Destaques

domingo, 14 de setembro de 2014

Conheça a trajetória dos candidatos à Presidência da República

Textos contêm a biografia e as propostas dos 11 presidenciáveis.

Do G1, em São Paulo


O G1 publica neste fim de semana textos com a trajetória dos 11 candidatos à Presidência da República. Para acessar as reportagens, basta clicar nos links. Neles, é possível consultar a biografia, a declaração de bens dos candidatos e a trajetória política, com os mandatos eletivos e cargos na administração pública. Também há informações dos vices candidatos nas chapas na eleição deste ano. O eleitor pode conhecer ainda os planos de governo registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos candidatos e as respostas a 19 perguntas feitas pelo G1 sobre os mais importantes temas da atualidade. É possível acessar também os sites oficiais dos políticos e dos partidos aos quais são filiados. É possível rever as entrevistas da série especial do G1 e também as concedidas pelos candidatos ao Jornal Nacional, ao Jornal da Globo e à GloboNews.


                                                            Aécio Neves
                                                            Dilma Rousseff
                                                            Eduardo Jorge
                                                            Eymael
                                                            Levy Fidelix
                                                            Luciana Genro
                                                            Marina Silva
                                                            Mauro Iasi
                                                            Pastor Everaldo
                                                            Rui Costa Pimenta
                                                            Zé Maria

    11 meninas passaram mal após tomar vacina. "Todos os exames realizados até agora demonstram que isso foi uma reação emocional.

    Muitas meninas e mães ficaram assustadas em
    várias cidades depois das notícias de que garotas
    vacinadas contra o HPV foram internadas no litoral
    de São Paulo.
    Em Bertioga, no litoral de São Paulo, 11 meninas passaram mal após tomar vacina. Três delas foram internadas com dores no corpo.

    O Ministério da Saúde e especialistas afirmam que a vacina é segura e necessária para prevenir o câncer. Os médicos lembram que essa vacina é usada nos Estados Unidos, que têm um sistema de controle de medicamentos que é um dos mais rígidos do mundo.

    A expressão é de dor, mas Ágata foi ao posto de saúde consciente da importância de tomar a vacina. “Para me proteger”, diz a menina.

    Mais de quatro milhões de meninas entre 11 e 13 anos em todo o Brasil tomaram a primeira dose da vacina que protege contra o HPV, o vírus que causa o câncer do colo do útero. Seis meses depois, elas estão sendo convocadas a tomar a segunda dose disponível no Sistema Único de Saúde.

    Mas em Bertioga, no litoral de São Paulo, ainda repercute o caso das 11 meninas de um mesmo colégio que reagiram mal após tomar a vacina. Três delas foram internadas em um hospital com dores no corpo. Duas já receberam alta.

    "Já começou a paralisar as pernas, eu fiquei com muita tremedeira, fiquei tremendo toda a minha boca, fiquei toda vermelha", diz uma menina que tomou a vacina.

    Uma garota ainda permanece internada com dores de cabeça e nas costas. Novos exames estão sendo realizados. "Todos os exames realizados até agora demonstram que isso foi uma reação emocional. O exame neurológico demonstrou que não havia nenhuma lesão neurológica, nenhum tipo de paralisia, nada que explicasse fisicamente aquele quadro”, afirma Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

    No Rio de Janeiro, com apoio das mães, algumas adolescentes decidiram não tomar a vacina. Os organizadores de um encontro que reúne os maiores especialistas em imunização do país asseguram que a vacina contra o HPV é segura, e que não há motivos para preocupação. “O risco da vacinação contra o HPV é o mesmo risco inerente a qualquer vacina”, defende Tânia Petraglia, especialista em infectologia.

    A Sociedade Brasileira de Imunizações diz que a mesma vacina é aplicada nos Estados Unidos e em vários países com sucesso. O Centro de Controle de Doenças americano chegou à conclusão de que os adolescentes são mais suscetíveis que os adultos, mas garante que as reações comprovadas são apenas dor, inchaço, vermelhidão e, em alguns casos, febre.

