Destaques

quinta-feira, 14 de julho de 2016

PNI em seu Estado da Arte - AUDIÊNCIA PÚBLICA realizada na CSSF - CÂMARA DOS DEPUTADOS

Audiência Pública debate o "Estado da Arte do PNI", o Dep. Odorico Monteiro abriu os trabalhos enaltecendo o Programa um dos melhores do mundo.

A mesa presidida pelo Dep. Odorico Monteiro, composta pela representante do Programa, Carla Magda A. S. Domingues, Arthur Timermann presidente da Sociedade Brasileira de Arboviroses, Jurandir Frutoso, representando o CONASS e Hisham Mohamad Hamida , secretário municipal de Pirinopolis, pelo CONASEMS.

A Dra. Carla Domingues apresentou o programa mostrando a evolução desde sua estruturação até os dias de hoje quando a GGPNI dispõem de 45 imunobiológicos, sendo 28 vacinas, 13 soros, além de outros hemoderivados. Importante garantir a cadeia logística e a sustentabilidade  das vacinas existentes; a cada vacina introduzida no PNI os resultados estão intimamente ligados às imunizações já realizadas, que não podem ser descontinuadas.

Abaixo disponibilizamos a integra do vídeo do evento "(Requerimento nº 302 do Deputado Odorico Monteiro, subscrito pelos Deputados Dr. Sinval Malheiros, Geraldo Resende, Dr. Jorge Silva e Carmen Zanotto)

TEMA: "Avaliar e Debater o Programa Nacional de Imunizações".


Destaco a fala da Carla Domingues do Ministério da Saúde como um raio X do segmento: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoArquivo?codSessao=57379#videoTitulo

Outra apresentação que merece uma ampla reflexão foi a fala do CONASS, trazida pelo Secretário Jurandir Frutuoso: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoArquivo?codSessao=57379#videoTitulo

Arthur Timermann falou sobre a questão da segurança e eficácia da vacina da dengue, a correlação entre os problemas causados pelo mosquito aedes aegyptis e os problemas de saneamento no País:http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoArquivo?codSessao=57379#videoTitulo

Dentre os desdobramentos a Comissão sugeriu a inclusão do tema na pauta do CONASS e a busca do envolvimento da área da Educação no sistema. Como ação imediata o CONASS em parceria com a CSSF e a FRENTE PARLAMENTAR dos FABRICANTES PÚBLICOS DE MEDICAMENTOS promoverão Oficinas técnicas para discutir com os laboratórios afins, Soros, Vacinas e Quimioterápicos todas as questões que comprometem o sistema.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Fepecs publica edital para mestrado em saúde

Curso será iniciado no segundo semestre de 2016

A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) publicou, nesta terça-feira (12), o edital de processo seletivo para o preenchimento de 18 vagas no Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde nas áreas de "Atenção, política, gestão e educação em saúde". Podem se candidatar detentores de diplomas de curso superior de graduação na área de saúde e/ou afins (bacharelado), reconhecidos pelo Ministério da Educação.

O curso terá início no segundo semestre desse ano e o processo de seleção terá três etapas. As duas primeiras, de caráter classificatório e eliminatório, e a terceira, de caráter classificatório, por intermédio de pontuação por títulos e produção técnica-científica.

As inscrições poderão ser feitas de 15 a 19 de agosto de 2016 na Coordenação de Processos Seletivos (CPS/UAG/FEPECS), no Setor Médico Hospitalar Norte, Quadra 03, Conjunto A, Bloco 01, Edifício FEPECS, nos seguintes horários: das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h.

O curso tem duração mínima de 18 e máxima de 24 meses, correspondendo a carga horária de 450 horas.

Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico.

 Idelson Alan, da Agência Saúde


Editora Fiocruz lança sete novos títulos


Por Fernanda Marques/ Editora Fiocruz

A Editora Fiocruz, autores e organizadores convidam para o lançamento coletivo de sua recente produção editorial.

