Destaques

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Segurança aprova investigação da PF sobre falsificação de medicamentos

Alimentos, bebidas e cosméticos também são atingidos pela proposta, que coloca o crime de falsificação e adulteração desses produtos na alçada da Polícia Federal.


Fernando Francischini: a medida vai inibir a atuação do crime 
organizado que pirateia produtos e atenta contra a segurança
da população.(Foto:Gustavo Lima)
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou Projeto de Lei (PL 4136/12) que institui a Política Nacional de Combate à Pirataria de Produtos Submetidos à Vigilância Sanitária.

Segundo a proposta, a falsificação, corrupção ou a adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais passarão a constituir crimes da alçada da Polícia Federal (PF). Com esse propósito, o projeto acrescenta um inciso à lei que trata das competências da PF (Lei 10.446/02).

A intenção do autor da proposta, senador Humberto Costa (PT- PE), é criar uma política unificada de combate à pirataria, para facilitar o trabalho dos agentes públicos envolvidos no assunto.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço dos remédios vendidos no Brasil são falsificados.

Crime organizado 
O relator da comissão, deputado Fernando Francischini (SD-PR), acredita que a medida vai inibir a atuação do crime organizado. ''É uma legislação que avança e fecha o cerco contra organizações criminosas que pirateiam produtos que atentam contra a segurança da população, a saúde inclusive''.

Na opinião de Francischini, a população brasileira tem muito a ganhar com a aprovação do projeto, especialmente na saúde pública. 'Não havia uma definição direta de que também se enquadrava como crime a pirataria desses produtos.”

Para o relator, também se vai ganhar na seriedade de tratamentos, que muitas vezes são feitos com produtos pirateados. “Imagina o tratamento de uma doença gravíssima, e que esse doente está se tratando com placebo, ou seja, um remédio sem todas as substâncias necessárias para o seu tratamento.”

Produtos abrangidos
Entre os produtos submetidos à vigilância sanitária, estão os medicamentos de uso humano, os alimentos e as bebidas, os cosméticos, os produtos de limpeza, os cigarros e quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde.

Tramitação
O projeto ainda será votado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.

Íntegra da proposta:
·       PL-4136/2012
Reportagem - Pedro Campos/ RCA

Relatório final da LDO confirma superávit menor, de R$ 55,3 bi, sem descontos

Parecer sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 foi alterado para adequar-se à nova meta enviada pelo governo, que agora prevê um crescimento econômico modesto no ano que vem; texto tem que ser votado pela Comissão Mista de Orçamento e pelo Plenário do Congresso.
Vital do Rêgo: nova meta é mais realista e aproximada com as 
previsões do mercado.
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) entregou na noite de sexta-feira (5) o relatório final do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 (PLN 3/14), que deverá ser votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O texto confirma a nova meta de superávit primário anunciada na semana passada pelo Ministério do Planejamento. A principal novidade é que, diferentemente dos outros anos, a LDO traz uma meta única para o governo.

Segundo o relatório, o esforço fiscal do governo federal será, em 2015, de R$ 55,3 bilhões (1% do Produto Interno Bruto – PIB), já descontados os R$ 28,7 bilhões gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esse é o número que será perseguido pelo Executivo.

Nos últimos anos, o esforço fiscal tem sido uma 'banda' entre o valor oficial e o valor descontado de investimentos públicos – anteriormente do Projeto Piloto de Investimentos (PPI), atualmente do PAC. Em 2014, por exemplo, a meta inicial do governo federal era de R$ 116,1 bilhões. A LDO permitia uma redução de R$ 67 bilhões, equivalente às obras do PAC e às desonerações. Com isso, o esforço fiscal poderia ser qualquer número entre R$ 49,1 bilhões e R$ 116,1 bilhões – o Projeto de Lei (PLN) 36/14, que teve seu texto-base aprovado na última quinta-feira (4), acaba com o limite deste ano para desconto.

