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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

UNAIDS e primeiras-damas do G20 promovem prevenção ao HIV entre jovens na China

Na China, representantes de governos e da ONU visitaram a Universidade de Zhejiang e penduraram fitas vermelhas na instituição para alertar estudantes sobre importância da prevenção. Iniciativa é parte de campanha que inclui cerca de 20 faculdades e universidades e 10 escolas médicas, alcançando 400 mil alunos.

Em evento paralelo à Cúpula do G20, na China, primeiras-damas das economias mais fortes do mundo e representantes de governos e da ONU visitaram na segunda-feira (5) a Universidade de Zhejiang para conscientizar estudantes sobre prevenção ao HIV.
“Nós só conseguiremos acabar com a epidemia de AIDS se pararmos novas infecções pelo HIV entre os jovens. A campanha da China sobre HIV nas universidades é um grande começo”, elogiou o diretor-executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé.
Acompanhado por alunos, pelo ministro chinês da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar, Li Bin, e pelas primeiras-damas, o chefe da agência da ONU pendurou fitas vermelhas em um painel como forma de demonstrar apoio aos esforços contra a doença e às pessoas vivendo com HIV.
A ida à instituição de ensino faz parte da iniciativa Red Ribbon Health Ambassador’s Campus Tour, lançada em novembro de 2014 para ampliar o conhecimento sobre a prevenção do HIV entre universitários. Cerca de 20 faculdades e universidades e 10 escolas médicas participam da campanha que alcança cerca de 400 mil estudantes. 
Os jovens estão entre os públicos mais suscetíveis à infecção pelo HIV. Em 2015, havia 3,9 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos vivendo com o vírus. Nesse mesmo ano, foram registrados cerca de 670 mil novos casos de transmissão nessa faixa etária.
Para alcançar o compromisso mundial de acabar com a AIDS até 2030, os países se comprometeram a assegurar que, até 2020, 90% dos jovens tenham qualificações, conhecimentos e capacidade para se proteger do HIV e tenham acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva.
Sidibé está em uma missão de uma semana à China, onde participou do encontro de cúpula do G20 e também se reuniu com líderes do setor privado para debater como a comunidade empresarial pode contribuir para o crescimento sustentável e equilibrado da economia mundial.

ESTUDO FRAUDULENTO PUBLICADO EM PRESTIGIADA REVISTA CIENTÍFICA DA ORIGEM AO MOVIMENTO ANTIVACINA

Movimento antivacina ganhou força com estudo falso publicado na revista The Lancet.

