Destaques

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

RALTEGRAVIR, MESILATO DE IMATINIBE SÃO INCORPORADAS AO SUS

Ministério anuncia incorporação de novos medicamentos
Entre as principais incorporações estão medicamentos para sintomas do autismo, esclerose múltipla e Doença Arterial Coronariana (DAC), principal causa de infartos
Com o objetivo de ampliar o acesso da população a novos medicamentos e tecnologias, o Ministério da Saúde anuncia nesta semana duas novas incorporações no Sistema Único de Saúde (SUS). O Raltegravir, tratamento oral para crianças portadoras do HIV/aids e o Mesilato de Imatinibe, para o tratamento da Síndrome Hipereosinofílica (SHE), uma doença rara caracterizada pelo aumento persistente de eosinófilos, um tipo de célula presente no sangue. Nos últimos dois meses, o Ministério da Saúde, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), já incorporou oito novas tecnologias ao SUS. A previsão é de que elas estejam disponíveis na rede pública de saúde no início de 2015. 
Para incluir um medicamento no SUS, o Ministério da Saúde obedece às regras da Conitec, que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, o Ministério da Saúde realiza um trabalho permanente de avaliação e esforço para a ampliação de oferta de tratamentos. “Foram muitos os avanços na incorporação de novas tecnologias no SUS. Nossa política de incorporação tecnológica é muito mais ativa e esse trabalho triplicou a média anual de incorporações. Nos últimos dois anos e meio, o Ministério incorporou 114 novas tecnologias, sendo cerca de 70% de medicamentos”, avalia.
O Raltegravir será utilizado em crianças de 2 a 12 anos, com investimento de R$ 66 mil, no primeiro ano, e previsão de investimento de aproximadamente R$ 350 mil ao final de cinco anos. A AIDS é uma doença que pode ser transmitida pelo sangue, pelas relações sexuais desprotegidas ou da mãe portadora do HIV para o filho, maior causa de AIDS nesta faixa etária. “A incorporação do Raltegravir para crianças é mais um diferencial da resposta brasileira a epidemia de AIDS em relação a imensa maioria dos países do mundo, onde o tratamento de AIDS para crianças quando excepcionalmente é oferecido, não é em formulações e medicamentos apropriados para esta faixa etária”, explica o Diretor do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.
Em relação ao imatinibe, para a Síndrome Hipereosinofílica, a previsão do Ministério da Saúde é R$ 1,15 milhão para o tratamento em cinco anos no tratamento de 180 pessoas. A doença é mais comum entre pessoas de 25 a 55 anos e a taxa de incidência é de aproximadamente 0,035 por cada 100.000 mil habitantes. A Síndrome aumenta as células do sangue e pode prejudicar o funcionamento do coração, dos pulmões, da pele e do sistema nervoso.
OUTRAS INCORPORAÇÕES – Entre as principais incorporações recentes no SUS está a Risperidona, medicamento que auxilia na diminuição dos sintomas do autismo, como irritação, agressividade e agitação. Apesar da doença não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. Os principais sintomas do paciente é olhar pouco para as pessoas, não reconhecer nome e ter dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. A previsão de investimento do Ministério da Saúde para a compra do medicamento é R$ 668,5 mil ao ano. No Brasil, a taxa de prevalência da doença é de 27,2 para cada 10 mil habitantes com idade entre 5 e 18 anos.
“O avanço na incorporação de tecnologias mostra o compromisso do Ministério da Saúde em garantir os princípios Constitucionais de Universalidade e Integralidade. É a tecnologia a serviço do acesso sempre seguindo a base científica e a análise das evidências para que os produtos e serviços incorporados beneficiem a saúde pública com o que há de mais avançado, efetivo e seguro para o cidadão”, informa o secretário Carlos Gadelha.
Também foi incluído, na rede pública, uma nova opção de tratamento para a Doença Arterial Coronariana (DAC), conhecida como a principal causa de infartos, o Stent farmacológico. O dispositivo é indicado principalmente para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos e é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração. A expectativa é que a nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano.
Outra novidade incorporada ao SUS é o fingolimode, primeiro tratamento oral para Esclerose Múltipla. A nova tecnologia oral é mais uma alternativa aos pacientes que não se adaptaram à medicação injetável já disponibilizada na rede pública. Para receber a indicação de uso, o paciente deve ter apresentado resistência ou não ter apresentado resposta aos tratamentos com o betainterferona e glatirâmer e a impossibilidade do uso de natalizumabe, além de não apresentar problemas adversos quanto ao uso de fingolimode.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune crônica que atinge o sistema nervoso central com uma taxa de prevalência, no Brasil, de aproximadamente 15 casos por cada 100 mil habitantes ao ano.  Até então, todo o tratamento para a doença era realizado por meio de medicamentos injetáveis.

