Destaques

sexta-feira, 29 de julho de 2016

ELIMINAÇÃO DO SARAMPO NA REGIÃO DAS AMÉRICAS, OPAS/OMS, EM WASHINGTON - DC

CARLA MAGDA ALLAN SANTOS DOMINGUES, Coordenadora-Geral do Programa Nacional de Imunizações, da Secretaria de Vigilância em Saúde, participará de reunião para analisar os informes atualizados dos países sobre a eliminação do Sarampo na Região das Américas, promovida pela OPAS/OMS, em WashingtonDC - EUA, no período de 2 a 6 de agosto de 2016, inclusive trânsito

ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE é o novo SVS do MS, Exonerados ANTONIA ELIANA PINTO, ouvidoria, MAURÍCIO VIANNA, Dep. Ações Programáticas, PAULO EDUARDO GUEDES SELLERA, Dir.Monit. e Avaliação E PEDRO REGINALDO DOS SANTOS PRATA - SCTIE

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003,
resolve
Nº 1.576 - EXONERAR
ANTONIA ELIANA PINTO do cargo de Diretora do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 1.577 - EXONERAR
MAURÍCIO VIANNA do cargo de Diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 1.578 - EXONERAR
PAULO EDUARDO GUEDES SELLERA do cargo de Diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 1.579 - EXONERAR
PEDRO REGINALDO DOS SANTOS PRATA do cargo de Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
Nº 1.580 - NOMEAR
ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE, para exercer o cargo de Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.6.

ELISEU LEMOS PADILHA

MS/SCTIE/CONITEC - coloca em Consulta Pública atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No - 17, DE 28 DE JULHO DE 2016
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação preliminar da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções, com a ampliação de uso da alfapeginterferona para os pacientes portadores de hepatite B sem o agente Delta, do entecavir e tenofovir para os pacientes portadores de hepatite B com o agente Delta, e exclusão da alfainterferona 2b (3.000.000 UI, 5.000.000 UI e 10.000.000 UI) injetável, do adefovir (10 mg) comprimido e da lamivudina (150 mg e 10 mg) em solução oral do tratamento da Hepatite B e Coinfecções, apresentada pela Secretaria de Vigilância em Saúde/MS nos autos do processo MS/SIPAR n.º 25000.094086/2016-20.
Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições sobre o tema. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas .
A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN

Projeto de Baleia Rossi exige desfibrilador cardíaco em locais de grande circulação

A Câmara dos Deputados analisa um projeto que obriga os responsáveis por locais de grande concentração de pessoas a disponibilizar desfibriladores cardíacos (PL 736/15). Quem descumprir a determinação será multado em R$ 5 mil, valor que será duplicado em caso de reincidência.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Rossi lembra que em São Paulo há uma lei estadual que garante os desfribiladores em locais como estádios de futebol e aeroportos

O autor da proposta, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), lembra que a rapidez no atendimento de casos de infarto é crucial. “Dificilmente a equipe do Samu [Sistema de Atendimento Móvel de Urgência] chega ao local no máximo em cinco minutos, tempo adequado para desfibrilar o coração”, argumenta. “Por esse motivo, é essencial dispor do equipamento no local de concentração de pessoas.”
O projeto considera como locais de grande concentração centros de compras, aeroportos, rodoviárias, eventos artísticos, esportivos e comerciais.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – João Vitor
Edição – Natalia Doederlein

Câmara Notícias'

Zika poderá infectar 93 milhões de pessoas em 3 anos na América Latina

Projeção de cientistas das Universidades Notre Dame e de Southampton revela pior cenário até o fim da epidemia; 1,6 mi de mulheres férteis estariam sob risco

Cerca de 93 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe - incluindo 1,6 milhão de mulheres férteis - podem ser infectadas pelo vírus zika até o fim da atual epidemia, dentro de dois ou três anos, de acordo com uma nova projeção feita por um grupo de cientistas americanos e britânicos. 

