Destaques

sexta-feira, 6 de maio de 2016

R$ 32.137.000,00 Serão pagos a UCB Biopharma pelo MS para cumprir contrato de inexibilidade de CERTOLIZUMABE PEGOL 200mg/ml (Cimzia)

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO No - 13/2016 - UASG 250005 Processo: 25000211671201510 . Objeto: Certolizumabe Pegol 200mg/ml. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Astrazeneca do Brasil detém a exclusividade do Cimzia , princípio ativo Certolizumabe Pegol em todo território nacional. Declaração de Inexigibilidade em 15/04/2016. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 03/05/2016. BRENO VILELA COSTA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 32.137.000,00. CNPJ CONTRATADA : 64.711.500/0003-86 UCB BIOPHARMA S.A..

LAMIVUDINA 300 + ZIDOVUDINA 150 mg, será fornecida pela FURP ao MS no valor total de R$ 2.207.898,00

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No - 390/2016 - UASG 250005
Processo: 25000185674201591 . Objeto: Aquisição de comprimidos do medicamento ZIDOVUDINA ASSOCIADA COM LAMIVUDINA, 300MG + 150MG. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso VIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Pessoa jurídica de direito público interno, criada para esse fim específico. Declaração de Dispensa em 02/05/2016. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 04/05/2016. BRENO VILELA COSTA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 2.207.898,00.
CNPJ CONTRATADA : 43.640.754/0001-19 FUNDAÇÃO PARA O REMÉDIO POPULAR FURP.

3ª Reunião do Programa Internacional de Reguladores de Medicamentos Genéricos, em Estrasburgo, França

GUSTAVO MENDES LIMA SANTOS, Coordenador de Equivalência Terapêutica, TATJANA BOTOVCHENCO SOBESTIANSKY e ANA CAROLINA MOREIRA MARINO ARAUJO, ambas especialistas em regulação e vigilância sanitária da ANVISA, participarão da 3ª Reunião do Programa Internacional de Reguladores de Medicamentos Genéricos, em Estrasburgo, França, no período de 07/05 a 12/05/16, incluído o trânsito.

10th Annual Congress "EyeForPharma Latin America 2016", em Miami, EUA

IVO BUCARESKY, Diretor de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e MARCUS AURÉLIO MIRANDA DE ARAUJO, especialista em regulação e vigilância sanitária, ambos da ANVISA participarão do 10th Annual Congress "EyeForPharma Latin America 2016", em Miami, EUA, no período de 18/05 a 22/05/16, incluído o trânsito.

RAIVA NA FRONTEIRA

EDUARDO PACHECO DE CALDAS, Assessor Técnico da Coordenação-Geral de Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, participará da Reunião para Discussão da Raiva na Fronteira entre Brasil e Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra - Bolívia, no período de 16 a 19 de maio de 2016, inclusive trânsito.

Grand Challenges Explorations: Application Deadline Reminder

Dear Colleagues,

This is a reminder that the application deadline for the latest round of Grand Challenges Explorations is less than a week away!

Grand Challenges Explorations, an initiative to encourage innovative and unconventional global health and development solutions, is accepting grant proposals until May 11, 2016, 11:30 A.M. US Pacific Day Light Time. Applicants can be at any experience level; in any discipline; and from any organization, including colleges and universities, government laboratories, research institutions, non-profit organizations, and for-profit companies.

Two-page proposals are being accepted online on the following topics:


Initial grants will be US $100,000 each, and projects showing promise will have the opportunity to receive additional funding of up to US $1 million. Full descriptions of the new topics and application instructions in Chinese, English, French, Portuguese and Spanish are available here.

Furthermore, below are three other grant opportunities currently accepting applications:

1) The Bill & Melinda Gates Foundation, TheHoward Hughes Medical Institute (HHMI), The Wellcome Trust and The GulbenkianFoundation, are jointly holding a competition to award grants to outstanding early career scientists working outside the United States and other G7 countries. This International Research Scholars program aims to provide support for promising international scientists and to bring them into an eco-system that can foster their work and allow them to better understand and address biomedical issues of global relevance.

We invite you to check this blog by Dr. ChrisWilson. Application deadline is June 30, 2016. For more information please visit here.