    “São mais de 180 milhões de doses aplicadas no mundo todo, nenhum evento adverso, realmente, relacionado à vacina e que tenham se manifestado como eventos adversos graves”, afirma Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunização.

    No Japão, o governo suspendeu a campanha de vacinação contra HPV depois que algumas meninas tiveram reações como dormência e dor. Mas a vacina ainda é oferecida nas clínicas e postos de saúde.


    Análise de Mídia - REVISTAS

    O escândalo da Petrobras e seus reflexos na campanha eleitoral dominam o noticiário das revistas que circulam neste sábado (13). O assunto é capa da CARTA CAPITAL, ÉPOCA e ISTOÉ e ganha ampla cobertura da VEJA.

    • Na agenda de interesse, destaque está nas abordagens da CARTA CAPITAL sobre o debate da terceirização. 
    • Como ponto de atenção, revista CARTA CAPITAL posiciona que a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) de Getúlio Vargas está “sob ataque cerrado dos empresários”, ao explicar que uma decisão do STF afetará o sistema trabalhista criado há 70 anos. Texto situa que a liberação da terceirização representaria perdas de diretos trabalhistas.
    • CARTA CAPITAL cita que há 17 mil processos contra terceirizadas em andamento na Justiça do Trabalho. "Existe uma cultura do 'garantismo' legal, mas precisamos privilegiar a negociação. Temos uma legislação fomentadora de conflitos", diz ALEXANDRE FURLAN, vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).      
    • Reportagem aponta que mais de dois terços das indústrias contrataram serviços terceirizados nos últimos três anos. Segundo a CNI, a terceirização “faz parte de uma tendência mundial e é essencial para o ganho de produtividade e competitividade”.
    • Também sobre o debate da terceirização, LUIZ GONZAGA BELLUZZO, na CARTA CAPITAL, afirma que os brasileiros estão diante de mais uma etapa da flexibilização dos mercados de trabalho. “Flexibilização” é o codinome de “regressão dos direitos sociais”, ressalta, em tom crítico. Para ele, “os direitos sociais e econômicos estão prestes a sofrer as dores dos projetos de ‘competitividade’ nascidos da intensificação da concorrência entre as grandes empresas que dominam a arena global”.
    • Como outro ponto de atenção está na reportagem da ISTOÉ DINHEIRO que define que o duelo verbal entre Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, e Murilo Ferreira, presidente da Vale, ressalta uma “triste realidade”: a indústria está encolhendo e demitindo. O texto cita dados do IBGE, que indicam que o emprego na indústria nacional encolhera 3,6% em julho, na comparação com o mesmo período de 2013, a 34ª queda mensal consecutiva.
    • Ainda na reportagem, DINHEIRO relata que embora a Fiesp não tenha sido citada, seus dirigentes ficaram revoltados e acusaram o golpe. O texto reproduz posicionamento assumido por Paulo Francini, diretor da federação. “Não vamos ficar respondendo a um pau-mandado que não entende nada da indústria de transformação nem da indústria de São Paulo”, diz. Questionado sobre quem teria mandado Ferreira dar aquelas declarações, Francini respondeu: “Sei lá. Alguém pediu e ele deu”.
    • ÉPOCA divulga o estudo “Visão Brasil 2030”, feito por nove organizações não governamentais, em 52 cidades e detectou as sete visões de mundo mais comuns entre brasileiros e os nove problemas que mais afligem a população. Reportagem posiciona que os autores são injustos ao afirmar que faltam ao Brasil propostas de longo prazo.
    • O semanário cita o que classifica de “planos ambiciosos, com nomes sonoros”, dentre os quais lista o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, Plano Brasil 2022 e Plano Nacional de Energia 2030. “A maioria deles se torna vulnerável por observar apenas uma ou algumas poucas questões - e ignorar como ela será afetada por outras”, afirma ÉPOCA.
    • Entre outras abordagens com foco em políticas econômicas, ISTOÉ DINHEIRO registra que a presidente Dilma Rousseff confirmou a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no fim do ano. Reportagem faz um balanço dos oito anos e meio de Mantega frente à Pasta e aponta que, apesar das críticas, o saldo da sua gestão é muito positivo. “Entre os erros e os acertos da política econômica nos últimos anos, a melhora no mercado de trabalho é o indicador mais positivo”, destaca a revista.
    • ANTONIO DELFIM NETTO, na CARTA CAPITAL, aponta que os brasileiros devem “escolher quem dará continuidade à construção da sociedade civilizada inscrita na Constituição de 1988. É tempo, portanto, de avaliações”. Ele cita um estudo de “três excelentes economistas” que concluíram que o Brasil cresceu no período do governo Lula-Dilma, mas provavelmente 10% menos do que poderíamos.
    • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, registra que “apesar da queda na produção industrial neste ano, os fabricantes de eletrônicos não podem reclamar de falta de boa vontade do governo”. Segundo a coluna, “a renovação da Lei de Informática, até 2029, e da Lei do Bem, até 2018, garantiram a competitividade de smartphones, tablets e notebooks, com redução de preços de até 20%. Em julho, a produção de equipamentos de informática e comunicações cresceu 47%, sobre igual mês de 2013”.
    • Na agenda eleitoral, BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, assinala: “Denunciado por ISTOÉ em reportagem de capa de abril de 2013, o ex-ministro da Agricultura Antônio Andrade (PMDB), vice na chapa do petista Fernando Pimentel ao governo de Minas Gerais, virou alvo de inquérito sigiloso no STF por crimes contra a fé pública e falsidade ideológica”.
    • Sobre o escândalo da Petrobras, abordagens lembram que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras preso na Operação Lava Jato, acusara vários políticos de receber propina na estatal e listara alguns das dezenas de personagens supostamente envolvidos.
    • ISTOÉ destaca que a análise do mapa de distribuição do dinheiro para as campanhas de políticos ligados ao escândalo mostra que os repasses financeiros nem sempre guardam relação com o perfil econômico dos Estados. Essa constatação intriga a PF, indica a reportagem. É o caso de Alagoas, Estado do presidente do Senado, Renan Calheiros, um dos personagens citados no testemunho do delator.