O estudo, liderado por Alex Perkins, da Universidade Notre Dame (Estados Unidos), em parceria com cientistas da Universidade de Southampton, foi publicado nesta segunda na revista científica Nature Microbiology. 

Segundo Perkins, esses números representam o pior cenário possível. “Por um simples fator aleatório, e porque alguns lugares são relativamente isolados e esparsamente povoados, o vírus não vai chegar a todos os cantos do continente”, disse.

A estimativa foi feita a partir da soma de milhares de projeções localizadas sobre o número de pessoas que podem ser infectadas em quadrantes de cinco por cinco quilômetros em todo o continente. Como o vírus não deve chegar a todos os pontos da região, o total de 1,65 milhão de mulheres é o limite máximo para infecção nesta primeira onda de zika.

Com base nas atuais taxas de problemas congênitos em mulheres infectadas, a pesquisa sugere que dezenas de milhares de gestações poderão ser afetadas. De acordo com os autores do artigo, no dia 30 de junho, já haviam sido registrados 1.674 casos confirmados de microcefalia associada à zika em cinco países, incluindo o Brasil. 

“É difícil prever com precisão quantas mulheres férteis podem estar submetidas ao risco de infecção por zika, porque uma grande proporção dos casos não apresenta sintomas. Isso invalida os métodos que se baseiam apenas em dados sobre os casos e gera um imenso desafio para os cientistas que tentam entender essa doença”, disse o geógrafo Andrew Tatem, da Universidade de Southampton.

Cerca de 80% dos casos de zika são assintomáticos, segundo o cientista. Além disso, parte dos casos nos quais aparecem sintomas pode ser consequência de infecção cruzada por outros vírus. 

Esses fatores, combinados à inconsistência dos relatos de casos e à heterogeneidade do acesso à saúde em diferentes regiões, fazem com que os dados baseados em relatos de casos sejam pouco confiáveis, segundo Tatem.

Para contornar a dificuldade, na nova pesquisa, os cientistas construíram uma previsão baseada na soma das projeções locais de alastramento da zika, levando em conta padrões da doença apresentados em epidemias semelhantes, associando-os a outros fatores como vetor de transmissão (o mosquito), condições climáticas e períodos de incubação do vírus.

Foto: Luis Robayo/AFP
O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya





Europa tem 1º bebê com microcefalia ligada à zika

Médicos espanhóis divulgaram nesta segunda-feira, 25, o nascimento do primeiro bebê nascido com microcefalia ligada à zika registrado na Europa. Uma mulher infectada com o vírus deu à luz um bebê com a má-formação no domingo, no Hospital Vall d’Hebron, em Barcelona. A mãe, que não foi identificada, contraiu o vírus em uma viagem à América Latina, para um país que não foi revelado pelas autoridades de saúde espanholas. O sexo do bebê também não foi informado.

O chefe de Pediatria Neonatal do hospital, Felix Castillo, disse à imprensa que “o bebê não precisou ser ressuscitado”, que seus sinais vitais são “normais e estáveis”, mas que ele nasceu com a cabeça “menor que o normal, indicando microcefalia”.

Segundo Castillo, a criança foi monitorada constantemente e nasceu de cesariana, após 40 semanas de gestação. De acordo com ele, em maio, as autoridades de saúde informaram aos pais que a microcefalia havia sido detectada no feto, mas o casal decidiu ter o bebê.

Até agora, nenhum caso de nascimento de bebês com microcefalia ligada à zika havia sido registrado na Europa. Em fevereiro, foi relatado o caso de uma mulher da Eslovênia que contraiu zika e engravidou durante uma viagem a trabalho para o Nordeste brasileiro. O feto foi diagnosticado com microcefalia, mas a mãe optou por interromper a gravidez com 32 semanas de gestação. 