2) The Blue Economy Challenge: Launching a BlueRevolution for Aquaculture: This challenge aims to find solutions to three important issues of aquaculture: 1) Rethinking feed for aquaculture 2) New ocean products and 3) Sustainable design by encouraging innovations that will revolutionize aquaculture in the developing world with a focus on the Indian Ocean region, where transformations in aquaculture can help eradicate poverty, end hunger, and preserve ecosystems.

Application deadline is June 30, 2016. For more information please visit http://www.theblueeconomychallenge.org

3) Combating Zika and Future Threats The U.S. Agency for International Development (USAID) invites global problem solvers to answer the call for groundbreaking ideas to enhance our ability to respond to the current Zika outbreak and generate cutting-edge technologies and approaches that better prepare the world to address the disease threats of tomorrow. Applications will be accepted starting from April 29, 2016 with Zika-focused submissions due by 5:00 p.m. on May 20, 2016, and all other submissions due by 5:00 p.m. on June 17, 2016. For more information please visit the official website here.

We are looking forward to receiving innovative ideas from around the world and from all disciplines. If you have a great idea, please apply. If you know someone else who may have a great idea, please forward this message.

Thank you for your commitment to solving the world's greatest health and development challenges.
The Grand Challenges Team
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Guided by the belief that every life has equal value, the Bill & Melinda Gates Foundation works to help all people lead healthy, productive lives.

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Temer é ficha-suja e está inelegível, diz Procuradoria


Vice-presidente foi condenado ao pagamento de multa de R$ 80 mil por colegiado - Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo - por doações. 

Condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por doações de campanha acima do limite legal, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), está inelegível pelos próximos oito anos, contados a partir da última terça-feira, 3. Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), condenações iguais à do vice podem ser enquadradas na Lei Ficha Limpa, que prevê a inelegibilidade de políticos condenados por órgãos colegiados, como é o caso do TRE-SP.
“A Lei da Ficha Limpa estabelece, no seu artigo , I, alínea p, a inelegibilidade de candidatos como consequência da condenação em ação de doação acima do limite proferida por órgão colegiado ou transitada em julgado”, diz nota emitida pela PRE-SP no início da noite desta quarta-feira.
A nota é genérica, não cita especificamente o caso de Temer, mas foi feita em resposta a questionamentos sobre as consequências da decisão tomada na véspera pelo TRE-SP.
Por unanimidade, Tribunal mantém multa de R$ 80 mil a Temer
Temer foi condenado na terça por unanimidade no plenário do TRE-SP a pagar multa de R$ 80 mil por ter feito doações acima do limite imposto pela legislação eleitoral na campanha de 2014, na qual o peemdebista concorreu na chapa da então candidata Dilma Rousseff.
Segundo a representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral, Temer doou ao todo R$ 100 mil para dois candidatos do PMDB do Rio Grande do Sul a deputado federal, Alceu Moreira e Darcísio Perondi, que receberam R$ 50 mil, cada um.
O valor é 11,9% do rendimento declarado pelo vice em 2013. Naquele ano, Temer declarou ter tido rendimentos de R$ 839.924,46. O peemedebista não poderia, portanto, doar quantia superior a R$ 83.992,44. A lei eleitoral impõe teto de 10% do rendimento declarado pelo doador no ano anterior.
A assessoria do vice-presidente afirmou que ele pretende pagar a multa com recursos próprios e que isso, por si só, já o livraria de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e extinguiria a inelegibilidade.
O argumento, no entanto é questionado pelo advogado e ex-juiz eleitoral Marlón Reis, um dos redatores da Lei da Ficha Limpa, para quem o pagamento da multa não livra o vice-presidente de ficar inelegível por oito anos.
Segundo Reis, Temer só terá poderá concorrer em eleições se o TSE revogar a decisão ou se forem transcorridos os oito anos estabelecidos pela lei da Ficha Limpa. “A lei é clara em estabelecer que a inelegibilidade decorre da condenação e nada tem a ver com o pagamento da multa”, disse.
Segundo a procuradoria, o enquadramento na Lei da Ficha Limpa não tem impacto sobre mandatos atuais e, portanto, não impede que Temer assuma o governo caso o Senado aprove a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas proíbe futuras candidaturas pelo prazo de oito anos.
“O prazo da inelegibilidade é de 8 anos, contados da decisão proferida pelo órgão colegiado ou transitada em julgado, incidindo somente sobre as futuras candidaturas – não há, assim, impacto imediato dese tipo de inelegibilidade sobre os atuais mandatos”, diz a nota.
Segundo a PRE-SP, se não for revertida em instâncias superiores da Justiça Eleitoral, a informação sobre a condenação de Temer será disponibilizada a juízes e procuradores eleitorais para possíveis impugnações nas eleições de 2016 e 2018.
“A discussão sobre a potencial inelegibilidade de doador pessoa física ou de dirigentes de pessoas jurídicas condenados nessas ações de doação acima do limite somente será realizada em eventual ação de impugnação de registro de candidatura. A informação sobre essas condenações estará disponível aos Juízes Eleitorais e Promotores Eleitorais para avaliação no momento do registro de candidatura nas eleições de 2016 e ao Procurador Geral Eleitoral, aos Procuradores Regionais Eleitorais, aos Tribunal Superior Eleitoral e aos Tribunais Regionais Eleitorais nas eleições gerais de 2018”, diz a PRE-SP.
Fonte: Estadão