Para 2015, só haverá um valor a ser alcançado – R$ 55,3 bilhões, sem descontos. O valor do PAC (R$ 28,7 bilhões) entrou apenas como uma referência no texto da LDO – o programa é a principal bandeira de investimentos do governo Dilma Rousseff –, mas sem criar uma banda para a meta.
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/imagens/imgNoticiaUpload1418042286981.jpg



Receita menor
O projeto da LDO foi enviado ao Congresso em abril. A versão original do texto previa um superávit primário de R$ 86 bilhões para o governo federal. Entre esse valor e o que está no relatório final (R$ 55,3 bilhões), há uma diferença de R$ 30,7 bilhões, que é, segundo o governo, o tamanho da queda de arrecadação em 2015. A receita menor, por sua vez, é resultado da revisão de crescimento da economia no próximo ano, que cai de 3% para 0,8%. Quanto menor o PIB, menor é a arrecadação.

Para o senador Vital do Rêgo, que participou de reuniões com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar da redação da LDO, a nova meta “é mais realista e aproximada com as previsões do mercado”.

Estados e municípios
Para os estados, Distrito Federal e municípios, a meta de superávit primário será de R$ 11 bilhões (0,2% do PIB). Com isso, o esforço total do setor público brasileiro será de R$ 66,3 bilhões (1,2% do PIB).

Caso os entes federados não atinjam a meta estimada, o governo federal irá compensar a diferença. Por exemplo, se os entes só conseguirem economizar R$ 9 bilhões durante o ano, o governo federal terá que se responsabilizar pelos R$ 2 bilhões não poupados, elevando sua própria meta para R$ 57,3 bilhões.

As estatais estão livres da poupança fiscal, mas, segundo o relatório final, eventuais superávit obtidos serão apropriados pelo governo federal, que poderá reduzir sua parcela no esforço fiscal. Assim, se as estatais economizarem R$ 2 bilhões, o governo federal estará autorizado a reduzir sua meta no mesmo montante.

Execução provisória
O relator da LDO manteve a possibilidade de o governo executar investimentos e inversões do PAC e investimentos das estatais mesmo que a lei orçamentária de 2015 não seja sancionada até 31 de dezembro, medida já prevista no projeto original do governo. Esse é um ponto que deverá ser questionado pela oposição.

Todos os anos, o governo envia a LDO prevendo uma ampla margem de movimentação das despesas na ausência de lei orçamentária (é a chamada 'regra de ante vigência'). A versão que chegou neste ano ao Congresso não é diferente, e praticamente autoriza o governo a executar todo o orçamento sem autorização do Congresso. Vital do Rêgo reduziu essa margem de manobra, mas manteve a execução provisória de investimentos.

Na prática, essa medida pode ter efeito apenas político, funcionando como munição na hora das negociações do texto na CMO. O relator pode ceder na execução provisória de investimentos para manter outros pontos que considera importantes.

Tramitação
O relatório final do projeto da LDO será analisado agora na Comissão de Orçamento. Pelas regras do colegiado, ele só poderá ser colocado a voto a partir de quarta-feira (10). Antes disso, só com acordo político. Depois precisará ser discutido e votado no Plenário do Congresso (sessão conjunta de deputados e senadores).
O projeto precisa ser aprovado até o dia 22, quando o Congresso encerra suas atividades no ano.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcos Rossi


Qualifar SUS: Projeto qualifica farmacêuticos em Curitiba (PR)