    sábado, 13 de setembro de 2014

    LISTA DE PRODUTORES OFICIAIS DISPONÍVEL NO SITE DO MS

    Produtores Oficiais 
    Os produtores oficiais são Instituições Públicas que produzem ou desenvolvem medicamentos, soros, vacinas e produtos para saúde para atender às necessidades dos programas do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitos desses produtos são considerados estratégicos para o SUS, como produtos de alto custo, alta tecnologia ou de grande impacto sanitário, por exemplo, aqueles destinados às doenças negligenciadas. Estas instituições devem atuar como centros de referências de tecnologias estratégicas para o SUS.

    Lista de Produtores Oficiais*

    Fundação Baiana de Pesquisa Científica, Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos – BAHIAFARMA
    Simões Filho – BA

    Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos/Fundação Oswaldo Cruz – BIO-MANGUINHOS/FIOCRUZ
    Rio de Janeiro – RJ

    Centro de Pesquisa e Produção de Medicamentos do Amazonas/Fundação Universidade do Amazonas/ Universidade Federal do Amazonas – CEPRAM/FUAM/UFAM
    Manaus – AM

    Centro de Tecnologia e Geociências/Universidade Federal de Pernambuco – CTG/UFPE
    Recife – PE

    Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiologia/Universidade Federal do Paraná – CPPI/UFPR
    Curitiba – PR

    Fundação Ataulpho de Paiva – FAP
    Rio de Janeiro - RJ

    Instituto de Tecnologias em Fármacos/Fundação Oswaldo Cruz – FARMANGUINHOS/FIOCRUZ
    Rio de Janeiro – RJ

    Farmácia Escola da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem/Universidade Federal do Ceará – FFOE/UFC
    Fortaleza – CE

