Destaques

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MS apresenta serviços de assistência integral à mulher

O Sistema Único de Saúde (SUS) presta atendimento à vítima de violência sexual e doméstica com orientações para saúde sexual e reprodutiva pós-violência, além do acompanhamento psicológico
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta sexta-feira (6), na capital paulista, do ato “São Paulo não tolera violência contra a mulher”, onde apresentou a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher (PNASM) de assistência integral às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual. O evento integra a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher” com objetivo de prevenir, punir e erradicar a violência contra mulheres e menina.
O Ministério da Saúde desenvolve ações que norteiam a organização de serviços nos estados e municípios para as situações de violência sexual. E em parceria com as Secretarias de Saúde é possibilitada a capacitação das equipes envolvidas diretamente na assistência e na humanização do atendimento de emergência. As unidades de saúde e os hospitais de referência são responsáveis em definir o fluxo de atendimento e as equipes multiprofissionais que vão atuar na assistência à mulher. O ministro Padilha disse que é fundamental “mostrarmos cada vez os números de notificações para mobilizarmos a sociedade, os gestores e os profissionais de saúde com objetivo de criarmos um conjunto de politicas efetivas no combate à violência contra a mulher”, destacou.
O ministro Padilha reforçou que cabe aos profissionais de saúde o acolhimento e o atendimento integral, universal e igualitário, e o estabelecimento de medidas protetoras (contracepção de emergência e profilaxias das DST/HIV e hepatites), respeitando os direitos e necessidades de cada paciente. “Atualmente, o SUS oferta 620 serviços para atendimento às vítimas de violência sexual e doméstica, desde exames clínicos e laboratoriais, vacinação, orientações para saúde sexual e saúde reprodutiva pós-violência sexual e acompanhamento psicológico”, disse, acrescentando que  “foi criada no SUS a regra a notificação, registro e o devido encaminhamento da mulher vítima de violência. Isso é muito importante porque permite fazer políticas públicas para evitar a violência contra a mulher”, completou.
O número de serviços de atenção à violência sexual aumentou 656%, passando de 82 serviços, em 2002, para 620 em 2013.
HUMANIZAÇÃO - Para estimular ainda mais o cuidado e humanizar o atendimento às vitimas de violência sexual realizado por profissionais da segurança pública e do SUS, a presidenta Dilma Rousseff, assinou, em março, o decreto nº 7.958 para integrar as ações de atendimento às mulheres. A iniciativa visa qualificar o atendimento e agilizar a emissão de laudos periciais pelos Institutos Médicos Legais (IMLs). Todas as ações realizadas em parceria entre os Ministérios da Saúde e da Justiça, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR).
Com esta iniciativa, o Ministério da Saúde investirá, cerca de R$ 13,1 milhões (primeira etapa) na aquisição de equipamentos, reformas e ampliação para 94 hospitais de referência e nove serviços de regiões de fronteiras para atendimento às mulheres violentadas sexualmente. Posteriormente, o serviço será ampliado para áreas prioritárias, de acordo com os planos estaduais de enfrentamento da violência.
O decreto presidencial prevê ainda aprimorar sistemas, protocolos, fluxos e procedimentos de coleta de indícios de crime sexual.
Também está previsto capacitar mais de 1,4 mil profissionais do SUS para realizar coleta, guarda e transporte de vestígios coletados no exame clínico e o posterior encaminhamento da vítima nos casos previstos em lei ou de acordo com o desejo da mulher com idade superior aos 18 anos, aos órgãos de segurança pública e do sistema de justiça. Profissionais de segurança pública também serão treinados para o atendimento às vítimas de violência sexual, em especial os que atuam nas delegacias especializadas de atendimento à mulher, crianças e adolescentes e aqueles que trabalham nos IMLs.
VIGILÂNCIA - O Ministério da Saúde disponibiliza ainda o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), onde é feita a notificação da violência doméstica, sexual e outras agressões, além de ser uma ferramenta de vigilância. O Sinan registra ainda os atendimentos de violência contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes, permitindo uma análise e o monitoramento do perfil epidemiológico das violências. 
Em 2012, 62.140 mulheres, entre 20 a 59 anos, foram vítimas de algum tipo de violência e 604 morreram em decorrência de algum tipo de agressão. Os homens (cônjuges, namorados e ex) são os principais agressores (44,9%), e 62,3% das vítimas foram agredidas dentro de casa.
Em 2011, essa comunicação passou a ser universal e um dever de todos os serviços e dos profissionais de saúde. A notificação pode ser feita pelo Sistema de Vigilância das Violências e Acidentes (Viva). Em 2011, 4.512 mulheres foram assassinadas no Brasil (armas de fogo, facadas, espancamento, entre outras violências), conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
REDE CEGONHA - Em 2011, foi criada a estratégia  Rede Cegonha, que tem como uma das principais metas do Ministério da Saúde incentivar o parto normal humanizado e intensificar a assistência integral à saúde de mulheres e crianças,  desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, até o segundo ano de vida do filho. Atualmente, a estratégia Rede Cegonha está presente em mais de 5 mil municípios de todos os estados brasileiros, e atende a 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento, já foram investidos mais de R$ 3,3 bilhões para o desenvolvimento de ações em todo o país.  
Entre as ações da Rede Cegonha está a organização do cuidado às gestantes por meio de uma rede qualificada de atenção obstétrica e neonatal. Com um pré-natal de qualidade, como preconiza a estratégia, é possível reduzir as taxas de prematuridade, mortalidade materna e neonatal. O objetivo é garantir acolhimento e captação precoce da gestante, além de ampliar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade do pré-natal. O diagnóstico rápido permite à mulher iniciar o pré-natal assim que a gravidez seja confirmada. Em 2012, foram realizadas 18,2 milhões de consultas pré-natais pelo SUS, e mais de 1,6 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas.
A campanha está sendo feita pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo, em parceria com instituições, movimentos sociais e feministas.

