Destaques

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

HEMOBRAS/BAXTER fornecerão, por dispensa de licitação, fator VIII Recombinante no valor de R$ 471.500.000,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 39/2016 - UASG 250005
Nº Processo: 25000113599201566. DISPENSA Nº 113/2016. Contratante: MINISTÉRIO DA SAÚDE CNPJ Contratado: 07607851000146.
Contratado : EMPRESA BRASILEIRA DE -HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA - HEMOBRÁS
Objeto: Aquisição de Concentrado de Fator de Coagulação, Fator VIII Recombinante, Pó Liófilop/ injetável.
Fundamento Legal: Lei nº 8.666/1993.
Vigência: 19/02/2016 a 18/02/2017.
Valor Total: R$ 471.500.000,00.
Fonte: 6100000000 - 2016NE800341. Data de Assinatura: 19/02/2016.

R$ 46 Milhões de Reais são empenhados pelo MS em favor da OPAS para "Aperfeiçoamento e Qualificação da Gestão Estratégica e Participativa do Sistema Único de Saúde - SUS".

SECRETARIA EXECUTIVA
EXTRATOS DE INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
1º TERMO DE AJUSTE AO 88º TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através do Ministério da Saúde - C.N.P.J. nº 00.530.493/0001-71, e a
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde C.N.P.J. nº 04.096.431/0001-54.
PROCESSO: 25000.049564/2015-66.
OBJETO: Garantir a Cooperação Técnica entre o MINISTÉRIO e a Organização para viabilizar o desenvolvimento do 88º Termo de Cooperação Técnica, mediante a adição de metas e recursos necessários ao desenvolvimento das ações do Projeto "Aperfeiçoamento e Qualificação da Gestão Estratégica e Participativa do Sistema Único de Saúde - SUS".
CRÉDITO: Os recursos decorrentes do presente Projeto de Cooperação Técnica são provenientes: U.G. 257001, Gestão: 00001, classificação programática, Programa de Trabalho nº 10.422.2015.20YM.0001; 10.122.2015.8287.0001; 10.124.2015.8708.0001 e 10.422.2015.6182.0001; Natureza de Despesas: 338041; Fontes de Recursos: 6151000000.
RECURSOS FINANCEIROS: R$ 46.000.000,00 (quarenta e seis milhões de reais).
NOTA DE EMPENHO: 2015NE458942, 2015NE458943 e 2015NE458944/2015.
DATA DE ASSINATURA: 31/12/2015.
VIGÊNCIA: Este Termo terá vigência a contar de sua assinatura, limitada à vigência do Termo de Cooperação Técnica a que está vinculado.
SIGNATÁRIOS: JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA, Secretário Executivo do Ministério da Saúde - C.P.F. nº 130.694.036-20; CARISSA FAUSTINA ETIENNE - Pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde

MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL DA ANVISA

GABINETE DO DIRETOR-PRESIDENTE
PORTARIAS DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016

O Chefe de Gabinete do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 791, de 28 de maio de 2012, alterada pela Portaria n° 935, de 18 de agosto de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2015, resolve:

NOMEAR SERVIDORES:

JACQUELINE CONDACK BARCELOS, matrícula SIAPE n° 1492642, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT II, de Assistente, da Gerência de Pós-Registro, da Gerência-Geral de Toxicologia, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
FLAVIA NEVES ROCHA ALVES, matrícula SIAPE n° 1454718, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Pós-Registro, da Gerência de Pós-Registro, da Gerência-Geral de Toxicologia, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
CAMILA QUEIROZ MOREIRA, matrícula SIAPE n° 2110205, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Reavaliação, da Gerência de Pós-Registro, da Gerência-Geral de Toxicologia, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
ADRIANA TORRES DE SOUSA POTTIER, matrícula SIAPE n° 1568157, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Análise de Resíduos em Alimentos, da Gerência de Pós-Registro, da Gerência-Geral de Toxicologia, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
MARIA FERNANDA REIS E SILVA THEES, matrícula SIAPE n° 1491429, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT II, de Assistente, da Gerência de Avaliação de Produtos Biológicos, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
LEONARDO MENDES DE ARAUJO, matrícula SIAPE n° 1583104, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT II, de Assistente, da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
JOSE UIRES GARCIA, matrícula SIAPE n° 1492732, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT II, de Assistente, da Gerência de Produtos Equivalentes, da Gerência Geral de Toxicologia, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
NELIO CEZAR DE AQUINO, matrícula SIAPE n° 1568278, para exercer o Cargo Comissionado Técnico CCT II, de Assistente, da Gerência de Avaliação de Tecnologia de Registro de Medicamentos Sintéticos, da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.