21 de julho de 2016, às 19h

Blooks Livraria

Praia de Botafogo, 316 (Espaço Itaú de Cinema)
Tel.: (21) 2559-8776

Estacionamento: Praia de Botafogo, 348
(esquina com a rua Visconde de Ouro Preto)

Conheça os títulos que serão lançados:

Civilizando as Artes de Curar: Chernoviz e os manuais de medicina popular do Império
Maria Regina Cotrim Guimarães
Coleção História e Saúde
Ao se encontrarem no Brasil Imperial, a medicina acadêmica e a popular não entraram em rota de colisão. Apesar das tensões e dos distanciamentos entre os dois domínios, havia entre eles vários pontos de intersecção e convivência. Entre os elementos que contribuíram para que as fronteiras não fossem tão rígidas, destacam-se os manuais ou livros de medicina autoinstrutivos, como os de autoria do médico polonês Pedro Luis Napoleão Chernoviz (1812-1881). O papel desses compêndios é analisado nesta obra. 

O (Des)Aprendizado de Si: transexualidades, interação e cuidado em saúde
Rodrigo Borba
Coleção Antropologia e Saúde
O livro evidencia um flagrante descompasso entre o que os serviços de saúde entendem como transexualidade e as variadas formas como as pessoas transexuais efetivamente vivenciam suas identidades no cotidiano. Como consequência, persistem obstáculos discursivos para uma atenção integral e humanizada à saúde de sujeitos transexuais. O autor defende que se reaprenda a cuidar da saúde de sujeitos transexuais, respeitando-os efetivamente como pessoas e valorizando as formas particulares de se vivenciar a transexualidade. 

A Erradicação do Aedes aegypti: febre amarela, Fred Soper e saúde pública nas Américas (1918-1968)
Rodrigo Cesar da Silva Magalhães
Coleção História e Saúde
Onze países e territórios das Américas, inclusive o Brasil, foram declarados oficialmente livres do mosquito Aedes aegypti durante a XV Conferência Sanitária Pan-Americana, realizada em Porto Rico no ano de 1958. Este evento faz parte de um importante capítulo da história da saúde que nos conta este livro, ao analisar o período compreendido entre 1918 e 1968. Em 1918 tinha início a Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela, conduzida pela Fundação Rockefeller. Em 1968 terminava a Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti, lançada em 1947 sob os auspícios da Organização Sanitária Pan-Americana (OSP), hoje conhecida pelo nome de Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). 

Gestão e Políticas Públicas no Cenário Contemporâneo: tendências nacionais e internacionais
Telma Menicucci e José Geraldo Leandro Gontijo (orgs.)
Um livro que "oferece um panorama das mudanças, tendências e desafios atuais para a gestão pública e para as políticas públicas”. E mais: que “identifica categorias de análise relevantes para se entender a configuração do Estado, a atuação do governo e suas consequências sobre a sociedade”. Assim pode ser definida esta coletânea. A obra tem 17 capítulos que, apesar de suas singularidades, giram em torno de princípios comuns, como a reafirmação do Estado e de sua centralidade na produção de políticas públicas para o desenvolvimento, o bem-estar e a equidade. 

A Linha Curva: o espaço e o tempo da desinstitucionalização
Ernesto Venturini
Coleção Loucura e Civilização
Disse certa vez o célebre arquiteto Oscar Niemeyer: “O que me atrai não é o ângulo reto, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. Me atrai a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos rios, na onda do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito o universo inteiro, o universo curvo de Einstein”. Palavras que inspiraram o título deste livro de Ernesto Venturini, psiquiatra que contribuiu ativamente para a reforma psiquiátrica na Itália. “Com efeito, a desinstitucionalização é como a linha curva de que fala Niemeyer, uma linha oposta à rigidez do pensamento manicomial”, afirma o autor. 