Brasil ganha base de dados de referência para biovigilância - o lançamento do Notify Library será segunda (9)


Será lançado na próxima segunda-feira (9), em Brasília, um banco de dados que reúne casos emblemáticos de eventos adversos na área de sangue, tecidos, células e orgãos. Conhecido como Notify Library, a base de dados tem casos documentados e disponíveis para pesquisa que serão úteis ao trabalho da vigilância sanitária e para àqueles que atuam no setor.

A ferramenta é resultado do trabalho do Centro Nacional de Transplante da Itália e já reúne mais de 900 casos relacionados ao uso de células, doações de órgãos e reprodução assistida, entre outros. A expectativa é que o Notify ajude os profissionais de saúde envolvidos na investigação e prevenção de eventos adversos.

O lançamento contará com a presença do assessor especial do Programa de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Luc Noel, e do diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

O evento faz parte do III Encontro Global de Biovigilância da OMS - Projeto NOTIFY, que este ano acontece no Brasil dos dias 7 a 9 de dezembro. Nos dias 7 e 8, a pauta do encontro é fechada para os especialistas inscritos no evento.

O evento reúne representantes de autoridades estrangeiras de saúde, autoridades reguladoras nacionais, centros de controle de epidemiologia e doenças, sociedades científicas e profissionais da área de Produtos Médicos de Origem Humana (MPHO) e a OMS.

Lançamento do Notify Library
Quando: segunda-feira (9/12) – às 9h15.
Onde: Hotel San Marco, Setor Hoteleiro Sul, Quadra 05, Brasília DF.

TCU diz que agências reguladoras não fazem dever de casa

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, disse hoje (5) que o trabalho das principais agências reguladoras está aquém do desejável, e o tribunal fará, no próximo ano, auditorias em várias delas. A decisão foi tomada depois de uma auditoria, feita para verificar a execução de obras da segunda etapa de concessões de rodovias federais. O trabalho concluiu que 80% delas não foram feitas como era previsto. As obras deveriam ser fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), chamando a atenção do TCU para que auditorias semelhantes sejam feitas nas demais agências reguladoras.

