente e a saúde do que os que estão em uso”, complementa o docente.          
                       
O evento teve ainda participação da deputada Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que defendeu a importância da desburocratização da legislação brasileira. Tereza destacou os avanços da agricultura brasileira e o crescimento em produtividade alcançados nos últimos anos, sem a necessidade de aumento em área plantada e comentar sobre a atual discussão em torno da legislação dos defensivos agrícolas, frisando que as mudanças propostas têm o objetivo de modernizar leis de quase 30 anos. Para a deputada, o poder legislativo tem papel fundamental na agricultura brasileira. “Utilizamos apenas 9% do nosso território para plantar, gerar emprego e renda para o País. Buscar inovação e segurança para nossa agricultura é o dever do legislador; além disso, é importante que o debate seja científico e tratado sem paixão e com embasamento técnico. O Brasil precisa assumir que é agropecuário e deve abraçar a oportunidade que está aí para geração de riqueza, renda e qualidade de vida”, afirmou a representante.

Assista a entrevista do Portal Agrolink na íntegra: 


INPI INCLUI PRODUTOS E PROCESSOS FARMACÊUTICOS PARA ZIKA E CHIKUNGUNYA NA LISTA DE FAST-TRACK


A Resolução No. 217/2018 do INPI, em anexa, publicado em 9 de maio de 2018, modifica a anterior 80/2013 sobre o exame acelerado de pedidos de patente (fast-track) para produtos e processos farmacêuticos, bem como a equipamentos e materiais relacionados à saúde pública. .

De acordo com a nova Regra, além da AIDS, câncer e doenças negligenciadas, os pedidos de patente direcionados a doenças raras, Chikungunya e Zika (os dois últimos incluídos recentemente na lista de doenças negligenciadas) também são elegíveis para participar deste exame acelerado.

Em relação às doenças raras, o INPI definiu-as como aquelas que atingem até 65 pessoas por 100.000 indivíduos ou 1,3 pessoas por 2.000 indivíduos, de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Anexo:




ALFAPOETINA - REQUERIMENTO DO DEP. JORGE SOLA AGUARDA APRECIAÇÃO DA PLENÁRIA DO TCU - PROCESSO COM MINISTRO AUGUSTO NARDES


O TCU pautou para a próxima sessão ordinária de plenário, de 20/06/2018, às 14h30 o processo No. 011.242/2018-3 na carteira do Ministro Augusto Nardes
Tramitando por solicitação do Congresso Nacional que requereu fiscalização e controle para verificar compra emergencial, pelo Ministério da Saúde, do medicamento Eritropoietina (Alfapoetina).
Unidade jurisdicionada: Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz); Ministério da Saúde
Interessado: Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados
Representação legal: não há


Calendário Agenda