Destaques

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MS e empresas aéreas fecham acordo para transporte de órgãos e tecidos

Equipes de transplantes vão acompanhar a disponibilidade nos aviões comerciais e terão prioridade no embarque, pouso e decolagem. Em voos lotados, os passageiros poderão voluntariamente ceder seu lugar para viabilizar o transporte de órgãos
O Ministério da Saúde e as empresas aéreas fecham, nesta quarta-feira (4), Acordo de Cooperação Técnica com as cinco maiores empresas aéreas, para efetuar o transporte de órgãos e tecidos, em todo território nacional. Integram esta parceria a Secretaria de Aviação Civil, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a Força Aérea Brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil e a Infraero, entre outras instituições. Esta iniciativa tem objetivo de dar mais agilidade no acesso a informações de logística aérea, como voos disponíveis e condições meteorológicas, permitindo tomada rápida de decisão para reduzir, ao máximo, o tempo entre o deslocamento do órgão após a captação e a realização do transplante no receptor.
A expectativa é aumentar em 10% o número de órgãos sólidos transportados, os que exigem maior rapidez por conta do tempo de falência. Em 2012, 1.296 órgãos e tecidos (córneas e ossos) foram transportados. Neste ano, até o momento, o número mais que dobrou 3.514.
A partir deste acordo, uma equipe do Sistema Nacional de Transplante (SNT) do Ministério da Saúde ficará instalada 24 horas por dia e durante todos os dias do ano no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), localizado ao lado do aeroporto Santos Dumont (RJ). A equipe dividirá espaço com representantes das empresas aéreas e dos aeroportos, meteorologistas de plantão e de outras entidades.
Segundo o ministro Padilha, o acordo formaliza a relação do Sistema Nacional de Transplantes, órgão do Ministério da Saúde com as companhias aéreas, além de trazer regras claras e definidas das partes envolvidas. Ele destacou importantes características da formalização. “A partir deste fim de semana uma equipe formada por oito enfermeiros passam a trabalhar 24 horas, por meio de rodízio, no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA). Essa equipe acompanhará o fluxo dos voos para tomada de decisões rápidas sobre a logística dos órgãos que serão transportados”, afirma.
O ministro explicou ainda que com a parceria, as companhias aéreas passam a transportar também os hemoderivados - produtos extraídos do sangue -, especialmente nos casos de catástrofes.
Ao falar da prioridade de embarque e desembarque dos órgãos nas aeronaves, o ministro Padilha deixou claro que os passageiros não serão obrigados a ceder seus assentos. “Apenas contamos com o espírito solidário do povo brasileiro”, completa.
A parceria será formalizada na cerimônia de abertura do I Congresso do Sistema Brasileiro de Transplantes e 1º Fórum Nacional de Biovigilância, que inicia nesta quarta-feira (4) e prossegue até sábado (7), em Brasília. Durante a cerimônia, haverá o lançamento de selo personalizado dos Correios, em homenagem as doações de órgãos e tecidos no País.
Com esta iniciativa, as aeronaves que estiverem transportando órgão passam a ter prioridade para pousos e decolagens. Os operadores aeroportuários deverão garantir prioridade ao condutor do órgão e aos integrantes das equipes de captação e condução, nos procedimentos de inspeção de segurança e também no acesso aos portões de embarque e desembarque.
Serão oito enfermeiros que vão se revezar no monitoramento de informações como voos disponíveis e conexões, condições meteorológicas e aeroportos em reforma, por exemplo. São informações que quando acessadas antecipadamente permitem criar novas rotas para que o órgão chegue o mais rápido possível até o receptor, antes de atingir seu tempo de isquemia. 
