Em todo o mundo, a despeito da redução significativa no número de mortes neonatais e de crianças com menos de cinco anos desde 2000, ainda ocorreram 6,3 milhões de óbitos de bebês e crianças nesta faixa etária no ano passado. Segundo um estudo publicado na "The Lancet", as causas mais comuns incluíam complicações do parto prematuro e pneumonia.
A equipe de pesquisa, liderada por Robert Black da Universidade de Johns Hopkins em Baltimore (Maryland), analisou os dados mais recentes e usou métodos de modelagem para calcular as mortes de crianças com menos de cinco anos em 2013. As complicações do parto prematuro ficaram em primeiro lugar, sendo responsáveis por 965.000 óbitos. Este número foi seguido por 935.000 óbitos em lactentes e crianças em resultado de pneumonia, e por 662.000 óbitos causados por complicações do parto. Juntas, infecções como pneumonia, diarreia e malária, foram responsáveis pela morte de uma em cada duas crianças (51,8 por cento).
As taxas mais elevadas de morte em crianças foram encontradas na Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo e China. Estes países contribuíram para quase metade de todas as mortes de crianças com menos de cinco anos no mundo.
"A despeito do progresso marcante no nível das médias globais, no nível nacional, o Objetivo 4 de Desenvolvimento do Milênio (redução da mortalidade de crianças com menos de cinco anos em dois terços até 2015) não será alcançado na maioria dos países até 2015", disseram os autores. Se a tendência atual continuar, 4,4 milhões de crianças com menos de cinco anos ainda morrerão em 2030. O simples compromisso de prevenir as causas mais comuns de mortes de crianças poderia diminuir esse número quase pela metade, para 2,8 milhões de mortes, enfatizaram os autores
Fonte: APA - Austria Press Agency
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