Em
pronunciamento nesta quarta-feira (26), a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES)
defendeu o fim da nomeação política para cargos em hospitais públicos,
alertando que a saúde precisa de pessoas capacitadas para fazer uma gestão
eficiente na saúde. Ela reclamou que a falta de uma boa gestão tem agravado as
falhas no atendimento à sociedade.
De
acordo com a senadora, fiscalização feita pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) em 116 hospitais públicos, em 2014, revelou que 89 deles careciam de
algum tipo de equipamento e haviam sido obrigados a bloquear leitos por falta
de condições mínimas de uso. Além disso, mais de 60% desses hospitais tinham
superlotação dos leitos de emergência.
Rose
de Freitas ainda alertou ser necessário garantir mamógrafos nos hospitais públicos
para que as brasileiras não precisem esperar mais de um ano para realizar o
exame que é essencial à prevenção do câncer de mama. Apenas em Brasília, 6 mil
mulheres estão na fila para fazer a mamografia, reclamou a senadora.
— Isso
não tem explicação. Em que momento não se pode deixar de fazer propaganda na
televisão e pegar o recursos e direcioná-lo para a saúde e comprar um
mamógrafo? Tem governos que gastam 15 milhões, 10 milhões, milhões, 30 milhões
[de reais] em propaganda. E um mamógrafo é fundamental e estratégico para
cuidar da saúde de nossas mulheres.
Ao
defender o uso racional e eficiente do dinheiro destinado à saúde, Rose de
Freitas disse confiar que a política para o setor vai melhorar na gestão de
Michel Temer.
Jefferson
Rudy/Agência Senado
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