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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Análise Diária de Mídia - 29 de outubro de 2014

A pauta política associada a repercussões pós-eleitorais continuam impactando diretamente na agenda da indústria nesta quarta-feira (29). Como pano de fundo, jornais exploram conceitos como confiança e credibilidade, posicionando o setor produtivo como um dos agentes que aguardam por definições que poderão impactar a atividade e a tomada de decisões.

Um dos destaques está em O ESTADO DE S. PAULO, que revela: o governo definiu como prioridade para a área econômica até o fim do ano duas medidas de desafogo tributário: a aprovação da unificação e redução das alíquotas do ICMS para operações entre os estados; e a definição do projeto de lei de fusão e simplificação de dois dos principais tributos federais, o PIS e a Cofins.

“Fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, informaram que o anúncio de algumas medidas deve ocorrer antes mesmo da divulgação do novo ministério”, informa o ESTADÃO.

Como ponto de atenção, ESTADÃO expõe que “a indústria deseja desesperadamente” o pacote do governo que prevê a unificação do PIS/Cofins em um único tributo sobre o valor agregado, com alíquotas fixas. “Toda a operação vai gerar créditos tributários. Se o planejamento do governo der certo, entrará plenamente em vigor em 2016.” jornal pontua, contudo, que apesar de a ideia contar com o apoio da indústria, o setor de serviços, que tem uma cadeia produtiva considerada curta, teme que sua operação fique mais cara.

A conjuntura na indústria e dados setoriais reforçam a disposição dos jornais por acompanhar desdobramentos associados à construção civil.

EDITORIAL ECONÔMICO do ESTADÃO relata que a maioria do empresariado do setor consultado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que a atividade do setor, já em nível preocupantemente baixo, deve piorar nos próximos meses.

Já o VALOR ECONÔMICO divulga que o Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pela FGV, teve forte queda no trimestre terminado em outubro, influenciado por avaliações mais negativas quanto ao presente e por uma deterioração nas expectativas. Texto registra que o indicador teve queda de 14,8% na comparação com o mesmo período de 2013, e que no trimestre encerrado em setembro, foi registrado recuo de 12,3% e, em agosto, de 9,9%.

ANTONIO DELFIM NETTO afirma, em sua coluna na FOLHA DE S. PAULO, que o setor revela sinais de desânimo e fraqueza neste fim de 2014. O ex-ministro avalia que para devolver a competitividade ao setor industrial que lhe permita voltar a suprir a demanda interna e reencontrar a externa, é necessário muito mais do que chamamos de "política industrial".

Outro destaque do dia está na coluna assinada por MÔNICA BERGAMO, na FOLHA. Nota informa que uma comitiva de 105 empresários brasileiros dos setores têxtil, madeireiro, de combustíveis e de máquinas agrícolas inicia hoje visita ao Paraguai. Como ponto de atenção, a coluna registra que essa é a terceira missão liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao país vizinho, “que tem atraído investidores com custos trabalhistas 35% menores que no Brasil e energia 70% mais barata”.

Outro item relevante refere-se à formação da nova equipe de governo continua em alta no noticiário, especialmente sobre um novo nome para o comando do Ministério da Fazenda. Mídia nacional especula sobre os candidatos cotados para assumir a pasta e mostra como o mercado financeiro vem reagindo à tentativa da presidente Dilma Rousseff de escolher um nome que tenha mais afinidade com o setor (leia mais em ECONOMIA).

Segundo O ESTADO DE S. PAULO, Dilma pretende escolher o novo ministro da Fazenda antes da reunião de cúpula do G-20, marcada para os dias 15 e 16 de novembro, na Austrália. Já o CORREIO BRAZILIENSE registra que antes de definir os nomes da equipe econômica, Dilma anunciará as medidas para acalmar os mercados e restabelecer a confiança de que o país poderá retomar um ciclo virtuoso ao longo dos próximos quatro anos.

A escolha da equipe de governo também alvo de analises em colunas dos grandes jornais. Em O GLOBO, MÍRIAM LEITÃO afirma que Dilma Rousseff procura executivos para área econômica que tirem um país de grande potencial da estagnação, inflação alta, piora na contabilidade e baixa confiança. "Os pretendentes ao emprego devem ter capacidade de restaurar a credibilidade na administração, e ao mesmo tempo aceitar interferências frequentes sobre a melhor forma de conduzir o trabalho".

Na FOLHA DE S. PAULO, VINICIUS TORRES FREIRE expõe que a temporada de especulação sobre o titular do Ministério da Fazenda parece mais vaporosa que de costume. "O que mais se ouve parece óbvio e genérico: o ministro da Fazenda virá do setor privado, não é dos empresários próximos do governo, provavelmente será do setor financeiro".

CELSO MING, no ESTADÃO, assinala que, se a confiança for restaurada, ficará mais fácil repassar a conta da crise e liderar o País para a virada e avalia que pouco importa a questão ideológica. "Um ministro da Fazenda pode defender a primazia da política social ou, então, pode entender que é preciso ser mais conservador. Mas, para ser eficaz, em nenhum caso pode abandonar a solidez dos fundamentos da economia. O primeiro mandato do presidente Lula foi assim."