A Espanha já identificou 190 casos de infecção por zika até agora, segundo o Ministério da Saúde. Uma pessoa contraiu o vírus por transmissão sexual e as outras 189 em viagens ao exterior. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Estado de S. Paulo




Olimpíadas: 146 ambulâncias entram em operação no Rio de Janeiro

Unidades foram cedidas pelo Ministério da Saúde para reforçar a assistência à saúde prestada aos torcedores durante o mundial esportivo, com investimento federal de R$ 73,2 milhões
Os torcedores e competidores terão à disposição, a partir desta quinta-feira (28), 146 ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde para apoiar a assistência à saúde durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A cerimônia, que marcou o início do funcionamento, contou com a participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, representantes do Estado e da prefeitura do Rio de Janeiro, Comitê Olímpico Internacional e Rio 2016. O investimento federal na compra, aparelhamento e custeio dos novos veículos é de R$ 73,2 milhões.
“Os serviços para assistência à saúde durante os Jogos Olímpicos estão preparados. A infraestrutura, coordenada pelo Estado, Município e União, contará com reforço em todas as áreas. As ambulâncias estarão disponíveis nos locais das competições para dar suporte aos atletas e turistas. Os profissionais prestarão atendimento de qualidade quando houver necessidade”, destacou o ministro Ricardo Barros durante a cerimônia no Rio de Janeiro.
As unidades foram equipadas com oxímetro de pulso, ventilador artificial eletrônico, cardioversor de transporte adulto e pediátrico, entre outros equipamentos, e serão utilizadas para atender as principais demandas de saúde nos locais de Jogos. Para compor o serviço, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro contratou 1,5 mil profissionais entre condutores e equipes (médicos e enfermeiros). Após as Olimpíadas, os veículos serão distribuídos entre o estado do Rio de Janeiro e outras cidades do país para renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
“As ambulâncias serão de grande serventia para o nosso país. Ao final dos Jogos, parte dessa frota vai permanecer nos municípios do estado, fazendo parte de um grande legado olímpico para a população do Rio de Janeiro”, ressaltou o secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira.
A Rio 2016 prestará serviços médicos dentro do perímetro de segurança e oferecerá atendimento externo particular a atletas e delegações. Os demais espectadores que precisem de remoção dos locais de competição serão atendidos no SUS, na rede de assistência organizada pelo município. As remoções são feitas por meio da central de regulação do município e do estado, que utilizará as ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde.
A expectativa é que mais 90% dos atendimentos nas áreas de competição sejam resolvidos no próprio local. Fora das arenas, segue-se o atendimento usual pelos componentes do SUS (UBS, UPA e hospitais). Para casos de emergência com múltiplas vítimas, foram disponibilizados 235 leitos de retaguarda só no município do Rio de Janeiro. Do total, são 135 federais, 50 municipais e 50 estaduais.
MONITORAMENTO – Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, no Rio de Janeiro, o Centro Integrado de Operações Conjuntas (CIOCS), irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública. O centro funciona direto do Centro de Operações Rio (COR). As demais cidades que receberão os jogos (Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus) adotarão o mesmo modelo de monitoramento, que é utilizado desde 2011 no país e já foi ativado em eventos como a Copa do Mundo e Jornada Mundial da Juventude.
Durante a Copa, por exemplo, foi possível verificar que apenas 0,2% dos participantes necessitaram de algum tipo de atendimento de saúde fora das arenas. A estimativa internacional é que entre 1% e 2% do público em eventos de massa necessite de algum cuidado médico e apenas 0,2% a 0,5% tenha necessidade de transferência para serviços de maior complexidade. Com isso, durante todo o período dos jogos é possível calcular cerca de 20 mil atendimentos e 700 remoções. 
REFORÇO – A Força Nacional do SUS estará com equipes de prontidão (médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem) no Hospital Geral do Exército, no Rio de Janeiro, para emergências em saúde, com capacidade para montar três tendas para atendimento, além de sete leitos de UTI.
Além da contratação de 2,5 mil profissionais de saúde temporários e de 3,5 mil agentes de endemia externos, para inspecionar e eliminar focos da dengue, o Ministério da Saúde realizou uma série de capacitações e compra de equipamentos médicos. Também foram investidos R$ 320 mil para compra de equipamentos de proteção individual (EPI), R$ 2,5 milhões para compra de antídotos para emergência com materiais químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN). Além disso, 1,7 profissionais foram capacitados para emergências em QBRN, sendo 377 na cidade do Rio de Janeiro.
GUARDIÕES DA SAÚDE – O Ministério da Saúde também disponibiliza para a população o aplicativo Guardiões da Saúde. A ferramenta de vigilância participativa ajuda no monitoramento da saúde pública, uma vez que será possível mapear a ocorrência de sintomas similares relatados em determinadas localidades. Desde março deste ano, o aplicativo já recebeu mais quatro mil declarações de situação de saúde pela população.
Ao informar a condição de saúde, o cidadão é orientado a procurar um serviço de saúde caso marque estar com algum sintoma de doença. A ferramenta permite verificar a UPA mais próxima por meio de GPS, além de identificar farmácias próximas. O aplicativo pode ser para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store e também pode ser acessada pela web.
A versão para os Jogos Olímpicos conta com um visual novo, além de um Quiz com curiosidades sobre diversos temas da área da saúde. A cada resposta correta, o cidadão avança na corrida e pode conhecer mais sobre modalidades esportivas. Além do português, o aplicativo está disponível nos idiomas oficiais da ONU: francês, inglês, espanhol, japonês, russo e árabe.
Outra ação é a disponibilização do novo portal Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante) com orientações para os brasileiros e turistas sobre os cuidados e a prevenção à saúde.
Por Alexandre Penido, da Agência Saúde