    Fundação Ezequiel Dias – FUNED
    Belo Horizonte – MG

    Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares Lima” – FURP
    Guarulhos – SP

    Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – HEMOBRÁS
    Goiana – PE

    Instituto Carlos Chagas/Fundação Oswaldo Cruz – ICC/FIOCRUZ
    Curitiba – PR

    INSTITUTO BUTANTAN – IB
    São Paulo – SP

    INSTITUTO DE BIOLOGIA MOLECULAR DO PARANÁ – IBMP
    Paraná – PR

    Indústria Química do Estado de Goiás S/A – IQUEGO
    Goiânia – GO

    Instituto Vital Brazil S/A – IVB
    Niterói – RJ

    Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes S.A – LAFEPE
    Recife – PE

    Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul – LAFERGS
    Porto Alegre – RS

    Laboratório Farmacêutico de Santa Catarina – LAFESC
    Florianópolis – SC

    Laboratório Químico Farmacêutico da Aeronáutica – LAQFA
    Rio de Janeiro – RJ

    Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medicamentos e Cosméticos / Unidade de Produção de Medicamentos – LEPEMC/UPM
    Maringá – PR

    Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas SA – LIFAL
    Maceió – AL

    Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba – LIFESA
    João Pessoa – PB

    Laboratório Químico Farmacêutico da Marinha – LFM
    Rio de Janeiro – RJ

    Laboratório de Produção de Medicamentos – LPM
    Londrina – PR

    Laboratório Químico Farmacêutico do Exército – LQFEx
    Rio de Janeiro – RJ

    Laboratório de Tecnologia Farmacêutica/Universidade Federal da Paraíba – LTF/UFPB
    João Pessoa – PB

    Núcleo de Tecnologia Farmacêutica/Universidade Federal do Piauí – NTF/UFPI
    Teresina – PI

    Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte – NUPLAM/UFRN
    Natal – RN

    Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde/ Universidade Estadual da Paraíba – NUTES/UEPB
    Campina Grande – PB

    Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR
    Curitiba – PR

    *Corresponde a produtores ativos, inativos ou em implantação.

    MESTRADO PROFISSIONAL EM AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE EM ATS - 2015 e em Ciências Cardiovasculares

    Favor encontrar em anexo o edital.
    Inscrições a partir do dia 1 até o dia 20 de outubro, no endereço eletrônico: www.inc.saude.gov.br
    Poderão inscrever-se os candidatos com graduação na área da saúde (assistente social, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, médico, nutricionista, odontólogo, psicólogo e terapeuta ocupacional) ou áreas afins.
    Mais informações pelo telefone (21) 3037-2288
    Anexo:

    28ª reunião ordinária do CONITEC

    Realizada a 28ª reunião ordinária da Conitec na Organização Pan-americana de Saúde – OPAS em Brasília/DF no início de setembro, tratou no primeiro dia a seguinte agenda:

    - apresentação dos resultados do 1º Painel de Especialistas em doenças raras;
    - priorização do elenco de doenças para elaboração de PCDT;
    - ampliação de uso do naproxeno para artrite psoriásica;

    Apreciação das propostas de incorporação:
    - uso da oxigenação extracorpórea no suporte de pacientes com insuficiência respiratória grave – ECMO;
    - fórmulas à base de aminoácidos, de proteína extensamente hidrolisada e de soja para alergia a leite de vaca
    - abatacepte subcutâneo para artrite reumatoide.

    O segundo dia contou com a participação das representantes do Centro Nacional de Excelência Tecnológica en Salud – CENETEC, Verônica Gallegos e Cecília Hipólito, que apresentaram sobre o processo de Avaliação e Incorporação de Tecnologias no México.

    Outro tema apresentado tratou do impacto orçamentário da incorporação de medicamentos:
    - imunossupressão no transplante hepático
    - medicamentos para o transtorno afetivo bipolar
    - trióxido de arsênio para a leucemia promielocitica, proposta de consulta pública de incorporação

    Um dos resultados foi anunciado na última sexta-feira(12) com a incorporação da RISPIRIDONA para autismo.