Informações relacionadas ao setor automotivo também aparecem com destaque no noticiário, com enfoque para os benefícios à atividade que podem ser garantidas no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

FOLHA DE S. PAULO informa que a Caixa Econômica Federal e o BancoPan (antigo Panamericano) anunciam juros mais baixos para os financiamentos a pessoas físicas em mais de 8.000 concessionárias do país. Texto avalia que o anuncio visa estimular as vendas de veículos no final deste ano. Na mesma reportagem, FOLHA afirma que o governo já indicou que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, reduzido desde 2012, não deve ser recomposto neste ano.

O ESTADO DE S. PAULO relata que, com vendas em queda e cortes na produção, a indústria automobilística vai pedir à presidente Dilma Rousseff que mantenha inalteradas as alíquotas do IPI para automóveis, que está previstas para serem retomadas integralmente em 1º de janeiro, depois de dois anos de redução.

O GLOBO também relata que a indústria automobilística já se mobiliza para cobrar do "novo governo" a prorrogação do benefício de uma alíquota menor do IPI para veículos em 2015. Segundo o texto, o IPI reduzido para o setor automotivo é considerado fundamental pelos empresários para amenizar o quadro de queda nas vendas de veículos no mercado brasileiro.  Texto indica que o presidente da Anfavea, Luiz Moan, já havia indicado que a reeleição da presidente Dilma poderia facilitar as negociações para renovar o benefício.

VALOR ECONÔMICO apresenta as principais expectativas da indústria automobilística para o segundo mandato de Dilma Rousseff. "Embora não haja sinais de que o resultado das eleições do último domingo tenha alterado os planos estratégicos e de investimentos bilionários das montadoras, o setor aguarda os nomes que vão operar a economia no segundo mandato de Dilma".

De volta ao ESTADÃO, reportagem afirma que, além dos impostos elevados e da falta de infraestrutura, o que aflige a indústria automobilística atualmente é um possível racionamento de energia elétrica no próximo ano. Texto relata que em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro essa preocupação se estende também para o abastecimento de água.

Também sobre os efeitos da estiagem, O GLOBO informa que os prejuízos da maior seca em São Paulo nos últimos 80 anos já começam a chegar ao caixa das empresas do estado. Texto relata que ao menos 54 municípios paulistas já decretaram racionamento. Ainda assim, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) não consegue estimar de quanto será o prejuízo da crise para o Produto Interno Bruto (PIB) paulista, atualmente em RS 1,2 trilhão.

Completando a pauta do dia, ESTADÃO pontua que o Índice Serasa Experian de inadimplência das empresas subiu 13,4% em setembro ante o mesmo mês do ano passado, registrando a maior alta anual desde outubro de 2012. Em setembro, em relação a agosto, houve queda de 0,5%. No acumulado de janeiro a setembro de 2014 o indicador sobe 7,4% ante igual período de 2013. O panorama seria consequência do fraco desempenho da atividade econômica, que prejudica a geração de caixa das empresas, e a elevação dos custos. VALOR ECONÔMICO também publica reportagem sobre o assunto.


Ganham espaços nos jornais especulações em torno de nomes que devem compor o governo neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. As primeiras páginas também trazem desdobramentos envolvendo decisões que beneficiam condenados do mensalão. As relações do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional complementam a cobertura que, depois das eleições, é a mais variada e abrangente.

Em tom de alerta e sob perspectiva negativa para o governo, mídia registra que a Câmara dos Deputados aprovou ontem a proposta que susta o decreto da presidente Dilma que regulamenta os conselhos populares. Veículos pontuam que a ação, que previa a obstrução das votações na Casa caso a proposta não fosse apreciada, foi liderada pelo PMDB, partidos da base e da oposição.

Abordagens indicam que o movimento foi capitaneado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Segundo O GLOBO, o peemedebista teria voltado ao Legislativo “com sangue nos olhos”, após perder a eleição para o governo do Rio Grande do Norte, devido ao apoio do PT e do ex-presidente Lula a seu adversário, Robinson Faria (PSD).

Textos expõem, ainda, que a presidente deu um passo atrás sobre a convocação de um plebiscito sobre a reforma política. O movimento presidencial decorre das resistências enfrentadas pelo PMDB sobre o assunto. Assim, Dilma já admite o referendo sobre a reforma. A diferença entre os dois é que o plebiscito consulta a população antes das novas regras serem aprovadas. Já no referendo, a população apenas ratifica ou não as mudanças já aprovadas.

Como ponto de atenção, FOLHA DE S. PAULO publica com exclusividade que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, externou pela primeira vez, a aliados, que será candidato ao Planalto em 2018 e tentará “interferir mais no governo Dilma Rousseff”.

As informações, segundo a FOLHA, foram confirmadas por diversos interlocutores consultados pelo jornal. A reportagem relata que, internamente, o PT já trata a candidatura de Lula como algo oficial. “O petista terá 73 anos em 2018, e aliados ponderam que uma série de variáveis pode fazer com que mude de opinião mais à frente.” O jornal destaca, ainda, que em entrevista ontem, Dilma disse que “o que o Lula quiser ser, eu apoiarei”.