EXONERAR, a pedido
a partir de 19/02/2016, a servidora DANIELA MARRECO CERQUEIRA, matrícula SIAPE n° 1518120, do Cargo Comissionado Técnico - CCT IV, de Assessor, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.
LIANA TIEKO EVANGELISTA KUSANO FONSECA, matrícula SIAPE n° 1477688, do Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Pós-Registro, da Gerência de Pós-Registro, da Gerência-Geral de Toxicologia, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários.

EXONERAR
ALBERTO LEONOR OLIVEIRA BRITO, do Cargo Comissionado Técnico CCT II, de Assistente, da Gerência de Avaliação de Tecnologia de Registro de Medicamentos Sintéticos, da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, da Diretoria de Autorização e Registro Sanitários

LEONARDO BATISTA PAIVA

ANDREIA CRISTINA DE MELO, assume o cargo de Chefe da Divisão de Ensaios Clínicos e Desenvolvimento de Fármacos, do INCA

PORTARIA Nº 257, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República,
resolve: Nomear
ANDREIA CRISTINA DE MELO, para exercer o cargo de Chefe da Divisão de Ensaios Clínicos e Desenvolvimento de Fármacos, código DAS 101.2, nº 30.0303, da Coordenação de Pesquisa e Educação, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, da Secretaria de Atenção à Saúde.
MARCELO CASTRO

PEDRO FERNANDO DA COSTA VASCONCELOS, assume a Diretoria do Instituto Evandro Chagas no lugar de JORGE FERNANDO SOARES TRAVASSOS DA ROSA

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 255, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República,
resolve: Exonerar
JORGE FERNANDO SOARES TRAVASSOS DA ROSA do cargo de Diretor do Instituto Evandro Chagas, código DAS 101.4, nº 38.0066, da Secretaria de Vigilância em Saúde.
MARCELO CASTRO

PORTARIA Nº 256, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República,
resolve: Nomear
PEDRO FERNANDO DA COSTA VASCONCELOS, para exercer o cargo de Diretor do Instituto Evandro Chagas, código DAS 101.4, nº 38.0066, da Secretaria de Vigilância em Saúde.
MARCELO CASTRO

Microcefalia poderia ser causada por uma variedade de outros fatores que não a zika

Lembrete foi dado pela porta-voz da OMS em Genebra, destacando que a suspeita de ligação entre o vírus zika, a microcefalia e outras desordens neurológicas – declarada emergência pública internacional – está sendo investigada, 
com foco nos casos do Brasil. Diretora-geral da agência da ONU está em visita oficial ao país.

  Foto: Marcello Casal/ABr

Foto: Marcello Casal/ABr

Uma porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse a jornalistas durante uma coletiva em Genebra que a agência da ONU está preparando quatro informes que seriam lançados em breve.Segundo Fadela Chaib, são eles: a gestão da gravidez no contexto da doença do vírus zika; o apoio psicossocial para as mulheres grávidas e suas famílias com microcefalia e outras complicações neurológicas no contexto da infecção pelo vírus zika; uma declaração de “consenso provisório” sobre a avaliação da microcefalia no contexto da infecção pelo vírus zika; e uma declaração similar sobre avaliação a da Síndrome de Guillain-Barré no contexto da infecção pelo vírus zika.


