Destaques

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Tecnologia poderá ser usada no tratamento de outras doenças oculares

Colírio para tratamento de retinopatia diabética é desenvolvido na Unicamp
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criaram um colírio capaz de prevenir e tratar a Retinopatia Diabética (RD), complicação que pode comprometer a visão de diabéticos. Este quadro é consequência de alterações neurais e vasculares na retina, geradas pelo efeito tóxico das altas taxas de glicemia e que é uma das maiores causas de redução visual na idade produtiva podendo levar à perda irreversível da visão, em estágios mais avançados.

A professora Jacqueline Mendonça Lopes de Faria, da FCM, apontou o principal diferencial da tecnologia que é o fato de que a formulação farmacêutica contida no colírio permeia as barreiras oculares carreando o princípio ativo até a retina. Por ser uma apresentação tópica, não manifesta riscos aos pacientes. “Atualmente, as opções terapêuticas disponíveis para o tratamento da Retinopatia Diabética são invasivas, como fotocoagulação com laser, injeções intravítrea ou mesmo cirurgia”, afirma a professora. “O uso do colírio facilitaria a administração do fármaco sem os riscos do procedimento intraocular ou dos danos irreversíveis da foto coagulação a laser na retina”.


Jacqueline elenca como pontos positivos do colírio o fato de poder ser ministrado nas fases precoces da doença, como uma forma de prevenção, além de poder ser aplicado para o tratamento de outras doenças isquêmicas da retina, como o glaucoma, estresse oxidativo e nitrosativo
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Especialistas investigam caso intrigante de transmissão do vírus Zika

Especialistas em doenças infecciosas começaram a desvendar os detalhes de um caso intrigante de transmissão do Zika por contato casual.

Maio passado, um homem com 73 anos de idade procurou um hospital nos EUA com dor abdominal, hipotensão, taquipneia, taquicardia e conjuntivite eritematosa com intenso lacrimejamento. Apesar de ter tido tratamento, o paciente morreu depois de quatro dias, tornando-se o primeiro caso de morte relacionada ao vírus Zika nos EUA continentais.
Ele tinha uma carga viral 100.000 vezes maior do que qualquer outro caso relatado de Zika. Foi determinado que o vírus havia sido provavelmente contraído durante uma viagem recente à costa sudoeste do México. Mas a pergunta permaneceu, por que uma carga viral tão elevada?
Poderia estar relacionado à radioterapia para câncer de próstata que ele havia realizado no mês anterior?
Cinco dias depois, o paciente 2, um homem previamente saudável com 38 anos de idade que havia visitado o paciente 1 no hospital, desenvolveu conjuntivite, febre, mialgia e eritema maculopapular facial. Ele também foi diagnosticado com Zika, mas seus sintomas se resolveram em uma semana.
A teoria é que a carga viral excepcionalmente elevada do paciente 1 o tornou extraordinariamente infeccioso e que o paciente 2 foi infectado ao secar as lágrimas do paciente 1. Mas por que o paciente 1 tinha uma carga viral tão elevada permanece um mistério. A investigação continua
Univadis

Prioridades da indústria na agenda de curto prazo com o Japão

Alvo de muita discussão ideológica nos últimos anos, o Brasil caminha para assinar um Acordo para o Compartilhamento de Exames de Patentes (PPH) com o Japão. os japoneses registraram 265.959 pedidos de patentes no próprio Japão e outros 2.229 no Brasil.
No mesmo ano, os brasileiros depositaram 4.659 pedidos no Brasil e 88 no Japão. Os números absolutos mostram uma desproporção muito grande. Mas, em termos relativos, os pedidos japoneses no Brasil representam 0,83% dos pedidos totais, enquanto dos pedidos brasileiros no Japão correspondem a 1,88%.
“O Brasil só tem a ganhar. O PPH facilita e agiliza os processos de patentes e é uma ferramenta de inovação, por atrair centros de pesquisa e desenvolvimento”, afirmou a especialista, durante a 19ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, nesta terça-feira (4), em Tóquio.
Durante o encontro, foi evidenciada a Agenda Internacional da Indústria, divulgada em julho deste ano, os empresários afirmaram que, além do PPH, também querem que o Brasil discuta acordos de parceria econômica e acordo de investimento.
Além disso, ainda consta na agenda o acordo para isenção de vistos. O Japão já possui acordos de isenção de vistos com 67 países, entre eles 12 latino-americanos. O Brasil, por sua vez, tem acordos com 83 países. Mas não há nenhum entre Brasil e Japão.
Atualmente, o brasileiro que precisa ir para o país asiático tira o visto na modalidade single, que só dá direito a uma entrada de 15 dias e tem validade de três meses.
 “É preciso que ambos os países avancem na isenção de vistos lembrando que a facilitação de viagens é um tema de facilitação de comércio, então é algo que deve ser levado em conta”, explicou a especialista da CNI.
O Brasil também espera avanços no open skies, o acordo de céus abertos, que elimina restrições de itinerários e de frequências de voos. No momento, o Brasil tem um único acordo assinado com os Estados Unidos, que ainda não está em vigor, pois está em análise no Congresso Nacional.
Os governos brasileiros e japonês devem conversar ainda neste mês de outubro sobre o tema. A expectativa é que os dois países assinem esse tratado, que possibilitará menores tarifas, maior oferta de voos, mais emprego e novos investimentos.
Outros temas da agenda do setor industrial em relação ao Japão:

- Reconhecimento mútuo de diplomas e de certificados profissionais. É uma medida importante para empresas que buscam internacionalização e querem atrair pesquisadores;

- Revisão do acordo para evitar dupla tributação;
- Acordo de reconhecimento mútuo do Operador Econômico Autorizado. Japão já possui acordos com Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia, além da União Europeia. O Brasil já firmou o plano de trabalho com Estados Unidos e Uruguai e mantém conversas com a Argentina.
Com informações da CNI

Linfoma não-Hodgkin é o câncer com o maior aumento de diagnósticos do mundo

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer do sangue, deve acometer 10.240 novas pessoas no Brasil somente este ano, sendo 5.210 homens e 5.030 mulheres. “O linfoma é uma doença ‘democrática’. Ela atinge tanto homens quanto mulheres e todas as faixas etárias. Mas, é mais frequente nas pessoas idosas, geralmente acima dos 60 anos. “O aumento da sobrevida da população mundial é um dos fatores responsáveis pelo aumento da frequência destas doenças., explica o coordenador do Centro de Linfomas do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Carlos Chiattone.

Existem dois tipos de linfomas, o Hodgkin e o não-Hodgkin. A denominação Hodgkin corresponde a cerca de 10% dos tipos de linfomas e caracterizada por um tipo específico de célula tumoral. Todos os outros entram na denominação não-Hodgkin, na qual dois tipos são mais comuns. Os linfomas são cânceres que atingem o sistema linfático, estrutura do corpo que tem como uma de suas principais funções a produção de células de defesa do corpo. O principal sinal deste tipo de câncer é o aumento dos gânglios linfáticos, particularmente observado no pescoço, nas virilhas e nas  axilas. Outros sintomas também podem estar presentes, como: febre, sudorese noturna profusa, tosse, coceira na pele e perda rápida de peso.

Segundo o coordenador do Centro de Linfomas do Hospital Samaritano, o tratamento para estas doenças inclui quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, transplante de medula óssea e uso de moléculas que interferem no crescimento tumoral. Cada tipo de linfoma uma ou mais destas modalidades de tratamento são utilizadas. Os tratamentos mais modernos, chamados de tratamentos inteligentes, como a imunoterapia, são mais específicos para a célula doente, mais ativos e têm menor número de efeitos colaterais.

FAO e ministro do Desenvolvimento Social debatem políticas de segurança alimentar

Relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançado em abril apontou o Brasil como um dos oito países do mundo em que a insegurança alimentar severa atinge menos de 0,5% da população.

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, reuniu-se na semana passada (28) com o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, para tratar de temas relacionados à Cooperação Sul-Sul e projetos da FAO no país. O encontro também abordou a Década da Nutrição, a celebração do Dia Mundial da Alimentação deste ano, entre outros assuntos.

“A FAO tem atuado no Brasil e os resultados são bastantes significativos. Nos últimos anos, acompanhamos os avanços do país para garantir a segurança alimentar. A experiência brasileira, sem dúvida, é um modelo internacional que a FAO tem todo o interesse em repassar adiante”, disse o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic.

Atualmente, o escritório da FAO no Brasil desenvolve projeto em parceria com o ministério que tem como objetivo contribuir para o aprimoramento e a consolidação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, fortalecendo o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) no Brasil, com ênfase na concretização de uma política de abastecimento e nas ações voltadas à superação da extrema pobreza.