Em outra frente do noticiário, o mensalão volta à tona com a manifestação da Justiça italiana que decidiu ontem negar extradição e libertar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. No Brasil, o ex-executivo foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por envolvimento no esquema, mas fugiu para a Itália antes de ser detido e acabou preso em Modena em fevereiro. A justiça brasileira vai recorrer.

No contexto do caso Pizzolato, jornais registram também que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o ex-ministro José Dirceu a cumprir pena em regime domiciliar. O petista foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão. A decisão foi do ministro Luís Roberto Barroso.


Ações que visam a retomada da expansão econômica e a reação do mercado financeiro quanto aos rumos da cena política conferem peso especial à agenda do dia. Embora menos analítica, cobertura pontua questões factuais que despertam discussões e elevam o nível técnico da maior parte das abordagens.

Mídia afirma que o mercado “deu um voto de confiança” ao governo e renovou as expectativas em torno das mudanças que possivelmente serão efetuadas pela presidente Dilma. Ontem, informações são de que os mercados reagiram.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu 3,62% e retornou ao patamar pré-eleição – um dia antes, ela encerrou o dia em queda de 2,77%. Já o dólar comercial caiu 1,94% frente ao real, afastando-se das máximas desde 2008 e devolvendo boa parte da forte alta de anteontem: a divisa terminou o dia cotada a R$ 2,474.

O movimento positivo, destaca O GLOBO, acompanha a “expectativa de que o governo anuncie nomes mais alinhados com o mercado financeiro para a pasta da Fazenda”.

As especulações sobre um novo nome para liderar a equipe econômica do governo federal repercutem. Com destaque, O GLOBO expõe que a “bolsa de apostas só aumenta” e que dois novos nomes surgem no cenário: o do presidente da Vale, Murilo Ferreira, e do governador da Bahia, Jaques Wagner. Eles se juntam aos nomes do ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, o do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

FOLHA DE S. PAULO observa a influência das discussões em torno do nome do novo ministro para a Fazenda sobre o mercado. A alta da bolsa, um dia depois de experimentar um pregão extremamente negativo, e a queda do dólar após registrar uma de suas maiores altas, são movimentos que estão em análise. Segundo a reportagem, a “mudança de ventos se deve ao rumor de que o filósofo Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, poderia ser convidado para a Fazenda. Uma das poucas pessoas do mercado com quem Dilma manteve contato durante seu governo, Trabuco é nome dos sonhos dos investidores”.

A agenda de infraestrutura também está em alta na pauta do dia. Principal destaque do caderno econômico do ESTADÃO revela que o “governo deve continuar a buscar o setor privado para obras de infraestrutura no segundo mandato de Dilma Rousseff, com novas concessões de aeroportos e rodovias, concretização do programa de ferrovias e portos e um elemento novo: a aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPPs)”.

Também com foco no mercado, mídia nacional volta sua atenções para a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) após a reeleição da presidente Dilma Rousseff. A expectativa é que a taxa básica de juros (Selic) seja mantida nos atuais 11% ao ano, segundo economistas.


O GLOBO escreve sobre relações internacionais e opina que “é essencial ao Brasil retomar, em sua plenitude, as relações com os Estados Unidos, abaladas pelos chavistas de Brasília, pelos antiamericanistas do Planalto e, é bom lembrar, pela atitude de Washington de espionar todo mundo, inclusive os celulares de Dilma e assessores, algo que levou a presidente a cancelar, com razão, uma visita de Estado aos EUA”.

Ainda em O GLOBO, texto opinativo centra forças na discussão que começa a ganhar forças sobre ajustes na condução da Economia e registra em tom crítico que a presidente Dilma Rousseff “não pode levar a sério o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando ele diz que a vitória eleitoral reflete o apoio da “população” à condução da economia”.

CORREIO BRAZILIENSE escreve que “reconhecer a perda de credibilidade da atual equipe econômica e anunciar a escalação do novo time é um dos sinais inadiáveis, dependendo, é claro, do perfil dos indicados”. No contexto das especulações sobre a montagem da nova equipe que formará o governo Dilma, jornal do DF afirma que afirma que é urgente refazer o pacto com a austeridade fiscal.

VALOR ECONÔMICO analisa o recente relatório recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre o estado ruim de conservação das rodovias: segundo a entidade, desde 2013 aumentou em 15,6% o número de pontos críticos nas rodovias, com pontes caídas, buracos e trechos desmoronados. Texto ressalta que os investimentos efetivamente realizados nas estradas federais caíram 21,7% no último ano.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Vital Brazil promove 2ª edição da Feira Científica Literária

Vital Brazil promove 2ª edição da Feira Científica Literária
A programação conta com 20 apresentações de trabalhos de novos talentos

Depois do sucesso da primeira edição, o Instituto Vital Brazil promove, no próximo dia 30 de outubro, a 2ª edição da Feira Científica Literária do Projeto Jovem Cientista. A feira vai apresentar o trabalho desenvolvido com alunos do ensino médio durante o projeto, que busca a inclusão de estudantes em pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico. O evento é gratuito e será realizado na quadra do Colégio Estadual Guilherme Briggs.

