Plenário homenageou os 65 anos
do Conselho Federal de Medicina
Durante sessão solene que
comemorou os 65 anos de fundação do Conselho Federal de Medicina (CFM),
deputados manifestaram preocupação com a gestão de recursos para a saúde
pública.
Tadeu Alencar (PSB-PE) avaliou
que a PEC do Teto de Gastos (241/16), aprovada
pela Câmara, pode ser uma solução para tirar o País da crise, mas prejudicará a
saúde pública por ter uma execução rigorosa.
“Não se pode tomar o
antibiótico por um tempo além do necessário. Por isso, um remédio certo na dose
errada trará consequências graves para as políticas sociais do País”, afirmou.
O autor do requerimento para a
homenagem, Hiran Gonçalves (PP-RR), que é médico, disse ser um defensor dos
interesses do setor. “Apoio tudo aquilo que for bom para a saúde do povo
brasileiro e de defesa das práticas médicas”.
Simão Sessim (PP-RJ) elogiou a
gestão, pelo ministro Ricardo Barros, dos recursos investidos no setor, e
apontou melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o deputado, a gestão
correta dos recursos permite fortalecer ações de promoção da saúde e de
prevenção de doenças.
Já Lelo Coimbra (PMDB-ES)
afirmou que o Programa Mais Médicos fragilizou a saúde pública. Ele defendeu
mais incentivo para a criação da carreira de médico de Estado, para atender as
cidades do interior.
Em mensagem enviada à sessão,
o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, destacou o rápido desenvolvimento da
medicina dos últimos anos, permitindo hoje que diagnósticos e exames sejam
feitos de maneira eficaz.
Reportagem - João Vitor Silva,
Edição - Rosalva Nunes, Foto - Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
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