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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Teto de gastos inibe investimentos para recuperar educação, aponta audiência

Da Agência Senado | 


Reunião foi presidida pelo senador Flávio Arns, presidente da subcomissão
Reprodução/TV Senado›

O Brasil tem sofrido para recuperar a infraestrutura educacional no cenário pós-pandêmico, devido aos poucos recursos orçamentários disponíveis. Essa foi a conclusão de audiência pública feita nesta segunda-feira (15) pela subcomissão temporária da Comissão de Educação (CE) que debate as ações que o país deve tomar visando à melhoria do ensino, especialmente após a pandemia de covid-19, que agravou os problemas do setor.

Para Daniel Cara, professor da Universidade de São Paulo (USP) e dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o Brasil precisa revogar a Emenda 95, que determinou um teto de gastos na gestão pública da União. A posição foi motivada pela manifestação de Talita Dal'Bosco, coordenadora de Infraestrutura Educacional do Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação.

A coordenadora admitiu que os recursos do FNDE voltados à recuperação ou manutenção da infraestrutura educacional "estão em patamares muito baixos". Para Daniel Cara, a revogação do teto de gastos é uma condição para que esses e outros investimentos possam ser retomados.

— O Brasil precisa concretamente revogar a Emenda 95. Para vocês terem uma ideia, quando em 2016 eu estive com Gordon Brown [ex-primeiro-ministro do Reino Unido] na Assembleia das Nações Unidas, apresentando uma denúncia contra a Emenda 95, ele me disse que essa era a medida econômica mais cruel dos tempos recentes na humanidade. Depois, o próprio Fundo Monetário Internacional [FMI] fez um questionamento ao então ministro [da Fazenda] Henrique Meirelles, colocando que era uma medida totalmente inviável para um país em desenvolvimento. Que isso ia gerar fome e ia gerar retrocesso em termos de qualidade da educação, de qualidade da saúde e de acesso à renda. É exatamente o que está ocorrendo hoje — lamentou Cara.

Talita Dal'Bosco apresentou detalhes do impacto da crise orçamentária nos investimentos em infraestrutura escolar.

— Devido ao baixo orçamento, não conseguimos atender às 6 mil iniciativas que tem no PAR [Plano de Ação Articulada]. O orçamento está muito pequeno, e essa é uma informação pública de fácil acesso a toda a população. Nessa ação orçamentária, a construção, a reforma e a ampliação das escolas competem com as necessidades também de transporte, mobiliário, equipamentos, que estão todas na mesma ação orçamentária, e temos dificuldade de orçamento — explicou.

O presidente da subcomissão, senador Flávio Arns (Podemos-PR), afirmou que é necessária uma melhor articulação do FNDE com estados e municípios em relação a diagnósticos de déficit de infraestrutura, inclusive para que os parlamentares possam alocar mais verbas na área. Para Arns, o ideal é criar mecanismos vinculados de descentralização orçamentária. Enquanto esse ideal não chega, no entanto, ele reivindicou ao FNDE um diagnóstico amplo da educação básica em todo o país.

Prioridades

Daniel Cara apresentou dados de que seria possível, dentro da realidade orçamentária, recuperar e melhorar a infraestrutura escolar em todas as regiões. Segundo estimativas exibidas por ele, o Brasil precisa investir cerca de R$ 20 bilhões a mais por ano com esse objetivo. Mas esse aporte não seria necessário por muitos anos, pois a partir das melhorias o país passaria a cuidar mais da manutenção da nova infraestrutura.

Ainda segundo os dados apontados pelo professor, com base em pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), hoje o custo para universalizar o acesso à internet para todas as escolas públicas brasileiras está em R$ 3,8 bilhões. Algo perfeitamente factível de se tirar do papel, desde que seja revogada a Emenda 95, segundo Cara.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Novo relatório da OPAS relata progresso na luta contra o tabagismo nas Américas


Cerca de 300 milhões de pessoas a mais que em 2007 estão agora protegidas por pelo menos uma medida de controle do tabaco, mas os cigarros eletrônicos e a interferência da indústria do tabaco ameaçam os êxitos.

Washington, D.C., 15 de agosto de 2022 (OPAS) – Cerca de 900 milhões de pessoas, ou 96% da população de 35 países das Américas, estão atualmente protegidas por pelo menos uma das seis medidas de controle do tabaco recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 50% a mais do que em 2007. No entanto, o progresso não tem sido uniforme.

De acordo com o Relatório sobre o Controle de Tabaco para a Região das Américas 2022 da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), apresentado nesta segunda-feira (15), 26 dos 35 países da região atingiram o nível mais alto de aplicação de pelo menos uma das medidas, mas em outras, como o aumento dos impostos sobre o tabaco, observa-se um avanço mais lento, e nove países ainda não adotaram nenhuma medida.