O objetivo do encontro é proporcionar o acesso da população de Niterói ao conhecimento científico e tecnológico produzido por estudantes do ensino médio e seus orientadores, além de promover o resgate da cidadania, desenvolvimento da autoestima e interação social dos jovens. A programação conta com 20 apresentações de trabalhos dos participantes do Projeto e de alunos do Colégio Estadual Guilherme Briggs, com o tema “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social”. Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão Científica, e os três melhores receberão um prêmio.

Apresentação da banda do colégio e oficina com plantas medicinais e aromáticas também estão inclusas na programação. Durante a feira serão lançados os Anais da 1ª Feira Científica, resultado do esforço conjunto do Centro de Estudo e Aperfeiçoamento do Instituto Vital Brazil, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Escola Estadual Guilherme Briggs. A publicação reúne os trabalhos dos jovens cientistas que foram apresentados no evento de 2013, além da explicação sobre a idealização desse projeto. O evento será realizado de 8h às 17h, na quadra do Colégio Estadual Guilherme Briggs (Rua Mário Vianna, 625, Santa Rosa – Niterói).

Projeto Jovem Cientista - O projeto tem o objetivo de estimular e desenvolver jovens talentos para a área das ciências. Para isso, o Instituto Vital Brazil em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o Colégio Estadual Guilherme Briggs e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), selecionou alunos do ensino médio e introduziu em seus laboratórios, onde aprendem ciência fazendo ciência.

A integração entre universidade, empresa e escola favorece o despertar da vocação científica, resultado alcançado neste projeto que iniciou em 2013, com quinze jovens de 15 a 19 anos. Além de serem inseridos no ambiente de pesquisa aplicada, os alunos apresentam seus trabalhos em eventos da área científica. "O Projeto Jovem Cientista representa papel inovador que o Instituto Vital Brazil assume na área da educação, ciência e tecnologia", disse Antonia Cavalcanti, coordenadora geral do projeto pelo Instituto Vital Brazil.


O Instituto - O Instituto Vital Brazil (www.vitalbrazil.rj.gov.br) é uma instituição de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros, um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos e produtor de medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde.


Recursos aprovados para produção de Fitoterapicos no SUS

Fitoterápicos no SUS
Com aprovação de recursos, Minas deverá ter, em 2015, xarope de guago como alternativa de tratamento para bronquites e outras doenças respiratórias

Projeto da Funed, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), para produção de medicamentos fitoterápicos e incorporação deles no SUS (Sistema Único de Saúde) foi aprovado pelo Ministério da Saúde e contará a partir de agora com financiamento de recursos financeiros para execução. Serão R$993.511,00, em verba única, destinados ao projeto Funed/SES e que vão atender desde o desenvolvimento, validação da metodologia analítica para análise de matéria-prima até o produto final.

A portaria Nº 2.323, DE 23 DE OUTUBRO DE 2014, que aprova o repasse dos recursos de investimento e custeio, em parcela única para os Municípios e Estados selecionados pelo Edital nº 1/SCTIE/MS, foi publicada essa semana. O Edital selecionou propostas de projetos de apoio à Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos, no âmbito do SUS, por meio de Laboratórios Públicos.

No caso de Minas Gerais, o projeto contempla a produção pela Funed, inicialmente, de dois produtos: o Xarope de Guaco, que atua como broncodilatador, anti-inflamatório e antiasmático, no tratamento de tosses, gripes, resfriados e bronquites e o Xarope de Espinheira Santa, muito utilizado no tratamento de úlcera gastroduodenal e gastrite.  
A inclusão destes medicamentos no elenco do Ministério da Saúde, na atenção primária, é muito importante e vai trazer economia para o SUS, possibilitando à Funed se capacitar para novas pesquisas e novos fitoterápicos para o futuro, conforme explica Nery Cunha, coordenador do Núcleo de Inovação e Proteção ao Conhecimento – NIPAC, da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Ezequiel Dias.

“A elaboração deste projeto na Funed foi muito interessante e peculiar pela visão do nosso presidente, Francisco Tavares Júnior, em entender a instituição como uma só, facilitando todo o processo, permitindo a participação também da Diretoria Industrial e do Instituto Octávio Magalhães, o que foi muito saudável por aproveitar o potencial de pesquisadores de todas as áreas para projetos deste tipo. Se os próximos projetos forem elaborados dentro deste formato teremos todas as chances de aprovação”, avalia Nery.

Próximas etapas
A previsão é que os xaropes estejam disponibilizados no mercado no final do ano de 2015 e início de 2016. “O processo envolve uma série de etapas técnicas que requerem tempo para execução, como validação analítica e de Boas Práticas de Fabricação do Serviço de Líquidos da Funed,  produção de lotes pilotos, estudos de estabilidade, além de uma série de peticionamentos junto à Anvisa”, explica Nery Cunha, coordenador do Núcleo de Inovação e Proteção ao Conhecimento – NIPAC, da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Ezequiel Dias.