Meu Encontro com os Outros: memórias de José de Albuquerque, pioneiro da sexologia no Brasil
Sergio Carrara e Marcos Carvalho (orgs.)
Coleção História e Saúde | Selo Clássicos e Fontes
A sexualidade como função fisiológica e o desejo sexual como necessidade orgânica primária. A educação sexual – para homens e mulheres – como estratégia para solucionar não só o problema das doenças venéreas, mas outros como a desarmonia conjugal e as perversões sexuais. A legitimação e institucionalização da andrologia, a ciência do homem. A crítica à abstinência sexual socialmente imposta às mulheres solteiras e viúvas. Essas eram algumas das ideias defendidas pelo autoproclamado sexólogo e andrologista brasileiro José de Albuquerque, médico que, embora tenha enfrentado tabus, levantado polêmicas e causado rebuliço na elite carioca nos anos 1930, ficou esquecido ao longo das décadas seguintes. Mas agora esse importante personagem da história da sexualidade no Brasil volta à cena com a publicação de sua autobiografia até então inédita. 

Saúde e Políticas Sociais no Rio de Janeiro
Silvia Gerschman e Angela Moulin S. Penalva Santos (orgs.)
O contexto concreto do estado do Rio de Janeiro, com sua desigual distribuição de benefícios entre pessoas e municípios, é o cenário desta coletânea. Com números, entrevistas, análises históricas e institucionais, o objetivo do livro é tratar o tema das políticas sociais no Rio de Janeiro em duas perspectivas. “A primeira é a análise das políticas de saúde segundo a abordagem da gestão política, do papel do Poder Legislativo e da regionaliza­ção estadual. A segunda apresenta os desafios da gestão das políticas territoriais na ótica federativa, destacando o papel do governo estadual”, contam as organizadoras. A abordagem das políticas de saúde em uma perspectiva meto­dológica multidisciplinar se destaca na coletânea. A proposta é incluir novas modalidades de análise para compreender os processos de implementação de políticas sustentadas no direito universal à saúde. 



Especialistas de 11 países das Américas são treinados pela OPAS/OMS no monitoramento de resistência a inseticidas usados em saúde

Para seguir de forma eficaz no combate aos mosquitos que transmitem o vírus zika, dengue e chikungunya, especialistas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) treinaram entomólogos de 11 países nas técnicas mais atuais para monitorar e gerenciar a resistência aos inseticidas dos mosquitos Aedes aegypti.

Entomólogos dos Ministérios da Saúde do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, República Dominicana, Peru e Uruguai receberam a primeira rodada de formação no Instituto Oswaldo Cruz e no Instituto de Biologia do Exército (IBEX) no Rio de Janeiro. De acordo com funcionários da OPAS/OMS, há previsão de treinamento adicional para outros países juntamente ao desenvolvimento das redes de laboratório.

“O uso de inseticidas eficazes e seguros contra larvas e mosquitos adultos é crucial para interromper a transmissão do vírus zika, assim como outros vírus transmitidos pelo Aedes, como chikungunya e dengue. É preciso um controle da resistência a inseticidas em populações de campo do Aedes para determinar os níveis, mecanismos e a distribuição geográfica da resistência e assim poder selecionar inseticidas adequados para o controle de vetores. Decisões baseadas em evidências garantirão inseticidas eficazes”, diz o documento da OMS utilizado no treinamento.

Os inseticidas são usados como uma intervenção rápida para interromper a transmissão da doença, sobretudo durante surtos de enfermidades transmitidas por mosquitos. O guia da OMS afirma que “poucos ingredientes ativos dos inseticidas estão disponíveis para o uso na saúde pública e, para minimizar o impacto da resistência aos inseticidas em um programa de controle, é necessário adotar decisões adequadas. Geralmente, a primeira opção a ser selecionada por um programa de controle é o inseticida mais econômico e mais eficaz contra a população de vetores, que possui também um baixo risco para aplicadores e transeuntes. O desenvolvimento da resistência aos inseticidas pode levar à mudança para opções mais caras, o que pode comprometer a cobertura”.

Os participantes também utilizaram uma ferramenta dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) dos Estados Unidos – uma garrafa de bioensaio descrita como “uma ferramenta de vigilância para detectar a resistência das populações de vetores aos inseticidas. O instrumento foi concebido para ajudar a determinar se a formulação particular de um inseticida é capaz de controlar um vetor em uma localização específica em um momento específico”. Essa informação, combinada com os resultados dos bioensaios e dos ensaios bioquímicos e moleculares podem ajudar a determinar qual inseticida deve ser utilizado quando se detecta a resistência.

