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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Novos ministros de Dilma Rousseff: veja quem entra e quem sai

Presidente fez primeira mudança nove meses após assumir 2º mandato.
Ela cortou 8 ministérios, criou 2 e promoveu 10 mudanças em pastas.

Do G1, em São Paulo

A presidente da República, Dilma Rousseff, anunciou nesta sexta-feira (2) a primeira reforma ministerial do segundo mandato.




Veja a lista de novos ministros
(clique nos nomes para ler o perfil de cada um)
- Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini (PT)
- Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto (PT)
- Secretaria de Portos: Helder Barbalho (PMDB)
- Casal Civil: Jaques Wagner (PT)
- Ciência e Tecnologia: Celso Pansera (PMDB)
- Comunicações: André Figueiredo (PDT)
- Defesa: Aldo Rebelo (PCdoB)
- Educação: Aloizio Mercadante (PT)
- Saúde: Marcelo Castro (PMDB)
- Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes (sem partido)


Sete ministros já faziam parte do primeiro escalão e foram apenas remanejados. Celso Pansera, Marcelo Castro e André Figueiredo são os três nomes novos.
Houve a redução de 39 para 31 ministérios, com a fusão de algumas pastas e extinção de outras. Confira todas as mudanças na tabela abaixo.
Composição por partidos
O PT, partido da presidente Dilma, ficará com o comando de nove pastas. Já o PMDB, principal legenda da base aliada, ampliou espaço, saindo de seis para sete pastas.
PTB, PSDPPPRB, PR, PCdoB e PDT terão o comando de uma pasta cada.
Outros oito ministérios serão chefiados por ministros sem partido, de perfil técnico.
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MINISTÉRIO
MINISTRO ANTERIOR
MINISTRO ATUAL
1
Advocacia Geral da União
Luís Anácio Adams
Luís Anácio Adams
2
Agricultura
Kátia Abreu
Kátia Abreu
3
Assuntos estratégicos
Vitor Pinto Chaves (interino)
Ministério extinto
4
Aviação Civil
Eliseu Padilha
5
Banco Central
Alexandre Tombini
6
Casa Civil
Aloízio Mercadante
7
Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
Novo ministério, resultado da fusão entre Direitos Humanos, Igualdade Racial e Mulheres
Nilma Lino Gomes
8
Ciência e Tecnologia
Celso Pansera
9
Cidades
Gilberto Kassab
Gilberto Kassab
10
Comunicação Social
Edinho Silva
Edinho Silva
11
Comunicações
André Figueiredo
12
Controladoria-Geral da União
Valdir Simão
13
Cultura
Juca Ferreira
Juca Ferreira
14
Defesa
Jaques Wagner
Aldo Rebelo
15
Desenvolvimento Agrário
Patrus Ananias
Patrus Ananias
16
Desenvolvimento Agrário e Comércio Exterior
Armando Monteiro
Armando Monteiro
17
Desenvolvimento Social
Tereza Campello
18
Direitos Humanos
Ministério fundido ao de Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
19
Educação
Renato Janine
20
Esportes
George Hilton
21
Fazenda
Joaquim Levy
22
Igualdade Racial
Nilma Gomes
Ministério fundido ao Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
23
Integração Nacional
Gilberto Occhi
Gilberto Occhi
24
Justiça
José Cardozo
José Cardozo
25
Meio Ambiente
Izabella Teixeira
26
Micro e Pequena Empresa
Ministério fundido à Secretaria Geral de Governo
27
Minas e Energia
Eduardo Braga
Eduardo Braga
28
Pesca e Aquicultura
Helder Braga
Ministério fundido à Agricultura
29
Planejamento
Nelson Barbosa
30
Política para as Mulheres
Eleonora Menicucci
Ministério fundido ao de Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
31
Portos
32
Previdência Social
Carlos Gabas
Ministério fundido ao Trabalho e Emprego
33
Relações Exteriores
Mauro Vieira
Mauro Vieira
34
Relações Institucionais
Vago
Ministério fundido à Secretaria Geral de Governo
35
Marcelo Castro
36
Secretaria Geral da Presidência
Miguel Rossetto
Ministério fundido à Secretaria Geral de Governo
37
Secretaria de Governo
Novo ministério, resultado da fusão entre Relações Institucionais e Secretaria Geral da Presidência
Ricardo Berzoini
38
Segurança Institucional
José Elito
Perdeu o status de ministério. As atribuições foram para a Secretaria Geral de Governo
39
Trabalho, Emprego e Previdência
Manoel Dias
Miguel Rossetto
40
Transportes
Antônio Rodrigues
Antônio Rodrigues
41
Turismo
Henrique Eduardo Alves

MARCELO CASTRO, novo Ministro da Saúde defende cobrança permanente da CPMF

Marcelo Castro, defendeu nesta sexta-feira (2) que a cobrança da CPMF seja permanente, e não pelo período de quatro anos como propôs o governo federal em pacote fiscal enviado ao Congresso Nacional.