domingo, 5 de outubro de 2014

Prazos de seis chamadas da FAPESP terminam em outubro

A primeira encerrada no último dia 3 no âmbito do acordo de cooperação entre a FAPESP e a GlaxoSmithKline Brasil (GSK) para criação de um Centro de Excelência em Pesquisa Básica Orientada no Brasil.

Serão aplicados recursos para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de doenças respiratórias, doenças metabólicas, imunologia-inflamação e antibacterianos-antivirais. O objetivo é estimular o avanço da pesquisa básica e o potencial desenvolvimento de fármacos que possam responder a necessidades médicas não atendidas.

O Centro ficará no Estado de São Paulo e deve começar a operar em 2015. A chamada de propostas de pesquisa está disponível em www.fapesp.br/8727 e o acordo de cooperação em www.fapesp.br/8725.

PIPE

No dia 13, encerra-se o prazo para submissão de propostas ao 4º Ciclo de Análise de 2014 do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), que apoia a execução de pesquisa científica ou tecnológica em pequenas empresas sediadas no Estado de São Paulo.

Podem apresentar propostas pesquisadores vinculados a empresas de pequeno porte, com até 250 empregados, com unidade de pesquisa e desenvolvimento no Estado de São Paulo. Empresas ainda não constituídas formalmente podem apresentar propostas na condição de “empresa a constituir”, mas o empreendimento precisa estar formalizado antes da celebração do termo de outorga do apoio.

Desde julho as novas propostas são feitas somente on-line, por meio do Sistema de Apoio à Gestão (SAGe). Mais informações sobre a chamada estão disponíveis em fapesp.br/8774.

Newton Fund

Duas chamadas para o Newton Fund, fundo de apoio à pesquisa em ciência e inovação do governo britânico, também serão encerradas em outubro.

No dia 17 termina o prazo do edital administrado pelos Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês) e pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), para o qual podem ser enviadas propostas nas áreas de saúde, transformações urbanas, alimento-energia-água, biodiversidade – ecossistemas e resiliência –, desenvolvimento econômico e reforma previdenciária. Mais informações em fapesp.br/8864.

Já no dia 22 de outubro encerra-se o prazo para submissão de propostas ao Newton Fund com a British Academy, a Royal Society e a Royal Academy of Engineering, todas do Reino Unido. As instituições oferecem auxílios para a comunidade de pesquisa brasileira em ciências naturais, engenharia e ciências sociais e humanidades.

A FAPESP selecionará propostas de pesquisadores que queiram trazer cientistas visitantes do Reino Unido e de jovens pesquisadores britânicos que desejem iniciar carreira em pesquisa em instituição no Estado de São Paulo. Mais informações em fapesp.br/8952.

SPRINT e UTexas

No dia 27 de outubro, encerra-se o prazo de outras duas chamadas: para o São Paulo Researchers in International Collaboration (SPRINT), com oportunidades de colaboração internacional com diversos parceiros da FAPESP, e para projetos de pesquisa no âmbito do acordo de cooperação com a University of Texas at Austin (UTexas), nos Estados Unidos.

A FAPESP e a UTexas concederão até US$ 30 mil anuais por proposta durante o período estabelecido nos projetos selecionados, com duração máxima de 24 meses. Mais informações em fapesp.br/en/8873.

Já por meio do SPRINT a FAPESP concederá, para as solicitações aprovadas, recursos para viagens (passagens), seguro-saúde e diárias para manutenção de pesquisadores do Estado de São Paulo em missão científica em países parceiros. Mais informações em fapesp.br/8789.

4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador de 10 a 13 de novembro em Brasília

A 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (4ª CNSTT), que ocorrerá de 10 a 13 de novembro em Brasília/DF, foi o tema abordado pelo Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) em palestra proferida pelo pesquisador Jorge Mesquita Huet Machado, no dia 1º/10. Acerca do tema Saúde do trabalhador e trabalhadora, direito de todos e todas e dever do Estado, a conferência terá como eixo principal a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador.