Servidores públicos Federais terão licença-paternidade de 20 dias

Créditos de Imagem: disneybabble
A presidente Dilma Rousseff editou decreto (8.737/16) que institui o Programa de Prorrogação da Licença-Paternidade para os servidores públicos Federais. O decreto foi publicado nesta quarta-feira, 4, no DOU.
Agora, os servidores regidos pela lei 8.112/90 terão direito a 20 dias de licença-paternidade, cinco dias concedidos pelo art. 208 pela lei 8.112/90, mais quinze dias de prorrogação.
O benefício deverá ser requerido no prazo de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção da criança. Nos casos de adoção, poderá requerer licença-paternidade aquele que adotar criança de até doze anos de idade incompletos.
Durante o período de licença, não será permitido o exercício de atividade remunerada, sob pena de cancelamento da prorrogação da licença e o registro da ausência como falta ao serviço.
O servidor que já estiver de licença na data de hoje (data da entrada em vigor do decreto) poderá requerer a prorrogação até o último dia da licença ordinária de cinco dias.

DECRETO Nº 8.737, DE 3 DE MAIO DE 2016
Institui o Programa de Prorrogação da Licença-Paternidade para os servidores regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, 
DECRETA:
Art. 1º Fica instituído o Programa de Prorrogação da Licença Paternidade para os servidores regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 2º A prorrogação da licença-paternidade será concedida ao servidor público que requeira o benefício no prazo de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção e terá duração de quinze dias, além dos cinco dias concedidos pelo art. 208 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 1º A prorrogação se iniciará no dia subsequente ao término da licença de que trata o art. 208 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 2º O disposto neste Decreto é aplicável a quem adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.
§ 3º Para os fins do disposto no § 2º, considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos.
Art. 3º O beneficiado pela prorrogação da licença-paternidade não poderá exercer qualquer atividade remunerada durante a prorrogação da licença-paternidade.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo implicará o cancelamento da prorrogação da licença e o registro da ausência como falta ao serviço.
Art. 4º O servidor em gozo de licença-paternidade na data de entrada em vigor deste Decreto poderá solicitar a prorrogação da licença, desde que requerida até o último dia da licença ordinária de cinco dias.
Art. 5º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá expedir normas complementares para execução deste Decreto.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de maio de 2016; 195º da Independência e 128º da República.
DILMA ROUSSEFF
Valdir Moysés Simão
Fonte: migalhas

Inspeção sanitária terceirizada divide opiniões

Em audiência sobre sanidade agropecuária, debatedor defendeu a liberação de serviços privados, mas representante do governo alertou para risco de conflito de interesses

A CARÊNCIA DE recursos para a estruturação do Sistema Uni cado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) está travando o avanço do setor no país. A avaliação foi feita ontem por especialistas que participaram de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) para discutir as barreiras ao sistema. Eles afirmaram que a legislação é complexa e falta clareza a respeito das competências de União, estados e municípios.

Uma das principais di culda- des na estruturação do Suasa, avaliaram, é a falta de recursos para a admissão, por concurso, de médicos veterinários para atuar na inspeção dos produtos de origem animal.

Diante da falta de veteriná- rios concursados, vem sendo discutida a ideia de credenciar serviços privados para as inspe- ções de rotina em frigorí cos e outras indústrias de produtos de origem animal.