A ação beneficiou mais de mil pacientes e identificou 3.687 novos diagnósticos de saúde       
Promover a capacitação de farmacêuticos com práticas clínicas na realização de atendimento diferenciado e humanizado aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse foi o objetivo do projeto piloto desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (PR).  Por meio dessa iniciativa, o Ministério lança a série de cadernos “Cuidados Farmacêuticos na Atenção Básica”, publicação que servirá de base para o atendimento em todos os serviços de atenção básica do país. A publicação será apresentada durante o VII Fórum Nacional de Assistência Farmacêutica, que acontece entre os dias 08 e 10 de dezembro, no Hotel San Marco, em Brasília (DF).
“A atividade faz parte da iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) que visa integrar a capacitação, o ensino e a pesquisa, buscando melhorar no tratamento, no bem-estar do paciente e no uso racional dos medicamentos e produtos em saúde”, destaca o secretário da SCTIE, Carlos Gadelha.
A ação capacitou 45 profissionais, sendo 30 que atuam na Atenção Básica. A medida buscou promover orientação aos pacientes sobre uso de medicamentos e melhora do processo de adesão aos tratamentos ofertados.
Desenvolvido de abril a junho, o projeto piloto mostrou que, com o atendimento diferenciado, é possível que haja melhora nos níveis de utilização de remédios, evitando inclusive problemas de internação. Como resultado, o piloto alcançou o agendamento de 1.031 consultas por meio de realização de triagem e a identificação de novos 3.687 diagnósticos de saúde nos pacientes atendidos. Durante o processo, verificou-se ainda que 100% deles apresentaram problemas relacionados à farmacoterapia, como o efeito dos remédios no organismo dos pacientes.
Os profissionais da assistência farmacêutica passaram a seguir uma agenda de consultas. De acordo com a ação, o agendamento na atenção básica foi feito da seguinte forma: busca ativa (classifica os pacientes considerando critérios como usuários de mais de cinco medicamentos, portadores de doenças crônicas e os que foram internados nos últimos seis meses), encaminhamento de outros profissionais de saúde que integram as equipes de atenção básica e por meio de referência e contra-referência (triagem feita entre os pacientes que receberam alta).
Dados mostram que 59% desses agendamentos foram realizados por meio da busca ativa, 49% por outros profissionais de saúde e 1% após alta hospitalar. O projeto contemplou a capital Curitiba (PR) e mais nove distritos. São eles: Cajuru, Portão, Pinheirinho, Bairro Novo, Santa Felicidade, Boa Vista, Matriz, Boqueirão, CIC.
Orientação para expansão – O projeto piloto de formação aos farmacêuticos resultou na elaboração de três cadernos temáticos intitulados “Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica”. O 1º caderno visa orientar a ampliação do serviço em qualquer município que trata dos serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde. O 2º capacita os profissionais para implantação dos serviços de clínica farmacêutica, já o 3º aborda o planejamento e implantação de serviços de cuidado farmacêutico na atenção básica à saúde: a experiência de Curitiba (PR).
O projeto contou com a coordenação da Assistência Farmacêutica Básica, do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) do Ministério da Saúde. O trabalho foi financiado por meio do projeto Qualisus Rede – voltado para o desenvolvimento do SUS por meio das Redes de Atenção Básica (RAS) – que prevê a intervenção do Ministério da Saúde de forma articulada com os estados e municípios, com recursos e prazo definidos. O QualiSUS Rede destina-se a realização de 15 experiências de RAS.

MS quadriplica investimento na oferta de medicamentos, Farmácia Popular beneficia mais de 28 milhões de pessoas


Estratégias como o Programa Farmácia Popular beneficia mais de 28 milhões de pessoas com a distribuição de medicamentos gratuitos para asma, diabetes e hipertensão

Para melhorar o acesso aos medicamentos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde quadriplicou os recursos destinados para o setor nos últimos dez anos, passando de R$ 3 bilhões em 2003 para R$ 12,4 bilhões em 2014. Esse investimento permitiu a ampliação e elaboração de estratégias que estão garantindo o crescimento da assistência farmacêutica no país. Entre os dias 08 e 10 de dezembro, coordenadores farmacêuticos e gestores estaduais e municipais participam do VII Fórum Nacional de Assistência Farmacêutica que ocorre no Hotel San Marco, em Brasília.