De acordo com o artigo 2º da portaria nº 1823, a Política Nacional de Saúde dos Trabalhadores tem por finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados nas três esferas de gestão do SUS – federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.

Conforme explicou Jorge, a Conferência de Saúde do Trabalhador faz parte de uma gestão participativa do SUS. Em 1986, foi realizada a 1ª CNSTT, organizada pelo Cesteh/ENSP. Esse encontro, segundo o pesquisador, marcou a relação do SUS com o tema e definiu a saúde do trabalhador como um campo da saúde pública. Em 1994, na 2ª Conferência destacou-se uma participação massificada dos profissionais de saúde. Por fim, na 3ª Conferência a discussão da intersetorialidade virou um eixo temático. Essa abordagem visava propor uma integração das ações entre as diversas instâncias públicas ligadas à saúde.

Neste ano, a 4ª Conferência terá como sub-eixos o desenvolvimento socioeconômico e seus reflexos na saúde do trabalhador, o fortalecimento da participação dos trabalhadores da comunidade e do controle social nas ações de saúde dos trabalhadores, a efetivação da política nacional de saúde dos trabalhadores, considerando os princípios da integralidade e intersetorialidade nas três esferas do governo, e o financiamento da política nacional de saúde dos trabalhadores nos municípios, estados e União.


Os quatro sub-eixos do encontro qualificam a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador. "A participação dos trabalhadores é um elemento fundamental e estratégico para essa qualificação", explicou. Para o pesquisador, sem ela, não existe saúde do trabalhador. Ainda segundo Jorge, a saúde do trabalhador é intersetorial e, portanto, não pertence só ao SUS. “Qualquer ação de redução de morte por acidente do trabalho no Brasil deve ser discutida, mesmo que englobe segurança pública ou qualquer outra questão que possa afetar o trabalhador", opinou.

Entre as perspectivas para a 4ª Conferência, segundo o pesquisador, destacam-se a participação dos profissionais de saúde, a integração da saúde do trabalhador com o SUS, a construção de redes regionais, estaduais, nacional e temáticas, a vigilância popular e intersetorial e a simetria entre as políticas sociais, ambientais e econômicas.
Fonte: portal ENSP

Por que as estatinas aumentam o risco de diabetes mellitus tipo 2?

A inibição do fármaco alvo é, pelo menos, parcialmente responsável

Contexto

As estatinas aumentam o risco de nova apresentação de diabetes mellitus tipo 2. Nosso objetivo foi avaliar se esse aumento no risco é uma consequência da inibição de 3-hidróxi-3-metilglutaril-CoA redutase (HMGCR), o fármaco alvo desejado.

O artigo completo pode ser encontrado em anexo
Métodos

Nós usamos os polimorfismos de nucleotídeo único no gene HMGCR, rs17238484 (para a análise principal) e rs12916 (para uma análise subsidiária) como representantes da inibição de HMGCR por estatinas. Examinamos as associações dessas variantes com o lipídeo plasmático, a glicose e as concentrações de insulina; peso corporal; circunferência da cintura; e a prevalência e a incidência de diabetes tipo 2. As estimativas do efeito específico do estudo por cópia de cada alelo que reduz LDL foram agrupadas por metanálise. Esses achados foram comparados com uma metanálise de dados de nova apresentação de diabetes tipo 2 e de mudança do peso corporal de estudos clínicos randomizados dos fármacos com estatina. Os efeitos das estatinas em cada estudo clínico randomizado foram avaliados com uso de metanálise.

Achados

Os dados estavam disponíveis para até 223·463 indivíduos de 43 estudos genéticos. Cada alelo rs17238484-G adicional foi associado a uma média de 0,06 mmol/L (IC de 95% 0,05—0,07) menor de colesterol LDL e maior peso corporal (0,30 kg, 0,18–0,43), circunferência da cintura (0,32 cm, 0,16–0,47), concentração plasmática de insulina (1,62%, 0,53–2,72) e concentração plasmática de glicose (0,23%, 0,02–0,44). O SNP rs12916 apresentou efeitos similares sobre o colesterol LDL, peso corporal e circunferência da cintura. O alelo rs17238484-G pareceu estar associado a um maior risco de diabetes tipo 2 (razão de possibilidade [odds ratio, OR] por alelo 1,02, IC de 95% 1,00–1,05); a associação do alelo rs12916-T foi compatível (1,06, 1,03–1,09). Em 129·170 indivíduos nos estudos clínicos randomizados, as estatinas reduziram o colesterol LDL em 0,92 mmol/L (IC de 95% 0,18–1,67) em um ano de acompanhamento, aumentaram o peso corporal em 0,24 kg (IC de 95% 0,10–0,38 em todos os estudos clínicos; 0,33 kg, IC de 95% 0,24–0,42 nos estudos clínicos controlados por placebo ou pelo tratamento padrão; e −0,15 kg, IC de 95% −0,39 a 0,08 nos estudos clínicos de dose intensiva vs. dose moderada) em uma média de 4,2 anos (variação de 1,9–6,7) do acompanhamento e aumentaram a probabilidade de nova apresentação de diabetes tipo 2 (OR 1,12, IC de 95% 1,06–1,18 em todos os estudos clínicos; 1,11, IC de 95% 1,03–1,20 nos estudos clínicos controlados por placebo e pelo tratamento padrão e 1,12, IC de 95% 1,04–1,22 nos estudos clínicos de dose intensiva vs. dose moderada).

