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domingo, 29 de junho de 2014

I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil

I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil
7 de agosto de 2014


Descrição: O Brasil tem passado por processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional desde a década de 60. Nesse contexto, os avanços científicos e tecnológicos e a inovação trazem novas soluções e também novos desafios para o campo da Saúde, uma vez que o país não tem autonomia na produção de todos os produtos estratégicos para atender a demanda nacional, sendo necessária a importação com alto valor agregado.

A indústria e comércio dos Produtos para Saúde - que vão desde parafusos para implantes ortopédicos até sofisticados equipamentos de diagnóstico - ocupa lugar de destaque no setor, com crescimento de 72% no número de equipamentos em saúde nos serviços do SUS nos últimos cinco anos. Com o objetivo de conhecer e debater as diferentes visões sobre esse cenário, o Programa Ação Responsável promove o I Fórum Nacional de Produtos para a Saúde no Brasil. O fórum ocorre no Senado Federal, no dia 7 de agosto, das 9 às 14h.

Público: Governos (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário); Setor Privado (Indústrias e Comércio); Profissionais do Setor; Redes Virtuais; Mídias Impressas; Instituições Nacionais e Internacionais; Centros de Pesquisa; Universidades e Terceiro Setor.

Instituições parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis

Serviço: I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil

Data: 7 de agosto de 2014, quinta-feira, das 9 às 14h
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável

Coordenação: Agência de Integração à Saúde ,Meio Ambiente e Desenvolvimento Social do Brasil - Íntegra Brasil – sob coordenação da doutora Edilamar Teixeira


Inscreva-se AQUI

Fiocruz treina instituições para aprimorar segurança em pesquisa clínica

Funcionários de instituições públicas de saúde e pesquisa estão passando por treinamento  no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) para usar o sistema BioForm de relato de caso on-line (e-CRF) em pesquisas clínicas, necessárias para introduzir novos produtos no mercado, como vacinas e remédios.

A ferramenta, desenvolvida pelo Bio-Manguinhos em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), informatiza os processos e é disponibilizada gratuitamente para as instituições interessadas.De acordo com a coordenadora da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos, Maria de Lourdes Sousa Maia, o sistema “democratiza e traz segurança institucional para o pleno desenvolvimento da pesquisa clínica feita pelo setor público no Brasil”, além de ser exemplo de cooperação interinstitucional entre os parceiros públicos envolvidos.


O projeto foi apresentado ao Ministério da Saúde em dezembro de 2013 e os treinamentos começaram em janeiro.“Até então, este tipo de ferramenta esteve vinculado a empresas prestadoras de serviços de pesquisa clínica e patrocinadores privados, de forma que a disponibilização desta ferramenta poderá viabilizar a integração de unidades de pesquisa do país com as características territoriais como as nossas”.

Já passaram pela capacitação profissionais do Grupo Brasileiro de Estudos com Câncer de Mama, da coordenação da Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. No próximo treinamento, deverão participar o Centro de Pesquisa Clínica da Universidade Federal de Minas Gerais, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e a Faculdade de Medicina de Botucatu.

Agencia Brasil

Análise de Mídia - REVISTAS

Revistas que circulam neste fim de semana reproduzem boa parte da agenda dos jornais diários. Há, no entanto, maior ênfase em questões macroeconômicas que têm relação direta com a pauta da indústria, o que diferencia o tom da abordagem geral.

A conjuntura na qual está inserido o setor produtivo está em destaque. Em especial, as reportagens que questionam os rumos da política econômica acentuam alertas já consolidados entre os analistas de mercado. O papel do governo no delicado processo de reaproximação com o empresariado também é um dos pontos fortes da cobertura.

·         VEJA estampa na capa uma abordagem especial sobre os 20 anos do Plano Real. A derrota da hiperinflação, o reordenamento do sistema econômico, a estabilidade da moeda e o lançamento das bases que ajudaram a consolidar o que hoje é uma sociedade de consumo são alguns dos itens abordados.

·         Como ponto de atenção, VEJA adverte que o plano segue incompleto e que os avanços sofrem ameaças decorrentes de equívocos cometidos, nos últimos anos, pela política econômica. “Essas ameaças podem ser resumidas em três pontos: inflação acima da meta, truques nas finanças públicas e baixa produtividade”, aponta a revista.


·         ISTOÉ DINHEIRO destaca em reportagem diferenciada que os bancos estão mais restritivos e os clientes, cautelosos. Esse cenário trava o avanço do crédito e dificulta o crescimento do PIB. Segundo a revista, a confiança nos rumos da economia vem sendo minada por uma sequência de más notícias na área fiscal. “O resultado é que, pela primeira vez desde 2003, o crédito livre (que não possui taxas reguladas) para as pessoas físicas se manteve estacionado em R$ 756 bilhões em maio, mantendo, em valores deflacionados, o mesmo saldo de maio de 2013”, afirma o texto.