No caso da microcefalia, Chaib destacou que era importante para os profissionais médicos ter orientações detalhadas sobre como medir a cabeça de um bebê e diagnosticar microcefalia devido ao vírus zika, diferenciando o diagnóstico de bebês prematuros com uma cabeça menor, ou microcefalia, devido a outras causas não relacionadas ao zika. Cada um desses informes contará com uma coletiva de imprensa com os especialistas responsáveis. 


Ainda sobre as orientações para avaliar a microcefalia, Chaib acrescentou – em resposta a perguntas dos jornalistas – que havia uma forte demanda para a OMS por essas orientações, reivindicadas sobretudo por profissionais de saúde, e uma necessidade de maior padronização, tendo em conta as diferenças regionais.

A porta-voz da OMS ressaltou que o vírus zika é em grande parte desconhecido, e que a agência estava se concentrando em descobrir as causas do aumento dos casos microcefalia no Brasil, em particular, bem como em investigar a ligação entre o zika e outras desordens neurológicas como a Síndrome de Guillain-Barré, encontrada em pelo menos seis países, incluindo o Brasil e a Polinésia Francesa.

A microcefalia poderia ser causada por uma variedade de outros fatores que não a zika, tais como o consumo de álcool durante a gravidez, a exposição a substâncias químicas ou a desnutrição. Chaib também informou que a zika está atualmente presente em 48 países e territórios, incluindo em dois países da África: Cabo Verde e Gabão.

No entanto, acrescenta a porta-voz da OMS, o impacto foi mais forte nas Américas, já que o vírus zika era bem conhecido na África e havia, portanto, uma imunidade natural entre as populações neste continente, enquanto que o vírus era novo na América do Sul. Ainda assim, alertou a OMS, a prevenção é necessária em todos os países, que devem agir para reduzir as populações de Aedes aegypti, limitando assim as infecções.

Diretoria da Anvisa faz 4ª reunião do ano aberta ao público

A Diretoria Colegiada da Anvisa fará nesta terça-feira (dia 23/02), a 4ª Reunião Ordinária Pública do ano. O encontro será transmitido, ao vivo, às 14h30. (Acesso disponível apenas por meio do Internet Explorer).

Serão analisadas 11 propostas de consultas públicas relativas à anuência pela Anvisa de princípios ativos de agrotóxicos. Haverá análise de uma consulta pública sobre requisitos técnicos e procedimentos administrativos para registro, pós-registro, cadastro ou notificação de produtos para a saúde. Cinco outras propostas de consulta pública dizem respeito à inclusão de monografias na Farmacopeia Brasileira.

A pauta também prevê a análise de proposta de Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) visando atualizar a lista de produtos psicotrópicos de uso proscrito da Portaria nª 344/98, sobre produtos de controle especial pela Agência.  A reunião se completará com a análise de recursos administrativos.

Serviço: Reunião Ordinária Pública 4/2016
Data: 23.2.2016
Horário: 14h30min
Local: Sala de Reuniões da Diretoria Colegiada – Térreo do Bloco E, na Sede da Anvisa (Setor de Indústria e Abastecimento – SIA – Trecho 5 Área Especial 57 – Brasília/DF)
Clique aqui para assistir à reunião. (Acesso disponível apenas por meio do Internet Explorer)

FRENTE PARLAMENTAR PARA ENFRENTAMENTO DA DENGUE E ARBOVIROSES

A Frente será lançada no dia 2 de março na Câmara dos Deputados

“A epidemia de zika é hoje o principal problema de saúde pública brasileira em décadas”, afirma o deputado federal Odorico Monteiro (PT-CE), criador da Frente Parlamentar da Dengue e Incorporação Tecnológica no Enfrentamento das Arboviroses, na Câmara dos Deputados. A Frente contou com a adesão de 222 parlamentares.
“Propomos a criação dessa Frente com o objetivo de discutir alternativas para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e da epidemia de Zika, que já atingiu 20 Estados brasileiros e tem se espalhado rapidamente pelo continente Americano”, ressalta o parlamentar. “As doenças provenientes de arboviroses transformaram-se num dos maiores desafios para a saúde pública brasileira e mundial”, completa Odorico.

