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domingo, 19 de outubro de 2014

Análise de Mídia - REVISTAS

reta final das eleições presidenciais e novos desdobramentos do escândalo envolvendo contratos da Petrobras puxam o noticiário das revistas que circulam neste fim de semana. Há, no entanto, itens que mesclam a pauta política com assuntos estratégicos associados à conjuntura econômica do país. 

·  Reportagem de capa de ISTOÉ DINHEIRO destaca, em tom de crítica, a gestão econômica do governo Dilma. Em foco, a execução do Plano Brasil Maior e as medidas de apoio à indústria. 

·  "Em dezembro de 2014, vence o prazo de apuração das metas propostas pela terceira política industrial criada pelos governos petistas, em menos de dez anos. Uma prévia dos resultados mostra pouca mudança no preocupante quadro do setor industrial, que terminará o ano com a menor participação no PIB desde a década de 1950. Apenas um dos sete principais objetivos traçados em 2011 pode ser alcançado", resume ISTOÉ DINHEIRO. 

·  Para os especialistas consultados por ISTOÉ DINHEIRO, "há um consenso de que os esforços da industrial vêm sendo neutralizados pela política macroeconômica desfavorável, com destaque para o desalinhamento do câmbio". 

·  Crítico ao Plano Brasil Maior, o ex-presidente da Embraer, Ozires Silva, assinala culpa também na cultura empresarial. Na entrevista a ISTOÉ DINHEIRO, o executivo aponta: "A indústria é muito amarrada a esses planos industriais. A cultura brasileira já está nessa direção". 

·  Em contraponto, registra-se em CARTA CAPITAL a entrevista exclusiva com a presidente Dilma Rousseff posicionada na capa da revista. 

·  Corrupção é um dos temas mais recorrentes na entrevista de CARTA CAPITAL. Dilma ataca adversários e defende o padrão do governo no que se refere à apuração de suspeitas e desmandos. "Há uma diferença entre nós e a oposição. Ela não investiga e nunca investigou nada (...) Por onde anda o bicheiro Carlinhos Cachoeira? Está solto. E o ex-senador Demóstenes Torres? Solto. E tantos outros acusados de corrupção nas últimas décadas? Fora o pessoal do PT, não tem ninguém na cadeia". 

·  Na entrevista, Dilma analisa ainda o debate eleitoral sobre a atualização das leis trabalhistas; fala ainda sobre mudanças no Pronatec, e aborda as parcerias firmadas com o Sistema S que permitiram a expansão da oferta do ensino profissionalizante. 

·  "Lula mudou a lei dos tucanos que proibia o governo federal de construir escolas federais de ensino técnico. Durante o governo do PSDB foram feitas apenas 11 escolas técnicas. Somadas às 129 construídas desde o Império, dava 140. Só Lula ergueu 214. Eu, 208. São 422 em 12 anos ante 140 em toda a história do País antes dos nossos governos. Esse volume nos permitiu fechar uma parceria com o Sistema S (...) Pois bem, fechamos a parceria com Sesc, SENAI e outros do Sistema S. Investimos 14 bilhões de reais e ofereceremos 8 milhões de matrículas em quatro anos. O efeito será extraordinário. Não só oferece oportunidades aos brasileiros, aos jovens em particular, como afeta positiva mente a produtividade".

ÉPOCA coloca frente a frente os modelos econômicos tucano e petista. Reportagem destaca as principais diferenças entre os dois. ÉPOCA convidou economistas ligados às duas campanhas para explicar suas ideias. Revista publica artigos do ministro Aloizio Mercadante, coordenador da campanha de Dilma, e o do economista Armínio Fraga, anunciado por Aécio como seu ministro da Fazenda, em casa de vitória. 

·  No artigo na revista ÉPOCA, Armínio Fraga discorre que um novo governo deverá acertar a inflação e as contas, atrair investimento e elevar a produtividade. Segundo ele, a primeira reforma econômica a encaminhar será a tributária. “É um sistema cheio de distorções. Os impostos cumulativos punem a exportação e o investimento. Isso seria eliminado nessa reforma. Estamos na fase final de desenhar essa estratégia. A ideia é apresentar isso quanto antes, caso vençamos a eleição” explica. 

·  Já o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também escreve na revista ÉPOCA e afirma que o Brasil criou as bases para um “novo ciclo de desenvolvimento, impulsionado pela agricultura, pela indústria, pelos serviços, por avanços na educação e pela riqueza do pré-sal”. Segundo ele, o novo padrão de desenvolvimento mostrou que é possível conciliar crescimento com inclusão social. “E também que a construção de um vigoroso mercado interno de consumo de massa abriu novas possibilidades de investimento para as empresas, além de ser decisivo para amortecer o impacto da crise internacional.” 

·  Em reportagem especial, ISTOÉ DINHEIRO condena o sistema de "loteamento partidário" que contamina a administração pública e prejudica a eficiência. Mencionando o debate eleitoral como uma oportunidade única para passar a limpo esse e outros dramas, texto reforça que "os problemas são mais graves nos estados e municípios, onde os controles internos e externos são menores. Os estados são muito menos transparentes". 

·  Armínio Fraga, assessor econômico e futuro ministro da Fazenda, caso Aécio Neves vença a eleição, concede entrevista exclusiva a ISTOÉ DINHEIRO. O economista fala sobre as principais bases do programa tucano, critica o PT e o governo, rechaça acusações de que os tucanos vão cortar projetos sociais e projeta um ajuste gradual para, segundo ele, reconquistar a credibilidade dos investidores. 

·  FELIPE PATURY, em sua coluna na revista ÉPOCA, registra: “OAB, CNI, CNA, CUT, os conselhos de contabilidade e instituições financeiras assinam em conjunto a Carta do Contribuinte. Destinada aos presidenciáveis, ela pede redução da carga tributária sobre o consumo, reajuste anual e automático da tabela de Imposto de Renda, desoneração das exportações e simplificação tributária”.


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