O movimento antivacina acaba de receber mais um golpe. A edição de setembro da revista da Academia Americana de Pediatria trouxe mais um ataque das autoridades contra os partidários da não imunização. A partir de agora, pediatras norte-americanos podem se recusar a atender pais com filhos não imunizados.
Sabe qual é a origem desse movimento? Entenda essa história que envolve estudos mal feitos cujos resultados, décadas depois, a comunidade científica precisa enfrentar.
O curioso é que este tema “requentado” volta à tona justamente quando o Brasil realiza os testes clínicos de uma das mais importantes vacinas para a saúde pública do País, que será capaz de enfrentar a epidemia, e, em alguns momentos pandeia, causadas pelo mosquito “aedes aegyptis” evidenciando doenças como Dengue, Chigungunya e Zika com consequências descontroladas, em especial, de enfermidades transmitidas pela mãe ao feto durante a gravidez que podem causar danos irreparáveis ao cérebro da criança.
Vacinar é uma das formas mais efetivas e de menor custo para reduzir a mortalidade infantil, conforme a Organização Mundial da Saúde. No entanto, Europa, Estados Unidos e, aos poucos, Brasil, precisam lidar com uma pedra no sapato: pais que se recusam a vacinar as crianças. A escolha, aparentemente individual, afeta todo mundo: a lógica da vacina é que imunizar uma população impede que o vírus se propague. Portanto, quanto mais pessoas vulneráveis, mais chances o agente invasor tem de causar doenças.
Conforme o médico Guido Levi, ex-vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, escreve no livro Recusa de Vacinas: causas e consequências, entre as ações pregadas pelo movimento antivacina estão retardando o início da vacinação até que o sistema imune esteja mais maduro, separar as vacinas para absorver o remédio isoladamente (não em uma única dose) e aumentar o tempo entre as imunizações.
'Natureba'. Mas se antes o movimento antivacina era encampado por religiosos ou conspiradores contra a indústria farmacêutica, hoje ele está cada vez mais “natureba”. O esforço agora também é contra a “artificialidade” da vacina, que desregularia o sistema imunológico da criança a partir de um remédio não natural (na verdade, a vacina é feita com agentes encontrados na natureza).
“Isso é um mito. O sistema imunológico é capaz e deve ser estimulado com a vacina para proteger a criança. Só porque a doença não existe mais no país você não vai vacinar? Ainda há doenças que existem em outros países, como a pólio ou o sarampo”, diz Carla Domingues, coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
O sapato começou a apertar o pé das autoridades em 1982, com o documentário DPT: Vaccine Roulette. O filme causou uma grande polêmica ao associar a vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, a danos cerebrais. A partir de então, as desconfianças passaram a entrar de vez em pauta. Um avanço histórico na medicina passou a ser associado a consequências bem mais complicadas do que uma simples dor no braço. Ali, a chama começou. Mas o fogo só foi virar incêndio com o médico britânico Andrew Wakefield.
Em 1998, ele espantou a comunidade científica com um estudo publicado na prestigiadíssima revista científica The Lancet. Ele analisou 12 crianças portadoras de autismo, das quais oito manifestaram os primeiros sintomas da síndrome apenas duas semanas após tomarem a tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. Conforme Wakefield, o sistema imunológico delas entrou em “pane” após os estímulos “excessivos” da vacina ao sistema imunológico. Resultados: inflamação do intestino que levaria toxinas ao cérebro. Os resultados apareceram em jornais e tevês do mundo inteiro.
Wakefield, no entanto,  pouco a pouco começou a ser desmascarado. Uma série de investigações descobriu que algumas crianças voluntárias do estudo haviam sido indicadas por um escritório de advocacia que queria entrar com ações contra a indústria farmacêutica. Em 2010, a The Lancet retirou o estudo de seu site. No mesmo ano, o Conselho Britânico de Medicina cassou a licença de Wakefield e ele não pôde mais atender pacientes no Reino Unido.  
Mas o estrago havia sido feito. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sarampo atingiu 189 pessoas em 2013, após estar erradicado há quase 15 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Para controlar o estrago, vários estados não permitem a matrícula de alunos sem a apresentação da carteira de vacinação completa. A nova posição da Academia Americana de Pediatria, que autoriza pediatras a não receberem crianças não vacinadas no consultório, com o intuito de conter uma possível infecção de crianças não vacinadas por serem alérgicas ou imunossuprimidas, é outra tentativa. Apesar disso, quase todos os estados permitem a isenção de vacinas em crianças caso a família alegue motivos religiosos.
O assunto ainda desperta a curiosidade em pais de primeira viagem. Em 2014, o médico francês Bernard Dalbergue, ex-funcionário do laboratório Merck, Sharp and Dohme (MSD) publicou o livro 'Omerta dans les labos pharmaceutiques: confessions d'un médecin' (Omerta nos laboratórios farmacêuticos: confissões de um médico), no qual supostamente revela as entranhas da indústria farmacêutica. No livro, Dalbergue afirma que muitas das vacinas vendidas carecem de estudos aprofundados e que não entregam o que promete. Como resposta, ele foi acusado de querer se vingar da empresa após ser demitido.
Questionamentos dessa ordem acontecem em um contexto no qual a medicina avança e a população não convive mais com a doença e, é claro, seus efeitos, afirma Lessandra Michelin, coordenadora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia. “As pessoas falam contra a vacina porque não têm mais contato com essas doenças, não viram seus efeitos”, afirma.
O receito das autoridades é que comecemos a voltar séculos atrás, quando doenças relativamente simples causavam milhares de mortes.  "O desenvolvimento das vacinas, no século 20,  foi um dos grandes avanços da medicina, junto com antibióticos. Ela é de extrema importância para todos e traz benefícios não só para a criança vacinada, mas para todos que entram em contato com ela”, ressalta Luciana Rodrigues Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Com informações de O Estado de S. Paulo, Marcel Hartmann, Foto Reuters