Em cerimônia na qual foi anunciado novo titular da pasta, o deputado federal disse ainda que propôs ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que o chamado "imposto do cheque" seja cobrado das duas pontas de uma movimentação financeira: tanto de quem efetua como de quem recebe um depósito financeiro.

"Todos (do governo) gostaram da proposta, porque nós não vamos aumentar a alíquota, não vamos onerar ninguém individualmente, vamos arrecadar dobrado e vamos levar esses recursos para Estados e municípios que estão vivendo hoje em grande dificuldade", disse.

Em oposição ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro que também é filiado ao PMDB defendeu o tributo e disse que é necessário que tenha uma mobilização no país para "salvar a saúde do país".

Para ele, o presidente da Casa Legislativa será convencido a "ajudar" a aprovar a recriação do imposto já que, segundo o novo ministro, ele é um "patriota".

"Ele com certeza vai ajudar, porque ele é um patriota e vai sabe que um dos problemas mais graves do país é a saúde", disse.

No mês passado, Cunha já disse ser contra a CPMF e avaliou que ela não será aprovada na Câmara dos Deputados.

Pela proposta do governo federal, o imposto terá alíquota de 0,20%, será destinado ao custeio da Previdência e tem expectativa de arrecadar R$ 32 bilhões por ano.Marcelo Castro, defendeu nesta sexta-feira (2) que a cobrança da CPMF seja permanente, e não pelo período de quatro anos como propôs o governo federal em pacote fiscal enviado ao Congresso Nacional.


Reforma dos Ministérios


© Lula Marques/ Agência PT A presidente Dilma Rousseff em reunião com ministros no Palácio da Alvorada, em Brasília São Paulo – Mais de uma semana depois do previsto, a reforma ministerial prometida pela presidente Dilma Rousseff (PT) finalmente acaba de sair do campo das especulações. Nesta sexta-feira, a presidente anunciou o corte de 8 ministérios e a redução em 10% dos salários dos ministros. 
No total, a presidente promete cortar 3 mil cargos comissionados e cerca de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios - a reforma também atingirá pastas que não entraram nos cortes ou fusões. Também haverá redução de 20% dos gastos de custeio.
Inicialmente, a meta do Palácio do Planalto era reduzir 10 dos 39 ministérios. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                         
Ministério
O que acontece com o Ministério
Advocacia-Geral da União
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Banco Central
Casa Civil
Cidades
Ciência, Tecnologia e Inovação
Comunicações
Controladoria-Geral da União
Cultura
Defesa
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Desenvolvimento Agrário
Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Educação
Esporte
Fazenda
Gabinete de Segurança Institucional
Perde o status de ministério
Integração Nacional
Justiça
Meio Ambiente
Minas e Energia
Pesca e Aquicultura
Extinto. A parte de pesca industrial se fundirá com Agricultura e a pesca artesanal para o Desenvolvimento Agrário
Planejamento, Orçamento e Gestão
Previdência Social
Será fundido com o Ministério do Trabalho, que vira "Ministério do Trabalho e da Previdência Social"
Relações Exteriores
Saúde
Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Será fundida ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Secretaria de Assuntos Estratégicos
Extinto. Fará parte do Ministério do Planejamento. 
Secretaria de Aviação Civil
Secretaria de Comunicação Social
Secretaria de Direitos Humanos
Fará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Fará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Fará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial
Secretaria dos Portos
Secretaria de Relações Institucionais
Será fundida com a Secretaria-Geral da Presidência
Secretaria-Geral da Presidência
Será fundida com a Secretaria de Relações Institucionais
Trabalho e Emprego
Será Fundido com a Previdência Social. Transformado em "Ministério do Trabalho e da Previdência Social"
Transportes
Turismo


Comissão de Desenvolvimento aprova patente para material biológico

O relator, Laercio Oliveira: País aproveita um percentual pequeno do potencial de sua biodiversidade, por limitações em marcos regulatórios, que tornam pesquisa e desenvolvimento pouco atrativo.

A Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior aprovou proposta que permite o registro de patentes de substâncias e materiais biológicos obtidos, extraídos ou isolados da natureza.