O projeto começou a ser implementando em 2013 e tem colaborado com os resultados das estratégias previstas na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Todos os estados e o Distrito Federal, por exemplo, já aderiram ao SISAN e quase 80% dos domicílios contam com segurança alimentar. Entre as ações para o futuro estão dar continuidade as adesões dos municípios brasileiros ao SISAN e a promover a alimentação adequada e saudável.

Dia Mundial da Alimentação

No próximo dia 16 será celebrado o Dia Mundial da Alimentação, data que também marca o aniversário de 71 anos da FAO. A cada ano um tema diferente é escolhido para compor os debates. Em 2016, as discussões vão girar em torno de “O clima está mudando; a alimentação e agricultura também devem mudar”.

Em parceria com o ministério, a agência da ONU promoverá evento de celebração no dia 18. “O tema das mudanças climáticas deve fazer parte das agendas de todos os países. A produção agrícola deve se adaptar e produzir cada vez mais como menos. A proteção dos recursos naturais é necessária e urgente”, disse Alan Bojanic.

Angola vai receber fábrica de medicamentos e soros

Um grupo privado vai instalar em Angola uma fábrica de medicamentos, soros e insumos estratégicos, avançando o Governo angolano com a aquisição de material do género no valor de 44 milhões de euros, segundo autorização presidencial.
A informação consta de um despacho de final de setembro, assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos e ao qual a Lusa teve hoje acesso, aprovando o projeto de implementação da fábrica e autorizando o ministro da Saúde a celebrar um contrato com a empresa Labopharma Helthcare SL, no âmbito do mesmo negócio.


O documento recorda que o Ministério da Saúde firmou um acordo com o grupo Suninvest para fornecimento de medicamentos, soros e materiais gastáveis "como contrapartida para amortização de investimentos necessários para o relançamento" da produção desse tipo de produtos em Angola.
Reconhece ainda a necessidade de "desenvolver uma indústria farmacêutica angolana, apta para aumentar a disponibilidade de medicamentos à população, reduzir o peso das importações e aumentar as receitas do Estado", no âmbito da diversificação da economia nacional.
Com este despacho, é ainda orientado o Ministério das Finanças a proceder ao enquadramento deste projeto nas linhas de crédito disponíveis.
A Lusa noticiou a 02 de junho que o Governo angolano aprovou a privatização da farmacêutica estatal Angomédica, por ajuste direto, ao favor do grupo Suninvest, alegando a necessidade de "expandir a participação do setor privado" no sistema de saúde pública em Angola.
A decisão consta de um decreto executivo conjunto dos ministérios da Economia e da Saúde que recorda que aquele grupo privado assumiu em 2004 a gestão da empresa pública Angomédica, que retomou a laboração em Luanda cerca de cinco anos depois.
A decisão de privatizar a Angomédica a 100 por cento, por "ajuste direto", à Suninvest - Investimentos, Participações e Empreendimentos, é justificada neste decreto pela "notória capacidade financeira, técnica e 'know-how'" daquele grupo "para dar continuidade às ações previstas no contrato de reabilitação e gestão" daqueles laboratórios, até agora detidos pelo Estado angolano.
Não foram adiantados valores envolvidos neste negócio.
Dados do Ministério da Saúde indicam que o Estado angolano gasta mais de 60 milhões de dólares (53,5 milhões de euros) por ano só na aquisição de medicamentos.
Em 2013, a quando da inauguração da fábrica da Angomédica em Luanda, a diretora executiva daqueles laboratórios, Susana Maria, disse que a unidade teria capacidade para produzir 20 milhões de comprimidos, de vários tipos, por mês.
Susana Maria referiu então que o projeto para a nova Angomédica tinha três fases e a primeira contemplou a unidade fabril de Luanda, com um investimento de 17 milhões de dólares (15,1 milhões de euros), seguindo-se a produção de soros numa segunda fábrica - com a meta de 40 milhões de unidades por ano - e a construção do Polo Industrial Farmacêutico de Benguela.