Saúde firma parceria para informar sobre ISTs/Aids a usuários de aplicativo

O Ministério da Saúde lança, nesta sexta-feira (29), projeto de ação de educação sexual junto aos usuários de aplicativo de relacionamento voltado ao público gay. A estratégia visa promover no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos ações online de informações sobre prevenção, teste e tratamento a um dos grupos mais vulneráveis à epidemia de HIV, aids e outras infecções sexualmente transmissíveis no Brasil.
O evento será transmitido ao vivo pela Rádio Web Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/webradio) e pelo Periscope (www.twitter.com/minsaude).
Lançamento de parceria com aplicativo 
Data: 29 de julho (sexta-feira)

Horário: 10h
Local: Auditório Emílio Ribas - térreo do Ministério da Saúde - Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)A

quinta-feira, 28 de julho de 2016

DDAHV lança terceira edição do Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV

Publicação orienta e subsidia o trabalho realizado por profissionais de saúde no diagnóstico da infecção pelo HIV

Foi lançada nesta terça-feira (26/07), pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), uma nova e atualizada edição do Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV. Essa terceira revisão da publicação – publicada pela primeira vez em 2013 – obedece ao que está definido na Portaria nº 29 de 17 de dezembro de 2013, que estabelece a revisão do manual “à luz dos avanços científicos”. A edição atualizada pode ser acessada aqui.

Nessa terceira edição – entre outras alterações –, o manual substitui o termo “Doença Sexualmente Transmissível (DST)” por “Infecção Sexualmente Transmissível (IST)”; incorpora o fluxo a ser seguido por todos os serviços quando for necessária a investigação da infecção pelo HIV-2; atualiza os locais e situações para as quais o DDAHV recomenda a utilização de testes rápidos; inclui um resumo de cada fluxograma, para facilitar a compreensão do usuário; inclui o item 6.1: “Falhas na execução dos testes rápidos (TR)” e o item 10.3: “Recomendações para o diagnóstico da infecção pelo HIV em gestantes”; e aprimora a redação do original.

Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Conheça também a página do DDAHV no Facebook:
https://www.facebook.com/DSTAidsHV

Saúde cumpre meta de acesso aos novos medicamentos para hepatite C

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, o Ministério da Saúde lançou nova companha de prevenção contra a doença, com foco no diagnóstico

O Ministério da Saúde vai superar a meta de distribuir 30 mil tratamentos para hepatite C no último ano. Desde 2015, foram enviados para todo o país 23.599 tratamentos, sendo que outros 6.925 tratamentos já foram aprovados e serão encaminhados aos estados nas próximas semanas. Uma nova compra de mais 35 mil novos tratamentos já está para distribuição até final de 2016. Apenas no primeiro semestre deste ano, mais de 15 mil pessoas já foram beneficiadas. Além de apresentar este resultado, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (28), durante Reunião Ordinária da Comissão IntergestoresTripartite, a nova a campanha de prevenção às hepatites virais de 2016, que terá foco no diagnóstico da doença.

O anúncio faz parte da comemoração do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, criado em 2010, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de uma iniciativa e proposta brasileiras.

No total para, são 30.524 tratamentos, o que supera a meta estabelecida ano passado. Este montante teve um investimento de R$ 1,028 bilhões. A nova compra de medicamentos, que está em finalização no Ministério da Saúde, oferecerá 35 mil tratamentos.  “Vamos continuar essa política que o Brasil sempre foi protagonista, ampliando acesso. Evidentemente queremos disponibilizar a terapia a todos e continuaremos com um esforço muito grande de economia no Ministério para fazermos muito mais com o recurso disponível”, ressaltou o ministro da saúde, Ricardo Barros.


O novo tratamento para Hepatite C, com os medicamentos simeprevir, sofosbuvir e daclastavir foram incorporados no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2015, como a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hepatite C e Confecções. Com essa estratégia, o Brasil assumiu a vanguarda da oferta no SUS desta terapia. “Agradecemos aos inúmeros movimentos de apoio que existem no Brasil, que, junto com as ações do Ministério, fazem com que essa política seja de inclusão e atenção importante para o país”, completou o ministro.
As medicações beneficiam pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante.

Campanha – Neste ano, o tema da campanha publicitária de prevenção às Hepatites é: “Hepatite C – O teste pode salvar a sua vida”. A campanha prioriza a importância do diagnóstico. Nos últimos dois anos, mais de 5,5 milhões de testes rápidos para hepatite C foram distribuídos. A campanha ainda ressalta que a hepatite C, tem tratamento e tem cura.
As mensagens serão dirigidas à população com mais de 40 anos de idade, faixa etária onde registra maior taxa de detecção. Essas pessoas, em geral, foram expostas a cirurgias de grande porte, transfusões de sangue, fizeram tatuagem ou uso de drogas injetáveis antes de 1993. A campanha contará com filme para televisão, spots de rádio, estratégia de internet, mobiliário urbano, assim como materiais gráficos (cartazes e folder) que serão disponibilizados on-line para reprodução.

“O diagnóstico precoce e o novo tratamento ofertado no SUS irão evitar consequências mais sérias às pessoas que vivem com a hepatite C no país, como cirrose, câncer e até mesmo a morte. Garantido pelo SUS e comprovadamente eficaz, o novo tratamento demonstra a prioridade que temos dados às hepatites no ministério”, enfatiza Ricardo Barros.

A campanha também tem como alvo, profissionais de saúde, profissionais de estética, manicures e tatuadores. As peças irão mobilizar a população a procurar os serviços de saúde para realizar a testagem. E, em caso positivo para a doença, iniciar e completar o tratamento.

HEPATITE C – Atualmente no Brasil, de 1,4 a 1,7 milhão de pessoas são portadores de Hepatite C. A doença pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado (transfusão de sangue e hemoderivados, sexo desprotegido e compartilhamento e objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates e tesouras). Não existe vacina contra a hepatite C, mas o tratamento é eficaz e disponível no SUS.

A diretora do Departamento de Vigilância, prevenção e controle das DST, AIDS e Hepatites Virais, Adele Benzaken alerta sobre a importância da notificação da doença para verificar precocemente a doença. “Estados e municípios precisam estar vigilantes e estimular sempre a notificação. O número de pessoas é uma estimativa, daí a importância da vigilância que subsidia o cálculo de quanto é preciso investir em medicação”, afirmou diretora.