As empresas aéreas permanecem realizando gratuitamente o transporte aéreo, dentro do território nacional, com prioridade no embarque dos órgãos, das equipes de captação/condução, quando necessário, com autorização do Ministério da Saúde. Caso todos os assentos estejam ocupados e a urgência do transporte indicar necessidade, a empresa aérea deverá questionar os passageiros sobre a possibilidade de desembarque voluntário e embarque no próximo voo.
O presidente da Associação das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz explicou que as companhias aéreas que fazem parte deste acordo representam 99% da viação comercial brasileira. O Brasil conta com o maior sistema público de transplantes, por isso, a viabilidade de consolidá-lo com a conectividade, que ocorre pelo transporte aéreo. “Além de transportar pessoas e cargas, com esta formalização, passamos a garantir que um conjunto expressivo de pessoas tenham suas vidas salvas. É a viação prestando mais um serviço ao país”, disse.
IMPACTO – Atualmente, em alguns estados do país, quase 60% dos transplantes realizados necessitam de logística aérea (comercial ou militar). No Distrito Federal, 61,1% dos transplantes de coração foram realizados a partir do deslocamento aéreo; no Rio Grande do Sul, 50,7% dos transplantes de rim e 24,3% nos transplantes de pulmão; em Pernambuco, 41% dos transplantes de fígado; e no Pará, 54,3% dos transplantes de córnea, assim como no Maranhão (89%) e Goiás (36,7%).
Nos últimos doze anos houve aumento de 236% na utilização de voos para transporte de órgãos, equipes e materiais passando de 67, em 2000, para 5.102 neste ano. No ano passado, foram 2.968. O crescimento é resultado do aumento da captação de órgãos e do número de transplantes, bem como de maior articulação entre a Central Nacional de Transplantes e as empresas aéreas.
O Brasil levou mais de duas décadas para atingir 9,9 doadores por milhão de pessoas (pmp). Nos últimos três anos, esse número cresceu para 13,5 doadores (projeção para o ano) por milhão da população (1º semestre de 2013). A meta do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é chegar 15 pmp até o final de 2014. A espera por um órgão caiu 37% em três anos, passando de 59,7 mil para 37,4 mil, em 2013.
ÓRGÃOS SÓLIDOS E TECIDOS –O Brasil aumentou o número de transplantes de órgãos sólidos (pulmão, coração, pâncreas, rim e fígado). No primeiro semestre de 2013, o SNT registrou um total de 3.842 cirurgias realizadas (aumento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2012 quando foram feitas 3.703). Os transplantes de medula óssea também cresceram 13% na comparação do último ano. Foram 974 no primeiro semestre de 2013 contra 862 (primeiro semestre de 2012). No total, o Brasil realizou 11.569 até junho de 2013.  E, em termos percentuais, houve aumento de 113% de transplante de pulmão. O número chegou a 64 no primeiro semestre de 2013 contra 30 cirurgias realizadas no mesmo período de 2012.
Os estados de Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e o Distrito Federal conseguiram acabar com a espera para a realização de transplante de córnea. Nesses locais, a capacidade instalada dos serviços especializados e a quantidade de doações são suficientes para atender a demanda atual. Juntos, os estados e o Distrito Federal realizaram 3.967 cirurgias de córnea no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 58% das cirurgias deste tipo realizadas no país (6.781, no total).
ASSISTÊNCIA – Nos últimos 10 (2003-2103) anos teve crescimento de 328% no valor do recurso, saltando de R$ 327,8 milhões para R$ 1,4 bilhão. No ano passado, o Ministério da Saúde liberou mais incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Com as novas regras, os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes podem receber um incentivo de até 60%. Para os que fazem três tipos de transplantes, o recurso será de 50% a mais do que é pago atualmente. No mês passado (novembro) foi publicada portaria que institui o Plano Nacional de Apoio às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos – PNA/CNCDO e define o repasse financeiro, dependendo do porte de cada central. Ao todo, serão repassados R$ 4,8 milhões, sendo R$ 3,8 milhões para investimento e R$ 1 milhão para custeio.