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Avaliação biológica de produtos para a saúde - NBR ISO 10993-12 de 08/2016

A preparação de amostras e materiais de referência de produtos para a saúde

A NBR ISO 10993-12 de 08/2016 - Avaliação biológica de produtos para a saúde - Parte 12: Preparação de amostras e materiais de referência especifica requisitos e fornece orientação sobre os procedimentos a serem seguidos na preparação de amostras e seleção de materiais de referência para ensaios de produtos para a saúde em sistemas biológicos, em conformidade com uma ou mais partes da série ISO 10993. Especificamente, esta Parte da NBR ISO 10993 trata de: seleção da amostra de ensaio; seleção das partes representativas de um produto; preparação da amostra de ensaio; controles experimentais; seleção e requisitos para materiais de referência; e preparação dos extratos. Não é aplicável às células vivas, mas pode ser relevante para os materiais ou componentes de produtos combinados contendo células vivas.

A NBR ISO 10993, sob o título geral “Avaliação biológica de produtos para a saúde”, tem previsão de conter as seguintes partes: Parte 1: Avaliação e ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco; Part 2: Animal welfare requirements; Part 3: Tests for genotoxicity, carcinogenicity and reproductive toxicity; Part 4: Selection of tests for interactions with blood; Part 5: Tests for in vitro cytotoxicity; Part 6: Tests for local effects after implantation; Part 7: Ethylene oxide sterilization residuals; Part 9: Framework for identification and quantification of potential degradation products; Part 10: Tests for irritation and skin sensitization; Part 11: Tests for systemic toxicity; Parte 12: Preparação de amostras e materiais de referência; Part 13: Identification and quantification of degradation products from polymeric medical devices; Part 14: Identification and quantification of degradation products from ceramics; Part 15: Identification and quantification of degradation products from metals and alloys; Part 16: Toxicokinetic study design for degradation products and leachables; Part 17: Establishment of allowable limits for leachable substances; Part 18: Chemical characterization of materials; Part 19: Physico-chemical, morphological and topographical characterization of materials; e Part 20: Principles and methods for immunotoxicology testing of medical devices.

Esta Parte 12 da NBR ISO 10993 especifica os métodos de preparação de amostras e fornece requisitos e orientação para a seleção de materiais de referência na avaliação biológica de produtos para a saúde. É importante que os métodos de preparação de amostras sejam apropriados tanto para os métodos de avaliação biológica quanto para os materiais sendo avaliados.

Cada método de ensaio biológico requer a seleção de materiais, extração de solventes e condições. Esta Parte 12 tem como base, sempre que possível, especificações, regulamentações e normas existentes. Ela é periodicamente analisada criticamente e revisada.

Quando da identificação de perigos e estimativa de riscos em relação a produtos para a saúde, os perigos que decorrem de alterações, ou de controle insuficiente dos processos de fabricação, devem ser considerados no projeto e preparação de amostras para ensaio, como descrito na NBR ISO 14971. Deve-se prestar atenção particular aos resíduos, por exemplo, elementos-traço, agentes de limpeza e desinfecção, dos processos de manufatura.

A ISO 10993 descreve vários sistemas de ensaios biológicos diferentes. Portanto, as partes individuais devem ser consultadas para verificar se estes são adequados para sistemas-teste específicos. Os controles experimentais devem ser empregados nas avaliações biológicas para validar o procedimento de ensaio e/ou comparar os resultados entre materiais.

Dependendo do ensaio biológico, controles negativos, brancos e/ou controles positivos devem ser utilizados, conforme for apropriado para o ensaio. O mesmo tipo de controle pode ser aplicável a ensaios diferentes e pode permitir a referência cruzada com outros materiais e métodos de ensaio estabelecidos.

Orientação adicional para a seleção dos controles experimentais é fornecida no Anexo A. O uso de controles positivos para ensaios in vivo pode ser afetado pela regulamentação de bem-estar animal.

A qualificação de um MR é um procedimento que estabelece o valor numérico ou qualitativo da resposta biológica do material sob condições específicas de ensaio, assegurando reprodutibilidade da resposta dentro e/ou entre laboratórios. O intervalo de respostas biológicas associadas ao material deve ser estabelecido por ensaios laboratoriais. Ver também o ABNT ISO Guia 34.