Telediagnóstico e Telemedicina

Seminário discute novas ações sobre telediagnóstico e telemedicina

Objetivo da iniciativa é fomentar o debate para ampliação do conhecimento sobre os atuais serviços de telessaúde ofertados no país
Para incentivar medidas que promovam maior eficiência no uso de tecnologias e de comunicação ligados aos cuidados com a saúde, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou, nesta quarta-feira (5), em Brasília (DF), do Seminário de Telediagnóstico e Telemedicina. O objetivo do encontro é compartilhar experiências entre especialistas e ampliar o conhecimento sobre os atuais serviços ofertados no país.
“Queremos colher experiências, avaliá-las e implementar os melhores exemplos em nível nacional. A ampliação do conhecimento sobre os serviços de telessaúde disponíveis no país vai nos permitir aprimorar a qualidade do atendimento em todo Sistema Único de Saúde. São 150 milhões de brasileiros que dependem exclusivamente do SUS aguardando por nossas soluções”, afirmou o ministro Ricardo Barros.
A telessaúde, que engloba telemedicina, telediagnóstico e tele-educação, consiste em um conjunto de ferramentas tecnológicas e processos de trabalho que promovem uma maior eficiência no atendimento à população. Por meio dessas ferramentas, profissionais de saúde podem consultar especialistas e obter laudos de exames à distância, evitando a necessidade, por exemplo, de encaminhar pacientes a outras unidades de saúde.
O evento contou com a presença de representantes de núcleos estaduais de telessaúde, de hospitais com ações na área – Albert Einstein, Sírio Libanês, HAOC, Moinhos de Ventos, Hcor –, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do CONASS, do CONASEMS e de outras instituições públicas e privadas com experiências exitosas na área.
TELESSAÚDE – O Telessaúde Brasil Redes foi lançado em 2007 pelo Ministério da Saúde, e destina-se a otimizar o atendimento à população, conectando profissionais da Atenção Básica a especialistas vinculados a instituições de referência. O programa traz diversos benefícios, como a diminuição de riscos, agravos e custos com deslocamentos e remoções de pacientes, valorização e qualificação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), estímulo à fixação de profissionais em áreas remotas ou de difícil acesso, melhoria da resolubilidade nos serviços de atenção a saúde, e inclusão social e digital.
O Programa oferta telediagnósticos, teleconsultorias em tempo real ou por mensagens off-line, “segundas opiniões formativas” (respostas sistematizadas a perguntas originadas em teleconsultorias) e tele-educação (conferências, aulas e cursos ministrados por meio da utilização das tecnologias de informação e comunicação). A rede conta, atualmente, com 46 núcleos implantados em 23 estados.
De 2008 a agosto de 2016, foram realizados 3.411.011 telediagnósticos, 2.981.853 participações em atividades de tele-educação e 481.011 teleconsultorias. Dessas, foram realizadas somente em 2016 580.868 telediagnósticos, 566.371 participações em atividades de tele-educação e 110.944 teleconsultorias. Também há oferta de teleconsultorias por meio do serviço telefônico de 0800 para médicos e enfermeiros da Atenção Básica de todo o território nacional, de modo a abranger os estados que ainda não contam com núcleos de telessaúde.
Por Priscila Silva, da Agência Saúde 

Governo lança Programa para estimular desenvolvimento integral de crianças

Com foco nos beneficiários do Bolsa Família, o Programa vai avançar na garantia de direitos dos que tem até três anos de idade. O Ministério da Saúde acompanhará as ações que envolverem a saúde dessas crianças 

O cuidado com a criança nos primeiros mil dias de vida é decisivo para a organização das competências humanas. Para fortalecer políticas públicas para a primeira infância, ou seja, em crianças de até três anos de idade, o Governo Federal lançou, nesta quarta-feira (5/10), em Brasília, o Programa Criança Feliz. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), o Programa contará com um orçamento inicial de R$ 300 milhões. O objetivo é promover atenção integral na primeira infância, com estímulos adequados, conduzindo ao desenvolvimento das habilidades, facilitando o aprendizado e determinando as contribuições que a criança trará à sociedade quando adulta.

O foco do programa serão as famílias beneficiárias do Bolsa Família.  O Criança Feliz integrará ações coordenadas em várias áreas, como saúde, assistência social, educação, justiça e cultura. Além disso, serão incluídas as visitas domiciliares semanais, com o objetivo é oferecer às famílias mais informação e interação com suas crianças, identificando as oportunidades e os riscos para o desenvolvimento infantil. Além disso, serão incluídas as visitas domiciliares semanais, com o objetivo de oferecer às famílias mais informação e interação com suas crianças, identificando as oportunidades e os riscos para o desenvolvimento infantil. 