NICE approves treatment for hep C in its 300th technology appraisal Entrada x

NICE has recommended the use of peginterferon alfa in combination with ribavirin to treat chronic hepatitis C in children and young people, in its 300th piece of technology appraisal guidance.
Hepatitis C, a blood-borne virus that infects the liver, chronically affects an estimated 200,000 people in England.
People who have injected drugs in the past, or who have been a regular sexual partner with someone with hepatitis C are more at risk than others of having the virus.
However, children of mothers with the disease are also at increased risk, with cases of children newly diagnosed with the virus emerging each year. Figures from the Health Protection Agency show that 26 babies aged under 1 were newly diagnosed with hepatitis C in England in 2011.
In its 300th technology appraisal guidance published today, NICE has approved peginterferon alfa in combination with ribavirin as an option for treating chronic hepatitis C in children and young people.
The independent appraisal Committee decided that treatment with peginterferon alfa has long-term benefits that could potentially last for the lifetime of the child or young person, effectively providing a cure.
The committee also decided that the treatment could provide benefits to parents and carers, such as reducing the guilt burden that is associated with transmission of hepatitis C from mother to baby.
Both peginterferon alfa-2a and peginteferon alfa-2b were determined as more effective and less expensive than best supportive care.
Professor Carole Longson, NICE Health Technology Evaluation Centre Director, said: "The independent Appraisal Committee concluded that treatment with peginterferon alfa and ribavirin can decrease the hepatitis C virus to undetectable levels, effectively providing a cure for the disease.
"Early successful treatment is also likely to lessen the social stigma that can be associated with hepatitis C infection later in life."
She added: "By widening access to these drugs this guidance will give clinicians and people living with hepatitis C more treatment options."

NOVO HORÁRIO - 6ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde

Prezados (as),

            Informamos que a 6ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde a ser realizada no dia 11 de novembro de 2013, foi transferida para 14:30 horasno auditório da Confederação Nacional do Comércio (CNC), localizado no Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B – Brasília/DF.
Agradecemos a compreensão e para quaisquer esclarecimentos, pedimos entrar em contato por meio do endereço eletrônico: gecis@saude.gov.br .
 Atenciosamente,

CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA
Secretário
Coordenador do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Anvisa abre CP sobre qualidade e armazenamento de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária abriu, nesta quarta-feira (04/12), a Consulta Pública Nº 52, que trata sobre terceirização de etapas de produção, de análises de controle de qualidade e de armazenamento de medicamentos.

O prazo de contribuições para esta consulta pública terá início na próxima quarta-feira (11/12). Os interessados terão o prazo de 60 dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução.

Envio de contribuições

O texto da resolução estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereçohttp://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=10147. As contribuições recebidas são consideradas públicas e poderão ser acessadas por qualquer interessado por meio das ferramentas disponíveis no formulário eletrônico, no menu "resultado”.

Clique aqui para conferir a publicação no DOU na íntegra.


Anvisa capacita mais 120 educadores e profissionais de VISAS

Profissionais de Vigilâncias Sanitárias e professores da rede pública de 18 municípios dos estados de São Paulo e de Minas Gerais participam nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, de 9 às 17 horas, da capacitação do projeto Educanvisa: Educação em Vigilância Sanitária.

O evento, coordenado pelo Núcleo de Educação, Pesquisa e Conhecimento da Anvisa – (NEPEC), ocorrerá no Hotel Nacional, situado no Setor Hoteleiro Sul – Quadra 1 – Bloco A, Brasília.  A abertura será na quarta-feira (4/12) às 9 horas.

O encontro reunirá 120 profissionais que irão multiplicar os conteúdos ministrados pela coordenação nacional do Educanvisa, composta pela equipe do Nepec, contando com a participação de servidores da Gerência Geral de Toxicologia (GGTOX) e da Ouvidoria da Anvisa.

O Projeto trabalha com os temas de saúde e promoção da saúde, medicamentos, uso racional de medicamentos, alimentação saudável, rotulagem e propaganda.

Os municípios participantes deverão desenvolver o Educanvisa, em suas localidades, em 2014.  A ideia é que possam promover ações de conscientização, na comunidade escolar local, em relação ao consumo adequado de produtos sujeitos à vigilância sanitária.

O Educanvisa já atendeu, diretamente, quase 100 mil alunos, de mais de 900 escolas públicas brasileiras e promoveu a capacitação de mais de 3 mil professores; 339 profissionais de vigilância sanitária e 223 de secretarias de educação; em  283 municípios do país.

Confira aqui a programação.