A Frente será lançada oficialmente no próximo dia 2 de março na Câmara dos Deputados em Brasília e tem o deputado federal cearense, Odorico Monteiro, como presidente e o baiano Antônio Brito do PTB como vice. Dentre os convidados, destacam-se o ministro da Saúde, Marcelo Castro, além de órgãos governamentais, laboratórios, institutos de pesquisa, conselhos e entidades municipais. A Frente Parlamentar também será lançada ainda no mês de março em alguns municípios cearenses.
De acordo com o deputado, a Frente irá acompanhar a política governamental relacionada ao tema, estimular o enfrentamento desta emergência nacional, com a integração de ações por parte das três esferas de governo e apoio da sociedade civil, acompanhar a implementação e ações integradas e intersetoriais de controle do vetor, apoiar o desenvolvimento de pesquisas, estudos e desenvolvimento de novos métodos e tecnologias para o controle do vetor e enfrentamento das complicações associadas às arboviroses, entre outras.
“Temos o desafio de investir em questões básicas como o saneamento ambiental e domiciliar, mas também de apoiar e garantir recursos para a incorporação de novas tecnologias que sejam capazes de controlar e diminuir a infestação do mosquito. Também deve ser priorizada a adoção de novos medicamentos, o desenvolvimento de vacina contra as arboviroses, além do estabelecimento de protocolos unificados de diagnóstico e tratamento”, defende o parlamentar.
Para Odorico, é fundamental a mobilização da sociedade na guerra contra o mosquito. “Sem o envolvimento da sociedade, não lograremos êxito nessa empreitada”, afirma o deputado, que defende, ainda, a estruturação de uma rede de proteção social para acompanhar as crianças que forem acometidas pela microcefalia.

UFRJ e Vital Brazil fecham parceria para produzir soro contra o zika vírus

Aline Salgado

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Zika vírus e microcefalia: risco para grávidas e 
mobilização de cientistas 
(Foto: Reprodução)
Na luta contra a microcefalia associada à contaminação pelo zika vírus, uma parceria entre dois importantes centros de pesquisa do estado, anunciada nesta segunda-feira, 18 de janeiro, promete trazer alento especial às grávidas. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Vital Brazil (IVB) fecharam acordo para desenvolver um soro contra o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo os pesquisadores, após o diagnóstico do zika, por meio de um teste rápido, as grávidas contaminadas poderão receber o soro, possibilitando a redução da carga viral e, por consequência, os riscos de infecção do feto. 

À frente das pesquisas para a produção do antígeno, um composto de proteínas recombinantes do zika, a coordenadora do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares do Instituto de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), Leda Castilho, conta que estudo está em fase preliminar, mas que o entusiasmo da equipe é grande. “Estamos em uma corrida contra o tempo. Em dezembro, tomamos a decisão de aplicar a nossa experiência em produção de proteínas recombinantes e no desenvolvimento de vacina contra a febre amarela para buscar ferramentas contra o zika vírus, tais como soros e, em mais longo prazo, vacinas. A ideia é avaliar o soro como uma ferramenta para situações de emergência, como no caso das grávidas. Reduzir a carga viral nessas pessoas infectadas trará maiores chances de que a doença não seja transmitida para o feto. Essa poderia ser uma das estratégias para reduzir os riscos de microcefalia em bebês”, explica Leda. 