    RISPERIDONA É INCORPORADA AO SUS PARA AUTISMO

    Ministério incorpora primeiro medicamento para autismo

    A Risperidona deverá estar disponível no início de 2015. Ministério da Saúde investirá R$ 669 mil para a compra do remédio.
    O Sistema Único de Saúde passará a oferecer o primeiro medicamento para tratar os sintomas do autismo. O medicamento, conhecido como Risperidona, será incorporado pelo Ministério da Saúde na rede pública e irá auxiliar na diminuição das crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns em pacientes com a síndrome. A estimativa é de que o tratamento esteja disponível para a população a partir do início de 2015 e que beneficie cerca de 19 mil pacientes por ano.
    O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos, como o Risperidona, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.  Muitos pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanente.
    Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, a incorporação do medicamento faz parte de um esforço do Ministério da Saúde em avaliar permanentemente a ampliação da oferta de medicamentos no SUS. “A política de incorporação tecnológica é muito ativa. Nos últimos dois anos e meio, o Ministério incorporou 111 novas tecnologias, sendo 70% medicamentos, triplicando a média anual de incorporações”, avalia.
    De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo tenham a síndrome. No Brasil, a estimativa é de este número alcance dois milhões de pessoas. A expectativa é que o Ministério da Saúde invista R$ 669 mil para a compra do remédio.
    Segundo a coordenadora-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Mendes, a medicação associada ao conjunto de terapêuticas ofertado pelo SUS é fundamental para o desempenho da criança. “O remédio vai ajudar a regular os sintomas comportamentais deixando o paciente mais apto e equilibrado na prática de suas atividades, além de melhorar seu convívio na vida social e familiar”, destaca.
    Para o atendimento do autismo na rede pública, são realizadas nas mais de 40 mil Unidades Básicas de Saúde ações de habilitação e reabilitação coordenadas por equipe multiprofissional, focados nas dimensões cognitivas e de linguagem oral, escrita e não-verbal, incluindo intervenções educativas e comportamentais direcionadas aos sintomas. Os pacientes também podem ser acolhidos em um dos 102 Centros Especializados em Reabilitação habilitados pelo Ministério da Saúde.
    INCORPORAÇÃO - A inclusão de qualquer medicamento no SUS obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que exige comprovação da eficácia, custo-efetividade e segurança do produto por meio de evidência clínica consolidada e assim garante a proteção do cidadão que fará uso do medicamento. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente

    sexta-feira, 12 de setembro de 2014

    Seminário sobre centros globais de P&D

    Seminário sobre centros globais de P&D recebe inscrições
    Acontece no dia 17 setembro, no Rio de Janeiro, o Seminário Centros Globais de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia da Informação e Comunicação, com o objetivo de promover um ambiente de encontro para as empresas apresentarem e discutirem os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) desenvolvidos no Brasil.

    O seminário tem como público alvo pesquisadores, engenheiros, técnicos, acadêmicos e gestores representantes de entidades como Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fundações de pesquisa, parques tecnológicos, incubadoras, entre outros convidados.

    O evento é organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e conta com o apoio do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).As vagas são limitadas e os interessados em participar devem preencher um formulário online.

    Mais informações pelo telefone (61) 2033-8497 ou na página do seminário.

    Serviço:

    Data: 17 de setembro de 2014, quarta-feira, 8:30 às 17:30 horas,
    Local: Anfiteatro Maria Irene Melo, Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE), Av. Athos da Silveira Ramos, 124,    Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ilha do Fundão – Rio de Janeiro