Interpretação
O risco aumentado de diabetes tipo 2 observado com estatinas é pelo menos parcialmente explicado pela inibição de HMGCR

The Lancet

sábado, 4 de outubro de 2014

Análise de Mídia - REVISTAS

A corrida eleitoral com foco na disputa pelo Palácio do Planalto monopoliza o noticiário das revistas que circulam neste fim de semana.

Abordagens de interesse estão atreladas a projeções e análises que procuram antecipar os reflexos da sucessão na economia. Não há, porém, indicações inovadoras ou análises originais.

Assim como os jornais fazem há vários dias, noticiário reproduz temores do mercado quanto à manutenção da política econômica. Vozes críticas ao governo chamam a atenção para ações consideradas necessárias que precisam ser tomadas a partir de novembro. 

  • Destaque para a reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO, segundo a qual o Brasil vive um “turbilhão econômico”. Texto aponta que, na semana passada, o governo foi protagonista e portador de uma série de números negativos da economia brasileira: “um preocupante rombo fiscal, um dos maiores déficits nas transações correntes do mundo e revisões negativas para as projeções de PIB e inflação, em meio a demissões no setor industrial”.  
  • Mesma reportagem assinala que os investidores, desconfiados sobre os rumos do Brasil em 2015, venderam ações, derrubando o índice Bovespa em 11,7% no mês passado, a maior queda mensal desde maio de 2012. Além disso, revista pontua que o dólar se aproximou rapidamente da casa dos R$ 2,50 e o espectro da perda do grau de investimento voltou a pairar no ar. 
  • O ex-ministro Antônio Delfim Netto, interlocutor frequente da equipe da presidente Dilma Rousseff, diz à ISTOÉ DINHEIRO que “o Brasil não cresce porque a indústria não cresce. E a indústria não cresce porque o governo usou o câmbio para controlar a inflação, o que é um grande equívoco”.

Confirmando o clima de expectativa centrado nas eleições presidenciais, VEJA pondera que, em vez da alternância de poder, desta vez é “a manutenção do atual governo que causa apreensão e desperta incertezas” a empresários e investidores. 

