Segundo
debatedora, câncer do intestino está ligado à má alimentação na área urbana
Especialistas
defenderam nesta terça-feira (25), na Câmara dos Deputados, as campanhas de
prevenção do governo para diminuir a incidência de câncer nas mulheres e
destacaram a necessidade de educação e de capacitação de profissionais para o
diagnóstico.
Eles
participaram de audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher
em parceria com a Comissão de Seguridade Social e Família e a Secretaria da
Mulher, que debateu os tipos de câncer mais incidentes na população feminina.
“É
preciso perceber a necessidade e a urgência de campanhas de prevenção que
trazem qualidade de vida para o cidadão e economia ao sistema de saúde
brasileiro”, destacou Carmen Manzione, representante da Associação Brasileira
de Prevenção do Câncer de Intestino.
Manzione
explicou que esse tipo de câncer tem um percentual de incidência maior nas
áreas urbanas devido à má alimentação. Com diagnóstico precoce é possível curar
a maior parte dos pacientes.
O
oncoginecologista e especialista em HPV Metódio Ribas disse que a prevenção
para os casos de câncer de colo de útero inclui vacinas, uso de preservativos e
exame periódico. “A ação pública deve atingir os pacientes ao máximo com a
medicina preventiva, e, no Distrito Federal, acontece o contrário”.
O
médico lembrou esse é o câncer mais frequente nas mulheres, em grande parte
pela dificuldade de acesso aos centros de saúde.
Educação
Para Nivaldo Vieira, membro do comitê científico do Instituto Oncoguia, deve-se investir em educação para que as campanhas de prevenção tenham êxito. “É preciso educar as pessoas para poderem receber as informações sobre prevenção. Hoje, 77% das mulheres já são diagnosticadas em estágio avançado e não se beneficiam com essas medidas”, lamentou.
Para Nivaldo Vieira, membro do comitê científico do Instituto Oncoguia, deve-se investir em educação para que as campanhas de prevenção tenham êxito. “É preciso educar as pessoas para poderem receber as informações sobre prevenção. Hoje, 77% das mulheres já são diagnosticadas em estágio avançado e não se beneficiam com essas medidas”, lamentou.
Dâmina Pereira: mulheres mais
pobres sofrem com sistema de saúde público
Segundo
o coordenador da Coordenação-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas
do Ministério da Saúde, Sandro Martins, as medidas preventivas para redução
dessas doenças são: evitar o hábito de fumar, acompanhar o controle de peso,
proteger-se da exposição solar e realizar os exames preventivos.
Capacitação
Sandro Martins afirmou que, no Brasil, não há oferta de serviço médico para doenças crônicas na proporção necessária. “O país é continental, com uma oferta muito baixa de exames de diagnóstico. É preciso investir na capacitação dos médicos e formação de serviços para tratar o paciente."
Sandro Martins afirmou que, no Brasil, não há oferta de serviço médico para doenças crônicas na proporção necessária. “O país é continental, com uma oferta muito baixa de exames de diagnóstico. É preciso investir na capacitação dos médicos e formação de serviços para tratar o paciente."
Autora
do requerimento para realização da audiência, a deputada Dâmina Pereira
(PSL-MG) declarou que é o momento de discutir a execução das políticas públicas
e de leis que garantam acesso à prevenção e ao tratamento desses tipos de
câncer. “Especialmente às mulheres das classes mais pobres que sofrem com o
sistema de saúde ineficiente”, completou a parlamentar.
O
evento fez parte do Outubro Rosa, campanha de conscientização de prevenção do
câncer de mama.
Reportagem
- Clara Sasse, Edição - Rosalva Nunes, Foto: Leonardo Prado / Câmara
dos Deputados
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