No debate, a defesa dessa ideia partiu do consultor Mário Nascimento, da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Depois de afirmar que os três níveis de governo estão falidos, ele sustentou que não há espaço para novos concursos. Assim, a saída seria mudar.

Presidente da Comissão de Agricultura, Ana Amélia dirige a audiência pública com Rangel (E), Kroetz e Nascimento

de Produtos de Origem Animal — Sisbi), Kroetz disse que o quadro pode até se agravar a partir de agora. O motivo seria uma decisão do Ministério Público Federal obrigando o Ministério da Agricultura a devolver médicos veterinários cedidos por prefeituras e estados por meio de convênios. Esses convênios têm sido usados como saída para evitar que os serviços de inspeção de frigoríficos sejam paralisados por falta de inspetores sanitários federais.

Rangel observou que as dis- cussões estão se concentrando no Sisbi, que é apenas a ponta nal do Suasa, sistema mais abrangente que trata ainda de saúde vegetal e dos rebanhos. Ele também ressaltou que o país está inserido num sistema internacional e não pode fugir das balizas da Organização Mundial de Sanidade Animal.

— Não precisamos ter um sistema idêntico ao da Europa para vender para a Europa, mas é necessário um sistema equivalente para conquistarmos aquele mercado — afirmou.

A audiência foi proposta por Dário Berger (PMDB-SC), que se revezou na coordenação com a presidente da CRA, Ana Amélia (PP-RS).

A lei e permitir que a agroindústria contrate por conta própria serviços privados de inspeção. União, estados e municípios cariam apenas como socais do processo.

Nascimento registrou que, dos quase 5,6 mil municípios do país, até agora apenas 1,3 mil instalaram o exigido Sis- tema de Inspeção Municipal (SIM). Ele salientou que a atuação de veterinários con- tratados já vem sendo adotada em alguns estados.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas- tecimento, Luis Eduardo Pacici Rangel, ponderou que é necessário evitar “conflitos de interesse”. Por isso, afirmou, quando foi criado o sistema de inspeção no país, em 1915, prevaleceu a reserva da atividade apenas para agentes públicos.

— Entendeu-se que era necessário o Estado ter uma pessoa ali [nos frigorí cos] que evitasse o con ito de interesse no processo. Evitar, por exem- plo, que uma carcaça fosse liberada quando ela tem uma patologia que poderia signi car risco à saúde pública.

Mesmo sem dizer que pode haver con itos de interesse no que chamou de “terceirização”,

Rangel a rmou que os debates não podem desconhecer essa questão como ponto central.

Adesão baixa

O presidente do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária, Inácio Afonso Kroetz, reconheceu que o Suasa continua “patinando”, dez anos depois da criação. Ele registrou que as adesões ao sistema se limitam a 7 estados, 12 municípios e 3 consórcios intermunicipais, além de 150 estabelecimentos produtivos.

Sobre a carência de veterinários (que afeta diretamente Sistema Brasileiro de Inspeção

Pedro França/Agência Senado

Para conselheiros, falta de democracia ameaça SUS

Integrantes do Conselho Nacional de Saúde estiveram ontem na Comissão de Direi- tos Humanos e Legislação Par- ticipativa (CDH) para debater a crise política e ameaças ao Sistema Único de Saúde (SUS), à democracia participativa e ao Estado democrático de direito. O tema faz parte do ciclo de debates Democracia e Direitos Humanos, idealizado pelo senador Paulo Paim (PT- RS), presidente da comissão.

O primeiro a se manifestar foi o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos, que também dirige a Federação Nacional dos Farmacêuticos. Ele chamou a atenção para a vinculação entre o SUS e a democracia.

—FoioSUSqueabriua possibilidade de atendimento à saúde aos 200 milhões de brasileiros. Liquidar a demo- cracia é liquidar o SUS.

O representante da Confe- rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no conse- lho, André Luiz de Oliveira, lamentou que projeto de lei de iniciativa popular destinando 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde esteja parado na Câmara.

— A CNBB já alertava, no nal de 2009, para o enges-

Entre Cleoneide Pinheiro e Ronald Ferreira, Paim cooordena audiência pública

samento do financiamento doSUSefezumapeloporum debate sobre o sistema.

Representante do Ministério da Saúde no conselho, Kátia Souto sustentou a necessidade de rea rmar, neste momento de crise, o direito à saúde para todos com equidade e participação popular.