Durante o fórum, será lançado o livro Componente Especializado da Assistência Farmacêutica: “Inovação para garantia do acesso a medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS)”. A publicação traz os resultados assistência especializada entre os anos de 2010 e 2013, como a ampliação do acesso a medicamentos com as novas incorporações ao SUS e a redução dos custos na aquisição dos medicamentos. No período de 2010 a 2014, o Ministério da Saúde gerou uma economia de R$ 1,4 bilhão com a compra de medicamentos de alto custo.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, os dez anos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica marcam um período de transformação, onde o medicamento passa a ser um meio para o cuidado à saúde do cidadão. “A ampliação do acesso também mostra um crescente esforço para o uso racional de medicamentos, permitindo a população melhores condições de saúde. O foco deixa de ser o produto e passa a ser o cidadão”, destaca o secretário.

Um exemplo disso é o Programa Farmácia Popular, que tem gerado interesse de outros países. Com o programa, o Ministério da Saúde tem firmado convênios com mais de 32 mil farmácias privadas que disponibiliza remédios gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, e oferece redução de 90% do preço para medicamentos para Parkinson, glaucoma e outras enfermidades.

Desde 2011, só com a distribuição gratuita de medicamentos, mais de 28 milhões de pessoas já foram beneficiadas. Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu R$ 5,7 bilhões no Programa. Do total de recursos, R$ 3,8 bilhões foram destinados para compra de medicamentos para hipertensão, diabetes e asma.

O Farmácia Popular é um complemento da política de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde. Para retirar os medicamentos, basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (120 dias). A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.

INCORPORAÇÕES - Outra medida importante é a incorporação de medicamentos para garantir assistência e acesso para os pacientes que dependem do SUS. Desde 2012, o Ministério da Saúde incluiu 114 novos medicamentos e procedimentos no SUS, o que equivale a quase três vezes a média anual de incorporações feitas nos últimos seis anos. Somente nos últimos dois meses, o Ministério da Saúde incorporou oito novas tecnologias.

Entre as principais incorporações recentes no SUS está a Risperidona, medicamento que auxilia na diminuição dos sintomas do autismo, como irritação, agressividade e agitação. Apesar da doença não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. A previsão de investimento do Ministério da Saúde para a compra do medicamento é R$ 668,5 mil ao ano. No Brasil, a taxa de prevalência da doença é de 27,2 para cada 10 mil habitantes com idade entre 5 e 18 anos.

Também foi incluída, na rede pública, uma nova opção de tratamento para a Doença Arterial Coronariana (DAC), conhecida como a principal causa de infartos, o Stent farmacológico. O dispositivo é indicado principalmente para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos e é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração. A expectativa é que a nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano.

Outra novidade incorporada ao SUS é o fingolimode, primeiro tratamento oral para Esclerose Múltipla. A nova tecnologia oral é mais uma alternativa aos pacientes que não se adaptaram à medicação injetável já disponibilizada na rede pública. Para receber a indicação de uso, o paciente deve ter apresentado resistência ou não ter apresentado resposta aos tratamentos com o betainterferona e glatirâmer e a impossibilidade do uso de natalizumabe, além de não apresentar problemas adversos quanto ao uso de fingolimode. A esclerose múltipla é uma doença autoimune crônica que atinge o sistema nervoso central com uma taxa de prevalência, no Brasil, de aproximadamente 15 casos por cada 100 mil habitantes ao ano. 

CMED abre consulta sobre fatores de ajuste de preços de medicamentos

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos aprovou a abertura de uma Consulta Pública sobre a composição dos fatores para o ajuste de preços de medicamentos. A consulta traz uma proposta de minuta, o formulário de contribuições, além de documentos relacionados ao tema.
Confira abaixo o procedimente e participe.


Prazo para Contribuição: de 08 de dezembro até 23 de dezembro de 2014
Em aberto

Assunto: Proposta de regulamentação que estabelece os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de medicamentos.
Formulário de contribuição
Informações Relacionadas:
Processo nº: 25351.733758/2014-89

Assunto: Regulamentação que altera os fatores de ajuste de preços de medicamentos.
Área responsável: Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos / SCMED / GADIP / ANVISA

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Atos Relacionados


Importante:
A fim de garantir maior transparência ao processo de elaboração dos atos regulatórios editados pela CMED, esclarecemos que os nomes dos responsáveis pelas contribuições (pessoas físicas e jurídicas) são considerados informações públicas e serão disponibilizados de forma irrestrita nos relatórios e outros documentos gerados a partir dos resultados dessa Consulta Pública.