Dias: 4 a 6 de dezembro.
Local: Hotel Nacional, situado no Setor Hoteleiro Sul – Quadra 1 – Bloco A, Brasília.  
Horário: 9h às 17h

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ministro da Saúde abre conferência sobre saúde indígena às 20 h no Centro Internacional de Convenções do Brasil - Brasília

Ministério da Saúde e CNS realizam conferência sobre Saúde Indígena no Brasil
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela presidente do CNS, Maria do Socorro abrem a 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI), às 20 horas desta segunda-feira (2/12), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.
Durante toda a semana (de 2 a 6/12) participarão cerca de 2 mil pessoas entre delegados, convidados, usuários e trabalhadores da Saúde Indígena.  O tema central é Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e SUS: Direito, Acesso, Diversidade e Atenção Diferenciada. Para o evento nacional, foram realizadas 306 conferências locais, 34 conferências distritais, com a participação de indígenas e não indígenas, abrangendo 305 etnias que estão distribuídas em todo território brasileiro. 
A abertura do evento será acompanhada ao vivo pela TV NBR, pela Web Rádio Saúde no link:http://webradio.saude.gov.br/radio/ e pela Rádio Nacional da Amazônia.
Abertura da 5ª. Conferência Nacional de Saúde Indígena

Data: 02/12 (segunda-feira)
Horário: às 20 horas (houve mudança de horário)
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB)
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50, em Brasília

Emprego na indústria de equipamentos hospitalares teve crescimento de 8%


A Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, (Abiis), divulgou em seu último boletim, os índices econômicos relativos ao período de janeiro a setembro de 2013 para o segmento industrial de equipamentos médico-hospitalares e odontológicos.

Os dados, baseados na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do IBGE, destacam o crescimento de 8,5% na produção de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares e odontológicos, de janeiro a setembro de 2013 em relação ao mesmo período em 2012. Já as vendas no comércio varejista de produtos farmacêuticos, médicos e ortopédicos tiveram um crescimento na casa dos 9,5%, no mesmo período.

Com relação ao número de empregos, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do MTE, dão conta que, de janeiro a setembro de 2013, surgiram 9.215 novos postos de trabalho, um crescimento de 8% se comparado a igual período de 2012, quando, no decorrer de todo o ano, foram abertos 4,5 mil novos postos de trabalho.

Um balanço do comércio atacadista de aparelhos médico-hospitalares e odontológicos, também aponta um incremento de 9,2%, de outubro de 2012 a setembro de 2013.

O volume das exportações deste setor atingiu a marca dos US$ 924 milhões, de janeiro a setembro de 2013, 25% a mais que o mesmo período em 2012. As importações chegaram a US$ 6,5 bilhões, 9,7% a mais no mesmo período. A maior alta foi apontada nos instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odonto e veterinária, 19,6%.

De acordo com Carlos Eduardo Gouvêa, presidente da ABIIS, “o crescimento do setor industrial de equipamentos médico-hospitalares se deu principalmente pelo avanço do reconhecimento da importância deste setor como coadjuvante - ou até peça fundamental - de terapias ou mesmo na assistência médica. O fato é que, cada vez mais se trabalha com o conceito de diagnóstico precoce como elemento principal para uma maior precisão terapêutica, seja ele por imagem ou in vitro, ou mesmo a combinação de ambos, o que gera por outro lado uma grande economia em termos de gastos de saúde pública posteriormente”.

“Para 2014, a expectativa é que os avanços continuem no mesmo ritmo, dependendo porém, da rapidez de acesso às novas tecnologias pelos pacientes, vencidas as eventuais barreiras regulatórias ou de incorporação no sistema de saúde“, finalizou o presidente da ABIIS.

A Abiis abarca entidades do setor como a Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Implantes, Abraidi, a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares, Abimed e a Câmara Brasileira do Diagnostico Laboratorial, CBDL.