— O SUS tem di culdades, mas também avanços em po- líticas sociais que ampliaram seu alcance, como o Programa Mais Médicos e a Política Na- cional de Saúde Bucal. Tudo isso está ameaçado quando se ameaça a democracia.

Na condição de conselheira e usuária do SUS, a represen- tante da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), Cleo- neide Paulo Oliveira Pinheiro,

dividiu a angústia quanto à permanência do serviço pú- blico de saúde no país. Esse risco foi reforçado por outra conselheira, Juliana Acosta, representante da Confedera- ção Nacional dos Trabalhado- res na Agricultura (Contag), que chamou a atenção para problemas de terceirização na gestão e precarização do trabalho na saúde.

Paim reforçou o temor dos conselheiros quanto ao des- monte do SUS com mudanças na condução do governo. Mes- mo que a Comissão Especial do Impeachment decida pela admissibilidade do processo de afastamento da presidente da República, Dilma Rousse , o presidente da CDH assegu- rou que o ciclo de debates não será interrompido.

Geraldo Magela/Agência Senado

Produtor rural pede cautela ao legislar sobre defensivos agrícolas e pecuários

Já pesquisadora diz que perigos do uso abusivo de agrotóxicos para a saúde devem ser levados em conta
É preciso ter cautela na hora de legislar sobre defensivos agrícolas e pecuários para não prejudicar a produção, alertou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli. Ele participou de audiência pública realizada pela comissão especial que analisa a proposta (PL 3200/15) que institui a Política Nacional de Defensivos Fitossanitários e de Produtos de Controle Ambiental.
Alysson Paolinelli afirmou que para se legislar sobre o uso de defensivos agrícolas é preciso primeiro conhecer profundamente os biomas brasileiros para que não se cometam erros: "Aqui não há o gelo, não há a paralisação de fenômenos biológicos. Aqui não morrem as doenças e não morrem as pragas; elas se transpõem de uma safra à outra sem nenhuma dificuldade. Esta é uma diferença que eu acho que é fundamental quando se legisla no Brasil".
Perigos
Já representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Daniela Frozi, alertou para os perigos do uso abusivo de agrotóxicos que causam prejuízos à saúde daqueles que o utilizam e daqueles que consomem os produtos.

"Nós temos uma nota muito recente feita por pesquisadores do Inca, Instituto Nacional do Câncer, em que ele se posiciona a respeito do uso abusivo dos agrotóxicos. Eu acho que a gente tem diferentes aspectos a serem abordados, e um deles de fato é a questão da saúde humana. A agricultura ela tem que ser boa não só da economia e não só para os produtores, ela precisa ser boa para a sociedade", observou.
Daniela Frozi, defendeu que a legislação em análise na comissão use com clareza o nome de agrotóxico para que não haja desinformação por parte da sociedade.
Sem ideologia
A presidente da comissão, deputada Tereza Cristina (PSB-MS), afirmou que por ser tratar de uma questão técnica, fatores ideológicos não vão atrapalhar as discussões. "Aqui nós não estamos para discutir ideologia; essa legislação é técnica e é de defesa nacional, de segurança nacional, porque um país que não tem alimentos para sua população ele tem uma fragilidade muito grande. E o nosso País hoje tem segurança de alimentos para nossa população, temos estoque e ainda alimentamos boa parte do mundo."

O projeto cria a Permissão Experimental Temporária para que novos produtos de controle ambiental sejam testados com fins de pesquisa, desde que os dados sejam apresentados à União. A proposta fixa também limites para os resíduos deixados pelos defensivos agrícolas em cada tipo de bioma.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Newton Araújo

Comissão de Orçamento é instalada sem eleger presidente; três deputados disputam cargo