·         Na mesma reportagem, ISTOÉ DINHEIRO assinala que a situação preocupa o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que reclama da postura dos bancos.


·         DENIZE BACOCCINA, em artigo na ISTOÉ DINHEIRO, reforça os argumentos da revista e afirma que o consumo das famílias está arrefecendo, com o crédito mais caro e difícil e que, novamente, é a agricultura que vai salvar a economia brasileira.
·         Texto destaca ainda que “o investimento já está caindo, adiando a melhoria da infraestrutura logística para reduzir os custos de produção e trânsito de mercadorias. DENIZE BACOCCINA adverte que a indústria, que ameaçou uma recuperação quando o dólar subiu um pouco mais, no segundo semestre de 2013, vai encolher neste ano. A produção industrial vem caindo desde março e as empresas já começaram a demitir”.

·         Na coluna PODER, em ISTOÉ DINHEIRO, informação é que “o pacote de medidas para estimular a modernização do parque industrial brasileiro, em estudo no governo, foi pedido pelos fabricantes de máquinas e equipamentos, setor com forte queda de vendas neste ano. No entanto, eles não serão atendidos como gostariam. O Ministério do Desenvolvimento estuda linhas especiais de crédito para aumentar a competitividade da indústria, mas não pretende conceder vantagens às máquinas nacionais”.


·         Também em PODER, destaque para a informação de que, a presidente Dilma Rousseff quer dedicar mais tempo a ouvir o setor privado. Segundo a coluna, a petista fez a promessa a empresários da indústria, em encontro realizado no dia 18, no Palácio do Planalto. “Em três anos e meio de governo, Dilma concedeu pouquíssimas audiências ao setor, quase sempre limitadas a presidentes de empresas estrangeiros que vieram anunciar investimentos. Agora, Já prometeu receber a Abinee, do setor eletroeletrônico, para discutir a prorrogação de redução tributária para celulares e tablets, e a Abimaq, de máquinas e equipamentos”.

·         Como outro ponto de atenção, reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO aborda os negócios e as relações comerciais entre o Brasil e a Argentina. Texto revela que o país vizinho, pressionado por credores internacionais, desafia a Justiça americana e flerta com mais um calote da dívida externa.

·         Na mesma reportagem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ROBSON DE ANDRADE, é citado e afirma que um agravamento da crise argentina afetará a indústria brasileira. “Certamente vai prejudicar as exportações brasileiras”, pontua. Segundo DINHEIRO, as empresas brasileiras, preocupadas, tentam blindar seus negócios.

·         O mercado de trabalho é outro tema bastante presente na agenda das revistas.

·         Como ponto de atenção, ISTOÉ registra que o ritmo de criação de vagas desacelerou em maio, conforme dados oficiais divulgados durante a semana. A indústria de transformação cortou 28.533 vagas com carteira assinada e registrou demissões líquidas em 11 de seus 12 subsetores. “Desde abril, a indústria demite mais do que contrata”, aponta a reportagem. Revista assinala que os números do Caged são preocupantes, porque refletem uma desaceleração no ritmo da atividade econômica do País, começando pela produção industrial.

·         Em palestra a 200 executivos e representantes de grandes companhias estrangeiras, na Eurocâmaras, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou convencer o setor produtivo de que não há motivos para pessimismo, registra ISTOÉ DINHEIRO. Texto destaca que, incomodado com os resultados tímidos do governo Dilma Rousseff na economia, o PIB não está crescendo como ele gostaria, e Lula apresentou uma série de indicadores dos últimos 12 anos, ressaltando as transformações sociais pelas quais o País passou. “Geramos 20 milhões de empregos formais em 12 anos”, afirmou Lula. “Qual país conseguiu fazer isso?”

·         A mesma reportagem indica que “de uma forma geral, os empresários nutrem simpatia pelo ex-presidente Lula, mas reclamam das decisões da presidente Dilma Rousseff. As alfinetadas no atual governo, é claro, só são feitas sob a condição do anonimato. Como bem definiu um dos executivos presentes ao evento, não se critica publicamente quem está na liderança das pesquisas”.

·         Em sua coluna semanal na revista CARTA CAPITAL, o ex-ministro Antonio Delfim Netto escreve sobre as perspectivas de investimentos em setores que estão aquecidos, como a infraestrutura. Relacionando o contexto geral com o que está por vir, Delfim afirma que, “desde o início da presente década a economia brasileira mantém o mercado de trabalho funcionando num nível bastante próximo do pleno emprego”.