“Nós estamos encontrando muitas inconsistências nos trabalhos das nossas agências reguladoras. Nós vamos fazer seis auditorias no próximo ano. A qualidade dos trabalhos está muito aquém”, disse Nardes. Segundo ele, é preciso desenvolver a boa governança nas agências reguladoras, para que prestem o melhor serviço à sociedade.
“Muitas vezes o tribunal entra no debate que cabe muito mais às agências fazer, mas como elas não fazem, nós estamos regulando as agências para que elas façam o seu dever de casa. Infelizmente, muitas vezes, não fazem o dever de casa”, disse. No relatório da auditoria feita no contrato de concessão das rodovias BR-101 e BR-116/376, o TCU informou que há “significativa deficiência dos procedimentos de fiscalização da execução contratual, por parte na ANTT".

Nardes também disse que existe receio em relação à rede hoteleira de algumas cidades, como Cuiabá e Manaus. Esta deve receber grandes navios com leitos a bordo para compensar o déficit de hoteis. Como aprendizado da Copa, o ministro disse que o TCU já está preparando um trabalho para que “os erros que estão acontecendo na Copa” não se repitam nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ministério da Saúde amplia em sete vezes investimentos em pesquisas

Em 2013, foram investidos R$ 248 milhões, 600% mais do que os R$ 35 milhões em 2011. Estudos visam aprimorar atendimento no SUS. Melhores projetos foram premiados com recursos financeiros do MS em evento sobre inovação no SUS
O Ministério da Saúde investiu R$ 248,7 milhões em 2013 no desenvolvimento de pesquisas na área da Saúde – sete vezes mais do que em 2011, quando o gasto foi de R$ 35,5 milhões. O investimento visa incentivar pesquisadores a encontrar soluções inovadoras para serem aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS) e aprimorar a assistência ao usuário. Do total de recursos investidos neste ano, R$ 104 milhões foram para editais nacionais. Outros R$ 79 milhões para editais estaduais. E os demais R$ 59, 2 milhões investidos em contratação direta de instituições de pesquisa. O investimento foi realizado em conjunto com outros órgãos e agências de fomento.
Os números foram apresentados nesta terça-feira (3)  durante a abertura do evento “Ciência, Tecnologia e Inovação no SUS: integração entre conhecimento científico e políticas de saúde”, organizado pelo Ministério da Saúde e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) e realizado em Brasília até esta quarta-feira (4).
“As pesquisas têm grande relevância para o SUS. Elas influenciam fortemente as decisões estratégicas do Ministério da Saúde e a consolidação das políticas públicas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou da abertura do evento e entregou prêmios aos pesquisadores vencedores do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS dos anos de 2012 e 2013. Eles desenvolveram trabalhos científicos que buscam a melhoria da rede pública de saúde.
Padilha ressaltou o papel dos pesquisadores para o desenvolvimento do país. “Os pesquisadores devem ter profunda dimensão do impacto que seus estudos têm para o desenvolvimento do país. Nenhum país do mundo se tornou rico e sem pobreza sem ter um forte esforço de investimento em inovação tecnológica e pesquisa. Nos últimos 10 anos, o setor público brasileiro passou a ser competitivo mundialmente. Hoje, o investimento do nosso país em pesquisa proporcionalmente ao PIB brasileiro é equivalente às grandes nações do mundo”, afirmou.
Durante o encontro, que reúne cerca de 700 pessoas da comunidade científica, também serão divulgados resultados de pesquisas financiadas pelo Ministério da Saúde sobre temas relevantes para a saúde pública, como saúde materna, tratamentos de doenças mais prevalentes na população e o impacto de políticas públicas estratégicas para a população brasileira. Também será assinada parceria com instituto britânico para aprimorar a metodologia brasileira de avaliação de tecnologia em Saúde. Serão ainda anunciados os projetos aprovados nos quatro últimos editais de pesquisa que foram lançados.
“O orçamento parceiro do Ministério da Saúde com o Ministério da Ciência e Tecnologia e o CNPq nos proporcionou o desenvolvimento de pesquisas e projetos com grande relevância para o SUS. Trabalhar com editais é muito bom porque permite a competição criativa na pesquisa em saúde”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
PRÊMIO - O Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS é uma espécie de “Oscar da Saúde”. Os pesquisadores foram premiados com R$ 195 mil distribuídos em quatro categorias: tese de doutorado, dissertação de mestrado, trabalho científico publicado e monografia de especialização ou residência.
As pesquisas premiadas este ano tratam de temas como controle da tuberculose entre os povos indígenas; negociação intergovernamental; uso de terapias em pacientes com síndrome coronariana aguda no Brasil; impacto do Programa Bolsa Família e seu efeito na Estratégia Saúde da Família sobre a mortalidade no Brasil.
Desde a criação do prêmio, em 2002, foram inscritos 4.550 trabalhos. Desse total, 252 pesquisadores foram premiados, sendo 209 com menção honrosa e 43 receberam prêmios em dinheiro, consolidando o compromisso do Ministério da Saúde de incentivar a produção científica com potencial de utilização no Sistema Único de Saúde. Desde a sua primeira edição, já foram distribuídos mais de R$ 500 mil reais aos ganhadores.
PARCERIA INTERNACIONAL – Na quarta, o Ministério da Saúde brasileiro assina parceria com a instituição britânica líder no mundo em pesquisas que avaliam tecnologias de saúde. O National Institute for Clinical Excellence (Nice), agência autônoma do Ministério da Saúde britânico, vai desenvolver com o órgão brasileiro um programa para avaliar tecnologias em saúde importantes para a assistência pública dos dois países. Ambos têm sistema universal gratuito de atendimento à saúde da população. Brasil e Reino Unido vão trocar conhecimentos e competências para utilizar cada vez mais a ciência e tecnologia no SUS em prol do acesso universal.   
EDITAIS – Durante o encontro será anunciado o investimento de R$ 47,1 milhões em 75 novos projetos de pesquisa. Os estudos vão abordar a construção de Rede Nacional de Pesquisa sobre Políticas de Saúde e o fortalecimento da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde, além de desenvolvimento de novas terapias e melhoria no atendimento de doenças endócrinas e metabólicas.
Também há projetos contemplados com recursos conjuntos do Ministério da Saúde e do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação, sobre temas como análise de decisões e normas emanadas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário relacionadas à saúde; evolução do Complexo Econômico Industrial da Saúde e a inovação tecnológica no Brasil; e identificação e análise de iniciativas inovadoras em redes assistenciais e regiões de saúde.