Segundo Nery, a Funed também estuda possibilidades de produção compartilhada com outros laboratórios para antecipar a entrega desses produtos no SUS. “Esta medida significa um grande ganho na área da saúde pública, na oferta de produtos de qualidade, seguros e de baixo custo para o SUS podendo, assim, atender à demanda da sociedade em utilizar medicamentos naturais, tendo um grande apelo para a saúde”, afirma o presidente da Funed, Francisco Antônio Tavares Junior.

Parcerias
Acreditando no grande potencial deste projeto, aponta-se a necessidade de reproduzir a metodologia e de se fazer um projeto conjunto, com a ideia de que, no futuro, a instituição possa fornecer a matéria-prima para a produção de fitoterápicos em outros laboratórios.

Com esta visão, a Funed está fazendo um arranjo produtivo local com outros atores deste projeto, como SES, COSEMS, Prefeitura Municipal de Betim e Fundação de Parques Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte, para o cultivo de mudas das plantas utilizadas na produção da matéria-prima dos xaropes, podendo também utilizar a área da Fazenda Experimental São Judas Tadeu.

“Esta medida é muito importante por tornar o projeto extramuros, saindo da Funed e envolvendo setores distintos da sociedade, agregando muito valor ao processo”, explica Nery Cunha, que comemora este avanço da Funed e SES e o grande ganho para a sociedade, mas alerta para o perigo da automedicação: “fitoterápicos, apesar de possuírem menos efeitos colaterais, são um medicamento e, como tal, podem trazer efeitos indesejáveis se utilizados de forma indevida. Por isso, é imprescindível indicação médica”, conclui.

Texto: Nayane Breder
Mais informações:

Assessoria de Comunicaçao Social da Funed (31) 3314-4576

INOVAÇÃO EM SAÚDE REUNE PROFISSIONAIS DA ÁREA

Inovação na Saúde
Evento vai reunir profissionais e autoridades da área para discutir novos produtos e serviços

A Fundação Ezequiel Dias promove nesta quarta-feira, 29/10, durante o período da manhã, em sua sede (bairro gameleira) o “I Fórum de Gestão de Parcerias Estratégicas da Funed: Política de Inovação na Saúde”. Entre os presentes estarão representantes da Ambiotec (Associação Mineira de Empresas de Biotecnologia), da Secretaria de Estado de Saúde, CDICT – Centro de Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia / LABTEST, Yara Telemedicine, Labfar / BH Tec, BIOMM, entre outros.

A Fundação Ezequiel Dias durante o ano de 2014 vem buscando expandir de forma significativa seu papel de articulação e suas competências de buscar e celebrar parcerias. O Fórum é mais uma medida que visa o cumprimento dessa ação.

Durante o evento, que será realizado nesta quarta, será feita divulgação e esclarecimentos da Portaria 040/2014, publicada no Jornal Minas Gerais no dia 25 de setembro de 2014, que Institui a Política de Inovação Científica e Tecnológica no âmbito da Funed. Em linhas gerais, a portaria regulamenta a Lei da Inovação (2004) e da Lei Mineira da Inovação (2008) na Funed, incentivando a prática da chamada “Inovação Aberta”.

“A Funed é uma propulsora da inovação no contexto mineiro e essa portaria é um marco para trabalhar a pesquisa científica com geração de produtos concretos e benefícios mútuos para o cidadão, para a Funed e para o pesquisador”, afirma o presidente da Funed, Francisco Antônio Tavares Junior.

A portaria foi elaborada com a participação dos pesquisadores e cria as regras, padrões e facilita os processos de articulação entre as empresas e o mercado para potencializar a capacidade de inovação da Funed. Resultado dela foi a consolidação da 1ª Spinoff do Sistema Estadual de Saúde: a Oncotag. Uma empresa voltada para o diagnóstico molecular do câncer de ovário e que será incubada na Funed com o apoio da Biominas.

De acordo com o presidente da Funed, Francisco Antônio Tavares Junior, pode-se esperar da Fundação Ezequiel Dias um papel que extrapola em muito seu espaço físico ou mesmo seu papel como parte do Sistema Estadual de Saúde. “Em função da sua área de atuação e de suas competências relacionadas com a pesquisa e inovação, ela é também parte do Sistema de Ciência e Tecnologia. Além disso  por atuar em uma parte específica do Sistema de Saúde que envolve produção e por estar inserida em uma das principais possibilidades da chamada “nova economia”, a biotecnologia, a Funed também tem uma forte contribuição para o Desenvolvimento Econômico”, disse.