“O tabaco causa quase um milhão de mortes por ano na região e é o único produto de consumo legal que mata até metade dos que o consomem”, afirmou Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS. “Diante dessa enorme ameaça, a resposta deve ser igualmente agressiva. As medidas de controle de tabaco funcionam e devemos avançar mais rapidamente na aplicação de todas elas”.

Assim, o relatório mostra que, em 2021, de 35 países das Américas:

  • 24 aplicam medidas de proteção contra a exposição ao fumo passivo do tabaco
  • 22 usam advertências sanitárias gráficas grandes sobre os perigos de fumar em embalagens de produtos de tabaco
  • 10 possuem sistemas de vigilância com dados recentes, periódicos e representativos sobre o uso de tabaco entre adultos e jovens
  • 6 oferecem um sistema abrangente para ajudar as pessoas a pararem de fumar
  • 9 estabelecem proibições totais de publicidade, promoção e patrocínio
  • 3 aplicam impostos indiretos a cigarros que representam 75% ou mais de seu preço de venda no varejo.

Os avanços na aplicação dessas seis medidas, conhecidas como MPOWER e instituídas pela OMS em 2008, contribuíram para a redução do número de consumidores, que caiu de 28% da população da região em 2000 para 16,3% em 2020, a segunda menor prevalência no mundo. Além disso, em 2020, a América do Sul se tornou a primeira sub-região livre de fumo nas Américas, ou seja, onde é absolutamente proibido fumar em locais públicos, ambientes de trabalho fechados e no transporte público.

O tabagismo é o principal fator de risco para seis das oito principais causas de morte no mundo, bem como para as quatro doenças crônicas não transmissíveis mais evitáveis e prevalentes: doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e enfermidades respiratórias crônicas. Todas as formas de tabaco são prejudiciais à saúde e não há nível seguro de exposição.

Enfrentando a ameaça de novos produtos

O relatório da OPAS adverte que produtos novos e emergentes de tabaco e nicotina, como cigarros eletrônicos, estão cada vez mais disponíveis e acessíveis, representando uma ameaça ao controle do tabaco. Alerta, também, que a indústria do tabaco usa alegações enganosas para conquistar consumidores e novos mercados.

A OPAS/OMS recomenda que os governos estabeleçam regulamentações para evitar que não fumantes comecem a usar esses produtos, evitar que o uso do tabaco volte a ser normal na sociedade e proteger as gerações futuras.

Atualmente, a venda de sistemas eletrônicos de entrega de nicotina é proibida em sete países das Américas. Cinco deles e outros 13 tomaram algumas medidas parciais para proibir seu uso, limitar sua publicidade, promoção e patrocínio ou exigir advertências sanitárias em suas embalagens. Quinze outros não possuem nenhum tipo de marco regulatório.

https://www.paho.org/

De deputado a presidente: 39 senadores são candidatos a diversos cargos

Bárbara Gonçalves | 17/08/2022, 12h09

Beto Barata/Agência Senado


Foi dada a largada. Oficialmente a campanha eleitoral começou nesta terça-feira (16), após o registro de todas as candidaturas junto aos tribunais regionais eleitorais. E de acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizados até esta manhã, 39 dos 81 senadores estão na disputa. Desse total, 14 (35,9%) tentam se reeleger ao cargo, enquanto 16 (41,03%) são candidatos ao governo em seus estados. Outros, buscam a preferência do eleitorado para presidente da República, vice-presidente, vice-governador, deputado federal ou se colocam na suplência de alguma candidatura ao próprio Senado. 

Nestas eleições, um terço do Senado será renovado — 27 senadores ou senadoras ao todo, um por unidade da Federação para um mandato de oito anos. Do total, 14 buscam a reeleição, sendo que dois eram suplentes quando eleitos em 2014 e assumiram o cargo após a saída ou afastamento do titular. O número de 14 senadores tentando a reeleição é maior do que o registrado na última eleição para a renovação de um terço da Casa, em 2014, quando 10 parlamentares tentaram se reeleger. 

Outros 16 senadores tentam trocar o Legislativo pelo executivo estadual. No entanto, dessa soma, apenas um candidato ao governo de Alagoas encerra o mandato de senador em janeiro de 2023. Todos os outros, caso não sejam eleitos, seguirão na Casa até 2027. Aliás, alguns estados vão protagonizar disputas ao governo entre senadores. É o caso de Alagoas,  Distrito Federal, Santa Catarina e Sergipe.

Para três senadoras, o objetivo é atravessar a Esplanada e despachar no Palácio do Planalto: lançaram candidaturas a presidente e vice-presidente da República. Enquanto isso, três senadores entraram na corrida eleitoral para assumir uma das 513 vagas de deputado federal. Há ainda dois senadores que se colocaram como suplentes nas disputas ao Senado. Em fim de mandato, há também os que preferiram não disputar nenhum cargo nessas eleições. 