Análise Diária de Mídia - 29 de junho de 2014

A conjuntura econômica volta a ser alvo de análises bastante pessimistas, reforçando neste domingo (29) velhas preocupações dos jornais quanto à capacidade de a indústria reagir. Cenário descrito por abordagens que retratam principalmente o mercado de trabalho e a competitividade do setor é sombrio.

Dados específicos ligados a segmentos como o automotivo e aqueles cujo foco central é o comércio exterior ajudam a sustentar teses igualmente negativas. Mídia não vê sinais de retomada do crescimento, o que implica em impactos cada vez mais consistentes sobre o consumo das pessoas e a capacidade de investimento das empresas.

Como ponto de atenção, O ESTADO DE S. PAULO informa que o medo do desemprego começa a bater à porta dos trabalhadores da indústria, que até agora tentava segurar a mão de obra na expectativa de uma melhora no quadro.

Reportagem afirma que, diante de um número negativo de 28,5 mil postos no mês passado, o setor levou o país a registrar o pior maio em saldo de empregos formais em 22 anos, com 58,8 mil vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O ramo de mecânica foi que mais cortou (6,6 mil postos), seguido pelo de material de transporte, onde estão montadoras e autopeças, com 5,5 mil demissões, também segundo o Caged.

ESTADÃO lembra CUT e Força Sindical, entre outros segmentos da indústria, como montadoras e autopeças, retomaram a discussão em torno da criação de um sistema nacional de proteção ao emprego, com a flexibilização das regras trabalhistas. A proposta já foi discutida em 2012 e em abril passado, mas está parada no governo, reforça o jornal.

Ao ESTADÃO, o diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, ue afirma que os custos de demissão são altos e normalmente as empresas não promovem cortes se acreditam que vai precisar de pessoal no futuro.

Em reportagem correlata, ESTADÃO afirma que a Bosch defende a flexibilização das normas trabalhistas com programa similar ao adotado na Alemanha desde os anos 1950. O modelo prevê que, em tempos de crise, o trabalhador é afastado, mas continua vinculado à empresa e parte do salário é paga pelo governo. A proposta é usar verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), hoje gasta com seguro-desemprego. O grupo reduziu a produção em 10% a 20%, mas tem administrado o corte com férias individuais e seletivas envolvendo de 15% a 20% dos 8,6 mil funcionários no país.

Outro ponto de atenção está na FOLHA DE S.PAULO, que registra: o mercado brasileiro tornou-se uma das maiores apostas dos produtores chineses no exterior. Texto adverte lembra que, no ano passado, as mercadorias produzidas na China representaram 15,6% das importações brasileiras – um recorde histórico e mais que o triplo de dez anos antes -- e que no país asiático vê no Brasil o mercado mais promissor entre os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Conforme a FOLHA, em julho, os chineses trarão ao Brasil duas feiras de negócios com foco em equipamentos elétricos, máquinas e autopeças. Serão 435 fornecedores e mais de 2.500 produtos, que serão exibidos em São Paulo. Haverá ainda expositores de móveis, têxteis e iluminação.

De volta ao ESTADÃO, reportagem diferenciada apresenta a pesquisa "Conectando o Brasil ao mundo: um caminho para o crescimento inclusivo", da consultoria McKinsey, que mostra deficiências na concorrência global e aponta caminhos para que o Brasil se torne mais aberto ao exterior.

Levantamento detecta deficiências do país para concorrer internacionalmente e sinaliza medidas para que ele se tome mais aberto, produtivo e competitivo. Estudos feitos nos últimos 20 anos pelo Instituto Global McKinsey identificaram que países dedicados a ampliar as conexões em escala global registram acréscimo de até 40% na geração de riqueza. Isso ocorreu porque a concorrência internacional criada pela abertura gera choques de gestão, de inovações e um quadro geral de modernização que elevam a produtividade, explica o ESTADÃO.

Associada à pauta de interesse do setor produtivo, a exposição ligada aos 20 anos do Plano Real (LEIA EM ECONOMIA) mostra de que modo a estabilização da moeda proporcionou o fortalecimento das instituições e a expansão da sociedade de consumo.

CORREIO BRAZILIENSE entrevista os economistas Antonio Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo, que refletem sobre a instalação da nova moeda. Para eles, a indústria pagou um preço alto diante do projeto de valorização do câmbio.

O GLOBO traz reportagens bastante importantes sobre as duas décadas do real, reforçando a ideia de que o Brasil tem inflação alta de país pobre e crescimento baixo de nação rica. MIRIAM LEITÃO escreve em sua coluna que “o real exigiu do país muitas reformas. E continua exigindo”.