Já o e-mail e o CPF dos participantes são considerados informações sigilosas e terão seu acesso restrito aos agentes públicos legalmente autorizados e às pessoas a que se referem tais informações, conforme preconiza o artigo 31, §1º, inciso I da Lei nº 12.527/2012.

Merck Sharp and Dohme negocia aquisição da Cubist Pharmaceuticals Inc por US$ 8 bilhões

A gigante farmacêutica americana Merck & Co. está perto de fechar um acordo para compra da fabricante de antibióticos Cubist Pharmaceuticals Inc., em um negócio estimado em mais de US$ 8 bilhões, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

A Merck, conhecida fora dos Estados Unidos como Merck Sharp and Dohme (ou MSD), estaria disposta a pagar cerca de US$ 100 por ação da Cubist, disse uma das pessoas que acompanha a negociação. Isso representa um prêmio de 34% em relação ao preço de fechamento das ações da fabricante de antibióticos na sexta-feira, cotadas a US$ 74,36.

A Cubist é especializada em medicamentos para tratamento de doenças infecciosas, principalmente em ambientes hospitalares. Seu principal medicamento é o Cubicin, um antibiótico intravenoso usado para tratamento de infecções graves e gerou vendas de US$ 967 milhões em 2013. Os analistas estimam que as vendas da droga devem continuar crescendo nos próximos anos.

Os antibióticos, tradicionalmente, não estão entre os segmentos considerados mais lucrativos da indústria farmacêutica, mas alguns analistas acreditam que novas versões podem alcançar preços mais elevados. Isso aconteceria porque os hospitais precisam de novos produtos para reduzir as infecções causadas por microorganismos resistentes aos antibióticos tradicionais.

O interesse da MSD na Cubist, noticiado inicialmente pelo “New York Times”, parece ser resultado de uma estratégia anunciada em 2013 para ampliar a presença em áreas como diabetes, cuidado hospitalar, vacinas e oncologia. Os executivos da Merck já deixaram claro que não estão interessados em realizar aquisições de grande escala, optando por negócios de médio porte.

A MSD tem um portfólio de medicamentos em envelhecimento e seu produto mais vendido, o tratamento da diabetes Januvia, não cresce como há alguns anos. A empresa conseguiu aprovar, recentemente, uma imunoterapia do cancro chamado Keytruda.

Em agosto, a MSD adquiriu a Idenix Pharmaceuticals Inc., especializada no combate da hepatite C, por US$ 3,9 bilhões.

Peter Loftus e Dana Cimilluca do WSJ

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CMED abre consulta sobre fatores de ajuste de preços de medicamentos

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos aprovou a abertura de uma Consulta Pública sobre a composição dos fatores para o ajuste de preços de medicamentos. A consulta traz uma proposta de minuta, o formulário de contribuições, além de documentos relacionados ao tema.
Confira abaixo o procedimente e participe.
Prazo para Contribuição: de 08 de dezembro até 23 de dezembro de 2014
Em aberto

Assunto: Proposta de regulamentação que estabelece os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de medicamentos.
Informações Relacionadas:
Processo nº: 25351.733758/2014-89
Assunto: Regulamentação que altera os fatores de ajuste de preços de medicamentos.
Área responsável: Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos/SCMED/GADIP/ANVISA

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Importante:
A fim de garantir maior transparência ao processo de elaboração dos atos regulatórios editados pela CMED, esclarecemos que os nomes dos responsáveis pelas contribuições (pessoas físicas e jurídicas) são considerados informações públicas e serão disponibilizados de forma irrestrita nos relatórios e outros documentos gerados a partir dos resultados dessa Consulta Pública.

Já o e-mail e o CPF dos participantes são considerados informações sigilosas e terão seu acesso restrito aos agentes públicos legalmente autorizados e às pessoas a que se referem tais informações, conforme preconiza o artigo 31, §1º, inciso I da Lei nº 12.527/2012.