  •  VEJA afirma que, “caso vença Marina ou Aécio, espera-se uma correção de rumo na administração da economia que dê novo alento aos investimentos. Em um cenário de mais quatro anos de Dilma, ao contrário, existe pouca clareza sobre se haverá mudanças ou se a presidente, mesmo com a já anunciada substituição de Guido Mantega na Fazenda, promoverá ajustes favoráveis ao setor privado”. 
  • ISTOÉ segue a mesma linha e assinala que, com tantas reviravoltas no cenário eleitoral, o mercado está reagindo com intensidade a cada nova pesquisa de intenção de votos para presidente, “pois quer adivinhar qual será a política econômica dos próximos quatro anos.” Reportagem aponta que desta vez, está reagindo não ao desconhecido, mas ao conhecido. “Nos últimos dias, cada ponto a mais da presidenta Dilma nas pesquisas fez a bolsa cair e o dólar subir”, observa. 
  • ÉPOCA centra forças nos trabalhos do Congresso Nacional após as eleições de domingo, com possibilidade de votação de “temas críticos”, especialmente em economia. “O ano termina com uma combinação preocupante de tendência de aumento do desemprego, baixa atividade, contas públicas desalinhadas e pouco investimento privado”, situa a revista. Segundo a reportagem, medidas urgentes, que podem afetar o emprego e a produção já em janeiro de 2015, dependem da ação imediata de deputados e senadores. 
  • Entre as colunas, PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, informa: “A alta do dólar nas últimas semanas preocupa o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelos possíveis reflexos na inflação. Em contrapartida, está sendo recebida com alívio pelas exportadoras. Mesmo que parte da alta seja devolvida após as eleições, os empresários acreditam que a cotação se mantenha acima dos R$ 2,40, aumentando a competitividade da indústria, que neste ano está produzindo menos do que em 2013”. 
  • PODER adverte ainda: “Apesar dos gastos maiores com investimento em agosto, o governo deve reduzir as verbas para rodovias, ferrovias, aeroportos e portos em 2015. A proposta orçamentária em tramitação no Congresso mostra despesas de R$ 17,5 bilhões nessas áreas, 7% menos do que o previsto para 2014. Projeção da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) avalia que são necessários R$ 987 bilhões para modernizar a infraestrutura do País. O governo diz que os gastos serão menores porque haverá mais investimento privado”. 
  • Ainda em ISTOÉ DINHEIRO, notícia é que montadoras com estoques elevados, como Volkswagen, Renault e Ford concederam férias coletivas para os seus funcionários, enquanto a GM abriu um programa de demissões voluntárias.  Segundo aConfederação Nacional da Indústria (CNI), outros segmentos do setor produtivo estão demitindo há seis meses. 
  • Encerrando noticiário de interesse do setor, reportagem em VEJA aponta as “ineficiências estruturais do país” como as motivadoras do aumento do volume de importação de produtos têxteis de origem asiática. Texto relata queixas da indústria têxtil e destaca perda da competitividade das fábricas nacionais. “Sem escala, a indústria não consegue competir e fica para trás. A saída, ao menos para os varejistas, é importar a competitividade dos asiáticos e aproveitar a eficiência dos terminais catarinenses”, completa.



Por que crianças com menos de cinco anos morrem: complicações do parto prematuro e pneumonia

Em todo o mundo, a despeito da redução significativa no número de mortes neonatais e de crianças com menos de cinco anos desde 2000, ainda ocorreram 6,3 milhões de óbitos de bebês e crianças nesta faixa etária no ano passado. Segundo um estudo publicado na "The Lancet", as causas mais comuns incluíam complicações do parto prematuro e pneumonia.

A equipe de pesquisa, liderada por Robert Black da Universidade de Johns Hopkins em Baltimore (Maryland), analisou os dados mais recentes e usou métodos de modelagem para calcular as mortes de crianças com menos de cinco anos em 2013. As complicações do parto prematuro ficaram em primeiro lugar, sendo responsáveis por 965.000 óbitos. Este número foi seguido por 935.000 óbitos em lactentes e crianças em resultado de pneumonia, e por 662.000 óbitos causados por complicações do parto. Juntas, infecções como pneumonia, diarreia e malária, foram responsáveis pela morte de uma em cada duas crianças (51,8 por cento).

As taxas mais elevadas de morte em crianças foram encontradas na Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo e China. Estes países contribuíram para quase metade de todas as mortes de crianças com menos de cinco anos no mundo.

"A despeito do progresso marcante no nível das médias globais, no nível nacional, o Objetivo 4 de Desenvolvimento do Milênio (redução da mortalidade de crianças com menos de cinco anos em dois terços até 2015) não será alcançado na maioria dos países até 2015", disseram os autores. Se a tendência atual continuar, 4,4 milhões de crianças com menos de cinco anos ainda morrerão em 2030. O simples compromisso de prevenir as causas mais comuns de mortes de crianças poderia diminuir esse número quase pela metade, para 2,8 milhões de mortes, enfatizaram os autores

Fonte: APA - Austria Press Agency

Vacinas experimentais contra o ebola são bem-sucedidas em macacos

Estudos em macacos mostraram que duas vacinas experimentais contra o ebola tiveram sucesso em proteger esses animais contra o vírus. A imunização contra o vírus durou parcialmente durante vários meses, informaram pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) em Bethesda (Maryland) na publicação “Nature”.

Inicialmente, pesquisadores inocularam quatro macacos com a vacina feita a partir de dois segmentos do gene do vírus ebola incorporados em um vetor de vírus de resfriado de um chimpanzé (ChAd3). Cinco semanas após a inoculação, os animais permaneceram saudáveis a despeito de terem sido expostos a altos níveis do vírus ebola. Apesar do efeito de uma única imunização ter desaparecido com o tempo, dois dos quatro animais ainda estavam protegidos contra a infecção dez meses depois.