Diretor-presidente do Tecpar é eleito presidente da Alfob

O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio Felix, foi eleito presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob). A eleição da nova diretoria aconteceu na última quarta-feira (04), em Brasília, em reunião extraordinária do órgão, e a gestão se iniciará no começo de 2014, com mandato de dois anos. "A Alfob é uma rede de laboratórios extremamente importante para o Sistema de Saúde Brasileiro e tem a força dos governos federal e estadual, porque envolve todos os laboratórios produtores de medicamentos do país. Meu objetivo, na presidência, é fortalecer a presença desses laboratórios no Sistema de Saúde, principalmente para produzir medicamentos negligenciados pelos laboratórios privados”, disse Felix.
A Alfob é uma entidade de classe dos laboratórios que pertencem ao sistema de produtores oficiais de insumos e medicamentos fornecidos ao Ministério da Saúde. O Tecpar é fornecedor antigo do ministério, a princípio com as vacinas antirrábicas, e com a projeção de abertura para o provimento de novos tipos de medicamentos em um futuro breve.
Os objetivos da associação são defender e representar os interesses de seus associados junto ao Poder Judiciário, a entidades e associações dos setores governamentais e particulares e a seus respectivos órgãos relacionados aos laboratórios farmacêuticos oficiais.
O conselho diretor da Alfob é composto por cinco membros titulares e dois suplentes, todos eleitos pela Assembléia Geral, preferencialmente dentre os representantes de todos os segmentos de atividades dos associados. Ele é composto por presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, secretário-geral e secretário-adjunto.