Os fornecedores dos MR devem certificar os materiais. O fornecedor determina a extensão das caracterizações química e física que são realizadas. Os laboratórios individuais que utilizam os MR devem identificar a caracterização biológica necessária para qualificar um MR para um ensaio ou procedimento específico.

Os materiais disponíveis comercialmente podem ser usados como MR, desde que sejam certificados e qualificados. A certificação de um MR é um procedimento que estabelece valores numéricos ou qualitativos da resposta biológica do material sob condições de ensaio específicas. Este processo serve para validar o ensaio do material para uma resposta particular e resulta na emissão de um certificado.

A resposta biológica do material deve ser estabelecida por ensaios interlaboratoriais. Os MR ou MRC devem ser utilizados em ensaios biológicos como materiais de controle para demonstrar a adequabilidade de um procedimento em apresentar uma resposta reprodutível, ou seja, positiva e/ou negativa. Qualquer material utilizado desta forma deve ser caracterizado para cada procedimento de ensaio biológico no qual o uso do material é desejado.

Um material caracterizado e depois certificado para um método de ensaio ou resposta de referência, por exemplo, hipersensibilidade tipo tardia, não pode ser utilizado como um MR para outro, por exemplo, citotoxicidade, sem validação adicional. O uso de um MR facilitará a comparabilidade da resposta entre laboratórios e auxiliará na avaliação da reprodutibilidade do desempenho do ensaio dentro de laboratórios individuais.

Para comparação da resposta biológica, é desejável utilizar os MR que tenham um intervalo de respostas, por exemplo, mínima, intermediária ou severa. Os MR utilizados como controles experimentais devem atender aos procedimentos estabelecidos de garantia da qualidade do fabricante e do laboratório de ensaio. Eles devem ser identificados quanto à fonte, fabricante, grau e tipo. Os MR são processados como descrito na Seção 8.

Quando os MR forem utilizados como controles experimentais, devem estar na mesma classe de material que a amostra de ensaio, isto é, polímero, cerâmica, metal, coloide etc. Entretanto, as substâncias químicas puras podem ser utilizadas como controles experimentais em procedimentos de ensaio com base mecânica, como, por exemplo, ensaios de genotoxicidade e imuno-hipersensibilidade tipo tardia.

Os ensaios devem ser realizados no produto final, ou em amostras representativas dos produtos finais, ou em materiais processados da mesma maneira que o produto final (ver NBR ISO 10993-1), ou em extratos apropriados de qualquer um dos anteriores. A escolha da amostra de ensaio deve ser justificada. Nos casos de materiais que são curados in situ, podem ser necessárias amostras de ensaio diferentes, representativas do material curado para comparação com o estado não curado do material.

O mesmo procedimento de seleção do material de ensaio se aplica quando um extrato é requerido. As amostras de ensaio e os MR devem ser manipulados de forma a prevenir contaminações. Quaisquer resíduos dos processos de fabricação devem ser considerados constituintes do produto, porção do produto e seus componentes.

Para orientação adicional sobre o preparo, ver Anexo B. As amostras de ensaio de produtos esterilizados e os MR devem ser manipulados assepticamente, quando for apropriado para o procedimento de ensaio. As amostras de ensaio de um produto que é normalmente fornecido não estéril, mas que requeira esterilização prévia ao uso, devem ser esterilizadas pelo método recomendado pelo fabricante e manipuladas assepticamente, quando for apropriado para o procedimento de ensaio.

Se as amostras de ensaio forem limpas antes da esterilização, a influência do processo e do agente de limpeza deve ser considerada na seleção e manipulação da amostra de ensaio. As amostras de ensaio de produtos que não requeiram ser estéreis no uso, devem ser utilizadas conforme fornecidas e manipuladas assepticamente ao longo da sua preparação.

Se forem requeridas amostras estéreis para um procedimento de ensaio, por exemplo, para o ensaio de citotoxicidade, o efeito dos processos de esterilização ou reesterilização sobre a amostra de ensaio e sobre o MR deve ser considerado. Quando as amostras de ensaio e os MR precisarem ser cortados em pedaços, deve ser considerada a influência das superfícies não expostas previamente, por exemplo, lumens ou superfícies cortadas.