Governo amplia medicamentos a todas as pessoas com HIV

São Paulo – O Ministério de Saúde anunciou hoje (1°), Dia Mundial de Luta contra a Aids, mudanças no atendimento a pessoas portadoras do HIV. A partir de agora, assim que a pessoa for diagnosticada com o vírus, ela receberá o tratamento imediato na rede pública.
O protocolo que era usado pelo SUS não previa o uso de medicamentos a partir do momento que a pessoa contraía o vírus. As drogas só eram ofertadas ao paciente que desenvolvia a Aids e tinha menos de 500 CD4 (células de defesa do organismo) por milímetro cúbico de sangue.
A medida tem o objetivo de reduzir as possibilidades de transmissão e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, que será tratado com antirretrovirais, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
Segundo Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui a propagação do HIV. A estimativa é incluir mais 100 mil pessoas no tratamento, em 2014, com a mudança de protocolo. Desde o início da oferta de antirretrovirais pelo sistema de saúde, há 17 anos, 313 mil pessoas foram atendidas. "Esse novo protocolo clínico mudará a história da epidemia da aids no Brasil", disse o secretário, sobre a mudança no tratamento.
O Ministério da Saúde também anunciou hoje, no Rio, que começa a estudar a ampliação da profilaxia contra a doença na rede básica de saúde. A meta é oferecer medicamento de prevenção, que deve ser tomado em 72 horas após a provável exposição ao HIV.
Durante evento com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Parque Madureira, na zona norte da cidade, a prefeitura informou que a estátua do Cristo Redentor será iluminada hoje de vermelho, para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Dilma
A presidenta Dilma Rousseff escreveu hoje (1º) em sua conta no Twitter que o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado neste domingo, é uma data para reforçar a solidariedade com as pessoas infectadas pelo HIV. Dilma observou que o Ministério da Saúde está lançando campanha para disseminar os testes gratuitos e rápidos que detectam a presença do vírus no organismo.
“Quem descobre o vírus da aids a tempo de se cuidar pode viver com mais qualidade”, escreveu a presidenta, acrescentando que não se brinca com o vírus HIV e que o governo está avançando no protocolo para dar início ao tratamento assim que seja confirmada a presença do vírus. “Vários estudos demonstraram que o uso precoce de antirretrovirais reduz em 96% a taxa de transmissão do HIV”.
Com reportagens da Agência Brasil e FSP

Teste para diagnóstico de HIV em casa será vendido em farmácias

Exame feito com base em análise de saliva deve estar disponível a partir de abril

HIV: 64% dos pacientes que iniciaram o tratamento em até quatro meses após a infecção normalizaram a quantidade de células de defesa no organismo (Thinkstock)
Um teste para diagnóstico de HIV em casa começará a ser usado no Brasil no próximo ano. Desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o exame é feito com base em análises de saliva.
Organizações não governamentais já começam a ser treinadas para o uso adequado do kit. Na primeira etapa, o exame será oferecido para populações consideradas vulneráveis para a doença, como profissionais do sexo, gays, usuários de drogas e travestis. Depois de abril, ele deverá ser vendido em farmácias. "Esse é o futuro", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. "O teste é uma ferramenta valiosa para ampliar o diagnóstico da doença", completou.
Nos últimos anos, diversas campanhas para incentivar verificação foram realizadas. Exames rápidos também passaram a ser oferecidos em serviços públicos de saúde. Os números obtidos até agora, no entanto, são considerados tímidos.
O governo estima que 150 mil pessoas tenham HIV no Brasil e não saibam. O problema é considerado grave porque reduz as chances de começar o tratamento na fase inicial da doença. A terapia precoce, além de garantir a qualidade de vida para o soropositivo, é considerada por especialistas um instrumento importante para prevenir novas infecções pelo vírus.
Quando o portador do HIV está sob tratamento, a quantidade de vírus circulante em seu organismo cai, reduzindo o risco de infecção do parceiro em relações sexuais desprotegidas. "Além disso, quando a pessoa sabe da sua condição sorológica, ela pode reforçar as medidas de prevenção", disse Barbosa.
Outra tentativa - Trata-se da segunda geração do teste para HIV feito com saliva desenvolvido pela Fiocruz. O exame atual é considerado seguro e confiável.
Hoje, 20 organizações não governamentais estão em treinamento para usar o teste. Outras 20 deverão ser recrutadas. A expectativa é de que até o início do ano uma portaria com as regras para padronizar o teste seja publicada. Para a venda em farmácias, segundo Barbosa, será preciso um registro, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Com base em reportagem da veja on line

domingo, 1 de dezembro de 2013

VIGILÂNCIA PÓS MERCADO, PARA PRODUTOS DE SAÚDE SERÁ O PRÓXIMO WORKSHOP REGULATÓRIO PROMOVIDO PELA ABRAIDI EM SÃO PAULO

Prezados,
Aguardamos vocês no Workshop Regulatório:





Padilha Defende Desoneração na Cadeia de Medicamentos.