CONVITE SEMANA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL PARA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA : Cadastramento e Audiência Pública


Ampliação do tratamento contra aids é tema de fórum da Região Centro-Oeste

Goiânia sedia a terceira consulta regional para discutir a situação da DST/aids e hepatites virais com representantes dos estados, municípios e sociedade civil da região Centro-Oeste
A ampliação da oferta de tratamento contra a aids a todos os adultos soropositivos, independente do estágio da doença, é um dos temas debatido no fórum, realizado em Goiânia nesta quinta (5) e sexta-feira (6). No encontro, está sendo discutido a situação das DST/aids e hepatites virais na Região Centro-Oeste. Esta é a terceira de uma série de consultas à sociedade civil para debater os rumos da política de enfrentamento das DST, aids e hepatites virais nas diferentes regiões do país.
O novo protocolo estende o uso de antirretrovirais a todos os adultos com testes positivos de HIV, que passam a ter acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, além do Brasil, apenas França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos, independente do estágio da doença.
“O aumento da oferta com antirretrovirais é uma medida inovadora, com impacto na saúde individual e garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV, reduzindo   a transmissão do vírus”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Também serão discutidas no evento, medidas de prevenção para populações prioritárias, como homens que fazem sexo com homens (HSH), gays, profissionais do sexo, travestis, mulheres transexuais, usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade e pessoas em situação de rua. Também será discutida a construção de uma agenda de trabalho com as ações a serem desenvolvidas de forma integrada à atenção básica.
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, explica que estes fóruns significam uma oportunidade de debate  entre os diversos segmentos que atuam no combate à epidemia, com a realização de parcerias na área de prevenção e testagem. “A importância destes fóruns é compreender as diferenças entre regiões do país. Isso nos permitirá realizar ações de prevenção e testagem em parceria que levem em conta as realidades de cada uma dessas regiões”, explicou o diretor.
O evento reúne pesquisadores, representantes de movimentos populares e integrantes das secretarias municipais e estaduais de saúde dos estados da região: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. 
HEPATITES – Serão discutidas ações com a atenção básica para a ampliação de acesso ao diagnóstico e aos insumos de prevenção à doença, como preservativos masculinos e femininos, gel lubrificante, kit de redução de danos, dentre outros.
Também serão traçadas estratégias para simplificar o acesso ao tratamento das hepatites B e C, assim como o manejo das pessoas coinfectadas com HIV e aids, além de medidas visando à ampliação da prevenção, testagem e oferta da vacina da hepatite B entre populações prioritárias.
Serão realizadas mais três consultas públicas, duas na Região Nordeste e uma no Sudeste, no primeiro semestre do próximo ano. Os encontros da Região Nordeste foram divididos em dois eventos por razões logísticas, a primeira reunindo os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba e a segunda voltada aos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí.
Estão disponibilizados na página do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (www.aids.gov.br) materiais que subsidiarão as consultas, como vídeo de apresentação da situação atual da epidemia DST/aids e das hepatites virais e as prioridades do Departamento (materiais de referência e um Instrumento com os principais pontos a serem discutidos presencialmente). Para mais informações, acesse fcp2013@aids.gov.br.
DADOS REGIONAIS - Dentre as cinco regiões do país, nos últimos 10 anos, observa-se uma diminuição de 18,6% na taxa de detecção na Região Sudeste (de 24,7, em 2003, para 20,1, em 2012) e de 0,3% na Sul (de 31,0 para 30,9). As outras regiões apresentaram aumento, sendo 92,7% na Região Norte, 62,6% na Nordeste, 6,0% na Centro-Oeste. Quanto à taxa de detecção, a região registrou em 2012, 19,5 casos de aids a cada 100 mil habitantes, equivalente à taxa nacional de 20,2.
O estado de Goiás apresentou taxa de detecção de 16,5 por 100 mil habitantes. Em relação à região Centro-Oeste, isso representa a menor taxa, ficando atrás das taxas de Mato Grosso do Sul (25,3), Distrito Federal (21,3), Mato Grosso (19,4 por 100 mil habitantes).