Serviço:

“I Fórum de Gestão de Parcerias Estratégicas da Funed: Política de Inovação na Saúde”.
Data: quarta-feira, 29/10,
Horário: 09h às 12h
Local: Auditório da Funed – Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – gameleira


Assessoria de Comunicação Social

(31) 3314-4576 | 3314-4577

Tecpar coordena painel em evento nacional sobre pesquisa e desenvolvimento tecnológico

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vai coordenar um dos seis painéis no workshop “Redes do Sistema Brasileiro de Tecnologia – Sibratec: Serviços Tecnológicos em Apoio à Inovação e Extensão Tecnológica e Demanda Empresarial”, evento que integra o 14.º Congresso Enqualab_Resag, realizado em São Paulo entre 29 e 31 de outubro.

O instituto vai ser representado no evento pelo diretor-presidente, Júlio Felix, que coordena a mesa-redonda “Demanda empresarial relacionada com a infraestrutura da qualidade”, junto com Reinaldo Ferraz, diretor da RFerraz Planejamento e Gestão. Participam do painel representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e empresários, que vão debater as expectativas do governo e da indústria sobre serviços tecnológicos do Sibratec e inovação.

O congresso, promovido e organizado pela Rede de Saneamento e Abastecimento de Água (Resag), em conjunto com a Rede Metrológica do Estado de São Paulo (Remesp), reúne representantes da indústria, órgãos de governo, setores de regulamentação e de fiscalização, instituições de tecnologia e a academia, para debater ações em pesquisas e desenvolvimento tecnológico e necessidades da indústria em temas relacionados com a infraestrutura da qualidade, serviços tecnológicos e inovação.

Soluções tecnológicas

O Tecpar leva para o congresso a sua experiência no atendimento a mais de 400 empresas paranaenses dentro do programa da Rede de Extensão Tecnológica do Paraná, que opera o Sibratec no estado. A Rede, que tem o Tecpar como coordenador e executor do programa, oferece apoio tecnológico a micro, pequenas e médias empresas, para que esses empreendimentos possam melhorar seu desempenho e se tornarem mais competitivos no mercado nacional ou internacional.

Para atender a um maior número de empresas, a Rede de Extensão Tecnológica do Paraná adota como metodologia a identificação de necessidades comuns a elas, que se tornam temas a serem abordados em seminários e workshops. Após esses eventos, as empresas podem receber atendimento individualizado para que os técnicos implantem melhorias no processo produtivo. O instituto oferece atendimento tecnológico com unidade móvel, adequação de produto para o mercado externo e gestão do processo produtivo às empresas participantes do projeto, que está em fase final de atendimento.


Método brasileiro de desenvolvimento de vacinas obtém patente nos Estados Unidos

No final de 2012, um estudo publicado na revista científica Nature comprovou que uma abordagem inovadora poderia ser utilizada para buscar uma vacina contra a Aids. Por trás da descoberta, estava um método desenvolvido na Fiocruz para elaborar imunizantes contra diversas doenças utilizando como base a vacina para a febre amarela. Recém-patenteada nos Estados Unidos, esta tecnologia – criada pelos pesquisadores Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e Ricardo Galler, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) – agora é reconhecidamente uma invenção brasileira, com propriedade intelectual protegida pelo United States Patent and Trademark Office (UPTO).

A patente foi concedida à Fiocruz no dia 09 de setembro, após quase dez anos de tramitação. Este prazo é avaliado como normal por Myrna, que considera o reconhecimento da invenção uma conquista da ciência brasileira. “O processo é naturalmente demorado. Nós fizemos o depósito da patente no Brasil no final de 2005 e, em seguida, solicitamos a proteção da inovação no próprio Brasil, nos Estados Unidos e na União Europeia. O registro norte-americano foi o primeiro concedido. Além dos benefícios práticos, a patente é um reconhecimento de que a Fiocruz tem capacidade técnica e de inovação nesta abordagem”, afirma a pesquisadora. Após a concessão da patente, os interessados em utilizar a metodologia desenvolvida na Fiocruz para produzir vacinas precisarão de autorização da instituição, que pode ser remunerada por isso. O prazo de proteção da invenção é de 20 anos.

Aplicada desde 1937, a vacina contra a febre amarela está na base da metodologia patenteada. Para prevenir a infecção, este imunizante utiliza vírus vivos atenuados, capazes de se multiplicar no organismo do paciente em quantidade limitada, que não é suficiente para provocar a doença. Assim, as células de defesa podem aprender a reconhecer o patógeno, ficando prontas para responder rapidamente em caso de uma possível infecção. Considerando a segurança e a eficácia desta vacina, os pesquisadores da Fiocruz decidiram utilizar os vírus atenuados da febre amarela para prevenir outros agravos. Através de engenharia genética, eles desenvolveram um método para inserir genes de outros micro-organismos no material genético destes vírus. O resultado é a criação dos chamados ‘vírus recombinantes’, que podem ‘ensinar’ as células de defesa dos pacientes a reconhecer outras infecções.