De acordo com o texto aprovado, esses materiais deverão atender aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, não caracterizando mera descoberta.
O texto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ao Projeto de Lei 4961/05, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). O substitutivo modifica a redação do projeto para esclarecer dúvidas, sem alterar sua essência.

O texto altera a Lei de Propriedade Industrial (9.279/96). Na opinião de Mendes Thame, as restrições legais desestimulam investimentos públicos e privados direcionados ao conhecimento e ao aproveitamento econômico da flora e da fauna brasileiras.

Fundamental

Segundo o relator na comissão, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), o País aproveita um percentual pequeno do potencial de sua biodiversidade, por limitações em marcos regulatórios, que tornam pesquisa e desenvolvimento pouco atrativos.
“O patenteamento de materiais de origem biológica é fundamental para alinhar a norma de propriedade industrial com marcos legais nacionais e internacionais sobre acesso a recursos da biodiversidade”, disse.

Inovação
Oliveira afirmou que os materiais a serem patenteados não são apenas uma descoberta de algo presente na fauna ou na flora, mas é resultado de um “longo processo de desenvolvimento, intensivo em tecnologia e aportes financeiros”.

Esse processo diferencia a pesquisa e faz com que a atividade possa ser caracterizada como inovação de uso industrial e, por isso, passível de gerar direitos de propriedade.

Segundo o deputado Helder Salomão (PT-ES), a técnica não traz nenhuma inovação. “Não há uma atividade inventiva, porque as técnicas de isolamento de genes eram inovadoras em 1990. Hoje, não mais”, disse.

Salomão, que fez um voto em separado à proposta, lembrou que não há consenso na matéria entre a comunidade científica. O deputado citou que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, em 2013, que o isolamento de genes não é patenteável. Para Salomão, os únicos microorganismos patenteáveis são os transgênicos, que podem ser tratados como invenções.

O relator ressaltou que alguns países vizinhos ao Brasil possuem ecossistemas e espécies similares e poderiam patentear material biológico antes e se beneficiar do pagamento de licenças.
Modificação genética
A comissão rejeitou o Projeto de Lei 654/07, que tramita apensado ao PL 4961/05 e proíbe o patenteamento de todos os organismos geneticamente modificados (OGMs).

Tramitação
O projeto, já aprovado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ainda será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Íntegra da proposta:
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo
Agência Câmara Notícias


RASTREABILIDADE - Anvisa suspende prazo para apresentação de lotes piloto

A Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa suspendeu o prazo para que as empresas detentoras de registro de medicamento apresentem dados sobre a implantação do rastreamento de três lotes piloto de seus produtos. A revogação do inciso II do artigo 23 da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 54/2013será publicada, nos próximos dias, por meio de uma nova RDC.
  
Durante a reunião ocorrida nesta quinta-feira (1/10), os diretores concordaram sobre a necessidade de alguns ajustes à Resolução. Por isso, além de deliberarem pela revogação do inciso, o grupo também aprovou Iniciativa de Revisão da RDC 54/2013. A relatoria do tema ficou com o Diretor Ivo Bucaresky.

Durante a reunião, os diretores lembraram que o mercado de medicamentos brasileiros detém números expressivos e peculiares. Segundo levantamento realizado pela Agência, em 2014, mais de seis mil produtos foram comercializados em cerca de 3,9 bilhões de embalagens. 

Muitas delas distribuídas em mais de 71 mil farmácias 
privadas.

Números como estes revelam dificuldades, inclusive, em utilizar parâmetros e experiências internacionais. Os diretores destacaram que, atualmente, somente a Turquia e a Argentina possuem modelos exitosos de implantação de rastreabilidade. A extensão territorial e população destas nações são bem inferiores a do Brasil.

A Dicol também discutiu – e anuiu por unanimidade – a adoção do modelo centralizado de rastreamento. Nele, os dados de produção, distribuição e comercialização serão concentrados pela Anvisa. Segundo a Dicol, a centralização de informações em entes privados da cadeia produtiva poderia causar danos de repercussão internacional, além de condutas anticompetitivas e, até mesmo, predatórias entre as empresas.  

A diretoria também destacou que a revisão da RDC deverá considerar os desafios de rastreabilidade dos medicamentos distribuídos pelo SUS e Secretarias de Saúde de estados e municípios.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Lista de PDPs DE MEDICAMENTOS ATUALIZADA, APÓS REUNIÃO DO GECIS, REALIZADA NA ANVISA, ONTEM (30-09)

Favor encontrar em anexo a lista atualizada das PDPs de medicamentos, em linha com os anúncios realizados ontem(30) na reunião do GECIS.

Anexo: 

Calendário Agenda