MS e empresas aéreas fecham acordo para transporte de órgãos e tecidos

Equipes de transplantes vão acompanhar a disponibilidade nos aviões comerciais e terão prioridade no embarque, pouso e decolagem. Em voos lotados, os passageiros poderão voluntariamente ceder seu lugar para viabilizar o transporte de órgãos
O Ministério da Saúde e as empresas aéreas fecham, nesta quarta-feira (4), Acordo de Cooperação Técnica com as cinco maiores empresas aéreas, para efetuar o transporte de órgãos e tecidos, em todo território nacional. Integram esta parceria a Secretaria de Aviação Civil, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a Força Aérea Brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil e a Infraero, entre outras instituições. Esta iniciativa tem objetivo de dar mais agilidade no acesso a informações de logística aérea, como voos disponíveis e condições meteorológicas, permitindo tomada rápida de decisão para reduzir, ao máximo, o tempo entre o deslocamento do órgão após a captação e a realização do transplante no receptor.
A expectativa é aumentar em 10% o número de órgãos sólidos transportados, os que exigem maior rapidez por conta do tempo de falência. Em 2012, 1.296 órgãos e tecidos (córneas e ossos) foram transportados. Neste ano, até o momento, o número mais que dobrou 3.514.
A partir deste acordo, uma equipe do Sistema Nacional de Transplante (SNT) do Ministério da Saúde ficará instalada 24 horas por dia e durante todos os dias do ano no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), localizado ao lado do aeroporto Santos Dumont (RJ). A equipe dividirá espaço com representantes das empresas aéreas e dos aeroportos, meteorologistas de plantão e de outras entidades.
Segundo o ministro Padilha, o acordo formaliza a relação do Sistema Nacional de Transplantes, órgão do Ministério da Saúde com as companhias aéreas, além de trazer regras claras e definidas das partes envolvidas. Ele destacou importantes características da formalização. “A partir deste fim de semana uma equipe formada por oito enfermeiros passam a trabalhar 24 horas, por meio de rodízio, no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA). Essa equipe acompanhará o fluxo dos voos para tomada de decisões rápidas sobre a logística dos órgãos que serão transportados”, afirma.
O ministro explicou ainda que com a parceria, as companhias aéreas passam a transportar também os hemoderivados - produtos extraídos do sangue -, especialmente nos casos de catástrofes.
Ao falar da prioridade de embarque e desembarque dos órgãos nas aeronaves, o ministro Padilha deixou claro que os passageiros não serão obrigados a ceder seus assentos. “Apenas contamos com o espírito solidário do povo brasileiro”, completa.
A parceria será formalizada na cerimônia de abertura do I Congresso do Sistema Brasileiro de Transplantes e 1º Fórum Nacional de Biovigilância, que inicia nesta quarta-feira (4) e prossegue até sábado (7), em Brasília. Durante a cerimônia, haverá o lançamento de selo personalizado dos Correios, em homenagem as doações de órgãos e tecidos no País.
Com esta iniciativa, as aeronaves que estiverem transportando órgão passam a ter prioridade para pousos e decolagens. Os operadores aeroportuários deverão garantir prioridade ao condutor do órgão e aos integrantes das equipes de captação e condução, nos procedimentos de inspeção de segurança e também no acesso aos portões de embarque e desembarque.
Serão oito enfermeiros que vão se revezar no monitoramento de informações como voos disponíveis e conexões, condições meteorológicas e aeroportos em reforma, por exemplo. São informações que quando acessadas antecipadamente permitem criar novas rotas para que o órgão chegue o mais rápido possível até o receptor, antes de atingir seu tempo de isquemia. 
As empresas aéreas permanecem realizando gratuitamente o transporte aéreo, dentro do território nacional, com prioridade no embarque dos órgãos, das equipes de captação/condução, quando necessário, com autorização do Ministério da Saúde. Caso todos os assentos estejam ocupados e a urgência do transporte indicar necessidade, a empresa aérea deverá questionar os passageiros sobre a possibilidade de desembarque voluntário e embarque no próximo voo.