Aids como exemplo

A pesquisa sobre vacinas contra a Aids é um bom exemplo de funcionamento da estratégia. O trabalho é liderado pelo cientista David Watkins, da Universidade de Miami, e realizado em parceria por pesquisadores americanos e brasileiros. Os testes divulgados na revista Nature foram realizados nos Estados Unidos, com macacos, que são considerados o melhor modelo de estudo da doença. Para produzir os imunizantes, alguns genes do vírus SIV (que provoca nos primatas uma infecção semelhante à causada pelo HIV em humanos) foram inseridos no material genético dos vírus atenuados da febre amarela. Quando a vacina foi aplicada, estes vírus recombinantes se multiplicaram no organismo dos animais, apresentando ao sistema imune deles tanto proteínas típicas dos vírus da febre amarela, como do SIV. Com isso, as células de defesa aprenderam a reconhecer este patógeno, passando a atuar de forma mais eficiente contra a doença. Para saber mais sobre esta pesquisa, clique aqui.



Considerando que o material genético é um código que orienta a produção de moléculas, qualquer alteração na sua sequência pode prejudicar a leitura pela maquinaria celular – da mesma forma que a alteração na sequência das letras prejudica a interpretação de um texto. Desta forma, inserir uma sequência de genes de outra espécie em um genoma não é uma tarefa simples. Em parceria com o pesquisador Ricardo Galler, os estudos de Myrna com engenharia genética sobre os vírus da febre amarela começaram em 1997, e um primeiro método para realizar a inserção de genes foi publicado em 2002. Segundo a pesquisadora, além de ideias inovadoras, foram necessários anos de esforços para chegar à metodologia atual. “Tivemos que estudar muito para definir um local de inserção em que os genes inseridos fossem expressos adequadamente, sem perturbar a replicação do vírus. Além disso, os vírus têm a tendência de ‘expulsar’ as sequências exóticas do seu material genético e nós conseguimos uma metodologia que se destaca pela estabilidade”, diz a cientista.

De acordo com Myrna, a metodologia pode ser usada contra diversas doenças. No momento, estudos no Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus são desenvolvidos com vírus recombinantes com genes do parasito Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Além disso, as pesquisas relacionadas a uma possível vacina contra a Aids prosseguem em colaboração com os cientistas dos Estados Unidos. Um dos objetivos do trabalho é manipular o genoma viral para que o patógeno tenha uma proliferação mais intensa e se torne ainda mais capaz de estimular o sistema imune. “Nós já temos uma metodologia que gera vírus recombinantes estáveis e capazes de induzir a imunidade, mas trabalhamos com o aprimoramento contínuo dessa estratégia. Considerando o êxito da vacina contra a febre amarela e a forma excelente como ela atua sobre o sistema imune, acredito que esta plataforma pode ser cada vez mais efetiva”, destaca a cientista.

Com informações do portal Fiocruz por Por Maíra Menezes/ IOC

EXPOEPI ABERTURA - Terça-feira: 28/10/2014 - Horário: 19 horas - Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Eixo Monumental - Brasília

Mostra em epidemiologia reúne trabalhadores do SUS
Até sexta-feira (31), cerca de quatro mil trabalhadores do SUS irão trocar experiências sobre assuntos de vigilância em saúde. Serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas e exposições
A partir desta terça-feira (28), trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) terão a oportunidade de trocar informações e experiências para o aprimoramento do setor saúde. A 14ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi),  reúne, até próxima sexta-feira (31) em Brasília, mais de quatro mil profissionais do setor. 
A mostra tem como objetivo difundir os serviços de saúde do SUS que se destacaram pelos resultados alcançados em atividades relevantes ao setor, além de dar visibilidade às ações de vigilância em saúde. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, participam da abertura do evento, nesta terça-feira (28).
Criada em 2001 pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, a mostra promove a atualização técnica e capacitação dos profissionais que atuam em diversas frentes, como controle de malária, dengue, imunização, doenças crônicas não transmissíveis e investigação de surtos, entre outras.
Uma novidade deste ano são as oficinas sobre diferentes temas em saúde, que começaram já nesta segunda-feira (27), um dia antes da abertura do evento. Os profissionais de saúde inscritos na Expoepi poderão debater temas importantes para a saúde pública do país, como dengue, tuberculose, HIV e Aids, áreas de promoção à saúde dentro dos municípios. Ao todo, a mostra conta com 196 palestrantes e coordenadores das atividades.
Durante o evento, serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. A premiação será dividida em três modalidades: experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde do SUS; profissionais de saúde que atuam no SUS e desenvolveram trabalhos técnico-científicos e ações desenvolvidas por movimento social, que contribuíram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas.
Também serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições e vários estandes com temas diversos da área da saúde. A programação completa da 14ª Expoepi está no site: http://www.expoepi.org/.
SAÚDE BRASIL- Neste ano, a Secretaria de Vigilância em Saúde publica mais um livro da série “Saúde Brasil” - lançado pela primeira vez em 2004 - e que traz uma análise sobre a situação de saúde dos brasileiros. O lançamento do livro será nesta terça-feira (27) a partir das 16h15  no painel 16  “Saúde Brasil”. No painel serão debatidos os principais resultados contidos nos seus capítulos, relacionados à mortalidade infantil, materna, da mulher e do adulto jovem, entre outros temas.
EXPOSIÇÃO  - Nesta edição da mostra está aberta aos participantes a exposição “Vigilância em saúde no Brasil: resultados, inovações e desafios”. No evento, 22 painéis destacam os principais resultados alcançados e as inovações incorporadas nos anos recentes para aperfeiçoar as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos no SUS, além dos desafios que se apresentam. Os painéis exibem informações de diversas áreas, como o Programa Nacional de Imunizações (PNI), vigilância de acidentes e violências, modelo de gestão, dengue, tuberculose, entre outras.
PREMIAÇÃO - As experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. Foram inscritas cerca de 800 propostas para as três modalidades: experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde do SUS; profissionais de saúde que atuam no SUS e desenvolveram trabalhos técnico-científicos; e ações desenvolvidas por movimento social que contribuíram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas.
As melhores propostas são premiadas desde a 1ª edição da Expoepi.  Para este ano, os ganhadores receberão prêmio em dinheiro, recursos que serão transferidos para as secretarias estaduais e municipais por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais. Também receberão prêmios o segundo e terceiro colocados. Outra novidade é que neste ano a escolha pelos vencedores não será feita por uma comissão de especialistas e sim pela plateia que estiver assistindo à competição.
ABERTURA DA EXPOEPI
Terça-feira: 28/10/2014
Horário: 19 horas
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Eixo Monumental - Brasília