Anvisa aprova mais dois genéricos inéditos para o mercado


Dois novos genéricos, ainda inéditos no mercado, ganharam registro da Anvisa e vão dar mais alternativas para médicos e pacientes. Os produtos são a Nitazoxanida e o Cloridrato de Mebeverina. Os dois medicamentos são de substâncias que ainda não tinham concorrentes no mercado. Assim, os pacientes tinham apenas a opção do produto de marca para realizar seus tratamentos.


A Nitazoxanida é utilizada no tratamento de infecções intestinais causadas por protozoários, helmintos e também para gastroenterites virais provocadas por rotavírus e norovírus. O Cloridrato de Mebeverina é indicado no tratamento sintomático da dor e de espasmos abdominais, distúrbios intestinais e desconforto intestinal relacionados à Síndrome do Intestino Irritável.

Com a aprovação, os pacientes e médicos terão novas alternativas de tratamento a um custo menor. Isso porque, ao entrarem no mercado, os genéricos têm um preço pelo menos 35% inferior ao valor de tabela do produto de referência.

A Anvisa tem dado prioridade ao registro de genéricos inéditos, pois o registro de um produto deste tipo significa um aumento real na oferta de opções e na queda de preços provocada pela concorrência de mercado.

Tecpar lança museu virtual para resgatar memória da ciência e tecnologia no Paraná


Já está disponível para ser visitado pela internet o Museu Tecpar da Ciência e Tecnologia, desenvolvido para comemorar os 75 anos do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O museu promove um tour em 360º em galerias virtuais que reúnem instrumentos laboratoriais usados desde a fundação do instituto e datas e fatos históricos que resgatam a história do Tecpar.

 A plataforma virtual foi lançada na última sexta-feira (5), durante um almoço realizado pela instituição para abrir as celebrações dos 75 anos do instituto. A missão de criar o museu ficou a cargo do Centro de Informações e Estudos Estratégicos (Cies), que desde 2013 trabalha para concretizar o museu.

A ideia de criar um museu virtual, segundo Rogério Oliveira, gerente do Cies, foi disponibilizar o acervo para o maior número possível de visitantes. “O museu virtual é uma solução rápida e de fácil execução para levar o conteúdo para todo o estado. O museu resgata a história do Tecpar e da ciência e tecnologia no Paraná nos últimos anos em uma linguagem que atrai os mais jovens. Queremos com o museu criar referências à ciência para eles”, explica Oliveira.

O museu virtual homenageia o cientista Marcos Augusto Enrietti, médico veterinário que idealizou o instituto, fundado em 1940 como Laboratório de Análises e Pesquisas. A plataforma virtual apresenta a galeria de pesquisadores que passaram pelo instituto ao longo da sua história e de ex-diretores-presidentes que estiveram à frente da instituição, além de trazer imagens em 360º de equipamentos utilizados nos laboratórios desde a sua fundação.

Tão importante quanto apresentar informações sobre a ciência e tecnologia no estado do Paraná, salienta o gerente do Cies, é resgatar a memória da empresa para os colaboradores. “Todas as etapas da consolidação da nossa empresa estão registradas no museu. Essa plataforma foi feita em homenagem aos 75 anos do Tecpar e mostra para os colaboradores de hoje como a instituição em que trabalhamos foi construída”, explica Moreira.

O Museu Tecpar da Ciência e Tecnologia já está disponível para ser visitado e pode ser acessado pelo site http://everest5.tecpar.br/museu_enrietti/flash/index_tecpar.html
História
Após ser fundado, o Laboratório de Análises e Pesquisas, fundado por Marcos Augusto Enrietti, foi transformado, um ano mais tarde, em Instituto de Biologia Agrícola e Animal, expandindo sua atuação e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento econômico do estado. Em dezembro de 1942, o interventor Manoel Ribas assinou um decreto que alterava sua denominação para Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas , abrindo novas frentes de atuação à instituição.