Anexo:

Quadro

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Élem Sampaio publicação

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Designar ANA PATRÍCIA DE PAULA substituta eventual do Diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 17/08/2022 | Edição: 156 | Seção: 2 | Página: 43

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva

PORTARIA Nº 966, DE 16 DE AGOSTO DE 2022

O SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria MS/GM nº 2.741, de 7 de julho de 2022, publicada no Diário Oficial da União de 12 de julho de 2022, resolve:

Designar ANA PATRÍCIA DE PAULA para exercer o encargo de substituta eventual do Diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática, CCE 1.15, código 24.0086, da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.

MARCUS VINICIUS FERNANDES DIAS

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

75ª Reunião sobre Denominações Comuns Internacionais (DCI) para Substâncias Farmacêuticas

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 17/08/2022 | Edição: 156 | Seção: 2 | Página: 43

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva

PORTARIA Nº 967, DE 16 DE AGOSTO DE 2022

O SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 120, publicada no Diário Oficial da União nº 14, de 21 de janeiro de 2020, na forma do disposto no Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, e no Decreto nº 10.193, de 27 de dezembro de 2019, resolve:

Autorizar o afastamento do País do servidor CARLOS CEZAR FLORES VIDOTTI, matrícula SIAPE nº 362847, Tecnologista da Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Vigilância em Saúde, com a finalidade de participar da 75ª Reunião sobre Denominações Comuns Internacionais (DCI) para Substâncias Farmacêuticas, na qualidade de membro do Comitê de Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra - Suíça, no período de 16 a 23 de outubro de 2022, inclusive trânsito, com ônus limitado (Processo nº 25000.107927/2022-14).

MARCUS VINICIUS FERNANDES DIAS

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

14º Workshop Europeu de Resíduos de Agrotóxicos, em Bolonha - Itália, no período de 17 a 23 de setembro de 2022

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 17/08/2022 | Edição: 156 | Seção: 2 | Página: 44

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva

PORTARIA Nº 968, DE 16 DE AGOSTO DE 2022

O SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 120, publicada no Diário Oficial da União nº 14, de 21 de janeiro de 2020, na forma do disposto no Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, e no Decreto nº 10.193, de 27 de dezembro de 2019, resolve:

Autorizar o afastamento do País da servidora MARIA HELENA WOHLERS MORELLI CARDOSO, matrícula SIAPE nº 1898326, Tecnologista em Saúde Pública do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS, da Fundação Oswaldo Cruz, com a finalidade de participar do 14º Workshop Europeu de Resíduos de Agrotóxicos, em Bolonha - Itália, no período de 17 a 23 de setembro de 2022, inclusive trânsito, com ônus de 6 (seis) diárias para a FIOCRUZ e demais despesas por conta da servidora (Processo nº 25385.000203/2022-73).

MARCUS VINICIUS FERNANDES DIAS

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Designar GISELLE GAUDARD DA COSTA PEREIRA, Coordenadora de Saúde da Mulher, do Departamento dos Ciclos da Vida, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 17/08/2022 | Edição: 156 | Seção: 2 | Página: 42

Órgão: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro

PORTARIA GM/MS N° 3.129, DE 11 DE AGOSTO DE 2022

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 6º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:

Designar GISELLE GAUDARD DA COSTA PEREIRA, matrícula SIAPE 2673107, para exercer a Função Comissionada Executiva de Coordenador de Saúde da Mulher, FCE-1.10, código 20.0042, do Departamento dos Ciclos da Vida, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

MARCELO ANTÔNIO CARTAXO QUEIROGA LOPES

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

NOMEAR NELMA ELIZABETH OLIVEIRA AMORAS GOMES Coordenadora de Agenda do Gabinete da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 17/08/2022 | Edição: 156 | Seção: 2 | Página: 1

Órgão: Presidência da República/Casa Civil/Secretaria Executiva

PORTARIA DE PESSOAL SE/CC Nº 232, DE 16 DE AGOSTO DE 2022

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 638, de 18 de dezembro de 2020, do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:

NOMEAR

NELMA ELIZABETH OLIVEIRA AMORAS GOMES para exercer o cargo de Coordenador, código CCE 1.11, na Coordenação de Agenda do Gabinete da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República.

JÔNATHAS ASSUNÇÃO DE CASTRO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

NOMEAR EDSON SILVEIRA SOBRINHO, para exercer o cargo de Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 17/08/2022 | Edição: 156 | Seção: 2 | Página: 1

Órgão: Presidência da República/Casa Civil

PORTARIAS DE 16 DE AGOSTO DE 2022

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:

Nº 987 -NOMEAR

EDSON SILVEIRA SOBRINHO, para exercer o cargo de Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, código DAS 101.6, ficando exonerado do cargo que atualmente ocupa.

CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


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