As ferramentas utilizadas para cortar os produtos para a saúde em porções representativas para ensaio devem ser limpas entre os usos para evitar contaminação. Se um produto não puder ser ensaiado como um todo, cada material individual no produto final deve ser proporcionalmente representado na amostra de ensaio.

A amostra de ensaio de produtos com superfícies revestidas deve incluir tanto o material de revestimento quanto o substrato, mesmo se o substrato não tiver nenhum contato com o tecido. A amostra de ensaio deve incluir uma porção representativa do conjunto e/ou do selo, se adesivos, selos de radiofrequência (RF) ou selos de solvente forem utilizados na fabricação de uma porção do produto que entre em contato com o paciente.

Os materiais compostos devem ser ensaiados como materiais acabados. Quando diferentes materiais estiverem presentes em um único produto, o potencial para sinergias e interações deve ser considerado na escolha da amostra de ensaio. A amostra de ensaio deve ser escolhida de forma a maximizar a exposição do sistema-teste aos componentes de um produto que seja reconhecido por ter potencial para uma resposta biológica.

FONTE: Equipe Target


Aplicativo de doação de sangue auxilia milhares de doadores no país

Os amigos Thiago Azevedo e Thiago Luccas, doadores de sangue há mais de 10 anos, sempre tiveram vontade de ajudar a aumentar o número de voluntários. Por isso, eles idealizaram um aplicativo para ajudar os Hemocentros do Rio Grande do Norte (RN) a controlar demandas de estoque e os doadores de sangue a controlar o registro de doações.
Depois de pronta, a ideia precisava sair do papel. Foi ai que Arlindo Rodrigues e Fred Castro, analistas de sistemas, se uniram aos amigos doadores para dar vida ao aplicativo. “Quando o Thiago (Azevedo) trouxe a ideia, a gente não sabia como fazer e também não tinha dinheiro, então chamamos os dois como parceiros”, lembra Thiago Luccas, que se diferencia do colega pelo sobrenome.

Assim, em abril de 2014, nasceu o Hemoliga. Hoje, dois anos depois da criação, mais de 50 mil pessoas estão conectadas ao aplicativo em sete estados brasileiros: Rio Grande no Norte (RN), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Amazonas (AM), Bahia (BA), Pará (PA), Paraíba (PB).

Com o Hemoliga, através da tela do celular ou do computador, você pode: registrar suas doações e consultar seu histórico, verificar informações atualizadas sobre quais sangues estão em falta nos bancos da sua região, e ainda recebe notificações sobre campanhas em curso e em qual data você pode realizar sua próxima doação.

Desde 2014 já foram registrados mais de 10 mil doações de sangue no aplicativo. Luccas comemora: “Se você parar para pensar que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, e que tudo isso partiu de uma ideia simples, são muitas vidas salvas. Isso é maravilhoso”.

As redes sociais da Hemoliga também são portas para as pessoas interagirem. “Às vezes compartilhamos alguma campanha no facebook ou no instagram e em questão de minutos conseguimos os doadores. É algo muito incrível”, comemora Luccas.

A Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, considera que os aplicativos de incentivo à doação de sangue para celulares podem aproximar os doadores de sangue dos hemocentros, auxiliando inclusive na fidelização desses doadores. Desde que os princípios da voluntariedade e altruísmo da doação de sangue sejam respeitados, a ferramenta pode ser muito útil no fortalecimento da doação de sangue no país.

Para baixar o aplicativo no celular, ou criar o cadastro na web, basta entrar no site www.hemoliga.com.br. Também é possível curtir as páginas do projeto no facebook e no instagram.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde


Prorrogada a vigência de três concursos da Saúde

Foi prorrogado até 2018 o prazo de vigência de três concursos para a área de saúde. As concorrências de 2014 da Secretaria de Saúde se referem à seleção de profissionais em três níveis de formação: auxiliar operacional, técnico em saúde e profissionais com nível superior, como médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, além de formação de cadastro reserva. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (2).


A ampliação do prazo para contratação dos aprovados foi um pedido da Secretaria de Saúde. Ainda não há prazo para chamamento, uma vez que o governo de Brasília permanece impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal de fazer nomeações. A exceção se aplica somente à reposição de vacância, aposentadoria ou morte de servidores para as áreas de saúde, educação e segurança. Nos últimos 12 meses, o Executivo comprometeu 47,08% da receita corrente líquida com gasto com pessoal.

