Representantes dos principais laboratórios públicos
do País participam esta semana da Câmara Técnica de Farmoquímicos, promovida
pela Associação de Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob). O encontro acontece
nos dias 22 e 23, na sede da Iquego, em Goiânia. Entre os temas a serem
debatidos, está a criação de um consórcio, que possibilitará a ampliação do
portfólio dos laboratórios e, consequentemente, do atendimento ao Sistema Único
de Saúde (SUS).
Atualmente, os laboratórios oficiais
são responsáveis pelo fornecimento de 80% das vacinas e 30% dos medicamentos
para o SUS. Com a criação do consórcio, o objetivo é atender 40% da demanda de
medicamentos de assistência básica do País, o que representa um mercado de
cerca de R$ 2 bilhões por ano. Segundo Andréa Vecci, presidente da Iquego, a
ideia é fortalecer a atuação dos laboratórios oficiais no Brasil, que possuem
papel moderador nos preços de medicamentos e são os principais fornecedores de
produtos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e dos chamados
medicamentos negligenciados, como antirretrovirais e tuberculostáticos.
“Trata-se, portanto, do papel constitucional dos laboratórios oficiais, que é
ser um dos pilares do Sistema Único de Saúde”, completa.
Além da Iquego, participarão da
Câmara Técnica de Farmoquímicos o Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz,
Fundação para o Remédio Popular (Furp), Bahiafarma, Laboratório Farmacêutico do
Rio Grande do Sul (Lafergs), Laboratório Farmacêutico do Estado do Pernambuco
(Lafepe), Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal), Fundação
Ezequiel Dias (Funed), e Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da
Paraíba (Lifesa).
Associação de
Laboratórios Oficiais
Composta por 19 laboratórios públicos, a Alfob possui entre suas principais propostas a modernização do complexo industrial de saúde, o fortalecimento das Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs), com o objetivo de absorver produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde, e o apoio ao desenvolvimento tecnológico e a transferência de tecnologia para o SUS.
Composta por 19 laboratórios públicos, a Alfob possui entre suas principais propostas a modernização do complexo industrial de saúde, o fortalecimento das Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs), com o objetivo de absorver produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde, e o apoio ao desenvolvimento tecnológico e a transferência de tecnologia para o SUS.
“Estamos em plena sintonia com as
questões debatidas pela Alfob. Entre os exemplos estão os recentes acordos
firmados para a transferência de tecnologia e produção de glicosímetros, em parceria
com a HDM Taiwan, com a indiana Rusan Pharma, para produção de medicamentos
antirretrovirais e de combate ao tabagismo (adesivos de nicotina e Cloridrato
de Bupropiona) e à tuberculose, e com a britânica Steri-7, para importação e
produção de saneantes”, destaca Andréa Vecci.
Iquego
A Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) é uma empresa de capital misto e um dos 19 laboratórios públicos do Brasil, o único localizado na região Centro-Oeste. Seu principal objetivo é prover o Sistema Único de Saúde (SUS) com medicamentos essenciais à atenção básica de saúde. A Iquego possui um parque industrial com 40.615,22 m², sendo 15.024,29 m² de área construída e capacidade produtiva mais de um bilhão de unidades de medicamentos por ano.
A Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) é uma empresa de capital misto e um dos 19 laboratórios públicos do Brasil, o único localizado na região Centro-Oeste. Seu principal objetivo é prover o Sistema Único de Saúde (SUS) com medicamentos essenciais à atenção básica de saúde. A Iquego possui um parque industrial com 40.615,22 m², sendo 15.024,29 m² de área construída e capacidade produtiva mais de um bilhão de unidades de medicamentos por ano.
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