ANCELMO GOIS, em sua coluna em O GLOBO, reposiciona a pauta de interesse e informa que Benjamin Steinbruch, que assumiu a presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com a saída de Paulo Skaf, é também vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Já o colunista JÂNIO DE FREITAS, na FOLHA DE S.PAULO, opina sobre o desânimo e o pessimismo que imobiliza o país. Citando a forma como a mídia aborda esses e outros assuntos, texto afirma que “o desemprego nos alarma, estamos todos reduzidos a desastres humanos e o país chafurdado na vergonha do seu fracasso”. E registra: “a Confederação Nacional da Indústria, a sádica CNI, ainda tem a perversidade de pagar mais uma sondagem para nos dizer que, nos últimos dias, afundamos mais ainda em nossa humilhação".

Com a convenção do PSB realizada ontem em Brasília e o esperado aval para a candidatura do ex-governador Eduardo Campos ao Palácio do Planalto, noticiário político avança.

Jornais registram que, em seu discurso, Campos atacou o PSDB e o PT. O ESTADO DE S.PAULO, O GLOBO, FOLHA DE S.PAULO e CORREIO BRAZILIENSE afirmam que o ex-governador não poupou Aécio nem Dilma, reforçando que os projetos defendidos por ambos precisam abrir espaços a forças renovadoras. Promessas a estados, municípios e à indústria reforçaram a fala do candidato.

Também na cena eleitoral, alguns veículos informam que o ex-governador José Serra (PSDB) decidiu se candidatar a deputado federal por São Paulo.


Os 20 anos do Plano Real estão em destaque em vários jornais, que apostam, sobretudo, em explicações didáticas e em reportagens históricas que resgatam o peso institucional das mudanças econômicas vividas pelo país naquela época.

Cadernos e reportagens especiais relatam os avanços e mostram onde o plano se consolidou e em quais áreas seus pilares estão ameaçados.

CORREIO BRAZILIENSE entrevista com exclusividade o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para ele, os objetivos do Plano Real foram parcialmente alcançados porque houve controle da inflação, processo de recuperação de salários, "mas a reestruturação do Estado para assegurar serviços de melhor qualidade ficou pela metade."

O ex-presidente descarta a necessidade de um Plano Real 2, que envolveria as reformas que vêm sendo adiadas, como a da Previdência e a Tributária, mas condena a prática de intervencionismo.

O GLOBO entrevista Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda, que avalia que as taxas de inflação "são civilizadas à luz de nossa experiência pretérita, mas continuam um pouquinho mais elevadas do que gostaríamos". O ex-ministro, que ficou no governo de maio de 1991 a dezembro de 2002, como negociador da dívida externa brasileira, na presidência do Banco Central (BC) e no Ministério da Fazenda, não vê descontrole na inflação atualmente. "É importante que, passados 20 anos, as taxas de inflação sejam relativamente civilizadas", afirma.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, fala a O ESTADO DE S.PAULO sobre as reservas de 15 bilhões de barris de óleo que a Petrobras recebeu, sem licitação, e aborda questões relacionadas às denúncias de desvios e corrupção na estatal.

Conforme o ESTADÃO, “na tentativa de virar o jogo a favor da estatal, Graça é taxativa em descartar uma nova capitalização até 2030”.

Ainda em O ESTADO DE S.PAULO, reportagem diferenciada informa que no cinturão formado por Nordeste, Centro-Oeste e Norte, o consumo, o mercado de trabalho e a economia como um todo ainda têm fôlego para exibir resultados superiores aos do Sudeste e do Sul, bem como da média do país.

RENATO CRUZ, em sua coluna em O ESTADO DE S.PAULO, escreve sobre a Embrapii e afirma que, há três anos, a ideia pareceu estranha associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial. Texto avança sobre as conquistas da Embrapa – fonte de inspiração inicial do projeto da Embrapii – e reforça: “agora a indústria exige produtos com características próprias, diferentes daqueles oferecidos pelos concorrentes”.

CRUZ entrevista João Fernando Gomes de Oliveira, diretor-presidente da Embrapii, e detalha os primeiros contratos de cooperação assinados pela empresa com institutos de ciência e tecnologia. Texto faz referência aos centros credenciados e menciona o Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). “Para RAFAEL LUCCHESI, presidente do Senai, além de alavancar recursos para projetos, a Embrapii deve aproximar os institutos de pesquisa das demandas reais da indústria”, afirma o colunista do ESTADÃO.