Fonte: Governo de Brasília / Edição: Paula Oliveira


Abertas inscrições para seminário de medicina veterinária e saúde pública

Estão abertas as inscrições para o seminário “A medicina veterinária e a saúde pública na perspectiva de uma saúde única”, que será realizado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-CE), em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado. O evento ocorrerá no dia 8 de setembro, das 8h30min às 12h30min, no Auditório Paulo Petrola, da Universidade Estadual do Ceará (Uece). O prazo da inscrição é até o dia 6 de setembro e deve ser feita por meio do preenchimento de formulário online (clique aqui).

O seminário acontece em alusão do Dia do Médico Veterinário, comemorado em 9 de setembro. Podem se inscrever profissionais de saúde, acadêmicos e demais interessados. “A proposta do semináiro é fortalecer a importância da atuação do médico veterinário na saúde pública, através de suas vivências práticas na ligação entre a saúde ambiental, humana e animal, a Saúde Única”, diz o coordenador da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde, Márcio Garcia.

Na programação, haverá mesas redondas sobre “Zoonoses virais emergentes e resposta aos surtos e emergências na saúde pública”, “O papel do médico veteriário na atenção primária em saúde: a experiência do município de Maracanaú”, “Defesa sanitária no contexto da saúde pública”, “Alimento seguro: do campo à mesa”, além de debate e palestra com o tema “Evidências científicas de estudos experimentais e a judiciação do termo na saúde pública no tratamento da leishmaniose visceral canina”, ministrada pelo Prof. Dr. David Soeiro Barbosa, da Universidade Federal de Minas Gerais.

PROGRAMAÇÃO
8h30min – Credenciamento e entrega de material
9h – Abertura
9h30min – Palestra: Evidências científicas de estudos experimentais e a judiciação do termo na saúde pública no tratamento da leishmaniose visceral canina
Palestrante: Prof. Dr. David Soeiro Barbosa, da Universidade Federal de Minas Gerais
10h20min – Coffee break
10h40min a 11h40min – Mesa Redonda
Coordenadora da Mesa: Roberta de Paula Oliveira, supervisora do Nuvet/Coprom/ Sesa
10h40min – Zoonoses virais emergentes e resposta aos surtos e emergências de saúde pública
Palestrante: Márcio Henrique de Oliveira Garcia, coordenador da Coprom/ Sesa
11h – O papel do médico veterinário na Atenção Primária em Saúde: a experiência do município de Maracanaú
Palestrante: Leonel Praciano Matos, da Secretaria Municipal de Saúde de Maracanaú
11h20min – Defesa sanitária no contexto da Saúde Pública
Palestrante: Adrianne Paixão Cruz, da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará
11h40min – Alimento seguro: do campo a mesa
Palestrante: Michelle Costa e Silva, da Faculdade de Tecnologia do Nordeste
12h – Debate
12h30min – Encerramento
Mais informações com o Núcleo de Controle de Vetores - (Nuvet/Coprom/Sesa): (85) 3101.5439/ 3101.5440.
Serviço:
Seminário “A medicina veterninária e a saúde pública na perspectiva de uma saúde única”
Dia: 8 de setembro de 2016
Horário: 8h30min às 12h30min
Local: Universidade Estadual do Ceará (Auditório Paulo Petrola) – Rua Silas Munguba, 1700, Campus do Itaperi

Assessoria de Comunicação da Sesa
Marcus Sá/ Helga Rackel
(85) 3101.5221/ 3101.5220
Twitter: @SaudeCeara
www.facebook.com/SaudeCeara


Aula aberta sobre política e políticas de saúde acontece nesta terça

Para fomentar o debate sobre a Saúde no Brasil, o Instituto de Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realiza no próximo dia 6/9, de 9h30 às 12h, o painel Política e Políticas de Saúde no Brasil hoje, uma aula aberta do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS).

O evento contará com a participação de Maria do Socorro de Souza, ex-presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ana Maria Costa, coordenadora geral da Associação Latino-americana de Medicina Social (Alames) e Lucia Souto, diretora do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), e mediação de José Carvalho de Noronha.

