Marcelo Castro, defendeu nesta sexta-feira (2) que a cobrança da
CPMF seja permanente, e não pelo período de quatro anos como propôs o governo
federal em pacote fiscal enviado ao Congresso Nacional.
Em cerimônia na qual foi
anunciado novo titular da pasta, o deputado federal disse ainda que propôs ao
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que o chamado "imposto do cheque"
seja cobrado das duas pontas de uma movimentação financeira: tanto de quem
efetua como de quem recebe um depósito financeiro.
"Todos (do governo)
gostaram da proposta, porque nós não vamos aumentar a alíquota, não vamos
onerar ninguém individualmente, vamos arrecadar dobrado e vamos levar esses
recursos para Estados e municípios que estão vivendo hoje em grande
dificuldade", disse.
Em oposição ao presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro que também é
filiado ao PMDB defendeu o tributo e disse que é necessário que tenha uma
mobilização no país para "salvar a saúde do país".
Para ele, o presidente da
Casa Legislativa será convencido a "ajudar" a aprovar a recriação do
imposto já que, segundo o novo ministro, ele é um "patriota".
"Ele com certeza vai
ajudar, porque ele é um patriota e vai sabe que um dos problemas mais graves do
país é a saúde", disse.
No mês passado, Cunha já
disse ser contra a CPMF e avaliou que ela não será aprovada na Câmara dos
Deputados.
Pela proposta do governo
federal, o imposto terá alíquota de 0,20%, será destinado ao custeio da
Previdência e tem expectativa de arrecadar R$ 32 bilhões por ano.Marcelo
Castro, defendeu nesta sexta-feira (2) que a cobrança da CPMF seja permanente,
e não pelo período de quatro anos como propôs o governo federal em pacote
fiscal enviado ao Congresso Nacional.
0 comentários:
Postar um comentário