EDITORIAL ECONÔMICO do ESTADÃO observa que o Brasil recebeu, no ano passado, US$64bilhões em Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs), assumindo a quinta posição mundial no ranking dos países-destino do movimento internacional de capitais. O total do fluxo mundial de capitais no ano passado foi de US$ 145 trilhão, com aumento de 9,1% em relação ao ano anterior, quando, na verdade, o fluxo de capitais tinha se reduzido 22%.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento - apresentação do Ministro sobre o Programa

Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento Presentation Transcript
  1. Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento Elevar o patamar e o impacto da CT&I no Brasil
  2. Políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação no Brasil na última década Ø Ampliação e aperfeiçoamento da educação básica (maternal, fundamental e média) Ø Novos sistemas de avaliação (ENEM) e acesso (SISU e cotas) ao ensino superior Ø Expansão e acesso ao ensino superior e técnico: REUNI, PROUNI, FIES, novos IFETs, PRONATEC e expansão do Sistema S Ø Programa CsF (101.000 bolsas em três anos) Ø Expansão da pós-graduação Ø Bolsas de produtividade e chamadas públicas: Universal, INCT, Pro-Infra Ø IV CNCT, ENCTI, Comissões CCT Ø Política de fomento e financiamento (BNDES/FINEP): Inova Empresa Ø EMBRAPII Plataformas como complemento e avanço: articulação da ciência e da tecnologia com as empresas
  3. Programa de Plataformas do Conhecimento Plataformas são arranjos público-privados, que articulam competências com base em uma infraestrutura de CT&I de última geração, com instituições de pesquisa e empresas. As Plataformas serão estruturadas pela lógica da resolução de problemas, orientadas pela demanda de interesses estratégicos do País. Deverão gerar conhecimento, produtos e processos com alto impacto na CT&I, na vida das pessoas e do País.
  4. O que o mundo faz: EUA – 45 Innovation Hubs China – 16 Mega-projetos tecnológicos Europa – 40 Plataformas Tecnológicas
  5. Características das Plataformas Reunir lideranças científicas nacionais e estrangeiras para garantir gestão e cooperação Assegurar recursos e viabilizar pesquisa de fronteira Selecionar base institucional para ancorar consórcios de centros, ICTs, empresas Regime especial de contratação de pessoas e de Compras 10 anos Avaliação sistemática por metas, como condição para continuidade de financiamento
  6. Plataforma limitação geográfica contratos Empresa Empresa Empresa Empresa ICT ICT ICT Liderança Científica ICT Instituição Gestora Empresas Empresa Arranjo institucional LIDERANÇA ORGANIZACIONAL Instituição de direito privado voltada ao gerenciamento dos recursos e pessoas para o atingimento das metas ICT LÍDER Instituição à qual a Liderança Científica pode estar vinculada. Capaz formar RH e de dar suporte científico de referência ao projeto. LIDERANÇA CIENTÍFICA Pesquisador de referência capaz de mobilizar recursos e pessoas para pesquisa de fronteira. EMPRESAS Instituição responsável, desde o início, por inserir os produtos desenvolvidos pela plataforma no mercado. Instituições de fomento e financiamento: CNPq, CAPES, BNDES, FINEP
  7. Áreas e oportunidades estratégicas EnergiaAgricultura Saúde Amazônia Aeronáutica Naval e equipamentos submarinos Manufatura Avançada TICsEm 10 Anos Até 20 Plataformas do Conhecimento DefesaMineral
  8. PROCESSO SELETIVO Lideranças científicas e articulação empresarial serão fundamentais para a consistência e gestão das Plataformas Seleção das Plataformas Chamadas Públicas Julgamento e Contratação Avaliação e Acompanhamento
  9. Governança e Implementação ICTs – Empresas Instituições Executoras Instituições de Apoio Ministério das Comunicações Ministério das Cidades Ministério de Minas e Energia Ministério da Defesa Ministério da Saúde Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Educação Ministérios Parceiros Instituições de Fomento e Financiamento INSTITUTOS SENAI DE INOVAÇÃO - ISI INSTITUTOS SENAI DE TECNOLOGIA - IST Comitê Gestor: CC + MCTI/MDIC/MEC/MPOG/MF Comitê Técnico: MCTI/MEC/MDIC + Ministérios temáticos Governança
  10. Exemplos: Saúde: Energia: Medicamentos Vacinas ServiçosEquipamentos Petróleo Engenharia básica Bioenergia
  11. Exemplos: Agricultura: Aeronáutica: Melhoramento genético Medicamentos e vacinas Mudanças climáticas Agricultura de precisão Avião verde VANTs KC-390 FX-2
  12. Exemplos: TICs: Manufatura avançada: Amazônia: Defesa cibernética Cidades inteligentes Banda larga Automação Robótica Monitoramento e vigilância da Amazônia Análises climáticas Bioeconomia
  13. Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento Elevar o patamar e o impacto da CT&I no Brasil


Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento

Governo lança programa para cientistas

A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta quarta-feira (25) decreto que criou o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento.