Voltado aos alunos do curso de pós-graduação do Icict e ao público em geral, o evento será realizado no Salão de Leitura Henrique Leonel Lenzi, da Biblioteca de Manguinhos, que fica na Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro. A entrada é franca e não há necessidade de inscrição. Os alunos do PPGICS/Icict deverão comprovar presença.

Fonte: Icict/Fiocruz


Nasce um novo mercado para o Setor Regulado da Saúde

Publicada no último dia 25 de agosto de 2016, a Resolução – RDC Nº 102, de 24 de Agosto de 2016 dispôs sobre os procedimentos para a transferência de titularidade de registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária, transferência global de responsabilidade sobre ensaio clínico e atualização de dados cadastrais relativos ao funcionamento e certificação de empresas, em decorrência de operações societárias ou operações comerciais.

O texto inovou ao prever situação de transferência de titularidade de registro de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária através de operações comerciais definidas pela norma de: “operação entre empresas que resulte na venda de ativos ou de um conjunto de ativos, sem a ocorrência de qualquer operação societária entre elas;”.

Antes prevista apenas em decorrência de operações societárias como fusão, cisão e incorporação, a transferência de titularidade de registro de produtos sob o regime de vigilância sanitária, hoje, se tornou um aliado do setor regulado.

Sujeita à condições regulatórias específicas, a nova redação teve o condão de propor um novo panorama para situações já existentes e de novos negócios. Um exemplo que se pode citar é a venda e compra de um registro/cadastro de medicamento, produto para saúde ou cosmético, que deverá, entre outras condições, submeter à Agência, concomitantemente, o respectivo pedido de transferência de titularidade e de cancelamento de registro, respectivamente pelas empresas sucessora e sucedida no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de indeferimento da petição. Tais condições, apesar de sugerirem regras de atuação cautelosa, sinaliza novas oportunidades de negócios para o setor regulado da saúde que antes não eram permitidas.

Entretanto, vale lembrar que operações comerciais ou societárias estruturadas para tal fim, demandarão planejamento técnico específico em decorrência de eventuais impactos negativos, especialmente do ponto de vista fiscal e sanitário.
  
(Fonte: Saúde Business – 05/09/2016)

WhatsApp, Justiça e saúde que busca cura para enfrentar a judicialização que sofre diariamente

No último dia 19 de julho, a Justiça bloqueou, pela terceira vez, os serviços do aplicativo WhatsApp no Brasil, prejudicando 100 milhões de usuários. Na ocasião, o STF (Supremo Tribunal Federal) agiu rapidamente e determinou não só o desbloqueio imediato do aplicativo, bem como a impossibilidade de ele ser bloqueado judicialmente.

Sem adentrar nos meandros das decisões judiciais e dos processos que envolveram o bloqueio do WhatsApp, o fato demonstrou claramente que a decisão da Justiça de primeira instância foi considerada abusiva, desproporcional e que se sobrepôs o interesse individual em face do coletivo.

Esse fato acontece há muito tempo no SUS (Sistema Único de Saúde). O Judiciário, por meio de suas decisões, tem permitido cada vez mais que direitos individuais se sobreponham aos coletivos. No entanto, diferentemente do caso envolvendo o WhatsApp, o STF ainda não adotou qualquer medida.

É fantasioso imaginar que o poder público tenha condições de garantir um acesso universal e igualitário com o crescente número de ações judiciais individuais, para entrega de medicamentos e insumos, que inundam as secretarias estaduais e municipais e o próprio Ministério da Saúde.

O Estado de São Paulo, em 2015, foi compelido a cumprir cerca de 18 mil novas decisões judiciais que, somadas àquelas ainda em vigor, totalizam um atendimento individual e fora do SUS a 79.500 pessoas. O custo é da ordem de R$ 1,2 bilhão por ano. Esse valor seria suficiente para custear, por exemplo, mais um Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, onde são atendidas 35 mil pessoas por dia.

É o mesmo princípio. O direito individual vem sendo favorecido pela Justiça em face do coletivo.