A última mudança significativa aconteceu em 4 de dezembro de 1978, quando houve a troca do nome para Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a alteração da estrutura jurídica e administrativa da instituição, que ganhou status de empresa pública com personalidade jurídica de direito privado.

Nestes últimos 75 anos, o Tecpar se expandiu e hoje tem dois campi em Curitiba, um na Cidade Industrial e outro no bairro Juvevê; um em Araucária, na região metropolitana de Curitiba; um em Jacarezinho, no Norte Pioneiro; e três em Maringá, estando um deles em obras.


Brics cria grupo de trabalho para elaborar medidas de combate ao ebola

A criação de um grupo de trabalho para desenvolver um plano conjunto de enfrentamento à epidemia de ebola foi acordado hoje (5) pelos ministros da Saúde do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), durante reunião em Brasília.
Reunião dos Ministros da Saúde do Brics. E/D: Dmitry Kostennikov, Rússia, Vishwa Mohan Katoch, Índia, Arthur Chioro, Brasil, Li Bin, China, e Pakishe Aaron Motsoaledi. África do Sul /José Cruz/Agência Brasil
“Sob hipótese alguma podemos ficar tranquilos com o ebola. Há necessidade de continuar vigilante. Cada país fará a lição de casa, trabalhando no controle de portos e aeroportos, informando a população”, disse o ministro Arthur Chioro após o encontro.
Na quarta-feira (3), o Ministério da Saúde anunciou a doação de R$ 25 milhões para o combate ao vírus do ebola nos países mais afetados pela doença. Desse total, 50% irão para a Organização Mundial da Saúde (OMS). O dinheiro deverá ser usado na atenção às populações infectadas e nas medidas de controle da doença.
Na reunião, os ministros também discutiram ações de combate à tuberculose e ao vírus da aids. “São cinco países extremamente populosos, em desenvolvimento, com papel estratégico hoje no mundo, e que se reúnem para discutir várias agendas. Na área da saúde, temos desafios comuns”, disse Chioro.

Editor Aécio Amado

HEMOBRAS PRORROGA POR 24 MESES O PRAZO DO CONTRATO 38/2012 ASSINADO COM A LFB

EMPRESA BRASILEIRA DE HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA
EXTRATO DE TERMO ADITIVO
a) Espécie: Aditivo 1 ao Contrato 38/2012, celebrado em 20/09/2013, entre a HEMOBRÁS e o LFB BIOMEDICAMENTS, CNPJ 09.255.102/0001-22; b) Objeto: Prorrogar o prazo de vigência pelo período de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data de assinatura do presente instrumento; c) Dotações Orçamentárias: não há ônus para a HEMOBRÁS d) Signatários: HEMOBRÁS: Romulo Maciel Filho - Presidente; LFB: Loic Balestre - Procurador; f) Processo n° 25800.001085/2012.

ANVISA ASSINA COM O LABORATÓRIO DA MARINHA PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO PARA AÇÕES DE CAPACITAÇÃO CIENTÍFICA, ACADÊMICA E TÉCNICA DE INTERESSE COMUM PARA APRIMORAR PRATICAS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EXTRATO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO - LFM / ANVISA
PROCESSO: 25351.350007/2014-56. PARTÍCIPES:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA - CNPJ 03.112.386/0001-11, e o
Laboratório Farmacêutico da Marinha - LFM – CNPJ 11.376.952/0001-20.
OBJETO: desenvolver trabalhos e ações de capacitação no âmbito científico, acadêmico e técnico de interesse comum às suas áreas, no que diz respeito a aprimorar processos e práticas na área de Vigilância Sanitária.
VIGÊNCIA: Vigorará pelo prazo de 04 (quatro) anos, a contar da data de sua assinatura. ASSINATURA: 05/12/2014.
SIGNATÁRIOS: Jaime César de Moura Oliveira, Diretor-Presidente Substituto da ANVISA – CPF 144.649.958-88 e Helder Daniel Badiani, Diretor do LFM - CPF: 815.642.107-82.

Calendário Agenda