O presidente da Associação das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz explicou que as companhias aéreas que fazem parte deste acordo representam 99% da viação comercial brasileira. O Brasil conta com o maior sistema público de transplantes, por isso, a viabilidade de consolidá-lo com a conectividade, que ocorre pelo transporte aéreo. “Além de transportar pessoas e cargas, com esta formalização, passamos a garantir que um conjunto expressivo de pessoas tenham suas vidas salvas. É a viação prestando mais um serviço ao país”, disse.
IMPACTO – Atualmente, em alguns estados do país, quase 60% dos transplantes realizados necessitam de logística aérea (comercial ou militar). No Distrito Federal, 61,1% dos transplantes de coração foram realizados a partir do deslocamento aéreo; no Rio Grande do Sul, 50,7% dos transplantes de rim e 24,3% nos transplantes de pulmão; em Pernambuco, 41% dos transplantes de fígado; e no Pará, 54,3% dos transplantes de córnea, assim como no Maranhão (89%) e Goiás (36,7%).
Nos últimos doze anos houve aumento de 236% na utilização de voos para transporte de órgãos, equipes e materiais passando de 67, em 2000, para 5.102 neste ano. No ano passado, foram 2.968. O crescimento é resultado do aumento da captação de órgãos e do número de transplantes, bem como de maior articulação entre a Central Nacional de Transplantes e as empresas aéreas.
O Brasil levou mais de duas décadas para atingir 9,9 doadores por milhão de pessoas (pmp). Nos últimos três anos, esse número cresceu para 13,5 doadores (projeção para o ano) por milhão da população (1º semestre de 2013). A meta do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é chegar 15 pmp até o final de 2014. A espera por um órgão caiu 37% em três anos, passando de 59,7 mil para 37,4 mil, em 2013.
ÓRGÃOS SÓLIDOS E TECIDOS –O Brasil aumentou o número de transplantes de órgãos sólidos (pulmão, coração, pâncreas, rim e fígado). No primeiro semestre de 2013, o SNT registrou um total de 3.842 cirurgias realizadas (aumento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2012 quando foram feitas 3.703). Os transplantes de medula óssea também cresceram 13% na comparação do último ano. Foram 974 no primeiro semestre de 2013 contra 862 (primeiro semestre de 2012). No total, o Brasil realizou 11.569 até junho de 2013.  E, em termos percentuais, houve aumento de 113% de transplante de pulmão. O número chegou a 64 no primeiro semestre de 2013 contra 30 cirurgias realizadas no mesmo período de 2012.
Os estados de Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e o Distrito Federal conseguiram acabar com a espera para a realização de transplante de córnea. Nesses locais, a capacidade instalada dos serviços especializados e a quantidade de doações são suficientes para atender a demanda atual. Juntos, os estados e o Distrito Federal realizaram 3.967 cirurgias de córnea no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 58% das cirurgias deste tipo realizadas no país (6.781, no total).
ASSISTÊNCIA – Nos últimos 10 (2003-2103) anos teve crescimento de 328% no valor do recurso, saltando de R$ 327,8 milhões para R$ 1,4 bilhão. No ano passado, o Ministério da Saúde liberou mais incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Com as novas regras, os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes podem receber um incentivo de até 60%. Para os que fazem três tipos de transplantes, o recurso será de 50% a mais do que é pago atualmente. No mês passado (novembro) foi publicada portaria que institui o Plano Nacional de Apoio às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos – PNA/CNCDO e define o repasse financeiro, dependendo do porte de cada central. Ao todo, serão repassados R$ 4,8 milhões, sendo R$ 3,8 milhões para investimento e R$ 1 milhão para custeio.