Os experimentos com uma segunda vacina também apresentaram resultados positivos. Quatro macacos foram inicialmente inoculados com a vacina ChAd3 e oito meses depois receberam uma dose de reforço contendo segmentos do vírus ebola incorporados em um vetor diferente – o poxvírus. Dez meses depois, os quatro animais ainda estavam protegidos contra a infecção pelo ebola.

Fonte: APA - Austria Press Agency

O açúcar aparentemente prolonga a vida dos idosos

A redução da quantidade de calorias e de açúcar é geralmente considerada uma medida importante na prevenção de doenças e para prolongar a vida. De acordo com um estudo alemão, isso parece ser verdade somente em adultos jovens e de meia-idade e pode ser o oposto nos idosos. Em modelos de camundongos, os médicos observaram que um aumento na ingestão de glicose prolongou a expectativa de vida dos animais, relatou a “Nature Communications”.

Sabe-se que a expectativa de vida está relacionada ao comprimento do telômero. No estudo em camundongos, os cientistas do Instituto de Leibniz para a Pesquisa da Idade (Leibniz Institute for Age Research) - Instituto Fritz Lipmann (Fritz Lipmann-Institute, FLI) em Jena demonstraram que, com o envelhecimento, o telômero encurta aumentando a demanda de energia pelas células e tecidos. Isso também aumenta a demanda por glicose.

Os pesquisadores descobriram que camundongos idosos com telômeros encurtados que foram alimentados com uma dieta rica em açúcar tiveram um aumento de 20% no seu tempo de vida global. “Esses resultados foram surpreendentes e poderiam explicar a mudança na correlação entre o peso corporal e a expectativa de vida nos idosos comparativamente aos indivíduos de meia-idade”, explicou o coautor Bernhard Boehm da Universidade de Ulm. Na verdade, um maior peso corporal em indivíduos de meia-idade está ligado a uma menor expectativa de vida e a um maior risco de desenvolvimento de doenças enquanto, posteriormente, a relação é exatamente oposta.

“Agora é necessário verificar se os resultados do nosso estudo continuam a ser verdade em humanos. Sendo o caso, talvez tenhamos que modificar a composição de nossa dieta na idade avançada para manter a funcionalidade das nossas células e tecidos com uma maior demanda de substituição de glicose para produção de energia”, diz o autor sênior Lenhard Rudolph. Os primeiros estudos piloto já começaram.

Fonte: APA - Austria Press Agency

UE aprova compra de divisão da Novartis pela norte-americana Eli Lilly

A comissão informou, ainda, que foi analisado o impacto da aquisição sobre o setor de saúde animal
A União Europeia (UE) aprovou, nesta sexta-feira (3/10), a aquisição da divisão de saúde animal da Novartis pela companhia farmacêutica norte-americana Eli Lilly, depois que uma análise constatou que a compra não afetará a concorrência no bloco.

De acordo com a Comissão Europeia, "há um grande número de concorrentes", que "permanecerão ativos após o negócio". A comissão informou, ainda, que foi analisado o impacto da aquisição sobre o setor de saúde animal em países como Bélgica, França e Grécia. A transação entre Novartis e Eli Lilly foi notificada à Comissão Europeia em 29 de agosto. 

Análise Diária de Mídia - 04 de outubro de 2014

Na véspera das eleições, principais jornais do país amplificam o clima de expectativa em torno daquilo que as urnas podem revelar amanhã. No que se refere à pauta da indústria, mídia nacional opta por uma cobertura mais generalista neste sábado (04), pontuando apenas o que interessa e está diretamente associado à corrida ao Palácio do Planalto.

Merece registro especial a entrevista de Otaviano Canuto, consultor sênior para os Brics no Banco Mundial, em O GLOBO. Com foco em itens macro associados ao debate eleitoral no Brasil, o especialista defende maior controle de gastos e o aperfeiçoamento de sistemas que incentivem a produção e o investimento.

Canuto destaca como ponto de atenção a condução e a qualidade da política econômica. “Vou dar um exemplo concreto: se a política de concessões em infraestrutura tivesse alcançado mais rapidamente o perfil que assumiu no ano passado, o país já poderia estar usufruindo dos efeitos de uma onda de investimentos em infraestrutura”.