Fonte: Portal PAHO


OPAS lembra importância de viajantes se vacinarem contra sarampo e rubéola antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lembra a importância de as pessoas que planejam ir aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, no Rio de Janeiro, se vacinarem contra sarampo e rubéola pelo menos duas semanas antes de viajar. As Olimpíadas acontecerão entre os dias 5 e 21 de agosto no Brasil, seguidas das Paralimpíadas, marcadas para ocorrer entre 7 e 18 de setembro deste ano.

Nas Américas, a transmissão endêmica do sarampo foi interrompida em 2002 e a transmissão de rubéola em 2009. Em 2015, um comitê internacional de especialistas certificou que a região havia eliminado a rubéola e a rubéola congênita. Uma comissão internacional espera poder declarar a região livre do sarampo em um futuro próximo. Entretanto, os viajantes procedentes de países onde esse vírus circula que não se vacinaram podem reintroduzi-lo no hemisfério.

“É fundamental que todas as pessoas que viajarão para os Jogos estejam em dia com suas vacinas para poder manter a região livre do sarampo e da rubéola”, afirmou a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne.

A previsão é de que o evento atraia cerca de 500 mil visitantes e participantes de países de todo o mundo. Em 2015, 104 Estados notificaram casos de sarampo.

A OPAS/OMS recomenda a todos os viajantes que, além de garantirem as vacinas de rotina, considerem tomar vacinas adicionais, dependendo de seus itinerários. Clique aqui para mais detalhes.

Fonte: Portal PAHO


WORKSHOP - Modelling tools and capacity building in climate and public health

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação e de suas unidades Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD) e Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) está organizando o workshop “Modelling Tools and Capacity Building in Climate and Public Health", a ser realizado no período de 17 a 28 de outubro de 2016 em Manaus, Amazonas, Brasil.

Objetivos: Inúmeras doenças de grande importância socioeconômica têm entre seus determinantes o meio ambiente. Embora exista uma grande variedade de dados ambientais provenientes de sensoriamento remoto e disponíveis gratuitamente via internet, raramente esses dados são utilizados em modelos de previsão de doenças, o que ajudaria em ações de planejamento e prevenção, especialmente na região Amazônica. Este workshop tem como objetivo: (i) treinar os participantes na utilização de dados de sensoriamento remoto importantes no estudo dessas doenças; (ii) ensinar técnicas de modelagem estatística necessárias para o tipo de problema colocado; (iii) integrar esse conjunto de aspectos em ambientes computacionais; (iv) produzir alguns estudos completos a partir dos problemas trazidos pelos participantes.

Estrutura:
 Palestras e exercícios em computador, ministradas por especialistas que focarão os seguintes temas: interação entre meio ambiente e saúde pública; observação e dados de modelagem climática; tratamento de dados de sensoriamento remoto para fins ambientais; análise exploratória de dados; modelagem estatística espacial e temporal. Todos os participantes são incentivados a apresentar questões de caráter científico e dados que possam ser analisados no seu projeto final. A descrição sobre o problema na
área de saúde a ser analisado fará parte do processo de seleção dos participantes. Alguns problemas serão selecionados para serem modelados durante o workshop.

Participação: Podem participar pesquisadores e estudantes oriundos de países membros das Nações Unidas, estando a sua participação sujeita a seleção por parte dos organizadores. Prioridade será dada a jovens pesquisadores, em formação, da América Latina e Caribe e de outros países de língua portuguesa e espanhola. As palestras serão ministradas na língua inglesa e os participantes deverão ter conhecimento desta e as aulas práticas contarão com tutores em língua portuguesa e espanhola. Não há taxa de inscrição. Em alguns casos excepcionais será possível apoiar parcialmente a vinda de alguns participantes, a princípio somente hospedagem ou alimentação. As despesas com passagens devem ser financiadas pelas instituições de origem, salvo em alguns casos, em que poderão ser concedidos apoio financeiro para a viagem.