Assim como a febre amarela, os vírus da dengue e do zika pertencem à mesma família, a dos flavivírus. A partir da expertise do grupo de pesquisadores da Coppe/UFRJ, que atuam com Leda, a tática é iniciar os trabalhos pelo levantamento de bibliografia especializada sobre as sequências de proteínas estruturais do vírus para, em seguida, produzir proteínas recombinantes. “Já existem cepas do zika vírus com RNA sequenciado. É com base nessas sequências que vamos obter os genes sintéticos”, acrescenta a pesquisadora.

Com as proteínas em mãos, a UFRJ vai transferir a segunda etapa da missão para o IVB. Ao longo dos últimos anos, a FAPERJ tem apoiado importantes pesquisas realizadas pelo IVB, que tem sede em Niterói. Só na produção de soros hiperimunes, o instituto conta com uma experiência de 96 anos. Diretor científico do IVB, Claudio Mauricio Vieira de Souza prevê que o antígeno ficará pronto em três anos. “Todo o desenvolvimento é longo e três anos costuma ser o tempo prudente considerado. Mas, assim que recebermos o antígeno da UFRJ, iremos iniciar a produção do soro, usando cavalos da fazenda do instituto em Cachoeiras de Macacu, e proceder aos testes pré-clínicos”, diz Souza. 

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Leda Castilho: à frente da coordenação de pesquisa
para a produção do antígeno 
(Foto: Coppe/UFRJ)
Na guerra contra o zika não faltam esforço e dedicação dos pesquisadores. Leda conta que está em busca de colaboração internacional para garantir o avanço rápido nas pesquisas. Em contato com especialistas do exterior, ela planeja fazer um estágio sênior de pesquisa, de quatro meses, em um laboratório americano com experiência no desenvolvimento de vacina gênica contra o vírus do Oeste do Nilo, que também é da família do zika. “O conhecimento acumulado por eles nos seria muito útil e poderia acelerar nossas pesquisas”, salienta.


Além da equipe da professora Leda, a UFRJ montou uma força-tarefa para o estudo de estratégias de combate ao vírus que vem provocando a microcefalia. Batizado de Núcleo Zika Vírus, o grupo conta com a participação do professor da Faculdade de Medicina e epidemiologista Roberto Medronho; o virologista do Instituto de Microbiologia Davis Ferreira; o professor da Faculdade de Medicina Edimilson Migowski; e a professora do Instituto de Química Mônica Ferreira. Cada pesquisador tem trabalhado em estudos específicos, que visam desde o combate ao vetor, o mosquito Aedes aegypti, e o desenvolvimento de vacinasaté o tratamento por meio de fitocomplexos e soros hiperimunes.   O último informe epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira, 20 de janeiro, mostra que de 1º de janeiro de 2015 até o dia 16 de janeiro deste ano foram notificados 3.893 casos de microcefalia com suspeita de infecção pelo vírus zika em 764 municípios de 21 estados do País e mais o Distrito Federal. Do total notificado, 224 tiveram confirmação de microcefalia, seis confirmaram a relação com o vírus zika e outros 282 foram descartados. Continuam em investigação 3.381 casos suspeitos da doença. A região Nordeste tem o maior número de casos suspeitos de microcefalia, com 3.402 notificações. No estado do Rio de Janeiro, levantamento da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde aponta que, de 1º de janeiro de 2015 a esta terça-feira, 19 de janeiro, foram registrados 166 casos. Deste total, 133 são de bebês já nascidos e os outros 33 são referentes ao período intra-uterino. A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Novos assistentes na Coordenação Geral do Gabinete do Ministro

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIAS DE 22 DE FEVEREIRO DE 2016
O CHEFE DE GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 481/GM/MS, de 18 de abril de 2011,
resolve:
Nº 253- Designar THAIRO GOMES ZAMPIERRI DA COSTA, para exercer a Função Gratificada de Assistente I, código FG-01, nº 01.0023, da Coordenação-Geral do Gabinete do Ministro.
Nº 254- Designar MARIANA DALCENIO ROSARIO, para exercer a Função Gratificada de Assistente II, código FG-02, nº 01.0047, da Coordenação-Geral do Gabinete do Ministro, ficando dispensada da que atualmente ocupa.
GUILHERME ALMEIDA GONÇALVES DE OLIVEIRA