O programa pretende aproximar o setor privado dos cientistas, estimulando parcerias para desenvolver novos produtos e conhecimentos em áreas como saúde e energia. Segundo o ministro Clélio Campolina (Ciência, Tecnologia e Inovação), a expectativa é que as primeiras plataformas sejam lançadas em 2015.

O governo divulgará editais manifestando o interesse de desenvolver pesquisas em áreas específicas. Empresas e acadêmicos devem apresentar projetos em conjunto. A expectativa é que o programa tenha à disposição R$ 2 bilhões anuais.​

Acesse:




O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento foi lançado nesta quarta-feira (25). A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto durante reunião do Conselho de Ciência e Tecnologia e Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, de ministros de diversas áreas, e representantes da indústria e de instituições de pesquisa.

As plataformas são arranjos público-privados que articulam competências com base em uma infraestrutura de ciência e tecnologia e inovação (CT&I) de última geração, com instituições de pesquisa e empresas.

Elas serão estruturadas pela lógica da resolução de grandes problemas brasileiros, orientadas pela demanda prioritária estratégica do Brasil, e deverão gerar conhecimento, com o avanço científico, produtos e processos com alto impacto na CT&I e consequentemente na vida social do Brasil.

“As plataformas vêm como um complemento e um avanço da política que estava sendo realizada. É uma articulação da CT&I com o sistema empresarial para o projeto de desenvolvimento brasileiro robusto e consolidado” explicou o ministro de Ciência Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, ao Blog do Planalto.

Uma das metas do programa é criar, em 10 anos, 20 plataformas do conhecimento em áreas como agricultura, saúde, energia, aeronáutica, tecnologia da informação e comunicação, naval e equipamentos, dentro outras.

“Toda nossa preocupação é preparar as bases para a gente dar um salto na CT&I no Brasil. O pressuposto disso é que nós não podemos fazer mais do mesmo”, disse o presidente da Finep, empresa pública vinculada ao MCTI, Glauco Arbix. “Com isso, acredito que o país se coloca no mesmo patamar dos principais países no mundo hoje”, completou

Fundação Ezequiel Dias é peça importante no Programa de Produção Compartilhada de Soros

Representantes de laboratórios produtores de imunobiológicos se reuniram na Funed para acompanhamento das ações que atendem a demanda do país

A proposta de criação do Programa de Produção Compartilhada de Soros Heterólogos Hiperimunes surgiu em 2013, quando foram criadas diversas modalidades de parcerias entre os laboratórios, dividindo o fluxo do processo de produção de soro em três etapas: produção de plasma hiperimune, produção de produto intermediário concentrado e processamento final. Neste processo, a Funed é o único laboratório nacional no momento, capaz de processar o plasma hiperimune para obtenção do produto intermediário concentrado.

“Como todo soro distribuído no país é produzido por quatro laboratórios, o Programa de Produção Compartilhada promove a integração entre eles, de forma a assegurar o fornecimento para abastecer a rede de saúde pública” explica Shirley Lasmar Lima, representante da Funed no Programa de Produção Compartilhada.

O programa contempla todos os tipos de soros: antipeçonhentos, antitóxicos, e antivirais. O cronograma da produção compartilhada foi estabelecido para o ano de 2014 com perspectiva de estender para 2015.

Funed recebe representantes dos laboratórios
Nos dias 25 e 26 de junho a Fundação Ezequiel Dias recebeu a visita de onze representantes dos outros três laboratórios de produção de imunobiológicos, são eles: Instituto Butantan, de São Paulo, Instituto Vital Brasil, do Rio De Janeiro, Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná, além do Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde /RJ, que juntamente ao corpo técnico da Funed discutiram o andamento das ações do Programa de Produção Compartilhada, com foco no cumprimento do cronograma de produção de 2014, além das dificuldades operacionais, possíveis medidas de contingência e a proposta de cronograma de entrega de 2015 apresentadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O presidente da Funed, Francisco Tavares, elogiou o compromisso dos laboratórios envolvidos com o Sistema Único de Saúde “Considero que é fundamental esta relação de cooperação entre os laboratórios públicos e fico feliz por saber que a Fundação Ezequiel Dias está cumprindo mais uma vez o seu papel junto ao SUS, beneficiando a população de todo o país”, reforça.