Professores: Prof. Pietro Ceccato, Universidade de Columbia, manipulação de dados de clima Prof. Trevor Bailey, Universidade de Exeter, modelagem estatística Prof. Christovam Barcellos, ICICT/fiocruz, geografia da saude Profa. Marilia Sá Carvalho, PROCC/Fiocruz, epidemiologia INSCRIÇÕES O prazo para as inscrições será de 01/01/2016 a 14/03/2016.

Inscrições: Devem ser realizadas na forma on-line por meio da página: www.amazonia.fiocruz.br

Maiores Informações: INSTITUTO LEÔNIDAS E MARIA DEANE - FIOCRUZ AMAZÔNIA Telefone: +55 92 36212323 e-mail: ClimateHealthAmazonia@gmail.com

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Ministro fala a embaixadores sobre ações de combate ao Aedes



Encontro reuniu representantes de mais de 60 países. Ricardo Barros reforçou que o risco de infecção pelo Zika é considerado mínimo durante o período dos jogos Olímpicos e Paralímpícos

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, se reuniu com embaixadores e representantes de mais de 60 países nesta terça-feira (12), em Brasília, para apresentar as medidas adotadas pelo governo brasileiro no combate ao mosquito Aedes Aegypti no contexto dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O ministrou aproveitou para reforçar que o risco de infecção pelo vírus Zika a atletas e turistas será mínimo durante o período da competição. Também participaram do evento ministro interino da Justiça, José Levi; o ministro interino do Turismo, Alberto Alves; o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino e o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Marcos Abbott Bezerra Galvão. 

Ricardo Barros explicou que a intensificação das ações de controle e combate ao Aedes aegypti nos últimos meses, aliada às condições climáticas dos meses de agosto e setembro, resultam num risco muito baixo de propagação do vírus Zika. “Nesta reunião, tivemos a oportunidade de esclarecer aos países todas as providências que foram adotadas para os jogos. O nosso objetivo é que esses representantes recomendem aos seus atletas, técnicos e turistas que compareçam aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro”, explicou o ministro, após o encontro.  

O mês de agosto costuma ser de baixa incidência das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Em 2015, por exemplo, foi o período com o menor número de casos de dengue em todo o país. Esse comportamento se explica devido à sazonalidade da doença, cuja maioria dos registros ocorre entre janeiro e maio, época de chuvas e temperaturas mais elevadas, ideais para a proliferação das larvas do mosquito.

CONSENSO - No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, após a 3ª reunião do Comitê de Emergência no marco do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) sobre Zika, que a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil não contribuirá, de forma significativa, para a disseminação do vírus Zika pelo mundo. Para a OMS, os riscos individuais são os mesmos em todas as áreas onde há transmissão do vírus, independente de ocorrer ou não um evento de massa. Atualmente, o Zika está presente em 60 países.

O comunicado da OMS reafirmou ainda as recomendações anteriores, ressaltando que não deve haver restrições gerais sobre viagens e comércio regiões com a transmissão do vírus Zika, incluindo as cidades do Brasil onde serão realizados os jogos.

Em relação à prevenção para viajantes internacionais, as orientações às mulheres grávidas permanecem: a recomendação é que elas não viajem para áreas com surto do Zika. Além disso, as gestantes, cujos parceiros estiveram nesses locais, devem usar preservativo em todas as relações sexuais.

INFORMAÇÕES - Como continuidade às ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, o Ministério da Saúde lançou o novo portal Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante), para auxiliar no planejamento de quem pretende acompanhar os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Em três idiomas (português, inglês e espanhol), o portal apresenta orientações para preparação, durante e pós-viagem, tanto para brasileiros quanto a estrangeiros que viajam pelo Brasil ou ao exterior, e esclarece todas as dúvidas em relação à prevenção do Zika, dengue e chikungunya. Além disso, o portal traz informações importantes sobre vacinação, serviços de saúde e uso de medicamentos.