NICE approves treatment for hep C in its 300th technology appraisal Entrada x

NICE has recommended the use of peginterferon alfa in combination with ribavirin to treat chronic hepatitis C in children and young people, in its 300th piece of technology appraisal guidance.
Hepatitis C, a blood-borne virus that infects the liver, chronically affects an estimated 200,000 people in England.
People who have injected drugs in the past, or who have been a regular sexual partner with someone with hepatitis C are more at risk than others of having the virus.
However, children of mothers with the disease are also at increased risk, with cases of children newly diagnosed with the virus emerging each year. Figures from the Health Protection Agency show that 26 babies aged under 1 were newly diagnosed with hepatitis C in England in 2011.
In its 300th technology appraisal guidance published today, NICE has approved peginterferon alfa in combination with ribavirin as an option for treating chronic hepatitis C in children and young people.
The independent appraisal Committee decided that treatment with peginterferon alfa has long-term benefits that could potentially last for the lifetime of the child or young person, effectively providing a cure.
The committee also decided that the treatment could provide benefits to parents and carers, such as reducing the guilt burden that is associated with transmission of hepatitis C from mother to baby.
Both peginterferon alfa-2a and peginteferon alfa-2b were determined as more effective and less expensive than best supportive care.
Professor Carole Longson, NICE Health Technology Evaluation Centre Director, said: "The independent Appraisal Committee concluded that treatment with peginterferon alfa and ribavirin can decrease the hepatitis C virus to undetectable levels, effectively providing a cure for the disease.
"Early successful treatment is also likely to lessen the social stigma that can be associated with hepatitis C infection later in life."
She added: "By widening access to these drugs this guidance will give clinicians and people living with hepatitis C more treatment options."

NOVO HORÁRIO - 6ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde

Prezados (as),

            Informamos que a 6ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde a ser realizada no dia 11 de novembro de 2013, foi transferida para 14:30 horasno auditório da Confederação Nacional do Comércio (CNC), localizado no Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B – Brasília/DF.
Agradecemos a compreensão e para quaisquer esclarecimentos, pedimos entrar em contato por meio do endereço eletrônico: gecis@saude.gov.br .
 Atenciosamente,

CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA
Secretário
Coordenador do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Anvisa abre CP sobre qualidade e armazenamento de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária abriu, nesta quarta-feira (04/12), a Consulta Pública Nº 52, que trata sobre terceirização de etapas de produção, de análises de controle de qualidade e de armazenamento de medicamentos.

O prazo de contribuições para esta consulta pública terá início na próxima quarta-feira (11/12). Os interessados terão o prazo de 60 dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução.

Envio de contribuições

O texto da resolução estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereçohttp://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=10147. As contribuições recebidas são consideradas públicas e poderão ser acessadas por qualquer interessado por meio das ferramentas disponíveis no formulário eletrônico, no menu "resultado”.

Clique aqui para conferir a publicação no DOU na íntegra.


Anvisa capacita mais 120 educadores e profissionais de VISAS

Profissionais de Vigilâncias Sanitárias e professores da rede pública de 18 municípios dos estados de São Paulo e de Minas Gerais participam nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, de 9 às 17 horas, da capacitação do projeto Educanvisa: Educação em Vigilância Sanitária.

O evento, coordenado pelo Núcleo de Educação, Pesquisa e Conhecimento da Anvisa – (NEPEC), ocorrerá no Hotel Nacional, situado no Setor Hoteleiro Sul – Quadra 1 – Bloco A, Brasília.  A abertura será na quarta-feira (4/12) às 9 horas.

O encontro reunirá 120 profissionais que irão multiplicar os conteúdos ministrados pela coordenação nacional do Educanvisa, composta pela equipe do Nepec, contando com a participação de servidores da Gerência Geral de Toxicologia (GGTOX) e da Ouvidoria da Anvisa.

O Projeto trabalha com os temas de saúde e promoção da saúde, medicamentos, uso racional de medicamentos, alimentação saudável, rotulagem e propaganda.

Os municípios participantes deverão desenvolver o Educanvisa, em suas localidades, em 2014.  A ideia é que possam promover ações de conscientização, na comunidade escolar local, em relação ao consumo adequado de produtos sujeitos à vigilância sanitária.

O Educanvisa já atendeu, diretamente, quase 100 mil alunos, de mais de 900 escolas públicas brasileiras e promoveu a capacitação de mais de 3 mil professores; 339 profissionais de vigilância sanitária e 223 de secretarias de educação; em  283 municípios do país.

Confira aqui a programação.

Dias: 4 a 6 de dezembro.
Local: Hotel Nacional, situado no Setor Hoteleiro Sul – Quadra 1 – Bloco A, Brasília.  
Horário: 9h às 17h

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