Em linha com o que preconiza Canuto, o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, principal assessor econômico de Aécio Neves, explica a O GLOBO e a O ESTADO DE S.PAULO os principais pontos do programa de governo do presidenciável tucano. Lançado ontem, o documento reúne propostas em várias áreas.

ESTADÃO relata que, “com o tripé econômico reorganizado”, o programa projeta que a taxa de investimentos passará dos atuais 16,5% do PIB para 24% do PIB. Eles serão puxados principalmente pela infraestrutura, completa o jornal.

Ainda de acordo com o texto, está prevista a intensificação da atuação da iniciativa privada, por meio de parcerias público-privadas (PPP) e concessões. Tese é de que “uma infraestrutura maior aumentaria a competitividade das indústrias, que vive uma situação de "desespero", apesar dos estímulos dados pelo atual governo”.

Apesar de O ESTADO DE S.PAULO destacar o compromisso com políticas sociais, chama atenção a promessa de atenção à competitividade por meio de melhorias na infraestrutura e de uma reforma tributária.

Sobre mudanças na política de tributos, o projeto promete criar um Imposto de Valor Agregado (IVA) Nacional – resultado da fusão do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal tributo estadual, com a taxação federal sobre a receita e o faturamento das empresas. A União faria a arrecadação e distribuiria aos estados, mediante o compromisso de não prejudicá-los em relação à receita atual obtida com o ICMS.

Também no ESTADÃO, o jornalista Rolf Kuntz reflete em sua coluna sobre a situação econômica brasileira e tira conclusões pessimistas sobre os resultados da indústria brasileira, do comércio exterior e dos fundamentos econômico, atribuindo isso à "incompetência" dos governos petistas. Para ele, a política industrial brasileira é muito mais voltada para o protecionismo do que para a inovação e a produtividade.

Kuntz observa “a política industrial nunca foi mais que um arremedo, com tinturas nacionalistas e desenvolvimentistas, de estratégias típicas de outras eras. Nunca se cuidou de fato da eficiência econômica e do poder de competição”. Texto é reforçado por dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) referentes ao primeiro trimestre deste ano e associados ao coeficiente de exportação.

Em reportagem diferenciada e exclusiva, CORREIO BRAZILIENSE traça o perfil do eleitor a partir de suas preferências e dos valores preservados por ele como fundamentais na hora de definir o voto.

Densa e cheia de conceitos sociológicos, abordagem relata o que move as pessoas a escolher alguém para representá-las. CORREIO menciona que, "de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o medo do desemprego entre os brasileiros atingiu no mês passado 77 pontos, o maior nível desde novembro de 2009. Houve alta de 1,2% em relação a junho, na sexta alta seguida do indicador".

De volta à influência da cena política sobre a percepção do empresariado em relação ao curto prazo, DIRETO DA FONTE, no ESTADÃO, informa que a Câmara Americana de Comércio (Amcham) ouviu CEOs, diretores e altos executivos de empresas brasileiras sobre as eleições e constatou que 52% consideram que "a expansão da atividade econômica será maior se houver transição política".

De olho no mercado internacional, FOLHA observa como mais um ponto de atenção que a perda de vigor da economia chinesa, que já não cresce mais a um ritmo de 10% como na década passada, acabou se refletindo não só na demanda em desaceleração de produtos de países emergentes, como também deixou de ser uma espécie de colchão para esses mercados no momento de retirada dos estímulos pelo BC dos EUA. Avaliação é do Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório divulgado ontem. Para o Fundo, caso o crescimento chinês tivesse sido forte como o esperado, o choque da retirada dos estímulos pelo Fed teria sido 20% menor nas Bolsas de emergentes.


No penúltimo dia de campanha, jornais concentram a cobertura na disputa entre Marina Silva e Aécio Neves por um lugar no segundo turno. As movimentações dos presidenciáveis, ontem, estão em destaque nas primeiras páginas.

O ESTADO DE S.PAULO ressalta frase atribuída a Marina contra a candidatura de Aécio: “O outro candidato é acostumado a perder para o PT.” O tucano, que estava em Belo Horizonte, “fugiu da polêmica, já de olho em futuros acordos”, registra o jornal paulista. O reforço das atenções de Aécio em Minas Gerais é apontado no CORREIO BRAZILIENSE.

Já Dilma Rousseff, que desfilou em carro aberto por São José dos Campos (SP), disse “não ter preferência” por qualquer adversário”.