CENTRO DE OPERAÇÕES - As ocorrências de saúde envolvendo atletas, delegações e espectadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão monitoradas 24 horas por dia por centros de operações instalados nas cidades que receberão as competições. Nesta terça-feira (12), o Ministério da Saúde apresentou o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) que funcionará no Rio de Janeiro. Uma equipe do Ministério da Saúde composta por 125 profissionais vai atuar, exclusivamente, na coordenação do trabalho, realizado em parceria com os estados e municípios envolvidos. 

O Centro irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública. As demais cidades que receberão os jogos (Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus) adotarão o mesmo modelo, com a instalação de centros de monitoramento. Este sistema  é utilizado desde 2011 no país e já foi ativado em eventos como a Copa do Mundo e Jornada Mundial da Juventude.

CASOS - Os casos de dengue, em 2016, apresentaram queda antecipada em relação aos anos anteriores. Historicamente, a redução no número de casos era observada a partir do mês de junho. Levantamento do Ministério da Saúde aponta que, desde o mês de março, o país apresenta tendência de redução, um comportamento diferente do habitual. Os números dos casos de dengue já apresentaram redução de 99,2% no comparativo entre fevereiro e maio deste ano.

O pico da doença também ocorreu antes do previsto, em fevereiro, com 106.210 casos registrados na última semana do mês. Em anos anteriores, a maior incidência de casos ocorria nos meses de abril ou maio. Já na última semana de maio, os números caíram para 779 casos da doença em todo o país.

Nas cidades onde haverá os jogos Olímpicos e Paralímpicos, o comportamento é semelhante ao nacional, com pico da doença entre fevereiro, março ou abril, e queda expressiva nos meses seguintes. O município do Rio de Janeiro, por exemplo, teve o maior registro de casos prováveis de dengue na última semana de fevereiro, com 2.420 casos. Nas semanas posteriores os dados caíram, chegando a 12 casos notificados na última semana de maio, o que representa uma redução de 99,5%.

ZIKA – Os casos de Zika continuam apresentando tendência de redução. Neste ano, o pico de maior incidência de notificações da doença foi registrado na terceira semana de fevereiro, com 16.059 casos. Na última semana de maio, os registros despencaram para 12, uma queda de 99,9%.   

Em relação aos números acumulados, até o dia 28 de maio foram registrados 161.241 casos prováveis em todos os estados brasileiros. A taxa de incidência, que considera a proporção de casos, é de 78,5 casos para cada 100 mil habitantes.

CHIKUNGUNYA – Também até o dia 28 de maio, foram registrados 122.762 casos prováveis de Chikugnunya. A transmissão está presente em 24 estados e no Distrito Federal. No mesmo período de 2015, foram 13.160 casos. Neste ano, foram registrados 17 óbitos pela doença, que ainda precisam ser investigados com mais detalhadamente, para que seja possível determinar se há outros fatores associados, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros.

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde


Laboratórios têm dificuldade de atender demanda por vacinas, diz Ministério

Audiência da Comissão de Seguridade debateu o Programa Nacional de Imunizações

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Magda, disse nesta terça-feira (12) que, devido a problemas de gerenciamento interno e dificuldade de adequação às normas de fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os laboratórios brasileiros que fornecem as vacinas não conseguem atender a demanda e, por isso, algumas vacinas precisam ser importadas.
A declaração foi feita em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
O deputado Odorico Monteiro (Pros-CE) sugeriu a audiência para questionar sobre a falta de vacinas nos postos de saúde. Ele afirmou que a troca dos ministros da Saúde, em um curto período, afeta o programa. “Essa instabilidade no ministério afeta as políticas de governo e acaba atingindo também as políticas de Estado”, destacou.
Monteiro ressaltou que o Programa Nacional de Imunizações é de grande importância para a saúde da população e lembrou que o custo é pequeno, se comparado com os benefícios. O orçamento do programa em 2016 é de R$ 3,2 bilhões.
Carla Magda também defendeu a continuidade do programa de vacinação. “Doenças erradicadas voltam rapidamente se parar a vacinação”, afirmou. Ela citou como exemplo o surto de sarampo, doença que já havia sido considerada erradicada, mas que voltou a ser registrada no Nordeste.
Desafios
A coordenadora do PNI afirmou que o programa tem grandes desafios na conscientização da população. Segundo ela, muitos brasileiros não têm conhecimento do programa ou desconfiam se as vacinas são benéficas. “Seria importante que a sociedade científica apoiasse o governo, ajudando a divulgar a importância da vacinação”, disse Carla Magda.