    Coordenação de Comunicação Social do CNPq

    TSE multa presidenta da Petrobras em R$ 53 mil

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (11) multar em R$ 53 mil a presidenta da Petrobras, Graça Foster, por conduta vedada a agente público. Por maioria de votos, os ministros entenderam que uma propaganda sobre a gasolina comercializada pela empresa foi veiculada de forma irregular. Segundo a lei eleitoral, durante o período das eleições, são proibidas inserções institucionais de produtos que não têm concorrência.
    No entendimento dos ministros, o anúncio promoveu a empresa, fato proibido durante o período eleitoral.  A peça foi veiculada no dia 16 de julho, em uma emissora de televisão. A ação foi proposta pela coligação Muda Brasil, do candidato Aécio Neves (PSDB). 
    Na semana passada, o TSE multou a presidenta da Petrobras em R$ 212 mil por outra veiculação irregular de propaganda.
    Editor: Fábio Massalli

    Volta de venda de emagrecedores anfetamínicos preocupa ministro da Saúde

    O Ministro da Saúde, Arthur Chiroro, disse hoje (11) que vê com preocupação o decreto legislativo que vai permitir a volta de emagrecedores anfetamínicos às prateleiras das farmácias. A decisão dos congressistas, publicada na última sexta-feira, vai contra decisão técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pelo controle de remédios no país.

    “É um risco muito grande [a mudança da norma por decreto legislativo],  mas agora só resta à diretoria colegiada da Anvisa regulamentar a decisão do Congresso e cumprir, afinal de contas trata-se de uma lei e lei precisa ser obedecida”, disse o ministro durante inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento 24h no Distrito Federal.

    Desde 2011, quando a Anvisa publicou a resolução que proibiu a venda dos inibidores de apetite anfepramona, femproporex e mazindol e restringiu a prescrição da sibutramina, as entidades médicas vinham tentando reverter a decisão argumentando que são recursos importantes para pacientes obesos.  O Congresso Nacional comprou a briga dos médicos e, semana passada, publicou lei que suspende a resolução da agência reguladora.

    Ontem, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, que classificou como irresponsável e eleitoreiro o decreto legislativo, defendeu que os fabricantes dos medicamentos devem pedir novos registros, pois os que tinham, foram suspensos com a resolução de 2011.

    Barbano vai propor à diretoria colegiada que os fabricantes comprovem a eficácia dos produtos à Anvisa para só então terem a permissão para comercializar os produtos. O diretor vai propor ainda a proibição da manipulação das substâncias. Barbano explicou que agora há um vácuo normativo com relação aos anfetamínicos.

    O controle rígido para a venda da sibutramina, igualmente contemplado na resolução da Anvisa que foi derrubada pelo Congresso, também foi suspenso. “A Anvisa está correndo para publicar uma nova norma”, contou o presidente.

    Também na reunião do CNS, Nelson Mussolini, presidente do Sindicato dos Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, disse que nenhum fabricante com quem teve contato tomou a decisão de pedir o registro. Das três empresas consultadas, uma já assegurou que não vai pedir o registro e duas irão fazer reuniões para consolidar a decisão de não pedir o registro.