PANORAMA – No Brasil, 514.678 mil pessoas convivem com o vírus das hepatites virais. Destes, 161.605 (31,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 196.701 (38,2%) de hepatite B, 152.712 (29,7%) de hepatite C e 3.660 (0,7%) de hepatite D.
Com relação aos óbitos, de 2000 a 2014 foram identificados no país, 56.335 mortes associados às hepatites virais: 1,8% hepatite viral A; 21,9% à hepatite B; 75,2% à hepatite C e 1,1% à hepatite D.

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde


Brasil interrompe circulação endêmica do sarampo

Após enfrentar um surto de sarampo em 2015 no Ceará, o Brasil completou neste mês um ano sem casos da doença. Com isso, o país interrompe a circulação endêmica dessa enfermidade infecciosa. A constatação foi feita pela presidente do Comitê Internacional de Avaliação e Documentação da Eliminação do Sarampo, Merceline Dalh-Regis. Esse resultado foi alcançado por meio de um esforço conjunto da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde do Estado do Ceará e dos municípios de Fortaleza e Caucaia, de Universidades e da Associação Brasileira de Enfermagem.

A OPAS/OMS contribuiu com a ação investindo R$ 1,2 milhão para apoiar nos custos de ações para o controle do surto e no recrutamento de 165 enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Esses profissionais participaram do mapeamento das regiões com maior transmissão de sarampo. A iniciativa permitiu que a vacinação fosse feita tanto em Unidades Básicas de Saúde quanto nas casas das pessoas que viviam nas áreas de maior circulação do vírus causador da doença.

A organização internacional também distribuiu para todos os municípios brasileiros 10 mil exemplares de uma ferramenta em forma de discoelaborada para facilitar a investigação de casos suspeitos de sarampo, rubéola e síndrome de rubéola congênita. Foi entregue uma unidade para cada município e para os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Além disso, nas localidades onde foram notificados casos importados de sarampo de 2013 a 2015, foi entregue um para cada unidade de saúde.

Sarampo
O sarampo é normalmente transmitido por meio do ar e de contato direto. O agente infeccioso é um vírus da família paramixovírus que infecta as membranas mucosas e, em seguida, se espalha por todo o corpo, causando uma doença grave e altamente contagiosa.
Atualmente, o sarampo é uma das principais causas de morte entre as crianças no mundo. Aproximadamente 114.900 pessoas morreram em consequência dessa doença em 2014 – principalmente as menores de 5 anos de idade –, o que corresponde a 314 óbitos por dia ou 13 por hora.

De 2000 a 2014, estima-se que 17,1 milhões de óbitos foram evitados pela vacinação contra o sarampo – o que faz dessa iniciativa um dos melhores investimentos em saúde pública do mundo. No mesmo período, a quantidade de mortes globais por essa enfermidade caiu 79%, passando de uma estimativa de 546.800 em 2000 para 114.900 em 2014.

Olimpíadas
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lembra a importância de os turistas e atletas que planejam ir aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 se vacinarem contra sarampo e rubéola pelo menos duas semanas antes de viajar. As Olimpíadas acontecerão entre os dias 5 e 21 de agosto no Brasil, seguidas das Paralimpíadas, marcadas para ocorrer entre 7 e 18 de setembro deste ano.


Exoneração DOU

PORTARIA Nº 1.391, DE 27 DE JULHO DE 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência
que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de
junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve:
Exonerar JOÃO PAULO BACCARA ARAÚJO do cargo de
Coordenador-Geral de Sangue e Hemoderivados, código DAS 101.4,
nº 30.0057, do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência,
da Secretaria de Atenção à Saúde.

RICARDO BARROS



Ministro da Saúde demite mais de 70 comissionados de uma só vez



Publicado no Globo.com

Cargos estratégicos ainda estavam sob a influência do PT. Decisão abre espaço para nomeação de aliados
MURILO RAMOS
28/07/2016 - 08h39 - Atualizado 28/07/2016 09h21


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