As decisões judiciais em saúde se dão, maciçamente, por meio de liminares ou antecipações de tutela. No entanto, muitos magistrados buscam a secretaria paulista antes de emitir sua decisão. Houve casos em que a Justiça impulsionou o SUS, na medida em que suas repetidas sentenças sobre um mesmo fármaco ou procedimento alertaram a autoridade sanitária nacional acerca da necessidade de incorporação tecnológica e de medicamentos.

Nem tudo, entretanto, em questão de saúde é urgente. Em parte considerável das decisões judiciais não há risco de dano irreparável ao paciente. Um exemplo é o fornecimento de fraldas descartáveis a cerca de 4.000 pessoas em razão de decisões liminares. O Estado de São Paulo é obrigado a fornecer 69 tipos distintos de fraldas, ao custo anual de R$ 12,6 milhões.

Também integram a lista de "excentricidades" itens que vão desde pilhas alcalinas a álcool gel etílico, passando por achocolatados diet e antissépticos bucais.

A solução para a judicialização da saúde existe. Basta ouvir a parte contrária, isto é, o gestor do SUS. Possibilitar que os gestores exponham as políticas públicas existentes para as doenças só irá favorecer o paciente, na medida em que elas são feitas com base em evidências, em estudos científicos aprofundados.

Considerando que 69% das decisões judiciais proveem de prescrições médicas do sistema privado de saúde, percebe-se como uma das causas da judicialização o possível desconhecimento de médicos quanto ao arsenal terapêutico do SUS.

O mais grave é a falta de ciência e a desconsideração em relação a um órgão que existe desde 2011: a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec), responsável pela inclusão, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS.

A Conitec pode ser instada por laboratórios, especialistas e pela própria comunidade. As decisões são levadas ao governo federal, responsável pela inclusão do que foi aprovado pela comissão. Assim, as deliberações da Conitec geram efeitos para a coletividade.

Para se chegar à cura da causa do adoecimento da judicialização em saúde, há que primeiro tratar seus sintomas, colocar de volta o "WhatsApp da Saúde" no ar e permitir que o gestor público de saúde se expresse.

DAVID UIP, 64, médico infectologista, é secretário de Estado da Saúde de São Paulo

RENATA SANTOS, 43, advogada, é assessora técnica de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

05/09/2016 - Folha de S. Paulo

Simpósio Zika & Chikungunya: Onde Estamos e para Onde Vamos?

Simpósio Zika & Chikungunya: Onde Estamos e para Onde Vamos? - Organização: Acads. Rubens Belfort, Francisco Sampaio e Paulo Buss

A Academia Nacional de Medicina convida a participar de Simpósio a ser realizado no dia 22 de setembro:

Reunião Pública da DICOL da Anvisa, nesta terça-feira (6/9), discute uso da liberação paramétrica em testes para medicamento

A Diretoria Colegiada da Anvisa realiza nesta terça-feira (6/9), a 6ª reunião extraordinária pública de 2016. A pauta inclui a proposta de resolução que trata da adoção da liberação paramétrica em substituição ao teste de esterilidade para os estudos e testes de medicamentos.

A pauta da reunião traz ainda 35 recursos administrativos de interesse de empresas reguladas pela Agência, que incluem as áreas de alimentos, produtos para saúde, medicamentos, entre outros.

Acompanhe a reunião da Anvisa pela internet (somente pelo Internet Explorer).

Confira a pauta completa.

TESTE NAT - CONTRATO DE TRANSPORTE DE AMOSTRA DE SANGUE PARA TESTE É ADITIVADO POR R$ 17.123.231,03 para o período Vigência: 17/08/2016 a 10/09/2016.

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 76/2016
UASG 254445 Número do Contrato: 68/2014. Nº Processo: 25386000501201443. PREGÃO SISPP Nº 110/2014.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 07837315000137.
Contratado : BIOLOGÍSTICA SOLUÇÕES EM LOGÍSTICA E SERVIÇOS - EIRELI.
Objeto: Acréscimo de serviços ao contrato de transporte especializado em amostras de sangue para a realização do teste NAT. Fundamento Legal: Pregão Eletrônico - decreto 5.450/2005. Vigência: 17/08/2016 a 10/09/2016. Valor Total: R$ 17.123.231,03. Fonte: 6151000000 - 2016NE801490. Data de Assinatura: 17/08/2016.

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