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

MCTI indica MARCELO MARCOS MORALES para compor o Comitê Gestor do Fundo Setorial de Saúde, CT-Saúde e o Setorial do Programa de Biotecnologia CT-Biotecnologia

MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, resolve Designar:
MARCELO MARCOS MORALES, para compor os Comitês Gestores dos Fundos Setoriais de: Saúde, CT-SAÚDE, e, de Biotecnologia, CT-BIOTECNOLOGIA, em substituição a Paulo Sérgio Lacerda Beirão.

Confirmados no VI Fórum de Medicamentos no Brasil

Medicamentos no Brasil
A expectativa é que o mercado de fármacos e medicamentos no Brasil continue crescendo nos próximos anos, impulsionado principalmente pelas políticas e projetos governamentais que buscam o desenvolvimento do setor alinhado às necessidades do SUS. Este será um dos assuntos do VI Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil, dia 13 de novembro, no Senado Federal.

Veja informe, abaixo, com destaque aos convidados confirmados no debate.



Mais informações:
seminarios@acaoresponsavel.org.br ou ciclosaude@acaoresponsavel.org.br
Telefones: (61) 3368-6044 e 3468-5696

A atividade que segue faz parte do PROGRAMA AÇÃO RESPONSÁVEL, assuntos da agenda prioritária do Governo Federal. Este trabalho é feito com 100 participantes presenciais, videoconferência em tempo real com as Assembleias Legislativas e vídeo streaminig. 
Deste Seminário será compilado documento encaminhado a Presidência da República, Casa Civil e Congresso Nacional, no propósito de
 ser subsídio a Diretrizes de Política Pública ao Setor.  Participem e Divulguem!

EDVALDO CARLOS BRITO LOUREIRO, é o novo Chefe de Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório, do Instituto Evandro Chagas

PORTARIA Nº 27, DE 24 DE OUTUBRO DE 2014
O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 55, do anexo ao Decreto nº. 8.065, de 7 de agosto de 2013, considerando o disposto na Portaria nº. 481/GM, de 18/03/2011, publicada no D.O.U. de 21/03/2010, que subdelega competência para praticar atos de designação de ocupantes de funções gratificadas, resolve:

Art. 1º Designar EDVALDO CARLOS BRITO LOUREIRO, para exercer o cargo de Chefe de Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório, FG-1, nº. 380087, do Instituto Evandro Chagas, desta Secretaria, ficando dispensado da referida função, RAIMUNDO BAHIA PANTOJA.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JÚNIOR

Global Learning Opportunities for Vaccine Quality (GLO/VQ) e Clinical Trial Authorization (CTA) training course, em Jacarta, Indonésia

As Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária:

  • KELLEN DO ROCIO MALAMAN, e
  • JANAINA LOPES DOMINGOS

Participarão da Capacitação: Global Learning Opportunities for Vaccine Quality (GLO/VQ) e Clinical Trial Authorization (CTA) training course, em Jacarta, Indonésia, no período de 28/11 a 06/12/14.

COMITÊ EXECUTIVO DO ICH (INTERNATIONAL CONFERENCE ON HARMONISATION OF TECHNICAL REQUIREMENTS FOR REGISTRATION OF PHARMACEUTICALS FOR HUMAN USE

A Delegação da ANVISA que participará em Lisboa - Portugal, de Reuniões do Comitê Executivo do ICH (International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use), estará fora do País  no período de 07/11 a 14/11/14

  •  RENATO ALENCAR PORTO, Diretor de Regulação Sanitária,
  • MIRIAM MOTIZUKI ONISHI, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária
  • JANAINA LOPES DOMINGOS, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária
  • RICARDO ECCARD DA SILVA, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária
  • LUIZA NOVAES BORGES, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária
  • FANNY NASCIMENTO MOURA VIANA, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária

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