Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer do sangue, deve acometer 10.240 novas pessoas no Brasil somente este ano, sendo 5.210 homens e 5.030 mulheres. “O linfoma é uma doença ‘democrática’. Ela atinge tanto homens quanto mulheres e todas as faixas etárias. Mas, é mais frequente nas pessoas idosas, geralmente acima dos 60 anos. “O aumento da sobrevida da população mundial é um dos fatores responsáveis pelo aumento da frequência destas doenças., explica o coordenador do Centro de Linfomas do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Carlos Chiattone.
Existem dois tipos de linfomas, o Hodgkin e o não-Hodgkin. A denominação Hodgkin corresponde a cerca de 10% dos tipos de linfomas e caracterizada por um tipo específico de célula tumoral. Todos os outros entram na denominação não-Hodgkin, na qual dois tipos são mais comuns. Os linfomas são cânceres que atingem o sistema linfático, estrutura do corpo que tem como uma de suas principais funções a produção de células de defesa do corpo. O principal sinal deste tipo de câncer é o aumento dos gânglios linfáticos, particularmente observado no pescoço, nas virilhas e nas axilas. Outros sintomas também podem estar presentes, como: febre, sudorese noturna profusa, tosse, coceira na pele e perda rápida de peso.
Segundo o coordenador do Centro de Linfomas do Hospital Samaritano, o tratamento para estas doenças inclui quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, transplante de medula óssea e uso de moléculas que interferem no crescimento tumoral. Cada tipo de linfoma uma ou mais destas modalidades de tratamento são utilizadas. Os tratamentos mais modernos, chamados de tratamentos inteligentes, como a imunoterapia, são mais específicos para a célula doente, mais ativos e têm menor número de efeitos colaterais.
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