Contando com um orçamento de R$ 300 milhões, o programa terá um Comitê Gestor para estruturar, elaborar e implementar as estratégias para a promoção do desenvolvimento infantil integrado das crianças na primeira infância. As ações do programa serão executadas de forma descentralizada e integrada. Em 2016, o Criança Feliz inicialmente apoiará os programas de primeira infância já existentes no país. O Primeira Infância Melhor (PIM), do Rio Grande do Sul, e o Mãe Coruja Pernambucana são exemplos de iniciativas estaduais que desenvolvem a promoção da primeira infância por meio de visitas domiciliares, assim como as experiências municipais de Pelotas (RS), Arapiraca (AL) e Boa Vista (RR).

A participação dos estados, municípios e Distrito Federal será feita por meio de adesão. Neste ano, nove estados (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo) e 95 municípios, onde existem programas semelhantes, participarão do Criança Feliz. Os gestores deverão assumir o compromisso com a implementação, o fortalecimento e a articulação das ações de primeira infância.

Ao participar do lançamento do Programa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou que setenta por cento das ações do Criança Feliz estão na saúde e assegurou  que o Ministério da Saúde está preparado para contribuir para a atenção integral dos brasileirinhos. “Vamos ter no nosso novo sistema E-SUS todo o acompanhamento do crescimento da criança, do desenvolvimento. Nós estamos trabalhando de forma articulada com todos os ministérios que envolvem a formação da criança para que ela, nutrida e mais estimulada, desenvolva uma capacidade de aprendizado melhor, que vai acompanhá-la por toda a vida”, ressaltou.

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, esclareceu a importância do programa Criança Feliz para as novas gerações de brasileiros. “A primeira infância é o período crítico do desenvolvimento humano. O cuidado nos primeiros três anos de vida é essencial porque o cérebro se organiza pelo estímulo que recebe. Se não cuidarmos bem da primeira infância, teremos adultos com problemas emocionais e cognitivos”.

MARCO LEGAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA - Aprovada neste ano, a Lei 13.257 instituiu o Marco Legal da Primeira Infância - importante avanço nas políticas públicas voltadas para o início da vida. É a primeira vez que um país estrutura um projeto integrado com várias áreas como a saúde, educação, assistência social, cultura e meio ambiente. “O Marco Legal é vanguarda no mundo”, reforça o ministro. A legislação norteará o Programa Criança Feliz, criado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) para promover o desenvolvimento integral de crianças beneficiárias do Bolsa Família.


Agência Saúde, com informações da ASCOM/MDSA

Abrigos provisórios para gestantes em situação de risco

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou parecer que obriga os governos a criarem residências provisórias para acolher gestantes, mulheres que deram à luz (puérperas) e recém-nascidos em comprovada situação de risco social e de saúde. O texto, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), determina ainda que a prevenção da gravidez entre crianças e adolescentes integra as políticas públicas e deve envolver a população masculina.
Além de garantir a proteção social às gestantes, o objetivo, segundo a relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), é “incluir os meninos e homens na prevenção e no compartilhamento de responsabilidades”.
O parecer aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei 166/11, do deputado Weliton Prado (PMB-MG), que trata apenas da criação do Programa de Casas de Apoio, destinadas ao atendimento de adolescentes grávidas. O substitutivo de Flávia Morais também engloba propostas previstas em outros projetos apensados (PLs 1911/11, 4024/15 e 5745/16).
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora nas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Janary Júnior
Edição - Alexandre Pôrto
Agência Câmara Notícias

Centro debate prevenção e tratamento de doenças parasitárias nas Américas

O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA) reuniu no Rio de Janeiro mais de 60 profissionais dos ministérios da saúde e agricultura da Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Brasil. Objetivo era debater avanços no controle, diagnóstico e tratamento das equinococoses e hidatidoses, doenças de parasitas que afetam animais domésticos, da pecuária e também o ser humano.

Para debater avanços na prevenção, diagnóstico e tratamento das equinococoses e hidatidoses — doenças causadas por parasitas que acometem tanto animais quanto o homem —, o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA) reuniu na semana passada, no Rio de Janeiro, mais de 60 profissionais dos ministérios da saúde e agricultura da Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Brasil.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) — responsável pelo PANAFTOSA — considera que a hidatidose merece atenção especial das autoridades das Américas por ainda registrar uma prevalência significativa em muitos países.

Entre os mais afetados, estão cachorros, usados como hospedeiros definitivos pelo parasita, e também gado, aves e suínos, infectados como hospedeiros intermediários. O ser humano também é suscetível ao agente patogênico. Como casos são verificados em diferentes locais e ecossistemas, a OPAS recomenda estratégias a nível regional para lidar com a doença.

O monitoramento da hidatidose no continente americano ficou a cargo da OPAS por deliberação da reunião interamericana ministerial de saúde e agricultura (RIMSA) de 2001, realizada em São Paulo.