Texto e foto: Talles Cabral

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Funed promove I Fórum de Gerenciamento de projetos: Caminhos para o fortalecimento da Funed

Convidados externos e corpo técnico da Funed vão discutir práticas e metodologias de gerenciamento


Em fevereiro, logo após sua chegada a Fundação Ezequiel Dias, o presidente Francisco Tavares criou o Escritório de Projetos Especiais, e já apresentou os onze projetos estratégicos priorizados para este ano na instituição, todos com ligação direta com as metas da presidência. Hoje eles já são quatorze, e a expectativa é que eles aumentem em breve.

Agora, Francisco convida para o I Fórum de Gerenciamento de projetos: Caminhos para o fortalecimento da Funed, com o objetivo de promover a discussão de todos os atores envolvidos nos Projetos Estratégicos da Fundação sobre a importância de efetivar uma Gestão de Projetos baseada em princípios e metodologia consolidada para um melhor desempenho dos Projetos. “Os projetos estratégicos da Funed fazem parte de uma série de compromissos e metas. Este é um momento para discutir a efetividade das ações, dialogar com convidados que vêm compartilhar seu conhecimento e dar uma nova perspectiva ao nosso trabalho” afirmou a gerente do Escritório de Projetos Estratégicos, Fernanda Esteves.

Pela manhã o Fórum terá a participação de Romante Ezer Rodrigues, especialista em gerenciamento de projetos e membro do Project Management Institute, uma das maiores instituições que associa profissionais de gestão de projetos, presente em 170 países. Em seguida é a vez de Adriane Ricieri Brito, Subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental do Governo do Estado de Minas Gerais, com mais de vinte anos de experiência profissional nas áreas de desenvolvimento econômico e tecnologia da informação. Ao longo do dia, convidados da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e da própria Funed também irão debater e participar.

O objetivo do fórum é reunir os gerentes e as equipes dos projetos estratégicos da Funed, representantes do PMI e do Governo de Minas, com atuação em gerenciamento de projetos e experiência em entidades públicas para propiciar a troca de conhecimento e ferramentas que possam auxiliar e agilizar a gestão de projetos, programas ou portfólios considerando o Planejamento Estratégico da Instituição. “Queremos levar aos participantes um conhecimento aprofundado sobre a metodologia de Gerenciamento de Projetos, padrão mundialmente reconhecido pelo mercado. Com nossos gerentes qualificados, podemos melhorar nossos indicadores e atingir nossas metas a curto e longo prazo” concluiu o presidente Francisco Tavares.

O evento acontecerá nesta sexta-feira, 27/06, no Auditório Central da Fundação Ezequiel Dias, de 9h às 17h30.

Texto: Talles Cabral

MARIZETE ALMEIDA SILVA agora exerce o encardo de eventual substituta da chefe de gabinete do Ministro da Saúde, no lugar da JOSILDA VALENÇA ARAÚJO

SECRETARIA EXECUTIVA
PORTARIA Nº 510, DE 25 DE JUNHO DE 2014
A SECRETÁRIA-EXECUTIVA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo Ministro de Estado da Saúde, por meio da Portaria nº 474, publicada no Diário Oficial da União de 17 de março de 2011, resolve:
Designar MARIZETE ALMEIDA SILVA, para exercer o encargo de substituta eventual da Chefe de Gabinete do Ministro, código DAS 101.5, nº 01.0001, ficando dispensada do referido encargo JOSILDA VALENÇA ARAÚJO.

ANA PAULA MENEZES

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Teste da linguinha é sancionado e passará a valer em 180 dias

Teste identifica problemas que podem resultar em dificuldades
na fala, sucção, deglutição e mastigação.
Em 180 dias, passará a ser obrigatória a realização do "teste da linguinha" em recém-nascidos, para a identificação de problemas que podem resultar em dificuldades na fala, sucção, deglutição e mastigação.
A lei que exige o procedimento (Lei 13.002/14) – chamada de Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês – foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira (20).
O propósito do exame é verificar se há a necessidade de cirurgia para corrigir possíveis irregularidades no frênulo lingual, estrutura que liga a parte inferior da língua à boca.
Diagnóstico precoce

A proposta foi aprovada pela Câmara em outubro do ano passado e, no Senado, em maio deste ano. O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família aos projetos de lei 4832/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), e 5146/13, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que tramitam apensados.
O deputado Onofre Agostini (PSD-SC) esclareceu que o diagnóstico precoce possibilita o tratamento imediato e a prevenção dos problemas decorrentes da anquiloglossia, termo científico que designa a anomalia. Os problemas de sucção, por exemplo, podem levar o bebê a ser desmamado antes do tempo certo.
O relator na Câmara, deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), defendeu a medida. “De acordo com a proposta, não poderá haver contingenciamento de recursos pelo Ministério da Saúde e a oferta do teste será efetivamente obrigatório”, explicou.
Já o relator do projeto no Senado, Eduardo Amorim (PSC-SE), que é médico, explicou que o exame é simples, rápido e indolor. Enquanto o bebê está mamando, o profissional de saúde faz a avaliação anatômica e da força de sucção, além de análise dos batimentos cardíacos, da respiração e da saturação do oxigênio.