    Editor: Fábio Massalli

    Brasil articula criação do Observatório de Inovação em Biotecnologia

    Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e
    da Delegação da União Europeia (EU) deram início, nesta segunda-feira (8),
     ao projeto Implantação do Observatório de Inovação em Biotecnologia e sua
    Interação com o Observatório de Bioeconomia Europeu
    .
    A iniciativa tem entre os seus objetivos prospectar oportunidades de desenvolvimento tecnológico em biotecnologia no Brasil, mapear desafios, avaliar o potencial mercadológico de tecnologias e identificar gargalos e soluções para minimizar os riscos associados à inovação na área.
    No encontro, os participantes apresentaram dados, programas e ações desenvolvidas nas áreas de bioeconomia e biotecnologia e a estrutura do sistema de ciência, tecnologia e inovação de seus países.
    Pelo MCTI, participaram da audiência o diretor de Políticas e Programas Temáticos, Osvaldo Leal de Moraes, o coordenador-geral de Biotecnologia e Saúde, Luiz Henrique Canto Pereira, o assessor de Assuntos Internacionais, Marcos Formiga, a coordenadora de cooperação com a Europa, Ana Stival, e a tecnologista Maguida da Silva. Já a missão europeia foi liderada por Damien Plan, membro da Joint Research Centre (JRC) – serviço de ciência da Comissão Europeia.
    A União Europeia mantém, desde 2013, o Observatório de Bioeconomia (Bioeconomy Observatory), coordenado pelo JRC. Há interesse tanto do Brasil como da UE em promover o intercâmbio de informações e o diálogo entre especialistas na área de biotecnologia (bioeconomia), a fim de consolidar e fortalecer iniciativas. Representantes de ambas as partes têm trabalhado na construção de um plano de ação conjunto.
     "Esta é a primeira visita para que possamos conhecer o funcionamento do observatório deles para que possamos adaptar essa experiência para a realidade brasileira", explicou Osvaldo Leal de Moraes. "O observatório vai planejar e acompanhar tudo que vai acontecer em termos de biotecnologia e bioeconomia, um setor que faz parte do plano de ação estratégico do Brasil e que representará um salto tecnológico com mais impacto do que foi a transição do sistema analógico para o digital", observou.
    Segundo o representante do MCTI, existem diferentes setores – tanto acadêmicos como industriais – envolvidos com o processo de desenvolvimento de programas de biotecnologia no Brasil, a exemplo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A expectativa é que o observatório seja implementado até 2015 e represente o pontapé para alavancar o setor.

    Diálogos setoriais
    A criação do Observatório de Inovação em Biotecnologia no Brasil faz parte dos projetos dos Diálogos Setoriais UE-Brasil, coordenados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e pela Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra), que está apoiando, em sua sétima convocatória, o número recorde de 37 ações. Essas iniciativas receberam recursos de cerca de R$ 3,9 milhões para a realização de eventos, missões internacionais, estudos e produção de publicações sobre temas considerados prioritários pelas duas partes.

    Além do encontro do MCTI, a missão europeia passou pela Embrapa, em Brasília, e visitará os laboratórios do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), e complexos industriais instalados na cidade do Rio de Janeiro.
    Também está prevista, para outubro, a ida de uma delegação brasileira à unidade do JRC de Bruxelas, na Bélgica, e a participação do grupo na conferência sobre bioeconomia em Turim, na Itália.
    Fonte: MCTI

    RNP lança nova chamada de Grupos de Trabalho para e-saúde e educação a distância

    Nesta quarta-feira (10/9), a RNP lançou dois Programas de P&D Temáticos, voltados para educação a distância e e-Saúde. O objetivo é selecionar projetos que promovam o uso inovador da rede através de aplicações que potencializem a colaboração remota nessas duas áreas do conhecimento.

    As propostas deverão ser compostas por pesquisadores oriundos de organizações usuárias da RNP, que serão selecionados para desenvolver projetos colaborativos. Outras instituições, universidades ou empresas também podem participar das atividades.
    A expectativa da RNP é receber propostas que contemplem arquiteturas de software ou hardware facilmente reutilizáveis, extensíveis e bem documentadas, de forma a facilitar futuras atualizações e que possam ser interoperáveis com outras soluções.
    Em educação a distância, serão selecionados projetos que apresentem soluções em produtos e serviços principalmente no que tange a aplicações em Aprendizado Móvel, Laboratórios Virtuais e Cursos Abertos online.
    Já o Programa de P&D em e-Saúde visa prototipar soluções em TIC que façam uso de tecnologias móveis para apoiar o trabalho de profissionais de saúde, nos seguintes domínios de interesse: telessaúde para a Pessoa Idosa, telessaúde na Saúde Indígena e telessaúde nas Doenças Raras.
    O edital é financiado com recursos da CAPES através do Ministério da Educação e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde (MS) e faz parte das ações de P&D no escopo do Programa Interministerial RNP.
    O prazo para submissão de propostas é até o dia 13/10.
    No dia 1/10, às 14h, será realizada uma webconferência pública para tirar dúvidas sobre a chamada, no endereçohttp://webconf.rnp.br/gt (link is external).
    Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail gt2015@rnp.br (link sends e-mail).

    Calendário Agenda