CPI das Próteses tem reunião na terça-feira

A CPI das Próteses do Senado tem reunião marcada para terça-feira (23), às 14h, para ouvir o deputado federal  João Ferreira Neto (PR-RJ), que é médico, sobre os resultados do trabalho da comissão parlamentar de inquérito que funcionou na Câmara dos Deputados com o mesmo objetivo: investigar irregularidades em tratamentos médicos com próteses e órteses.

A comissão, que encerrou os trabalhos no ano passado, constatou que há, em vários estados, cooptação de profissionais por fabricantes e distribuidores de dispositivos médicos, cobrança irregular de taxas de comercialização sobre o valor dos dispositivos, por parte de hospitais, e pedidos de liminares com sobrepreço. Apurou ainda que em muitos casos são feitas cirurgias desnecessárias com o intuito de cobrar valores abusivos pelos dispositivos implantáveis.
O relatório final da CPI da Máfia das Órteses e Próteses da Câmara dos Deputados pediu o indiciamento de dez pessoas envolvidas em irregularidades: médicos, empresários, vendedores e uma advogada. Também foi pedido o indiciamento de 16 empresas do setor, para que órgãos como Polícia Federal e Ministério Público dessem prosseguimento à investigação.
Já a CPI das Próteses do Senado terá até agosto de 2016 para apresentar a conclusão de seu trabalho.
A reunião foi requerida pelo presidente do CPI, senador Magno Malta (PR-ES).
Agência Senado

Banco Mundial vai liberar US$ 150 milhões para combate ao vírus Zika na América Latina e no Caribe

Financiamento será destinado ao apoio de atividades de combate ao Aedes aegypti, conscientização pública sobre cuidados durante a gravidez, entre outros

O Banco Mundial anunciou que vai liberar US$ 150 milhões para auxiliar as ações de combate ao vírus Zika na América Latina e no Caribe. O financiamento será destinado a apoiar atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, acompanhamento de pessoas com maior risco, conscientização pública sobre os cuidados durante a gravidez, entre outros.


No início do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika identificados em diversos países e da possível relação da doença com síndromes neurológicas e com a microcefalia, malformação congênita em bebês.

A medida, segundo o banco, visa estancar de forma rápida os efeitos do vírus Zika para que não prejudiquem fortemente as economias dos países atingidos pela epidemia. O dinheiro, porém, não será liberado automaticamente. A instituição estuda criar um fundo internacional para reunir os recursos e dividi-los entre seus escritórios em cada país. Por causa desse trâmite, o valor específico destinado a cada país ainda não está definido.

De acordo com o Banco Mundial, projeções iniciais demonstram que o impacto econômico de curto prazo do Zika na América Latina será “modesto”, de, em média, 0,06% do Produto Interno Bruto [PIB] da região em 2016. No entanto, países que dependem de atividades turísticas poderão sofrer impactos maiores, de mais de 1% do PIB nacional.

“O banco observou, no entanto, que estas estimativas iniciais dependem de uma rápida e bem coordenada resposta internacional ao vírus Zika, e nas atuais suposições de que os riscos de saúde mais significativos – e os comportamentos relacionados para evitar a transmissão – recaem sobre as mulheres grávidas. Mesmo com estas suposições, um grupo de países altamente dependentes do turismo – especialmente no Caribe – poderia sofrer perdas de mais de 1% do PIB e exigir apoio adicional da comunidade internacional para conter o impacto econômico do vírus”, avaliou o banco, por meio de comunicado.

O valor do repasse poderá ser ampliado conforme a necessidade segundo o banco. A instituição está auxiliando os países afetados pela epidemia com apoio técnico para a elaboração de seus planos de resposta ao vírus Zika.

Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil

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