Repercute bastante o dia seguinte ao debate na TV GLOBO. Todos os jornais analisam a performance dos candidatos e destacam os pontos fortes do confronto inovador proposto pela emissora. A atuação de Aécio é um dos itens que se sobressai na maneira como a mídia apresenta o evento.

Entre as reportagens que associam as eleições a movimentos nos mercados provocados pelas pesquisas, destaque para a FOLHA DE S.PAULO, que em manchete informa que o dólar e a Bolsa voltaram a variar ontem sob influência da disputa pelo Planalto.

Noticiário também pontua novos desdobramentos da operação Lava Jato. ESTADÃO afirma que o doleiro Alberto Youssef “está entregando ao Ministério Público farta documentação para comprovar todas as revelações de sua delação premiada. A expectativa dos investigadores é de que ele aponte empreiteiras, empresários e políticos envolvidos”.

No CORREIO, notícia é de que o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, admitiu à Justiça que liderava o esquema de corrupção na estatal e que a cobrança de propina chegava a 20% do valor dos contratos.


As contas públicas, temas associados ao mercado de trabalho e questões ligadas às eleições estão em foco no noticiário econômico do dia. Cobertura, no entanto, é relativamente discreta devido ao peso conferido aos cadernos de Política.

O GLOBO traz reportagem diferenciada sobre as “manobras” contábeis do governo para fechar as contas. “O governo subestimou em R$ 6,2 bilhões as despesas com seguro-desemprego. A previsão de gastos com o benefício para o ano é de R$ 27,703 bilhões, mas até 27 de setembro já foram desembolsados R$ 25,460 bilhões, o que corresponde a 92% do total programado, de acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi)”, resume.

Segundo cálculos de técnicos da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, as despesas com o auxílio deverão chegar a R$ 33,947 bilhões em 2014, considerando a média de pagamento mensal nos primeiros nove meses do ano, de R$ 2,829 bilhões, completa O GLOBO.


FOLHA publica artigo do candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp, na qual ele defende renovação da política paulista. Ao mencionar sua proposta para a educação, Skaf promete usar sua experiência de dez anos como presidente do SESI e do SENAI em São Paulo para "fazer uma revolução". "Vamos valorizar os professores e implantar um novo modelo de ensino e gestão, com ensino em tempo integral e fim da aprovação automática dos alunos", afirma.


O ESTADO DE S. PAULO se debruça sobre a reta final da campanha e o comportamento dos principais candidatos à Presidência da República no último debate. Jornal critica a falta de exposição e críticas de propostas em razão do que considera disputas pessoais. Na discussão sobre corrupção, o jornal avalia, por exemplo, que eles estavam entregues ao jogo do "Sou, mas quem não é?". Um dia antes do primeiro turno da disputa, o jornal vê possibilidades de mudanças milimétricas a partir das últimas pesquisas de intenção de voto.

FOLHA DE S.PAULO alerta para um quadro econômico internacional mais preocupante e avalia que se torna mais importante ainda que o Brasil "faça o dever de casa". O jornal é menos alarmista a respeito do futuro econômico no curto prazo e lembra que o país é mais estável, tem reservas em moeda forte e a evolução da dívida pública ainda não é alarmante, mas pondera que o Brasil deverá se defrontar com renovadas limitações impostas pelas mudanças no exterior: um ciclo de comércio mais modesto, demanda menor pela produção nacional, crédito mais escasso.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

SCTIE troca assistente: sai THAISA ABREU OLIVEIRA entra RAQUEL DE ANDRADE SPINOLA BATISTA

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
PORTARIA Nº 38, DE 30 DE SETEMBRO DE 2014
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS do Ministério da Saúde, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria MS/GM nº 481, de 18 de março de 2011, resolve:
Designar a servidora RAQUEL DE ANDRADE SPINOLA BATISTA, matrícula SIAPE 2040059, para exercer a Função Gratificada de Assistente I, FG-1 - Código 35.0008, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, ficando dispensada a servidora THAISA ABREU OLIVEIRA, matrícula SIAPE 1700277, a partir de 29 de setembro de 2014.

Diretor do INCQS - EDUARDO CHAVES LEAL participará da 7a. Assembleia da Rede Interamericana de Laboratórios de Análise de Alimentos - RILAA

EDUARDO CHAVES LEAL, Diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS, da Fundação Oswaldo Cruz, com a finalidade de participar da 7ª Assembleia da Rede Interamericana de Laboratórios de Análise de Alimentos - RILAA, em Cuernavaca - México, no período de 26 de outubro a 2 de novembro de 2014

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