Partidos não chegam a acordo sobre novo presidente. Demora traz incertezas sobre votação de projeto que altera a meta de resultado primário deste ano, prioridade para o governo.
Comissão Mista de Orçamento foi instalada nesta quinta-feira (5), mas a eleição da Mesa (presidente e três vices) que vai dirigir os trabalhos este ano foi transferida para a próxima terça (10).
Ainda não existe acordo entre os partidos para o cargo de presidente. A vaga é pleiteada por três deputados: Milton Monti (PR-SP), Arthur Lira (PP-AL) e Sergio Souza (PMDB-PR). Este ano a presidência cabe à Câmara.
Cada um dos parlamentares alega que têm direito com base em interpretações regimentais diferentes sobre qual bloco partidário da Câmara tem a primazia para indicar o presidente da comissão.
O PR de Monti alega ter o direito por ser o maior partido do maior bloco quando a Mesa do Congresso fixou o tamanho dos blocos partidários para orientar a composição do colegiado, no dia 31 de março, após o fim da janela partidário. O bloco era formado por PR, Pros e PSD, com 83 deputados. O despacho da Mesa do Congresso leva a assinatura do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Já o PMDB se vale de um ofício de Renan Calheiros, do dia 28 de abril, ratificado na terça passada pela presidência da Câmara, que determina que a vaga para presidente da Comissão de Orçamento deve levar em conta o tamanho dos blocos no início da legislatura (fevereiro de 2015). À época, o partido era a maior legenda do maior bloco (o PMDB e outros 13 partidos somavam 218 deputados).
O PP afirma que integrava o maior bloco (PP, PTB, PSC e PHC) na segunda quinzena de fevereiro, quando a fatia de cada partido na Comissão de Orçamento é delimitada pela Mesa do Congresso, conforme determinam as normas internas da comissão. Na ocasião, o bloco tinha 79 deputados, acima dos blocos do PR e do PMDB no momento.
Acordo
“Estamos nos baseando num ato oficial da Mesa do Congresso”, disse o deputado Milton Monti. Segundo ele, o PR vai negociar um acordo até terça.

Tradicionalmente, o presidente da Comissão de Orçamento é eleito por aclamação, sem disputa. “A comissão é do entendimento e temos que evitar qualquer tipo de disputa no plenário [da comissão]”, afirmou.
Sergio Souza defende a decisão de Renan, mas falou que é possível chegar a um acordo até a próxima semana. “Nós entendemos por bem instalar a comissão agora e suspender para caminhar para uma convergência até terça”, disse o deputado.
Já o deputado Arthur Lira afirmou que qualquer cenário que for utilizado (antes da janela partidária, após a janela ou em fevereiro) o PP estará no maior bloco, tendo, portanto, direito à presidência. Ele disse também que buscará um acordo, para evitar “animosidade” na comissão. “A disputa deixa rusgas e isso não é bom para os trabalhos”, afirmou.
Resultado primário
A demora na retomada dos trabalhos da Comissão de Orçamento traz um complicador neste ano. O governo terá que editar no dia 23 de maio um decreto de contingenciamento de recursos orçamentários para atender a meta de superavit primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é de R$ 24 bilhões para a União.

O próprio governo admite que a meta não será mais atingida e enviou à Comissão de Orçamento um projeto (PLN 1/16) alterando o resultado primário, permitindo um deficit de até R$ 98,6 bilhões. Mas enquanto a meta oficial não muda, o governo tem que trabalhar com o superavit previsto na LDO.
O problema é que isso implicará em um contingenciamento recorde para ajustar as despesas à meta oficial, que se somaria ao bloqueio de R$ 48,4 bilhões já decretado pelo Ministério do Planejamento. O novo contingenciamento obrigará o governo a paralisar investimentos em andamento. “Estamos saindo tarde”, reconheceu o deputado Milton Monti.
A saída para evitar a paralisação orçamentária é aprovar o PLN 1/16, abrindo espaço para o deficit primário e, consequentemente, continuidade dos gastos. Isso teria que acontecer até o dia 19 na comissão e no plenário do Congresso Nacional, ficando a sanção para o dia 20, uma sexta-feira. Assim, na segunda, dia 23, o decreto poderia ser editado sem a necessidade de um contingenciamento recorde.
Existe a possibilidade de que o projeto seja analisado diretamente no plenário do Congresso. Mas isso traz um risco, pois a votação pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), já que a Constituição fala que as propostas orçamentárias devem ser analisadas pela comissão.
O projeto é prioritário para o governo Dilma Rousseff. Caso a presidente seja afastada em decorrência do processo deimpeachment no Senado, caberá à equipe do vice-presidente Michel Temer decidir se promoverá o contingenciamento ou aceitará encerrar o ano com deficit fiscal, via aprovação do projeto. Mas para que o texto seja aprovado, a comissão precisa eleger o novo presidente.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

§  PLN-1/2016
§  PLN-2/2016
Reportagem - Janary Júnior
Edição – Regina Céli Assumpção


Agência Câmara Notícias

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