Da Redação – NA
Com informações da Agência Senado

Deputados querem reestruturação do sistema de fiscalização do SUS

Erika Kokay: sistema atual dá margem a irregularidades.
O combate à corrupção e ao desperdício de recursos na área da saúde é o foco da Frente Parlamentarem Defesa do Sistema Nacional de Auditoria do Serviço Único de Saúde (SUS), criada na Câmara dos Deputados em maio. Os deputados querem a reestruturação dos serviços de fiscalização e controle interno do SUS.
Segundo observa a deputada Erika Kokay (PT-DF), que propôs a formação do grupo parlamentar, o orçamento da União reserva R$ 106 bilhões para o setor em 2014. Desse total, 70% são repassados para estados e municípios, que prestam contas apenas por meio de relatórios, dando margem a irregularidades. O SUS tem uma auditoria própria que já conseguiu devolver aos cofres federais mais de R$ 800 milhões, mas, de acordo com Erika, isso não é suficiente.
"É preciso ter esse Sistema Nacional de Auditoria do SUS funcionando para que possamos coibir constatações que tivemos pela própria auditoria do serviço, que indica, por exemplo, em um único dia, 201 internações de uma mesma pessoa em um único dia no interior do Piauí”, argumenta. A parlamentar acrescenta que o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) listou 816 sessões de fisioterapia em nome do mesmo paciente e 29.755 internações pelo CPF de um único agricultor.
Falta de pessoal

Erika Kokay destaca ainda que a situação da auditoria é crítica, uma vez que 60% dos servidores que desempenham essa função podem pedir aposentadoria a qualquer momento.
"Temos 758 profissionais que trabalham dessa forma. Não temos o cargo estabelecido de auditor do SUS, são os servidores do Ministério da Saúde que cumprem essa função de forma absolutamente exemplar. 60% desse contingente estão com abono permanência."
Além de um sistema nacional, a deputada também defende a implantação de auditorias municipais e estaduais para acabar com as fraudes que corroem as verbas da saúde. Ela lembra que, dos mais de cinco mil municípios brasileiros, apenas 168 contam com fiscalização específica para o setor da saúde.

Reportagem – Idhelene Macedo
Edição – Marcelo Oliveira

Minas discute parceria para produzir novas vacinas

Avanços para Minas e para o Brasil

Secretaria de Estado de Saúde e Funed discutem os avanços e os próximos passos da parceria com a Novartis


O Secretario de Estado de Saúde, Jose Geraldo, e o Presidente da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Francisco Tavares, estiveram reunidos esta semana (25/06) com o representante da Novartis, Alexandre Gibim, para discutir avanços na parceria para o combate a meningite que possibilita atualmente o fornecimento de doses da vacina contra a Meningite C para todo o país.

O Governo de Minas foi pioneiro ao introduzir a vacina meningocócica no calendário estadual de vacinação, em 2009, por meio desta parceria que envolve a transferência de tecnologia, fornecimento de produtos dentre outras iniciativas incluindo educação continuada que viabilizam o Governo de Minas a cumprir este importante papel social de combate a meningite. Atualmente, através do Ministério da Saúde, a vacina para Meningite C integra o programa nacional de imunização e é disponibilizada em toda a rede nacional, beneficiando cerca de 3 milhões de recém-nascidos em todo o Brasil.

Até o final deste ano, as fases de embalagem e rotulagem da Vacina MenC estarão sendo realizadas na Funed. Na conversa entre o Secretario de Estado de Saúde, o Presidente da Funed e o representante da Novartis, foram discutidos os pontos de sucesso desta parceria e reforçadas as intenções de expandi-la para novos produtos.

"Queremos que a Funed seja um Centro de Excelência no Brasil no que se refere ao combate a Meningite. Temos reforçado esta posição junto ao Ministério da Saúde e entendemos que com o sucesso da parceria entre o Governo de Minas e a Novartis, podemos contribuir com o país em outros aspectos, como no combate a Meningite B", disse o presidente da Fundação Ezequiel Dias, Francisco Tavares.

Os representantes do Governo de Minas finalizaram a reunião agradecendo e reafirmando a importância da parceria e a intenção de continuar avançando no cumprimento de uma missão tão nobre em relação ao SUS e a população do país.

Assessoria de Comunicação Social
Fundação Ezequiel Dias - Funed

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