Ministro da Saúde volta a se encontrar com empresários para anunciar investimentos em infraestrutura tecnológica em Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede pública do País

O ministro da Saúde Alexandre Padilha, nesta quinta-feira (28), realizou uma palestra em São Paulo para uma plateia formada por empresários e defendeu a desoneração tributária de toda a cadeia de medicamentos. Segundo Padilha, as políticas de incentivos fiscais vêm sendo adotadas com êxito pelo governo federal.

A declaração do ministro foi uma resposta ao questionamento de um empresário sobre o que ele faria a respeito se fosse eleito governador de São Paulo, uma vez que é pré-candidato ao cargo. Inicialmente, o ministro evitou tocar no assunto e afirmou que 2014 só será discutido no próximo ano. Em seguida, defendeu as desonerações da folha de pagamentos promovidas pelo governo.

Padilha, que fez questão de defender sua gestão na Pasta da Saúde e o programa Mais Médicos, ressaltou que o governo federal ampliou as políticas tributárias e disse que considera importante as desonerações específicas que reduzam o custo e a contratação de mão-de-obra. "Nesse caso, temos que avançar na desoneração de toda a cadeia de medicamentos para estimular o setor de produção e as vendas. Isso também deve ser estendido a todo setor dinâmico da nossa economia", completou.

Na plateia, outro empresário insistiu sobre as possíveis propostas do ministro para o Estado. Padilha respondeu que isso será discutido em 2014. "Nas entrelinhas vocês já sabem o que eu penso", disse. Durante a palestra. 

Nesta sexta-feira (29), o ministro volta a se encontrar com empresários que compõem a Mobilização Empresarial pela Inovação, em São Paulo, para anunciar investimentos em infraestrutura tecnológica em Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede pública do País.

Com informações do Valor Econômico e Estado de S. Paulo.

IBGE: Brasil se tornará país de idosos já em 2030 = Proporção de idosos no país será três vezes maior em 2060

Tendência de envelhecimento da população ganhou força nos últimos dez anos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que em 2030 a população idosa de 60 anos ou mais será maior que o grupo de crianças com idade até 14 anos. Além disso, em 2055, a participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29 anos.

A tendência de envelhecimento da população já havia sido observada no Censo realizado em 2002 e ganhou força nos últimos dez anos. Em comparação com o último Censo, é possível verificar que a participação do grupo com até 24 anos de idade caiu de 47,4% em 2002 para 39,6% em 2012. Já o aumento da idade medida da população passou de 29,4 anos em 2002 para 33,1 anos em 2012.

O crescimento da população idosa pode ser compreendido melhor através da razão de dependência total, que leva em conta o quociente de pessoas economicamente dependentes e o de potencialmente ativas, dividido entre dependência de jovens e dependência de idosos. Entre 2002 e 2012 aumentou de 14,9 para 19,6 a razão de pessoas de 60 anos ou mais para cada grupo em idade potencialmente ativa.  

A expectativa é que nos próximos 50 anos esse número triplique, chegando a 63,2 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 em idade potencialmente ativa em 2060. Ainda de acordo com a pesquisa, os idosos são em sua maioria mulheres (55,7%) brancas (54,5%) e moradores de áreas urbanas (84,3%) e correspondem a 12,6% da população total do País, considerando a participação relativa das pessoas com 60 anos ou mais.

Os dados do IBGE revelam ainda que a principal fonte de rendimento da população de 60 anos ou mais foi a aposentadoria ou a pensão, equivalendo a 66,2%, chegando a 74,7% nos grupo de 65 anos ou mais.

Ana Lúcia Saboia, coordenadora da pesquisa, destaca a necessidade de atenção a está mudança na composição da população. Segundo ela, atualmente, a população de idosos que recebe benefícios é muito expressiva, e grande parte recebe contribuições de transferência de renda. "Os trabalhadores com carteira assinada e que irão se aposentar no futuro têm mais garantias. "O sistema previdenciário tem que estar atento ao envelhecimento”, completou.

Com informações do portal Terra e do IBGE

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