O PNI, criado em 1973, coordena campanhas de vacinação em todo o País. Carla Magda elogiou o Brasil por ser o primeiro país das Américas com uma campanha nacional de vacinação e afirmou que o País atende um público maior do que o indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo índios e presidiários.
O programa atendeu 38% da cobertura vacinal prevista na primeira década de funcionamento. Em 2015, atingiu mais de 93% da cobertura prevista.
Saneamento básico
O secretário municipal de Saúde de Pirenópolis (GO), Hisham Mohamed, que representou o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) na audiência, afirmou que o governo deveria investir mais em saneamento básico. Para ele, a vacinação é importante, porém o saneamento básico é um fator mais importante na luta contra diversas doenças.

Novas audiências
Odorico Monteiro disse que irá convocar, para a próxima audiência, representantes da Anvisa e das fábricas. Ele pretende discutir os problemas de gerenciamento interno e as boas práticas de fabricação.


Reportagem – João Vitor Silva
Edição – Pierre Triboli

Agência Câmara Notícias

Ministro da Saúde participa de audiência conjunta das Comissões de Fiscalização, Seguridade Social e Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados


Nesta quarta-feira (13), às 9h30, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública conjunta das Comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Seguridade Social e Família e Defesa do Consumidor na Câmara Federal. A participação do ministro tem como objetivo esclarecer parlamentares sobre a continuidade do Programa Mais Médicos e a relação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Data: 12 de julho (quarta-feira)
Horário: 9h30
Local: Plenário 9 – Anexo II da Câmara dos Deputados

RADIOTERAPIA INTRAOPERATÓRIA é submetida a Consulta Pública pela ANVISA

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA Nº 16, DE 11 DE JULHO DE 2016

O SECRETÁRIO SUBSTITUTO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação preliminar da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde da radioterapia intraoperatória para o tratamento de estágios iniciais do câncer de especialista(s) mama em complemento a mastectomia parcial apresentado pela CARL ZEISS MEDITEC AG nos autos do processo MS/SIPAR nº 25000.201349/2015-82. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições sobre o tema. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas . A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
PEDRO REGINALDO DOS SANTOS PRATA

RENATO ALVES TEIXEIRA LIMA é o novo Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da SCTIE, dentre outras reestruturações do MS

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 1.437 - EXONERAR
FLÁVIO NORBERTO PEREIRA do cargo de Diretor do Departamento de Saneamento e Edificações de Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.

Nº 1.438 - NOMEAR

RENATO ALVES TEIXEIRA LIMA, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.

Nº 1.439 - NOMEAR
FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.

Nº 1.440- NOMEAR
RUY GOMIDE BARREIRA, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Saneamento e Edificações de Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.

ELISEU LEMOS PADILHA

Quem é o médico Dr. Renato Alves Teixeira Lima:
Nascido em Brasília, 40 anos de idade, médico, casado com a advogada Cristiane, pai de três filhos, cristão convicto e praticante, servidor de carreira da Secretaria de Saúde do DF, especialista e pós graduado em cirurgia geral, fez cursos de especialização nos Estados Unidos e França, atua em cirurgia bariátrica desde 2001. Foi chefe do Centro Cirúrgico do Hran (Hospital Regional da Asa Norte), coordenador de Ensino e Pesquisa do HRAN, diretor-geral do HRAN, assessor especial da Secretaria Extraordinária de Logística e Infraestrutura em Saúde do DF e coordenador regional de Saúde da Regional Norte

terça-feira, 12 de julho de 2016

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