O encontro da semana passada marcou a primeira Jornada Brasileira de Equinococose e a 12ª reunião da Iniciativa para Controle e Vigilância da Hidatidose. Ambos os eventos foram organizados pelo centro em parceria com o Ministério da Saúde do Brasil e a Fundação Oswaldo Cruz.

Fonte: Portal ONU BR


Fiocruz promove Semana do Agente Comunitário de Saúde

Para celebrar o dia do Agente Comunitário de Saúde (4/10) e refletir sobre o trabalho desse profissional que é elo entre a população mais vulnerável e o Sistema Único de Saúde (SUS), a Equipe de Agentes, com apoio da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), promoverá uma semana de eventos, com seminários, atividades educativas, arte e brincadeiras. Os Agentes Comunitários de Saúde, ou os ACS, como são chamados, têm uma presença histórica na construção de políticas de saúde mais inclusivas e efetivas, mas recentemente viram sua atividade ameaçada por uma portaria, publicada ainda no fim do governo Dilma, que a pretexto de diminuir custos do estado, extinguia a obrigação de se contratar ACS nas equipes básicas da estratégia de saúde da família. Com caravanas a Brasília e manifestações, os agentes comunitários conseguiram e revogação das portarias. A semana dos Agentes Comunitários de Saúde pretende, também, celebrar essa vitória. Os eventos serão realizados na Clínica da Família Victor Valla, em Manguinhos, no Campo da Asfoc e no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, da Ensp/Fiocruz, onde haverá um seminário, na sexta-feira (7/10).

As atividades começam nesta segunda-feira (3/10), no Centro de Saúde e na Clínica Victor Valla, onde estão programadas atividades como camelô educativo, oficina de brinquedos e apresentações diversas. Na terça (4/10), os eventos serão no Campo de Society João Goulart, em Manguinhos, com apresentações de talentos locais, barracas e a presença de movimentos e instituições da comunidade. Na quarta-feira (5/10), voltam as atividades na clínica (mesma programação da segunda-feira). Na quinta-feira, no Campo da Asfoc, haverá oficina de cuidado, massagem, música e um almoço de econfraternização dos ACSs. Encerrando as atividades, na sexta-feira (7/10), será realizado o seminário A importância do Agente Comunitário em Saúde, ao longo de todo o dia, na Ensp/Fiocruz.

Veja a programação completa da Semana do Agente Comunitário de Saúde:



Veja abaixo os temas e palestrantes do seminário de encerramento:

9h às 12h O Cuidado do Agente Comunitário: Saúde, Capacitação e Direitos
Cristiane dos Reis Pimenta | Agente Comunitário de Saúde CSEGSF
Wagner Souza | Vice-presidente Sindacs RJ
Mariana Lima Nogueira | Professora e pesquisadora da EPSJV/Fiocruz

14h às 17h O aspecto histórico e político de suas práticas
José Welligton Gomes Araújo | Professor e pesquisador da Ensp/Fiocruz
Maria Cecilia Portugal Braga | Médica de Família e Comunidade CSEGSF
Andre Luiz da Silva Lima | Doutorando em história e ativista social vinculado ao Conselho Comunitário de Manguinhos

Local: Auditório da Ensp/Fiocruz

Fonte: Informe Ensp


FARMANGUINHOS realinha contrato com RESOURCE TECNOLOGIA NE INFORMÁTICA, no valor de R$ 14.502.226,22

INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM FÁRMACOS DE MANGUINHOS EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 3/2016 - UASG 254446 Número do Contrato: 1/2014. Nº Processo: 25387000737201216. PREGÃO SISPP Nº 55/2013. Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 04947601000167. Contratado : RESOURCE TECNOLOGIA E INFORMÁTICA-LTDA.. Objeto: Reequilibrio econômico financeiro e a retificação da cláusula do 1º termo aditivo ao contrato 001/2014 onde se lê o presente contrato tem por objetivo a o acréscimo de aproximadamente 13,48%sobre o valor inicial atualizado do contrato deve se ler o presente contrato tem por objeto a o acréscimo de aproximadamente 10,87% sobre o valor inicial atualizado do contrato. Fundamento Legal: lei 8666/93 e 10520/02 . Vigência: 19/09/2016 a 26/10/2016. Valor Total: R$14.502.226,22. Fonte: 6151000000 - 2016NE800164. Data de Assinatura: 19/09/2016.

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